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Autoestima da criança: 5 dicas para desenvolvê-la

Quando um bebê nasce, ele é como uma folha em branco. Ao longo da vida, as páginas vão sendo preenchidas. Mas de que forma isso se aplica à autoestima da criança? E, mais ainda, como desenvolver a autoestima da criança pode impactar na aprendizagem?

Bom, de várias maneiras. O modo como a criança se relaciona com o mundo a sua volta influencia diretamente na vida adulta. Uma criança com a autoestima comprometida dificilmente será um adulto saudável.

Além disso, a autoestima da criança está fortemente ligada à aprendizagem, uma vez que é preciso confiança em si para desenvolver novas habilidades. 

Vamos começar do início!

O que é autoestima infantil?

De acordo com a educadora parental Telma Abrahão, autora do livro “Pais que Evoluem: um Novo Olhar para a Infância”, a autoestima da criança está relacionada com a imagem que o pequeno tem sobre si. O sentimento se forma a partir da mistura de aspectos físicos e psicológicos. 

Assim como nos adultos, a autoestima da criança é construída partir do olhar do outro, principalmente dos pais, responsáveis ou figuras de autoridade, como seus professores. A maneira como são corrigidas, valorizadas, ouvidas, elogiadas influencia de forma decisiva na imagem que têm de si mesmas e no como lidam com os conflitos.

Existe relação entre a autoestima e a aprendizagem das crianças?

Se a autoestima da criança está ligada à imagem que ela tem de si, podemos dizer também que o sentimento diz sobre confiança, sobre o quanto a criança se sente capaz de enfrentar algum desafio. E, no caso específico da aprendizagem, se a sensação predominante foi a incapacidade, não haverá desenvolvimento. 

Isso vale tanto para o conhecimento científico-escolar quanto para habilidades sociais, como andar de bicicleta, tocar um instrumento ou praticar um novo esporte. 

Cinco dicas para estimular a autoestima das crianças

Como em quase tudo sobre a criação dos filhos, não existe um livro de passo a passo para orientar neste estímulo de uma boa autoestima infantil. Mas podemos oferecer cinco dias para você neste processo. Confira!

1 – Valorize os esforços e descobertas da criança

A criança precisa sentir que suas conquistas são, de fato, vitórias que merecem ser celebradas. A descoberta de uma nova palavra, os esforços ao guardar seus brinquedos, uma boa nota, a aprovação no time do colégio… Independentemente do que for, elogie suas crianças e demonstre que reconhece a realização.

2 – Corrija com carinho

Assim como precisa de amor, uma criança também precisa de limites. No entanto, isso não quer dizer que você o fará de qualquer forma.

Quando a criança cometer um erro, converse e deixe claro onde está o erro. Explique o motivo pelo qual você está aplicando aquela correção. Ao invés de chamá-la de bagunceira, por exemplo, detalhe o que significa bagunça e mostre por que aquele comportamento não é adequado para o momento.

E lembre-se: sempre com carinho, atenção, paciência e amor. Autoestima tem a ver com confiança em si e no outro.

3 – Valide os sentimentos

Incentive as conversas sobre sentimentos e esteja atento para ouvir o que a criança tem a dizer. Dizer que algo é “drama” ou diminuir o que estão sentindo apenas cria uma espiral de desvalorização.

Você pode, ainda, ajudar na identificação dos sentimentos e apresentar meios de lidar com aquilo. Tristeza, cansaço e outras sensações são sentimentos normais a todos que precisam ser bem trabalhados mesmo na infância.

4- Proporcione descobertas e estimule as escolhas

Ao apresentar coisas novas às crianças, um novo mundo de oportunidades se abre para elas e isso vai estimular a criatividade e suas ações inventivas. 

Além disso, dê oportunidade de escolhas a elas. Permita que errem e acertem de acordo com o que gostam. É assim que elas vão construir a confiança que precisam para correr riscos e descobrirão mais sobre si.

5 – Evite comparações

Você é diferente das pessoas com quem convive e isso não seria diferente com as crianças. Respeite o tempo que cada uma tem para se desenvolver e evite comparações. Isso pode gerar ansiedade e um sentimento de insuficiência, atrapalhando o desenvolvimento da autoestima da criança. 

Isso vale, principalmente, para crianças com irmãos e primos. O tempo que cada um leva para fazer isso ou aquilo não torna ninguém pior ou melhor que o outro, e isso precisa ficar claro para as crianças.

Contribuir para autoestima da criança a fará crescer confiando em si mesma, sem medo de descobrir o mundo e segura de quem é. 

Que tal começar a praticar essas dicas agora mesmo? Na The Little Gym, oferecemos um espaço seguro e divertido para a criança aumentar a autoconfiança e desenvolver novas habilidades.

Fale conosco para saber mais sobre os nossos programas e a metodologia exclusiva de desenvolvimento infantil que criamos!