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Criança com autonomia: processo pede tempo e limites

Uma criança com autonomia e responsabilidade na medida certa tende a se transformar num adulto mais independente, mais seguro e mais preparado para lidar com os desafios da vida de forma consciente e ética. Mas como acertar esta equação, estimulando a capacidade do pequeno de agir por si mesmo sem sobrecarregá-lo, tomar decisões e assumir as consequências com suporte, ensinando o cumprimento de seus deveres de forma segura e assertiva? 

Para começo de conversa, criar uma criança com autonomia e responsabilidade exige bons exemplos e um pouquinho de paciência. O processo passa por oferecer opções e liberdade, dentro dos limites. Quanto mais prática as crianças tiverem em fazer escolhas por si mesmas, melhor. 

Ao criar oportunidades para que eles façam escolhas orientadas, ajudamos nossos filhos a desenvolverem senso de responsabilidade e confiança na tomada de decisões. Eles também vão sentir que suas preferências, ideias, desejos e necessidades são respeitados e valorizados pela família. 

Criança com autonomia em construção

É uma construção, conforme aponta a psicanalista Fernanda Lopes, em entrevista à Revista Gama. De acordo com a especialista, um bebê depende mais dos pais do que o filho de 10 anos, mas isso não é algo que muda da noite pro dia. “Não viramos independentes do nada, trata-se de um processo”, afirma.

Isso pode significar pedir ao seu filho que decida se deve usar uma camisa vermelha ou azul ou, com o passar dos anos, deixá-lo voltar da escola para casa com um amigo. Quando as crianças podem fazer as suas próprias escolhas, existem oportunidades mais significativas para elas pensarem por si mesmas e experimentarem consequências naturais.

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Mas tenha cuidado: ao oferecer muitas oportunidades ao mesmo tempo, podemos fazer com que a criança se sinta sobrecarregada. Assim, em vez de perguntar o que ela quer fazer naquele dia, pergunte se ela prefere ir ao parque infantil ou ao cinema, por exemplo. 

Outra dica importante: tente oferecer duas ou três opções que sejam realmente possíveis, para não frustrar o pequeno em sua escolha. Além disso, certifique-se de fornecer o suporte necessário ao criar novas liberdades, como supervisão, regras ou escolhas guiadas.

Errar faz parte

Por outro lado, é fundamental lembrar que errar faz parte da criação de uma criança com autonomia. O diálogo aberto e o suporte emocional são essenciais nesse processo. Esteja presente para ajudar seu filho a superar desafios e a aprender com os tropeços.

Como pais, mães ou responsáveis, nosso instinto costuma ser facilitar as coisas para os pequenos, resgatá-los de seus erros e limitar suas experiências como forma de protegê-los das decepções e fracassos. No entanto, não tem jeito! Tanto as decepções quanto os fracassos são importantes na construção de crianças com autonomia. 

Neste caso, esteja preparado para intervir. Ao invés de focar no que eles fizeram de errado, ajude a criança entender como a decisão diferente teria um impacto diferente, desenvolvendo habilidades necessárias para experimentar a liberdade novamente no futuro.

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Um bom começo é atribuir tarefas apropriadas à idade da criança, como arrumar a cama, colocar a mesa ou cuidar de um animal de estimação, ensinando responsabilidade e senso de dever. Incentive seu filho a realizar pequenas tarefas, como limpar os brinquedos após as brincadeiras, embalar o lanche da escola, ajudar a guardar as compras e manter seu quarto em ordem. 

As crianças ficam muito mais dispostas a ajudar quando sentem que contribuem de forma autêntica para a família. É importante que ela entenda que autonomia e responsabilidade andam juntas, que uma não funciona sem a outra e que tanto uma quanto a outra são adquiridas com o tempo.

Espaço para aprender

As crianças precisam de espaço e tempo para aprender. Portanto, incentive a autossuficiência dando ao seu filho muitas oportunidades de explorar sem ser excessivamente supervisionado. Se você notar um conflito com um irmão ou amigo, por exemplo, dê a eles a chance de resolver o problema de forma produtiva antes de interceder.

Se estiver em um lugar seguro, deixe-as andar um pouco à sua frente na calçada. Envie-a para receber a correspondência ou para fazer o pedido e pagar pelo almoço enquanto você assiste. Especialistas indicam que vale a pena encontrar pelo menos uma maneira todos os dias para que seu filho possa realizar algo por conta própria.

Tanto quanto possível, evite corrigir seu filho enquanto ele estiver tentando fazer algo de forma independente. Por exemplo, se você pedir ao seu filho para arrumar a cama e ela não estiver perfeita, resista (sabemos que não é fácil!) à vontade de consertar. 

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Tente sempre ter em mente que a perfeição não é o objetivo neste momento. O objetivo é permitir a ação da criança com autonomia e responsabilidade. E ela vai querer desistir se sentir que nunca consegue atingir o padrão que você deseja. 

Então, quando bater a tentação de repreender seu filho por uma escolha que não seria a sua ou de fazer por ele algo que ele já seria capaz de fazer sozinho, respire fundo. Tenha em mente esta citação de Maria Montessori: “Nunca ajude uma criança em uma tarefa na qual ela sente que pode ter sucesso”. A chave para ajudar as crianças a se tornarem mais independentes é permitir que sejam independentes de forma ativa e confiante.

Traga seu filho para a The Little Gym

Na The Little Gym, a gente acredita que o desenvolvimento infantil tem a ver com aspectos físicos, mas também com questões emocionais, sociais e cognitivas, inclusive com hábitos como autonomia, responsabilidade, solidariedade e gratidão. Trabalhamos os músculos, mas também a empatia, a paciência e a disciplina dos pequenos. 

Agende uma aula experimental em uma das nossas unidades para conhecer a premiada e exclusiva metodologia de ginástica infantil que criamos. 

The Little Gym São Paulo – 📱 WhatsApp (11) 97212-2897

The Little Gym Vitória – 📱 WhatsApp (27) 99689-4287

Aprendizagem Tridimensional ajuda a criar crianças felizes

No mundo hiperconectado e cheio de estímulos em que vivemos hoje, é um desafio e tanto formar crianças com foco, resiliência, empatia e resistência. No entanto, sabemos o quanto essas mesmas características são fundamentais para que os pequenos cresçam seguros, felizes e equilibrados. Uma das chaves para isso passa pela Aprendizagem Tridimensional.

Como o nome adianta, a Aprendizagem Tridimensional considera três dimensões no processo de aprender: a cognitiva, a afetiva e a motora. Em outras palavras, estamos falando de abordar tanto o lado intelectual quanto aspectos emocionais e físicos.

De acordo com a educadora Juliana Ragusa, modelos tridimensionais possibilitam uma abordagem mais ampla e integral, com uso de metodologias ativas, trabalho com projetos, resolução de problemas, investigação, reflexão crítica e compartilhamento de saberes. 

Do papel à prática

Na prática, isso significa considerar na hora de educar uma criança três aspectos:

1 – A dimensão cognitiva refere-se ao aspecto intelectual da aprendizagem, envolvendo a aquisição de conhecimento, compreensão, aplicação, análise, síntese e avaliação. Nesta dimensão, os alunos desenvolvem habilidades cognitivas, como raciocínio lógico, resolução de problemas, pensamento crítico e criatividade.

