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Criança com autonomia: processo pede tempo e limites

Uma criança com autonomia e responsabilidade na medida certa tende a se transformar num adulto mais independente, mais seguro e mais preparado para lidar com os desafios da vida de forma consciente e ética. Mas como acertar esta equação, estimulando a capacidade do pequeno de agir por si mesmo sem sobrecarregá-lo, tomar decisões e assumir as consequências com suporte, ensinando o cumprimento de seus deveres de forma segura e assertiva? 

Para começo de conversa, criar uma criança com autonomia e responsabilidade exige bons exemplos e um pouquinho de paciência. O processo passa por oferecer opções e liberdade, dentro dos limites. Quanto mais prática as crianças tiverem em fazer escolhas por si mesmas, melhor. 

Ao criar oportunidades para que eles façam escolhas orientadas, ajudamos nossos filhos a desenvolverem senso de responsabilidade e confiança na tomada de decisões. Eles também vão sentir que suas preferências, ideias, desejos e necessidades são respeitados e valorizados pela família. 

Criança com autonomia em construção

É uma construção, conforme aponta a psicanalista Fernanda Lopes, em entrevista à Revista Gama. De acordo com a especialista, um bebê depende mais dos pais do que o filho de 10 anos, mas isso não é algo que muda da noite pro dia. “Não viramos independentes do nada, trata-se de um processo”, afirma.

Isso pode significar pedir ao seu filho que decida se deve usar uma camisa vermelha ou azul ou, com o passar dos anos, deixá-lo voltar da escola para casa com um amigo. Quando as crianças podem fazer as suas próprias escolhas, existem oportunidades mais significativas para elas pensarem por si mesmas e experimentarem consequências naturais.

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Mas tenha cuidado: ao oferecer muitas oportunidades ao mesmo tempo, podemos fazer com que a criança se sinta sobrecarregada. Assim, em vez de perguntar o que ela quer fazer naquele dia, pergunte se ela prefere ir ao parque infantil ou ao cinema, por exemplo. 

Outra dica importante: tente oferecer duas ou três opções que sejam realmente possíveis, para não frustrar o pequeno em sua escolha. Além disso, certifique-se de fornecer o suporte necessário ao criar novas liberdades, como supervisão, regras ou escolhas guiadas.

Errar faz parte

Por outro lado, é fundamental lembrar que errar faz parte da criação de uma criança com autonomia. O diálogo aberto e o suporte emocional são essenciais nesse processo. Esteja presente para ajudar seu filho a superar desafios e a aprender com os tropeços.

Como pais, mães ou responsáveis, nosso instinto costuma ser facilitar as coisas para os pequenos, resgatá-los de seus erros e limitar suas experiências como forma de protegê-los das decepções e fracassos. No entanto, não tem jeito! Tanto as decepções quanto os fracassos são importantes na construção de crianças com autonomia. 

Neste caso, esteja preparado para intervir. Ao invés de focar no que eles fizeram de errado, ajude a criança entender como a decisão diferente teria um impacto diferente, desenvolvendo habilidades necessárias para experimentar a liberdade novamente no futuro.

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Um bom começo é atribuir tarefas apropriadas à idade da criança, como arrumar a cama, colocar a mesa ou cuidar de um animal de estimação, ensinando responsabilidade e senso de dever. Incentive seu filho a realizar pequenas tarefas, como limpar os brinquedos após as brincadeiras, embalar o lanche da escola, ajudar a guardar as compras e manter seu quarto em ordem. 

As crianças ficam muito mais dispostas a ajudar quando sentem que contribuem de forma autêntica para a família. É importante que ela entenda que autonomia e responsabilidade andam juntas, que uma não funciona sem a outra e que tanto uma quanto a outra são adquiridas com o tempo.

Espaço para aprender

As crianças precisam de espaço e tempo para aprender. Portanto, incentive a autossuficiência dando ao seu filho muitas oportunidades de explorar sem ser excessivamente supervisionado. Se você notar um conflito com um irmão ou amigo, por exemplo, dê a eles a chance de resolver o problema de forma produtiva antes de interceder.

Se estiver em um lugar seguro, deixe-as andar um pouco à sua frente na calçada. Envie-a para receber a correspondência ou para fazer o pedido e pagar pelo almoço enquanto você assiste. Especialistas indicam que vale a pena encontrar pelo menos uma maneira todos os dias para que seu filho possa realizar algo por conta própria.

