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Crise dos dois anos? Crianças são mágicas, não terríveis!

Hoje vamos te contar uma coisa muito interessante sobre o desenvolvimento infantil: apesar da famosa crise dos dois anos, crianças dessa idade não são maníacas, são mágicas ✨. Claro, elas podem testar sua paciência ao decidir tirar a fralda e fazer xixi no chão da sala ou insistir em fazer uma birra enquanto você precisa terminar as compras, mas isso não significa que elas sejam terríveis.

Muito pelo contrário. Elas querem fazer você feliz, dar e receber amor incondicionalmente, mas estão experimentando muitas emoções novas e fazendo o possível para navegar nessas águas da crise dos dois anos. Crianças de dois anos estão aprendendo e crescendo, cometendo erros e se tornando pequenos seres humanos.

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Mães são apenas humanos. E, como mãe, sempre tento me lembrar que meu pacotinho de amor de dois anos não está tentando me irritar intencionalmente. Ela não está tentando apertar meus botões. Ela está tentando me mostrar quem é, apesar da crise dos dois anos.

Ao mesmo tempo, crianças de dois anos nos lembram todos os dias o quanto esse é um momento mágico em nossas vidas. Vamos te contar o porquê:

Elas gostam de você mesmo nas piores horas

Seu hálito matinal pode cheirar muito, muito mal, mas eles ainda o beijarão com entusiasmo. Você pode não ter tomado banho por um dia ou dois, mas eles ainda dizem que você é linda.

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Quando você chora após um dia terrível no trabalho, eles lhe dão um grande abraço e o confortam – sem julgamento. O amor deles é leal, tolerante e enorme. O que é uma crise dos dois anos diante de todo esse amor?

Elas nos lembram como é bom curtir o momento

Brincar de correr com a minha filha à noite, antes de ir para a cama – agir como um tolo, como se não existisse mais nada além daquele momento – é um dos melhores sentimentos deste planeta. É a verdadeira felicidade. Nessas ocasiões, percebo que não estou me preocupando com nada. Minhas tensões desaparecem momentaneamente e minha lista de tarefas é salva em algum lugar fora do meu campo de visão e fora da minha mente.

Elas ajudam a apreciar as coisas simples

Os olhinhos da criança estão sempre observando e apontando coisas que normalmente passariam despercebidas para você. Além disso, eles costumam ficar empolgados com presentes simples, como um novo livro de adesivos de R$ 5,00, por exemplo.

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A perspectiva deles sobre a vida e o mundo à sua volta repercute em você. Eles o forçam a parar e olhar em volta para apreciar o que está bem à sua frente.

Elas reacendem sua imaginação

Antes de ter filhos, quanto você exercitou os músculos da sua imaginação? Provavelmente não tanto quanto você faz agora! Fingir que você é uma princesa de fadas que tem que tomar leite na fazenda ou um pirata que precisa lutar contra um tubarão no oceano assustador farão você lembrar o quanto brincar é divertido. E esses momentos podem inspirá-lo de várias maneiras.

Elas são capazes de se comunicar e entender

Observar seu bebê crescer bem diante de seus olhos é incrível, assustador e, de certa forma, de partir o coração. Acho que sempre sentiremos falta dos nossos bebês. Mas que alegria é vê-los se transformar em uma criança assertiva que anda e fala! Às vezes eles conseguem falar com palavras. Às vezes vão dar outro jeito de mostrar o que eles querem ou precisam.

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O fato é que eles estão amadurecendo e entendendo cada vez mais a cada dia, diante de nossos olhos.

Elas mandam “a real”

Esses pequeninos sabem como falar a verdade e não têm medo de fazê-lo. Eles não têm filtros, então não são realmente capazes de se contar. Em um mundo em que outros adultos podem ter medo de lhe dizer certas coisas, você obterá a verdade direta de seu filho.

Elas ainda tiram sonecas (ufa!)

Se você ainda é abençoado por ter um filho que cochila, aproveite. Desfrute do momentos de paz e sossego quando o seu filho estiver dormindo. Leia um livro, lave a roupa, responda e-mails, veja um filme ou tire uma soneca – seu tempo, suas regras. Porque um dia você terá uma criança de quatro anos que declarará: sem mais sonecas, mamãe. Sim, esse dia vai chegar…

Elas fazem coisas engraçadas e riem das suas piadas

As crianças inventam as coisas mais aleatórias para dizer e fazer e é impossível não rir. Além disso, seres humanos pequenos quase sempre riem de suas caras engraçadas e de suas piadas bregas.

Elas sempre serão seu bebê

Não importa o quanto as crianças tenham crescido e mudado ao longo do tempo. Elas ainda se parecem com o seu bebê inocente (especialmente quando estão dormindo!) E você sabe o que mais? Isso provavelmente nunca vai mudar, muito menos com uma pequena crise dos dois anos.