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2 – A dimensão afetiva trata das emoções, atitudes, valores e crenças dos aprendizes. Envolve aspectos como motivação, autoestima, empatia, colaboração, autocontrole emocional e habilidades sociais. Ela é crucial para o engajamento, a construção de relacionamentos positivos e a promoção de um ambiente acolhedor e inclusivo.

3  – A dimensão motora diz respeito ao aspecto físico e prático da aprendizagem. Inclui habilidades motoras, manipulativas e cinestésicas, que envolvem ações físicas e práticas. A dimensão motora é especialmente relevante em áreas como educação física, artes, ciências experimentais e qualquer campo que envolva atividades práticas ou experiências hands-on.

Ao integrar essas três dimensões – cognitiva, afetiva e motora – na prática educacional, os educadores podem promover uma aprendizagem mais holística e eficaz, atendendo às necessidades variadas dos alunos e preparando-os não apenas para adquirir conhecimento, mas também para aplicá-lo de forma significativa em suas vidas.

Aprendizagem Tridimensional é serious fun

A Aprendizagem Tridimensional também forma a base da metodologia exclusiva adotada nas aulas da The Little Gym, uma academia pensada para o desenvolvimento integral de crianças de 4 meses a 12 anos de idade.

Sempre dizemos que “diversão é coisa séria”, pois, embora nosso ambiente seja alegre e acolhedor, temos uma preocupação constante com a filosofia que embasa nossa proposta de trabalho.

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Assim, isso quer dizer que o currículo que adotamos, aprimorado ao longo de 40 anos de experiência prática, pesquisas e opiniões dos pais, é uma ferramenta que contribui diretamente para a formação das crianças.

Nossos programas são baseados num modelo de aprendizagem tridimensional que utiliza as atividades físicas como fio condutor, especialmente em três pilares:

1 – Mexa-se (Get Moving)

Atividades físicas para “queimar” toda aquela energia acumulada, aumentar a flexibilidade e a força, desenvolver o equilíbrio e a coordenação, melhorar a agilidade e o ritmo e contribuir para o condicionamento físico em geral.

2 – Cérebro Turbinado (Brain Boost)

Projetadas para expandir a mente e desenvolver o interesse pela aprendizagem, as atividades buscam exercitar a concentração e o processo de tomada de decisão, contribuir para o processo cognitivo e melhorar a criatividade, além de auxiliar na realização das tarefas escolares.

3 – Criança Cidadã (Citizen Kid)

Trabalha o desenvolvimento da independência, da socialização, da cooperação e da integração aos novos ambientes, além de valorizar a paciência, as boas maneiras e a capacidade de ouvir, introduzindo ainda noções de ética e sustentabilidade. 

Todas essas habilidades que irão contribuir para o desenvolvimento integral das crianças.

História 

Nossa metodologia foi criada em meados dos anos 1970, pelo educador, músico e fisioterapeuta norte-americano Robin Wes. Ele imaginou um lugar acolhedor, onde as crianças pudessem aprimorar sua capacidade física e, ao mesmo tempo, desenvolver-se social, emocional e intelectualmente.

Naquela época, o ensino de educação física era fortemente baseado na competição, mas Wes acreditava que havia uma melhor abordagem: ao invés da “pressão por vencer”, por que não trabalhar com o “espírito de conseguir”. 

Esta abordagem não-competitiva era inédita à época e segue sendo bastante inovadora atualmente. A partir da ideia de Aprendizagem Tridimensional, contribuímos para que a criança se divirta enquanto desenvolve habilidades físicas, mentais e sociais, fortalece a autoestima e cultiva o saudável hábito de valorizar as suas próprias realizações. 

Atualmente mais de 400 unidades espalhadas pelo mundo aplicam essa filosofia em atividades com meninos e meninas. Você pode conhecer um pouco mais sobre isso aqui.

Criando memórias com as crianças de forma simples e marcante

Criar vínculos com as crianças no dia a dia faz muito mais pelo desenvolvimento infantil do que grandes feitos. Por isso, dicas para se divertir com as crianças de forma simples ganham cada vez mais adeptos. Afinal, as boas memórias ajudam a construir uma base sólida para o futuro dos pequenos, contribuindo para uma vida saudável e feliz.

Memórias afetivas são lembranças ligadas a emoções fortes, tanto positivas quanto negativas. Elas têm um impacto significativo em nossa vida, pois são poderosas porque estão associadas a sentimentos profundos, como amor, alegria, tristeza, saudade, entre outros, e podem influenciar nossas escolhas, comportamentos e percepções futuras. 

Por isso, experiências positivas, ricas em afeto, marcam nossa vida e são capazes de despertar reações e sentimentos bons quando entramos em contato com algum elemento, como um cheiro, um gosto, a voz de uma pessoa, uma imagem e até o toque na pele ou um tipo de brincadeira, explica a pediatra Ana Márcia Guimarães Alves, especialista em desenvolvimento e comportamento infantil, em entrevista à Revista Crescer.

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De acordo com ela, ao trazer uma recordação para o nosso consciente, há liberação de hormônios relacionados à felicidade, como a serotonina, a dopamina e a ocitocina

Pequenas grandes coisas

Por outro lado, elos fortes, especialmente nos primeiros anos de vida, ajudam a criar adolescentes com mais segurança para buscar seus objetivos e maiores chances de sucesso. Estamos falando de coisas simples, como ir para a cozinha com a criança, ler uma história para ela, passar um tempo de qualidade sem distrações, dizer sim ao invés de não.

Essas ações fortalecem aspectos fundamentais para o futuro dos pequenos, entre eles:

1 – Vínculo Familiar

Memórias afetivas reforçam os laços familiares, promovendo um ambiente de amor e confiança.

2 – Desenvolvimento Emocional

Memórias positivas contribuem para o desenvolvimento emocional saudável das crianças, ajudando a construir autoestima e resiliência.

3 – Bem-Estar Mental

Boas lembranças podem ser um amortecedor contra o estresse e a ansiedade, proporcionando conforto emocional ao longo da vida.

4 – Crescimento Social

Experiências compartilhadas em família ensinam habilidades sociais e promovem o senso de pertencimento.

5 – Resiliência

Memórias positivas podem servir como âncoras emocionais em momentos difíceis, ajudando as crianças a superar desafios.

6 – Aprendizado

Através dessas experiências, as crianças absorvem valores, tradições e aprendizados importantes para suas vidas.

Assim, ao falarmos de dicas para se divertir com as crianças de forma simples e inesquecível, é impossível não pensar nesse tipo de questão. Mas como podemos propiciar um ambiente em que essas memórias sejam abundantes, em que os elos sejam fortes?

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Experimente, por exemplo:

  • Organizar um piquenique no parque ou mesmo no quintal de casa, com as comidas favoritas das crianças, jogos ao ar livre e uma sessão de contação de histórias.
  • Dar autonomia, permitindo que seu filho escolha a roupa que vai vestir para ir ao mercado, mesmo que a combinação não seja a mais bonita. Também é importante estimular e deixá-lo participar das tarefas domésticas. 
  • Cozinhar com a criança. O envolvimento de todos no preparo de uma refeição ou sobremesa especial costuma ser uma experiência deliciosa em todos os sentidos. 