Tanto quanto possível, evite corrigir seu filho enquanto ele estiver tentando fazer algo de forma independente. Por exemplo, se você pedir ao seu filho para arrumar a cama e ela não estiver perfeita, resista (sabemos que não é fácil!) à vontade de consertar. 

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Tente sempre ter em mente que a perfeição não é o objetivo neste momento. O objetivo é permitir a ação da criança com autonomia e responsabilidade. E ela vai querer desistir se sentir que nunca consegue atingir o padrão que você deseja. 

Então, quando bater a tentação de repreender seu filho por uma escolha que não seria a sua ou de fazer por ele algo que ele já seria capaz de fazer sozinho, respire fundo. Tenha em mente esta citação de Maria Montessori: “Nunca ajude uma criança em uma tarefa na qual ela sente que pode ter sucesso”. A chave para ajudar as crianças a se tornarem mais independentes é permitir que sejam independentes de forma ativa e confiante.

Traga seu filho para a The Little Gym

Na The Little Gym, a gente acredita que o desenvolvimento infantil tem a ver com aspectos físicos, mas também com questões emocionais, sociais e cognitivas, inclusive com hábitos como autonomia, responsabilidade, solidariedade e gratidão. Trabalhamos os músculos, mas também a empatia, a paciência e a disciplina dos pequenos. 

Agende uma aula experimental em uma das nossas unidades para conhecer a premiada e exclusiva metodologia de ginástica infantil que criamos. 

The Little Gym São Paulo – 📱 WhatsApp (11) 97212-2897

The Little Gym Vitória – 📱 WhatsApp (27) 99689-4287

Aprendizagem Tridimensional ajuda a criar crianças felizes

No mundo hiperconectado e cheio de estímulos em que vivemos hoje, é um desafio e tanto formar crianças com foco, resiliência, empatia e resistência. No entanto, sabemos o quanto essas mesmas características são fundamentais para que os pequenos cresçam seguros, felizes e equilibrados. Uma das chaves para isso passa pela Aprendizagem Tridimensional.

Como o nome adianta, a Aprendizagem Tridimensional considera três dimensões no processo de aprender: a cognitiva, a afetiva e a motora. Em outras palavras, estamos falando de abordar tanto o lado intelectual quanto aspectos emocionais e físicos.

De acordo com a educadora Juliana Ragusa, modelos tridimensionais possibilitam uma abordagem mais ampla e integral, com uso de metodologias ativas, trabalho com projetos, resolução de problemas, investigação, reflexão crítica e compartilhamento de saberes. 

Do papel à prática

Na prática, isso significa considerar na hora de educar uma criança três aspectos:

1 – A dimensão cognitiva refere-se ao aspecto intelectual da aprendizagem, envolvendo a aquisição de conhecimento, compreensão, aplicação, análise, síntese e avaliação. Nesta dimensão, os alunos desenvolvem habilidades cognitivas, como raciocínio lógico, resolução de problemas, pensamento crítico e criatividade.

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2 – A dimensão afetiva trata das emoções, atitudes, valores e crenças dos aprendizes. Envolve aspectos como motivação, autoestima, empatia, colaboração, autocontrole emocional e habilidades sociais. Ela é crucial para o engajamento, a construção de relacionamentos positivos e a promoção de um ambiente acolhedor e inclusivo.

3  – A dimensão motora diz respeito ao aspecto físico e prático da aprendizagem. Inclui habilidades motoras, manipulativas e cinestésicas, que envolvem ações físicas e práticas. A dimensão motora é especialmente relevante em áreas como educação física, artes, ciências experimentais e qualquer campo que envolva atividades práticas ou experiências hands-on.

Ao integrar essas três dimensões – cognitiva, afetiva e motora – na prática educacional, os educadores podem promover uma aprendizagem mais holística e eficaz, atendendo às necessidades variadas dos alunos e preparando-os não apenas para adquirir conhecimento, mas também para aplicá-lo de forma significativa em suas vidas.

Aprendizagem Tridimensional é serious fun

A Aprendizagem Tridimensional também forma a base da metodologia exclusiva adotada nas aulas da The Little Gym, uma academia pensada para o desenvolvimento integral de crianças de 4 meses a 12 anos de idade.