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Comer com a mão ajuda o desenvolvimento infantil

Quando o assunto é desenvolvimento infantil, mães costumam ficar à beira da loucura se filhos pequenos fazem bagunça durante as refeições. Mas, para a terapeuta ocupacional pediátrica Ashley Thurn, especializada em questões sensoriais relacionadas à alimentação, os benefícios de deixar os filhos fazerem bagunça enquanto comem são muito maiores do que a desordem.

Então, confira o depoimento dela ao site Motherly, parceiro da The Little Gym internacional.

Vejo de perto o quanto mães como eu demoramos a deixar os pequenos comerem sozinhos para evitar a bagunça. O problema de não deixar as crianças se alimentarem sem a nossa ajuda e de não permitir que os bebês explorem alimentos com as mãos é que, em alguns casos, isso pode contribuir para padrões alimentares mais seletivos a longo prazo. Não deixá-los comer sozinhos e explorar alimentos com as mãos pode interferir no desenvolvimento das habilidades motoras orais, aquelas habilidades que ajudam a boca, língua, lábios e bochechas a trabalhar de maneira coordenada para misturar e engolir alimentos.

Bebês aprendem através do toque

Os bebês são naturalmente movidos por seu senso tátil e exploram o mundo ao seu redor com seu senso de toque. Eles tocam, sentem e exploram objetos ao seu alcance, trazendo itens que descobriram à boca. Isso os ajuda a entender mais sobre o ambiente.

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As pontas dos dedos, os lábios e a língua abrigam mais receptores sensoriais do que qualquer outra região do corpo humano. Esses receptores são células que recebem informações táteis ou as levam ao cérebro para nos ajudar a entender o que são e como são as coisas. Os bebês aprendem a aceitar novas texturas nessa ordem muito específica de toque: primeiro as mãos e depois a boca. 

Bebês e crianças pequenas devem ter a oportunidade de tocar, sentir e cheirar seus alimentos, a fim de determinar se estão dispostos a experimentá-lo com a boca.

Desejo por autonomia faz parte do desenvolvimento infantil

Outra característica importante do desenvolvimento infantil é que bebês são naturalmente motivados pela necessidade de autonomia e independência. Simplificando: eles querem descobrir como as coisas funcionam por conta própria. Isso pode explicar porque, às vezes, as primeiras palavras de uma criança costumam ser “não”, “eu mesmo”, “eu” ou “meu”.

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Certamente, alguns bebês são mais passivos que outros, mas, na maioria das vezes, as crianças querem fazer as coisas por si mesmas. Isso é especialmente importante para o desenvolvimento infantil durante o período crítico de introdução de alimentos.

É importante permitir que os bebês explorem os alimentos em seus próprios termos, quando estiverem prontos, e não invadir esse impulso inato de autonomia na alimentação. Isso é importante porque a autonomia alimentar pode estabelecer uma estrutura para o desenvolvimento de um relacionamento saudável com os alimentos e ajudar as crianças a sintonizar suas próprias indicações nutricionais internas.

A moral da história aqui é que, para estimular o desenvolvimento infantil, quanto mais deixamos nossos filhos liderarem a mesa de jantar, mais confortáveis ​​eles se sentem com a comida e as refeições.

Bagunça saudável ajuda na educação das crianças

Quando uma criança não tem experiências básicas com texturas nas mãos e nunca costuma ser exposta a diferente texturas na natureza, ela pode se tornar sensível demais às informações táteis. Essas crianças geralmente choram ou gritam se tiverem mãos ou rosto sujos e se recusam a brincar na areia ou na grama. 

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Assim, precisamos ensinar aos nossos filhos (e nos treinar também como mães) que desordem também tem seu papel. Ela é uma parte crucial da brincadeira e do desenvolvimento infantil.

Crianças precisam sentir a comida com as mãos. Essa parte importante da brincadeira sensorial promove uma tolerância a uma variedade maior de texturas. Por isso, quanto mais texturas elas puderem explorar com as mãos e até com os pés, melhor. O mais provável é que desde cedo nossos filhos permitam que essas texturas diferentes entrem em suas bocas na forma de novos alimentos.

Coordenação motora

A última, mas certamente não menos importante, razão pela qual a bagunça beneficia os bebês durante a alimentação é que ela melhora o desenvolvimento da coordenação olho-mão e das habilidades motoras finas. Essas habilidades manuais afetam o desempenho de uma criança em muitas habilidades relacionadas à vida e na escola. 

Alguns exemplos de habilidades para a vida que dependem de uma coordenação olho-mão refinada são vestir, escrever à mão, amarrar sapatos, usar utensílios e cortar. A coordenação olho-mão começa a ser adquirida entre os 6 e 18 meses de idade”.