Falamos um pouco mais sobre isso neste artigo aqui!

Especialistas defendem que fatores externos, tais como vínculo afetivo, confiança em seus cuidadores, escolaridade, contato social e estímulos musicais, esportivos e linguísticos, influenciam de modo decisivo no desenvolvimento do cérebro. Eles compõem a forma como o cérebro organiza a memória e a forma de ver o mundo.

Em outras palavras, ao falar de dicas para se divertir com as crianças de forma simples e inesquecível, não podemos esquecer de falar da importância de atitudes que estimulam a memória afetiva.

Essas atividades fazem com que as crianças:

✅Sintam-se mais seguras e amadas

✅Apresentem melhora do desenvolvimento cognitivo

✅Desenvolvam maiores habilidades sociais, com capacidade de compartilhar, cooperar e ser empáticas com os outros

✅Tenham menor chance de desenvolver problemas como depressão e ansiedade

✅Enfrentem melhor o estresse e as dificuldades da vida adulta

✅Construam relacionamentos interpessoais mais estáveis no futuro.

Antes de mais nada, quando falamos de dicas para se divertir com as crianças, é importante ter claro que muitas dessas ações demandam um pouquinho do nosso tempo de qualidade, dizer sim ao invés de dizer não, demonstrar entusiasmo mesmo após um dia de trabalho. Sabemos que nem sempre é fácil. 

Mas acredite: essas dicas para se divertir com as crianças vão transformar não apenas o dia (e a vida!) do seu filho, mas também a sua. 

Como criar crianças que cooperam e sabem dividir

Ensinar aos filhos valores como a cooperação e o compartilhamento de brinquedos, ideias e momentos tem sido um desafio cada vez maior na educação dos filhos. Afinal, vivemos numa sociedade que valoriza o individual. Mas há caminhos seguros para criar crianças que cooperam, estimulando-as, desde cedo, a adotar atitudes mais solidárias e empáticas.

Crianças que cooperam apresentam um desenvolvimento social e emocional mais sólido. A habilidade de dividir recursos, participar de atividades em grupo e compartilhar brinquedos promove um ambiente harmonioso em casa e na escola. Da mesma forma, prepara o pequeno para interações saudáveis ao longo da vida.

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Ao aprender a dividir, as crianças desenvolvem a capacidade de considerar as necessidades dos outros e a importância de equilibrar interesses individuais com os do grupo. Isso, por sua vez, estimula a empatia, a paciência e a capacidade de negociação, características cruciais em qualquer contexto social e na futura vida profissional.

Mas como fazer isso na prática, no dia a dia?

1 – Estabeleça expectativas claras 

Para começo de conversa, explique às crianças a importância da cooperação e compartilhamento. Quanto mais ela entender, maior será seu envolvimento.

2 – Dê o exemplo

Mostre comportamentos cooperativos e compartilhadores para que as crianças imitem.

3 – Incentive o trabalho em equipe

Promova atividades em grupo que incentivem a cooperação.

4 – Pratique turnos e espera

Ensine a importância de esperar e ceder a vez.

5 – Reforce o comportamento positivo

Elogie e recompense as crianças quando cooperarem e compartilharem.

6 – Ensine a resolver conflitos

Ajude as crianças a resolverem desacordos de forma pacífica e construtiva. Mais uma vez, aqui o exemplo tem papel fundamental. Quando a criança vê em seu entorno as pessoas resolvendo conflitos com diálogo, a tendência é que ela resolva seus conflitos assim também.

Desde o berço 

O conceito de dividir pode ser introduzido aos poucos, desde os primeiros meses de vida do bebê. De acordo com a psicóloga Ana Lúcia da Costa Rafael, é importante mostrar ao pequeno que o outro também existe e tem necessidades. “Ele percebe isso quando a mãe se ausenta para comer ou tomar banho e é importante preservar esses momentos”, explica, em entrevista à Revista Cláudia.

Fase do “meu”

Com o passar do tempo, geralmente entre os 2 e 3 anos de idade, a criança chega à fase do “meu”. Nesta etapa da vida, o pequeno tende a ser possessivo e quer declarar tudo como seu. Isso faz parte do desenvolvimento normal, à medida que começam a entender a noção de propriedade e identidade. 

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No entanto, neste período é importante agir, mostrando os primeiros passos para a criança partilhar e cooperar. Por outro lado, também devemos respeitar o desejo de autonomia da criança durante essa etapa. 

Com o tempo e orientação adequada, a tendência possessiva diminuirá ao mesmo tempo em que a criança começará a compartilhar e cooperar mais facilmente.

Depois disso, geralmente, a partir dos 5 anos de idade, a criança começa a demonstrar interesse em fazer parte de um grupo, ter amiguinhos para jogar ou brincar. Surge aqui um momento crucial na missão de criar crianças que cooperam. Atitudes simples como mostrar a si mesmo dividindo, por exemplo, alguma coisa com outra pessoa ajudam nessa etapa.

Outra ideia recomendada por especialistas é mandar um lanchinho a mais na mochila da escola para que a criança possa oferecer aos coleguinhas. 

Benefícios a longo prazo

Crianças que cooperam costumam entender mais rápido a importância do trabalho em equipe e da colaboração. Ao participar de atividades em grupo, elas aprendem a respeitar diferentes pontos de vista, a ouvir os outros e a contribuir para um objetivo comum. Essa experiência fortalece a noção de comunidade e promove um senso de pertencimento.

Por outro lado, o ato de compartilhar não apenas ensina generosidade, mas também promove a construção de relacionamentos saudáveis baseados na confiança e na reciprocidade. As crianças que compartilham desde cedo tendem a ser mais solidárias, ter relacionamentos mais positivos e desenvolver habilidades sociais mais fortes.

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Portanto, ao ensinar à criança a importância de dividir, cooperar e compartilhar, estamos contribuindo para que ela se torne um adulto responsável, empático e colaborativo. Esses valores não apenas beneficiam o indivíduo, mas também contribuem para a construção de uma sociedade mais justa e harmoniosa.

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Na The Little Gym, a gente acredita que o desenvolvimento infantil tem a ver com aspectos físicos, mas também com questões emocionais, sociais e cognitivas, inclusive com hábitos como solidariedade, tranquilidade e gratidão. Trabalhamos os músculos, mas também a empatia, a paciência e a disciplina dos pequenos. 

Agende uma aula experimental em uma das nossas unidades para conhecer a premiada e exclusiva metodologia de ginástica infantil que criamos. 

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Os benefícios das emoções positivas na saúde da criança

 

Fazer o bem faz bem! A máxima que muitos de nós adultos ouvimos ou falamos vale também para os pequenos. Estimular bons sentimentos e emoções positivas é super benéfico para a saúde da criança. 

A prática contribui tanto para o bem-estar emocional das crianças quanto para a promoção da saúde física e mental ao longo da vida. Quanto mais cedo melhor: cultivar um ambiente emocionalmente positivo pode impactar de forma significativa nos pequenos.