Sempre dizemos que “diversão é coisa séria”, pois, embora nosso ambiente seja alegre e acolhedor, temos uma preocupação constante com a filosofia que embasa nossa proposta de trabalho.

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Assim, isso quer dizer que o currículo que adotamos, aprimorado ao longo de 40 anos de experiência prática, pesquisas e opiniões dos pais, é uma ferramenta que contribui diretamente para a formação das crianças.

Nossos programas são baseados num modelo de aprendizagem tridimensional que utiliza as atividades físicas como fio condutor, especialmente em três pilares:

1 – Mexa-se (Get Moving)

Atividades físicas para “queimar” toda aquela energia acumulada, aumentar a flexibilidade e a força, desenvolver o equilíbrio e a coordenação, melhorar a agilidade e o ritmo e contribuir para o condicionamento físico em geral.

2 – Cérebro Turbinado (Brain Boost)

Projetadas para expandir a mente e desenvolver o interesse pela aprendizagem, as atividades buscam exercitar a concentração e o processo de tomada de decisão, contribuir para o processo cognitivo e melhorar a criatividade, além de auxiliar na realização das tarefas escolares.

3 – Criança Cidadã (Citizen Kid)

Trabalha o desenvolvimento da independência, da socialização, da cooperação e da integração aos novos ambientes, além de valorizar a paciência, as boas maneiras e a capacidade de ouvir, introduzindo ainda noções de ética e sustentabilidade. 

Todas essas habilidades que irão contribuir para o desenvolvimento integral das crianças.

História 

Nossa metodologia foi criada em meados dos anos 1970, pelo educador, músico e fisioterapeuta norte-americano Robin Wes. Ele imaginou um lugar acolhedor, onde as crianças pudessem aprimorar sua capacidade física e, ao mesmo tempo, desenvolver-se social, emocional e intelectualmente.

Naquela época, o ensino de educação física era fortemente baseado na competição, mas Wes acreditava que havia uma melhor abordagem: ao invés da “pressão por vencer”, por que não trabalhar com o “espírito de conseguir”. 

Esta abordagem não-competitiva era inédita à época e segue sendo bastante inovadora atualmente. A partir da ideia de Aprendizagem Tridimensional, contribuímos para que a criança se divirta enquanto desenvolve habilidades físicas, mentais e sociais, fortalece a autoestima e cultiva o saudável hábito de valorizar as suas próprias realizações. 

Atualmente mais de 400 unidades espalhadas pelo mundo aplicam essa filosofia em atividades com meninos e meninas. Você pode conhecer um pouco mais sobre isso aqui.

Criando memórias com as crianças de forma simples e marcante

Criar vínculos com as crianças no dia a dia faz muito mais pelo desenvolvimento infantil do que grandes feitos. Por isso, dicas para se divertir com as crianças de forma simples ganham cada vez mais adeptos. Afinal, as boas memórias ajudam a construir uma base sólida para o futuro dos pequenos, contribuindo para uma vida saudável e feliz.

Memórias afetivas são lembranças ligadas a emoções fortes, tanto positivas quanto negativas. Elas têm um impacto significativo em nossa vida, pois são poderosas porque estão associadas a sentimentos profundos, como amor, alegria, tristeza, saudade, entre outros, e podem influenciar nossas escolhas, comportamentos e percepções futuras. 

Por isso, experiências positivas, ricas em afeto, marcam nossa vida e são capazes de despertar reações e sentimentos bons quando entramos em contato com algum elemento, como um cheiro, um gosto, a voz de uma pessoa, uma imagem e até o toque na pele ou um tipo de brincadeira, explica a pediatra Ana Márcia Guimarães Alves, especialista em desenvolvimento e comportamento infantil, em entrevista à Revista Crescer.

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De acordo com ela, ao trazer uma recordação para o nosso consciente, há liberação de hormônios relacionados à felicidade, como a serotonina, a dopamina e a ocitocina

Pequenas grandes coisas

Por outro lado, elos fortes, especialmente nos primeiros anos de vida, ajudam a criar adolescentes com mais segurança para buscar seus objetivos e maiores chances de sucesso. Estamos falando de coisas simples, como ir para a cozinha com a criança, ler uma história para ela, passar um tempo de qualidade sem distrações, dizer sim ao invés de não.