Como colocar as crianças para dormir sem confusão

Todo pai sabe que a luta para colocar as crianças para dormir é frequente. Reclamações, atrasos constantes ou leitura de livros que se estende noite adentro são comuns para a maioria das famílias com crianças. Mas há pais que descobriram como sobreviver a este momento e resolveram compartilhar um pouco dessa sabedoria com a gente. Aqui estão algumas de suas dicas premiadas. Antes de começar, um pequeno spoiler: para colocar as crianças para dormir, rotina é a chave de tudo!

A dica de Becky Maguire

“Rotina constante, a mesma de quando eles são muito pequenos!!! A mesma hora para dormir todas as noites, a mesma rotina (aquela que você decidir!). Seja sábio sobre o que você decide, porque você vai cantar essa música por um longo tempo!” 

A dica de Lesley Carrigan

“Não somos rigorosos quanto à hora exata de colocar as crianças para dormir, mas as noites da semana são bem fáceis. Eles escovam os dentes e escolhem um livro. Geralmente a mamãe lê, mas às vezes a própria criança em idade escolar lê. Beijos, luzes apagadas. Nosso filho do meio é nossa coruja noturna, então às vezes ele  “enrola”, mas na maioria das vezes todos seguem nossa regra: você não precisa dormir, mas precisa ficar na cama”. 

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A dica de Jill Hutchinson Hollis

“Eu tenho dois filhos com 9 e 5 anos. Quando o mais velho tinha cerca de 6 anos, eu o mandava para a cama ouvindo audiolivros, porque ele não queria ficar sozinho no escuro. De alguma forma isso ajudou e ele passou a ouvir a história até cair no sono. Os audiolivros realmente melhoraram sua memória e ele está lendo quatro séries à frente agora! Isso me permite deitar com meu mais novo, depois de ler seus dois livros. Ele nunca me deixa esquecer isso! Saio quando ele está completamente adormecido”. 

A dica de Julie Guggenheim Berry

“Para encontrar paz na hora de colocar as crianças para dormir, comece quando eles são pequenos e mantenha as regras da hora de dormir. Isso significa que você dirá não a ​​muitas coisas, mas vai ajudar muito”.

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A dica de Megan Gardea

“Constância é a chave! Usamos música, ruído branco e também um gráfico de figuras para que as crianças sintam que têm algum controle sobre a rotina. Todo mundo sabe o que está por vir e não há surpresas. A hora de dormir é cedo. Temos três filhos. Meu marido e eu alternamos quem faz quem dormir para que não nos cansemos de tentar fazer os três dormirem sozinhos em uma noite. Lembre-se: sono gera sono. Quanto mais cedo eles dormirem, mais tempo dormem e o sono será reparador, que é o que eles precisam para converter novas informações do dia em lembranças permanentes!”

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A dica de Melanie Bennett

“Você deve ter uma rotina de dormir constante desde tenra idade. Temos banho, livros, escovar os dentes, cama, luzes apagadas, porta fechada (com luz noturna). Como essa sempre foi a regra, já é o que eles esperam e não precisamos lutar contra eles para que fiquem na cama. Toda noite é perfeita? Nem um pouco … Mas, no geral, as coisas são tranquilas”.

A dica de Elizabeth Alton

“Rotina. Nós tomamos banho todas as noites a partir das 18h30. Às sete, eles estão de pijama. Leite e três histórias (nem mais nem menos). Depois, escovar os dentes e apagar as luzes. Temos perguntas para dormir que os ajudam a se acalmar e reduzir o falatório. São as mesmas cinco perguntas todas as noites: ‘Qual foi a sua coisa favorita hoje?’, ‘Houve algo que você não gostou?’ ‘Como você foi gentil hoje?’ ‘O que você acha que faremos amanhã?’ e ‘Quanto eu te amo?’. As duas crianças, de 6 e 3 anos, geralmente desmaiam após dez minutos”

A dica de Nicole Ann Montgomery

“O que realmente funcionou para nós foi fazê-los irem para a cama um de cada vez. Tranquilamente, com um dos pais lendo, abraçando ou conversando calmamente. Não sei dizer quantas vezes adormeci na cama de um dos meus filhos nem com que frequência eles dormiram na minha. Eles agora têm 10 anos, quase 12 e 14 anos, e vão para a cama por conta própria, mas ainda temos conversas, abraços e beijos na hora de dormir dos três”.

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A dica de Corey Doncaster

“Os aplicativos noturnos são a melhor coisa! Minha filha começa a navegar neles e escolher qual história ou canção de ninar ela quer. Isso dá a ela uma sensação de controle e engajamento. Cinco minutos depois, ela está dormindo e roncando profundamente”

A dica de Amanda Sapian

“Fazemos uma última chamada para lanches e bebidas 30 minutos antes da hora de dormir. Isso eliminou as reclamações de ‘estou com fome’ e ‘estou com sede’ do quarto de nossa filha depois que vamos deitar!”

Este material foi traduzido do site Huffpost. O texto original (em inglês) pode ser lido aqui.