Ambiente saudável e vínculos familiares

Nos últimos anos, muito tem se falado sobre o papel das emoções na saúde da criança. De acordo com um estudo do Núcleo Ciência Pela Infância (NCPI), para que uma criança possa ter um bom desenvolvimento, é preciso construir vínculos familiares sólidos e viver em um ambiente saudável durante a primeira infância, ou seja, até os 6 anos de vida. 

Por outro lado, pesquisas confirmam que emoções positivas, como alegria, gratidão e amor, têm efeitos benéficos não apenas no bem-estar psicológico, mas também no físico.

Afinal, quando as crianças experimentam emoções positivas, seus corpos liberam substâncias químicas que fortalecem o sistema imunológico, reduzem o estresse e promovem a saúde cardiovascular.

Mas como ajudar a criança a desenvolver boas emoções no mundo complicado e corrido em que vivemos? 

Elogios, empatia e gratidão

Para começo de conversa, é essencial criar um ambiente que favoreça o desenvolvimento emocional saudável. E o exemplo dos adultos, neste momento, conta muito! Gestos simples, como expressar afeto, elogiar o esforço, incentivar a prática da gratidão e promover a empatia, ajudam muito e fazem uma enorme diferença na saúde da criança.

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Vale dizer ainda que estar presente, ouvir atentamente e validar as emoções das crianças são práticas essenciais para criar um ambiente emocionalmente positivo. Da mesma forma, é importante ensinar a elas habilidades para que possam lidar de forma saudável com os próprios sentimentos.

Outras oportunidades de estimular boas emoções na criança são práticas como a meditação, o contato com a natureza e com animais, os exercícios físicos e a participação em atividades artísticas e culturais.

Tudo isso ajuda, e muito, a manter a saúde da criança em dia. Além disso, emoções positivas impactam diretamente no desenvolvimento cognitivo e na aprendizagem dos pequenos.

Responsabilidade e apoio 

É comprovado: crianças que experimentam emoções positivas tendem a apresentar melhor desempenho acadêmico, maior capacidade de resolver problemas, mais criatividade e resiliência diante de desafios.

Como se vê, familiares e educadores desempenham um papel fundamental na promoção de emoções boas nas crianças. Ao modelar comportamentos emocionalmente saudáveis, oferecer apoio e incentivar o cultivo de bons sentimentos, você contribui significativamente para a saúde da criança.

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Em um mundo onde o estresse e a ansiedade são cada vez mais comuns, valorizar e promover emoções positivas nas crianças é um desafio e tanto. Mas pequenas atitudes do dia a dia fazem uma enorme diferença.

Ao criarmos um ambiente que favoreça a expressão e vivência de emoções positivas, estamos investindo no bem-estar, no futuro e na saúde da criança. Estimular bons sentimentos desde cedo não só contribui para os aspectos emocionais na infância, como ainda tem impactos duradouros na saúde física, cognitiva e social dos pequenos.

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5 dicas para ensinar gratidão às crianças

A gratidão é uma virtude poderosa, com benefícios comprovados para a vida social, a saúde mental, a felicidade e a criação de laços verdadeiros. Ensinar gratidão às crianças desde os primeiros anos promove tanto uma atitude positiva, quanto ajuda a desenvolver empatia, autoestima, resiliência e um senso de apreciação pelas coisas simples. 

Atualmente, temos ouvido com frequência sobre as consequências positivas de uma postura grata diante das coisas. O hábito de agradecer está associado a níveis mais altos de satisfação e felicidade, à redução do estresse, ao fortalecimento dos relacionamentos, ao aumento da resiliência e até à melhora do sono!

De acordo com uma pesquisa realizada com 200 estudantes norte-americanos e publicada pela BBC, escrever listas de gratidão durante nove semanas resultou em maiores taxas de felicidade e menos doenças físicas. Os alunos também começaram a fazer mais exercícios, porque estavam se sentindo melhor com a vida.

Perspectiva positiva

Do mesmo modo, ao focar nas coisas boas e expressar apreço por elas, podemos desenvolver uma perspectiva mais positiva da vida. Além disso, há estudos que revelam que, quando nos concentramos em pensamentos positivos e agradecemos pelas coisas boas do dia, é mais provável termos a mente tranquila e relaxada ao ir para a cama.

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Outro estudo pediu que pacientes que sofrem de uma série de doenças neuromusculares escrevessem cinco coisas pelas quais eram gratos todos os dias, durante três semanas. Aqueles que contaram suas bênçãos relataram significativamente menos dor, bem como um sono melhor do que o grupo de controle.

No entanto, vamos combinar que não é tão simples assim ensinar gratidão às crianças, não é mesmo? A correria dos pais e o próprio temperamento dos pequenos podem acabar dificultando a missão, mas alguns caminhos ajudam. 

Vamos falar um pouco mais deles agora.

Dê exemplos

Crianças fazem o que os adultos fazem. Ou seja: os pequenos aprendem muito observando o comportamento dos pais e responsáveis. Portanto, o exemplo dos adultos faz toda a diferença no processo de ensinar gratidão às crianças. 

Assim, vale fazer uma reflexão: você tem expressado sua gratidão regularmente? Pode ser agradecendo pelas pequenas coisas, mostrando felicidade com o que se tem ou encontrando satisfação com as conquistas cotidianas, por exemplo.

Incentive a expressão da gratidão

Estimule seus filhos a expressarem gratidão, tanto verbalmente quanto por meio de gestos. Ensine-os a dizer obrigado quando alguém fizer algo gentil por eles e incentive-os a escrever bilhetes de agradecimento para pessoas especiais.

Lembre-se que um sorriso sincero e um olhar verdadeiro de apreciação são poderosos. Eles mostram que você está grato pelas pequenas coisas e pela presença das pessoas ao seu redor.

Pratique a reflexão diária

Reserve um momento todos os dias para que você e seus filhos reflitam sobre as coisas pelas quais são gratos. Isso pode ser feito durante o jantar, antes de dormir ou em qualquer momento que funcione melhor para a sua família. 

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Compartilhar as coisas boas que aconteceram durante o dia e expressar alegria por elas são excelentes formas de ensinar gratidão às crianças.

Incentive-as a compartilhar e doar

Outra ótima maneira de ensinar gratidão às crianças passa por compartilhar e doar aos outros. 

Incentive-as a separar brinquedos ou roupas que não usam mais e doá-los para quem precisa. Isso ajuda a desenvolver um senso de empatia e gratidão pelo que têm.

Pratique atos de bondade

Realizar atos de bondade aleatórios pode ser uma maneira poderosa de ensinar gratidão. Encoraje seus filhos a fazerem pequenas gentilezas, como ajudar um colega de classe, dar um elogio sincero ou ajudar nas tarefas domésticas. Essas ações mostram como ser grato e valorizar os outros.

Ensinar gratidão às crianças é um presente valioso que podemos oferecer a elas. À medida que cultivamos o hábito de agradecer e estimulamos nossos filhos a praticá-lo também, ajudamos a criar adultos mais empáticos, solidários e felizes. 

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Ansiedade em crianças: como identificar e ajudar seu filho

Já falamos aqui no blog sobre o crescimento no número de casos de ansiedade em crianças, principalmente com a pandemia da Covid-19. Os pequenos são naturalmente enérgicos, mas, muitas vezes, o excesso de energia esconde um comportamento que precisa de atenção. O problema é: como diferenciar quando a criança está sofrendo com ansiedade de quando a agitação é natural da idade?

Conforme mostra um artigo publicado no portal do médico Drauzio Varella, a ansiedade faz parte da vida de todas as pessoas e é a reação emocional esperada diante de diversas situações. Assim, um certo grau de ansiedade é normal e até saudável.

No caso das crianças, é comum antes de uma viagem, uma festa de aniversário ou uma apresentação na escola, por exemplo. O que fazer, no entanto, quando o problema ultrapassa os limites e se torna um sofrimento para o pequeno?

Mudanças na rotina

Situações novas e imprevisíveis, mudanças na rotina, separação dos pais, problemas de saúde, entre outros, podem funcionar como gatilho, por exemplo. 

A pandemia, principalmente por causa do isolamento social e do excesso de más notícias, também fez os índices de ansiedade em crianças aumentarem.

De acordo com uma pesquisa feita pela Universidade Aberta do Sistema Único de Saúde (UNA-SUS) o número de casos de ansiedade e depressão em crianças e adolescentes no mundo subiu de 11,6% em 2018 para 25,2% em 2021. 

Felizmente, existem várias maneiras de cuidar da ansiedade em crianças e nós adultos temos um papel fundamental neste processo. 

Causas e sinais

Mas quais são os primeiros sinais de que você tem uma criança ansiosa em casa?

No caso dos pequenos, entre as principais causas estão situações novas e imprevisíveis, mudanças na rotina, separação dos pais, problemas de saúde, entre outros. Mas quais são os primeiros sinais de que você tem uma criança ansiosa em casa?

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De acordo com especialistas, estado de constante vigilância, medo de situações banais, transtornos e fobias específicas, como medo de animais, aviões ou tempestades são sinais de que a criança está ansiosa e precisando de ajuda.

Por outro lado, também vale ficar de olho se você perceber uma autocrítica exagerada ou reações desproporcionais. 

Diagnóstico

Apenas um médico pode definir se a criança está com ansiedade e quais os caminhos para tratar. Mas cabe ao adulto estar atento, pois a ansiedade em crianças pode se manifestar de diversas formas:

Entre os sinais de que a ansiedade pode estar perturbando uma criança estão:

– Alterações no apetite
– Dificuldade para dormir e se concentrar
– Queda no rendimento da escola
– Medo excessivo e irracional de determinadas situações ou objetos
– Tensão muscular constante
– Falta de motivação
– Problemas para dormir ou pesadelos frequentes
– Comportamentos repetitivos, como lavar as mãos várias vezes ou verificar se portas e janelas estão trancadas diversas vezes
– Choro frequente ou descontrole emocional
– Recusa em ir para a escola ou outros lugares fora de casa
– Dificuldade em socializar com outras crianças ou adultos
– Preocupação constante com possíveis acidentes ou doenças

É importante lembrar que, mesmo que uma criança apresente alguns desses sintomas, não significa necessariamente que ela tem um transtorno de ansiedade. 

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Mas, caso os sintomas persistam ou se intensifiquem, é fundamental buscar auxílio de um profissional de saúde mental, como um psiquiatra, um pediatra, um neurologista ou um psicólogo, por exemplo, com o objetivo de realizar um diagnóstico preciso e receber o tratamento adequado.

Ajuda começa na compreensão

Caso o transtorno seja identificado, há algumas posturas que podemos e devemos adotar para ajudar as crianças com ansiedade. Assim:

1 – Compreenda os sintomas 

Para ajudar crianças com ansiedade, é importante entender os sinais que ela dá. Alguns dos sintomas mais comuns incluem medo de qualquer coisa, tensão muscular, suor excessivo, palpitações, irritabilidade, dificuldades para dormir e dificuldades para se concentrar na escola ou mesmo em tarefas simples do dia a dia.

2 – Ajude a criança a compreender a ansiedade

Também é importante que a criança entenda o que é a ansiedade e como ela se manifesta. Explique para a criança que o que ela está sentindo é uma reação natural do corpo a situações estressantes, porém também é possível aprender a controlá-la.

3 – Crie um ambiente de segurança

Tentar criar um ambiente seguro e tranquilo em casa pode ajudar a criança a se sentir mais confortável e segura. Algumas sugestões incluem estabelecer uma rotina, ter momentos de lazer em família, tornar a casa um lugar acolhedor e seguro, e limitar a exposição a noticiários e conteúdos que possam causar ansiedade.

4 – Pratique técnicas de relaxamento com a criança

Existem várias técnicas de relaxamento que podem ajudar na redução dos sintomas da ansiedade, como a respiração profunda, a meditação e o yoga. Ensine para a criança essas técnicas de relaxamento e pratique junto com ela em momentos de estresse ou ansiedade.

5 – Incentive a prática de atividades físicas

Não é segredo para ninguém que as atividades físicas constante e moderada tem efeitos benéficos na saúde em geral e, ao nível psicológico, pode melhorar a autoestima e autoconfiança, além de prevenir e ajudar a tratar a depressão.

O exercício físico libera no cérebro substâncias chamadas endorfinas, que proporcionam uma sensação de paz e de tranquilidade. A Organização Mundial da Saúde (OMS) determina que, quanto mais cedo começar a prática de atividades físicas, melhores serão os benefícios.

6 – Não deixe de procurar ajuda profissional

Em alguns casos, a ansiedade infantil pode ser tão intensa que é preciso buscar ajuda profissional, como de psicólogos e psiquiatras. Esses profissionais vão poder ajudar a criança a aprender técnicas e estratégias específicas para lidar com a ansiedade, além de avaliar se é necessário algum tipo de medicação.

Em resumo, ajudar uma criança com ansiedade requer uma abordagem delicada, acolhedora e com técnicas adequadas para cada situação. É importante que pais ou responsáveis busquem orientação de profissionais qualificados a fim de identificar o melhor caminho para a sua criança lidar com a ansiedade.

Na The Little Gym, oferecemos um espaço seguro e divertido para a criança aumentar a autoconfiança e desenvolver novas habilidades. Fale conosco para saber mais sobre os nossos programas e a metodologia exclusiva de desenvolvimento infantil que criamos!

 

Como ajudar seu filho a dormir melhor

Uma boa noite de sono tem tudo a ver com o crescimento saudável da criança. Por um lado, o descanso de qualidade previne doenças, melhora o humor e turbina o aprendizado. Por outro, ajuda no desenvolvimento do cérebro, no fortalecimento do sistema imunológico e na regulação dos hormônios. O problema é que nem toda criança consegue desligar completamente. O que fazer, então, para ajudar seu filho a dormir melhor?

Da mesma forma que acontece com os adultos, a falta de sono pode ter consequências sérias para as crianças. Irritabilidade, falta de concentração, perda de memória e problemas comportamentais, por exemplo, são complicações a curto prazo. A longo prazo, a privação do descanso pode prejudicar a saúde mental, causando depressão e ansiedade.

Então, para ajudar seu filho a dormir melhor, vale dar atenção a alguns aspectos. 

1. Estabeleça uma rotina de sono 

Por mais difícil que seja, crie uma rotina que inclua um horário regular para dormir e acordar. Vale também seguir uma sequência de atividades 

relaxantes antes de dormir, como tomar um banho, escovar os dentes, ler uma história ou ouvir música calma.

2. Crie um ambiente adequado

Verifique se o quarto está quieto, escuro e fresco o suficiente para garantir um sono de qualidade. Use colchões e travesseiros confortáveis. Certifique-se também de que seu filho se sinta seguro e confortável sozinho antes de dormir.

3. Mantenha a criança longe das telas

Este é outro desafio para pais e mães: restringir a exposição a eletrônicos e telas à noite. Para ajudar seu filho a dormir melhor, limite o uso de dispositivos eletrônicos pelo menos uma hora antes do horário de deitar, pois eles emitem luz azul que pode interferir no sono. Leitura e conversas em voz baixa também ajudam neste momento.

4. Incentive o movimento

Estimule as atividades físicas, pois elas são uma excelente aliada da boa qualidade do sono em crianças. O movimento coopera na concentração e fixação dos conteúdos ensinados em sala de aula, além de estimular o raciocínio lógico e a memória. No entanto, para ajudar seu filho a dormir melhor, é recomendável que a prática de atividades físicas seja durante o dia e não pouco antes de dormir. 

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Horas de sono

De acordo com especialistas, as horas de sono necessárias variam de acordo com a idade da criança. Um painel da National Sleep Foundation, instituto de pesquisa sem fins lucrativos dos Estados Unidos, mostrou em uma reportagem da BBC quantas horas de descanso são ideais para cada faixa etária.

✔️Recém-nascidos (0-3 meses): o ideal é dormir entre 14 a 17 horas por dia, embora também seja aceitável um período entre 11 a 13 horas. Não é aconselhável dormir mais de 18 horas.

✔️Bebês (4-11 meses): Recomenda-se que o sono dure entre 12 e 15 horas. Também é aceitável um período entre 11 e 13 horas, mas não mais do que 16 ou 18 horas.

✔️Crianças pequenas (1-2): não é aconselhável dormir menos de 9 horas ou mais de 15 ou 16 horas. É recomendável que o descanso dure entre 11 e 14 horas.

✔️Crianças em idade pré-escolar (3-5): 10-13 horas é o mais apropriado. Especialistas não recomendam dormir menos de 7 horas ou mais de 12 horas.

✔️Crianças em idade escolar (6-13): o aconselhável é dormir entre 9 e 11 horas.

✔️Adolescentes (14-17): Devem dormir em torno de 10 horas por dia.

✔️Adultos jovens (18-25): 7-9 horas por dia. Não devem dormir menos de 6 horas ou mais do que 10 ou 11 horas.

✔️Adultos (26-64): O ideal é dormir entre 7 e 9 horas, embora muitos não consigam.

✔️Idosos (65 anos ou mais): o mais saudável é dormir de 7 a 8 horas por dia.

Sem ansiedade

Além disso, na hora de ajudar seu filho a dormir melhor, vale também explicar para a própria criança a importância do sono para que ela cresça, aprenda e consiga fazer cada vez mais atividades, por exemplo. Mostre ainda que tudo continua no dia seguinte, para reduzir a ansiedade do pequeno e possíveis medos que ele tenha. 

Por fim, lembre-se de que cada criança é única. Se seu filho estiver enfrentando problemas persistentes de sono, é importante conversar com um pediatra para obter orientações e aconselhamento personalizado.

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Musicalização infantil ajuda no desenvolvimento e faz bem!

A música é uma linguagem universal, e muitos estudos comprovam o bem que ela faz ao longo da nossa vida. Bebês no útero demonstram um aumento da atividade cerebral quando expostos à música, para citar apenas um dos muitos benefícios da musicalização infantil na vida das crianças. 

Especialmente a partir do último trimestre da gestação, quando a capacidade auditiva cresce e o bebê reconhece não apenas a voz da mãe, como também sons externos, a musicalização tem um efeito bastante positivo. E isso vale por toda a vida. 

Conforme vão crescendo, as crianças aguçam a percepção auditiva, aprendem a falar e desenvolvem a habilidade de reagir a diferentes sons, movimentando o corpo de acordo com a música. A partir do fortalecimento dessa relação, a música se torna também um elemento importante na educação infantil. 

A musicalização infantil é uma ferramenta de aprendizado e desenvolvimento de importantes habilidades cognitivas, intelectuais, emocionais e sociais.

Benefícios imediatos

Podemos falar de muitos benefícios. Para começo de conversa, o contato com diferentes sonoridades, ritmos e instrumentos amplia a sensibilidade e faz com que as crianças lidem melhor com movimentos e sons ao seu redor. 

Entre os benefícios imediatos podemos citar ainda uma maior integração entre os coleguinhas, a socialização, autoconhecimento, autoestima, relaxamento e descontração.

Tudo isso interfere diretamente na saúde mental do pequeno e no estímulo à sua autonomia, uma das principais habilidades socioemocionais que devemos construir desde cedo. Afinal, devemos ensinar e dar segurança à criança para que ela tome as próprias decisões, adquira uma postura proativa e saiba se posicionar diante das situações cotidianas.

Atividades de musicalização infantil auxiliam neste processo porque estimulam a empatia e paciência, o autoconhecimento, a autoconfiança, a liderança e capacidade de adaptação.

Entre os benefícios da musicalização infantil na vida de meninos e meninas desde muito cedo, também podemos citar a melhoria imediata da memória dos pequenos. 

Ao realizar atividades que incluem canções ou outros tipos de som, a criança se vê estimulada a memorizar letras, melodias e ritmos. Isso pode ajudá-la a desenvolver a memória e a capacidade de reter informações de maneira mais eficiente.

Por outro lado, aprender música ou realizar atividades que incluam a prática musical são ações que envolvem dedicação e concentração. A prática regular ajuda a desenvolver a habilidade de manter o foco e sustentar a atenção por períodos mais longos de tempo.

Coordenação motora

A musicalização infantil também tem um papel fundamental no desenvolvimento da coordenação motora, uma interação sincronizada do cérebro com articulações e músculos que permite ao nosso corpo realizar movimentos. 

O contato com a música afeta positivamente tanto a coordenação motora fina quanto na coordenação motora grossa. A fina tem relação direta com a capacidade de desenhar, escrever, pintar, usar a tesoura e os talheres, abotoar a roupa e amarrar os cadarços, enquanto a grossa permite às crianças caminhar, correr, pular, dançar, jogar bola, nadar e andar de bicicleta.

Assim, a musicalização ajuda não apenas a melhorar o controle dos movimentos do corpo de forma precisa e sincronizada como também contribui na prática de atividades físicas.

Ela atua ainda no refinamento da percepção auditiva. A prática ajuda a desenvolver a capacidade de distinguir diferentes sons, frequências e ritmos. Além disso, ela contribui de forma significativa para o aprendizado dacomunicação e para a habilidade de reconhecer e reproduzir padrões sonoros complexos.

Criatividade e aprendizagem

Outro grande ponto entre os benefícios da musicalização infantil é que ela estimula a criatividade e a sensibilidade artística das crianças. Com isso, os pequenos conseguem explorar diferentes emoções e possibilidades de expressão. 

Desta forma, são desenvolvidas habilidades ligadas à autoexpressão, que permitem que a criança se comunique de maneira eficaz e lide melhor com emoções e pensamentos.

Mesmo restrita a atividades extracurriculares, a musicalização pode contribuir para o aprendizado de disciplinas como matemática e português. Isso acontece principalmente porque, para tocar instrumentos, cantar ou acompanhar um som com movimento, a criança deve entender o padrão rítmico e melódico. 

Além do mais, a prática da música pode estimular o amor pela leitura e escrita de músicas. Isso pode se traduzir em um maior interesse pela leitura e escrita de outras disciplinas. 

Conforme a faixa etária, especialistas indicam que é possível desenvolver trabalhos vocais específicos. Dá para usar músicas de diferentes complexidades textuais, incluindo até o uso de outros idiomas. 

Neste aspecto, podemos dizer que a musicalização infantil contribui diretamente para o desenvolvimento da fala e vocabulário. Isso acontece especialmente por meio de recursos como histórias cantadas, rimas e jogos de palavras e canções de diferentes ritmos.

Socialização e sorrisos

Como se vê, os benefícios da musicalização infantil são muitos e bastante diversos. Na The Little Gym, vemos isso na prática. Tanto nas aulas de musicalização infantil quanto nas atividades físicas de todas as aulas, a música é presença constante. 

Desde a nossa fundação, nos anos 1970, a música acompanha o que fazemos na The Little Gym. Nosso fundador, Robin Wes, é educador, músico e fisioterapeuta. Ele, até hoje, faz questão de acompanhar o desenvolvimento dos planos de aula e compõe a trilha sonora para cada um deles.

O resultado é visto imediatamente! Fale conosco para saber mais.

5 dicas para preparar seu filho para a volta às aulas

Conforme as férias avançam, é inevitável pensar na volta às aulas. Afinal, o novo ano escolar se aproxima e, para algumas crianças, começar o período escolar pode ser difícil. Por isso, criamos um guia rápido para ajudar você a, desde já, começar a preparar seu filho para a volta às aulas depois do descanso de verão. 

Confira as dicas:

1 – Capriche na rotina do sono

Para começo de conversa, não espere o fim das férias. É importante fazer a rotina de sono do seu filho voltar ao normal ANTES da escola começar. No verão, costumamos ficar com o ritmo mais reduzido. 

Portanto, para ajudar na missão, ajude seu filho a voltar a dormir regularmente alguns dias antes do primeiro dia de aula. Assim, você garante que ele tenha uma boa noite de sono, seja capaz de acordar com tranquilidade e ter um ótimo primeiro dia de volta.

2 – Treine o caminho até a escola

Se seu filho estiver no ônibus escolar pela primeira vez este ano, é melhor prepará-lo antes do tempo. Afinal, andar de ônibus pela primeira vez ou fazer um caminho que não se está acostumado pode ser assustador para você e seu filho. 

O mesmo vale caso ele comece a ir sozinho para a escola. Então, que tal aproveitar para fazer o caminho e criar expectativas positivas antes da volta às aulas?

3 – Escolha leituras de verão

Programe o tempo de leitura todos os dias para garantir que seu filho esteja aprendendo também durante as férias. Isso vai ajudá-lo a se divertir e a não “enferrujar” antes da volta às aulas. 

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Nunca é demais lembrar que ler ajuda no desenvolvimento das crianças, estimulando o cérebro e a imaginação, além de ter também impactos positivos no desempenho acadêmico, no vocabulário e na interpretação. 

4 – Configure um cantinho de lição de casa

Ter uma área designada em sua casa para fazer o dever de casa encoraja seu filho a realmente fazer o dever de casa. Preencha a área com material escolar e decorações educativas, como lápis, papel, réguas, mapas e calculadoras.

5 – Aposte em atividades extracurriculares que turbinam o desenvolvimento

De acordo com especialistas, para ajudar o seu pequeno aluno a começar o ano letivo com o pé direito, vale a pena apostar em atividades extracurriculares que estimulam o desenvolvimento infantil e, consequentemente, contribuem para o sucesso escolar.

Na The Little Gym, temos colônias de férias e aulas de ginástica pensadas especialmente para turbinar o desenvolvimento integral de crianças e adolescentes. Nossa metodologia exclusiva trabalha aspectos físicos, emocionais, cognitivos e sociais, contribuindo para a evolução dos pequenos de forma leve, gradual e divertida. Fale conosco para saber mais sobre os nossos programas!

4 dicas de segurança para crianças na internet

Muito se discute sobre os limites das crianças na internet. Há quem defenda que é preciso mantê-las o mais longe possível das redes sociais. Mas há também quem diga que os nativos digitais, como são chamados os que nasceram e cresceram com as tecnologias digitais amplamente disponíveis, não podem ser afastados da web. E você, no meio disso tudo, como orientar seu filho a usar a internet com segurança?

Não existe apenas uma visão correta sobre o assunto quando falamos de crianças na internet. No entanto, algumas dicas podem ajudar nesta missão. Uma série de pesquisas aponta para o fato de que os jovens, adolescentes e crianças estão cada vez mais conectados. 

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Em agosto de 2022, o Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) publicou um estudo que revela que 78% dos usuários entre 9 a 17 anos acessaram alguma rede social em 2021. A mais popular entre elas foi o Tik Tok, com 34% dos acessos nesta faixa etária.

TikTok e Geração Z

Não é segredo para ninguém que o TikTok virou uma febre mundial e que a Geração Z comanda a rede social. Isso não seria diferente no Brasil. Mas a pergunta que não quer calar é: o que as crianças estão consumindo enquanto rolam o feed infinito? 

Além da preocupação com a quantidade de tempo que os pequenos têm passado nas telas, é preciso controlar qual pedaço do mundo eles estão acessando e o que fazem com o conteúdo que entram em contato. Porque também é verdade que a internet nos permite ter contato com muito mais informações que tínhamos antes dela. 

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Entre os pontos negativos desta realidade, é preciso destacar a falta de filtro. Em outras palavras, qualquer coisa pode chegar para qualquer pessoa, ainda mais em se tratando de crianças na internet.

Isso significa que um conteúdo não apropriado para as crianças pode apenas passar pela “For You Page” do seu filho. Então, de que forma você pode orientá-lo a fazer uso da rede social com segurança? 

1- Escolha redes apropriadas para cada idade

Mesmo que o estudo mostre que a faixa de idade de popularidade do TikTok comece aos 9 anos, as regras de utilização da rede social exigem idade mínima de 13 anos para a criação de um perfil. 

Converse com seu filho sobre o problema de mentir a idade, mesmo que seja para a criação de um perfil de rede social. Explique que os conteúdos ali presentes podem ser incompatíveis com sua maturidade.

2- Fale sobre fake news e links não confiáveis

Nem tudo que está na internet é verdade. Nós sabemos disso, mas as crianças não têm essa consciência. Sendo assim, explique que verdades podem ser alteradas. Diga que não se deve clicar nem acreditar em qualquer coisa que aparece nas redes sociais que visitam.

3- Crie uma relação de confiança entre vocês

Quando tratamos de segurança das crianças na internet, é fundamental que você e seu filho conversem sempre sobre o conteúdo que ele tem consumido e sobre quem são as suas conexões nas redes sociais. Não adianta proibir. É preciso explicar, conversar e acompanhar para se certificar de que seu filho está usando a internet com segurança.

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Oriente, por exemplo, sobre o não compartilhamento de endereços de casa ou da escola, bem como de informações que dizem respeito à privacidade da família. Além disso, converse com as crianças sobre o cyberbullying. Diga que a responsabilidade sobre o que elas escrevem e compartilham é delas, e o que devem fazer caso sejam alvo de algo violento. 

4- A diversão também pode estar fora das redes

Desenvolva atividades que também os empolgue fora da internet. Mostre, por exemplo, que a diversão pode estar em uma brincadeira ao ar livre e com os amigos presentes de forma presencial. A criança na internet não é a única forma de diversão. Você pode até estimular jogos e brincadeiras que eles já fazem de um jeito on-line. 

A internet não é nossa inimiga. Na verdade, pode até ser uma grande aliada. Basta usar com consciência e, no caso das crianças, sob a supervisão dos adultos.

The Little Gym

Se quiser variar nas atividades e tirar seu filho um pouco das telas, fale conosco. Na The Little Gym, oferecemos um espaço seguro e divertido para a criança aumentar a autoconfiança e desenvolver novas habilidades.

Entre em contato para saber mais sobre os nossos programas e a metodologia exclusiva de desenvolvimento infantil que criamos!

5 formas de descobrir o que a criança realmente gosta

Como pais e mães, desejamos que nossos filhos sejam saudáveis, bem-sucedidos, felizes, bem relacionados ou muitas outras coisas. As intenções são sempre as melhores, mas é essencial fazer uma pergunta: como descobrir o que a criança realmente gosta? Quais são as atividades que a empolgam? O que ela gostaria de fazer? Ela está feliz com as atividades que você propõe ou as tarefas agradam mais aos adultos do que ao pequeno?

Algumas crianças podem estar fazendo aula de futebol e serem realmente boas em ginástica, como esta menina que viralizou nas redes sociais ao se mostrar melhor nas acrobacias do que com a bola no pé. Conforme a legenda do vídeo, “todos temos habilidades únicas, talvez você esteja no lugar errado”. 

Você concorda que, neste caso, a garotinha estaria muito mais empolgada em uma aula em que ela pudesse explorar suas acrobacias do que marcando um gol? 

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Em outras palavras, não adianta forçar a criança a praticar uma atividade que ela não gosta. O ideal é estimular aquelas que ela quer praticar, tentando conciliar aquilo que você julga importante com o que seu filho realmente gosta de fazer. Mas como descobrir quais atividades são essas? Preparamos 5 dicas para ajudar nessa empreitada.

1 – Ofereça opções às crianças

Como saber se o sorvete de morango é seu preferido se você nunca teve a chance de experimentar outros sabores? Pois bem, isso também vale para descobrir quais são as atividades que chamam a atenção do seu filho. Se você só oferece balé ou futebol, ele não poderia saber que ama pintar ou tocar um instrumento, por exemplo. 

Sendo assim, sempre que possível, dê chance de escolher às crianças e observe o que mais chama atenção delas. Ela gosta de passar muito tempo ao ar livre? Está muito ligada à música? Gosta de inventar histórias e interpretar papéis? As respostas dadas às atividades ofertadas vão ajudar na descoberta.

2 – Permita que seu filho mude de ideia

As atividades não precisam ser as mesmas para sempre. Todos nós mudamos de opinião, e o mesmo vale para os pequenos. Especialmente porque, normalmente, as crianças estão experimentando certas coisas pela primeira vez. 

O que queremos dizer é: não repreenda seu filho por gostar muito de algo agora e não mais daqui a algumas semanas. Ao invés disso, ensine sobre a responsabilidade que uma decisão carrega, mas explique que ela não precisa ser definitiva. 

Isso vai dar às crianças a autonomia de escolher, mas também a capacidade de entender a importância de ponderar suas escolhas. Este é um passo importante para você descobrir o que a criança realmente gosta.

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Contudo, tente perceber de onde vem a mudança de opinião. Pode ser que elas estejam encontrando dificuldade na tarefa e estejam envergonhadas em dizer. Nesse caso, explique sobre frustração, que toda habilidade vem com esforço e que não é preciso ganhar uma medalha para ser feliz fazendo algo. Afinal, o prazer já é uma grande conquista. 

3 – Mantenha o diálogo 

Da mesma forma que na dica anterior, vale lembrar que seu filho precisa confiar de que você está ali para apoiá-lo e ouvi-lo sobre o que quer que ele precise dividir com você. Preste atenção nas coisas sobre as quais que ele mais gosta de conversar, quais atividades escolares mais se empolga em contar e quais os motivos por trás dessa empolgação. 

Além disso, seja sincero! As crianças podem ser pequenas, mas não são ingênuas. Se você perceber que alguma das atividades que ela se interessa está fora da realidade naquele momento, converse sobre isso, explique o motivo e tente oferecer alguma solução momentânea.

4 – Nem tudo precisa virar uma profissão

Deixe que seu filho experimente e descubra coisas que gosta de fazer apenas pelo prazer, não com o objetivo de que aquilo vire sua profissão no futuro. As crianças precisam ser crianças e viverem um passo de cada vez. 

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Sendo assim, não faça pressão para que seu filho seja o melhor da turma, para que quebre recordes ou faça algo do jeito mais profissional possível. Descobrir o que a criança realmente gosta não é sobre “ser muito bom”. É sobre se divertir e encontrar algo que o faça feliz.

5 – Permita que as crianças escolham

É bem verdade que os pais costumam projetar seus sonhos em seus filhos, mas isso é uma pressão que as crianças não precisam passar. Dito isso, não adianta você seguir todas as dicas se não permitir que os pequenos escolham – ou se só oferecer atividades que você gostaria que eles fizessem. 

Sabemos que isso nem sempre é fácil. Mas é fundamental deixar que as crianças escolham e não sejam julgadas por essas escolhas. Você pode não entender aquela paixão e este pode ser um caminho que nunca imaginou trilhar, mas lembre-se: seu filho é um ser individual, com suas próprias vontades e sonhos. 

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Isso não quer dizer que você não será responsável, claro. No entanto, seja compreensivo na hora de descobrir o que a criança realmente gosta e trate todo percurso com amor e a maturidade que, neste caso, só você tem. 

E aí, gostou das dicas? Que tal colocá-las em prática e estimular seu filho a começar uma nova atividade que ele goste? Na The Little Gym Brasil, oferecemos várias práticas físicas e emocionais que permitem que as crianças experimentem exercícios e sensações. 

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