Essas ações fortalecem aspectos fundamentais para o futuro dos pequenos, entre eles:

1 – Vínculo Familiar

Memórias afetivas reforçam os laços familiares, promovendo um ambiente de amor e confiança.

2 – Desenvolvimento Emocional

Memórias positivas contribuem para o desenvolvimento emocional saudável das crianças, ajudando a construir autoestima e resiliência.

3 – Bem-Estar Mental

Boas lembranças podem ser um amortecedor contra o estresse e a ansiedade, proporcionando conforto emocional ao longo da vida.

4 – Crescimento Social

Experiências compartilhadas em família ensinam habilidades sociais e promovem o senso de pertencimento.

5 – Resiliência

Memórias positivas podem servir como âncoras emocionais em momentos difíceis, ajudando as crianças a superar desafios.

6 – Aprendizado

Através dessas experiências, as crianças absorvem valores, tradições e aprendizados importantes para suas vidas.

Assim, ao falarmos de dicas para se divertir com as crianças de forma simples e inesquecível, é impossível não pensar nesse tipo de questão. Mas como podemos propiciar um ambiente em que essas memórias sejam abundantes, em que os elos sejam fortes?

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Experimente, por exemplo:

  • Organizar um piquenique no parque ou mesmo no quintal de casa, com as comidas favoritas das crianças, jogos ao ar livre e uma sessão de contação de histórias.
  • Dar autonomia, permitindo que seu filho escolha a roupa que vai vestir para ir ao mercado, mesmo que a combinação não seja a mais bonita. Também é importante estimular e deixá-lo participar das tarefas domésticas. 
  • Cozinhar com a criança. O envolvimento de todos no preparo de uma refeição ou sobremesa especial costuma ser uma experiência deliciosa em todos os sentidos. 

Falamos um pouco mais sobre isso neste artigo aqui!

Especialistas defendem que fatores externos, tais como vínculo afetivo, confiança em seus cuidadores, escolaridade, contato social e estímulos musicais, esportivos e linguísticos, influenciam de modo decisivo no desenvolvimento do cérebro. Eles compõem a forma como o cérebro organiza a memória e a forma de ver o mundo.

Em outras palavras, ao falar de dicas para se divertir com as crianças de forma simples e inesquecível, não podemos esquecer de falar da importância de atitudes que estimulam a memória afetiva.

Essas atividades fazem com que as crianças:

✅Sintam-se mais seguras e amadas

✅Apresentem melhora do desenvolvimento cognitivo

✅Desenvolvam maiores habilidades sociais, com capacidade de compartilhar, cooperar e ser empáticas com os outros

✅Tenham menor chance de desenvolver problemas como depressão e ansiedade

✅Enfrentem melhor o estresse e as dificuldades da vida adulta

✅Construam relacionamentos interpessoais mais estáveis no futuro.

Antes de mais nada, quando falamos de dicas para se divertir com as crianças, é importante ter claro que muitas dessas ações demandam um pouquinho do nosso tempo de qualidade, dizer sim ao invés de dizer não, demonstrar entusiasmo mesmo após um dia de trabalho. Sabemos que nem sempre é fácil. 

Mas acredite: essas dicas para se divertir com as crianças vão transformar não apenas o dia (e a vida!) do seu filho, mas também a sua. 

Como criar crianças que cooperam e sabem dividir

Ensinar aos filhos valores como a cooperação e o compartilhamento de brinquedos, ideias e momentos tem sido um desafio cada vez maior na educação dos filhos. Afinal, vivemos numa sociedade que valoriza o individual. Mas há caminhos seguros para criar crianças que cooperam, estimulando-as, desde cedo, a adotar atitudes mais solidárias e empáticas.

Crianças que cooperam apresentam um desenvolvimento social e emocional mais sólido. A habilidade de dividir recursos, participar de atividades em grupo e compartilhar brinquedos promove um ambiente harmonioso em casa e na escola. Da mesma forma, prepara o pequeno para interações saudáveis ao longo da vida.

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Ao aprender a dividir, as crianças desenvolvem a capacidade de considerar as necessidades dos outros e a importância de equilibrar interesses individuais com os do grupo. Isso, por sua vez, estimula a empatia, a paciência e a capacidade de negociação, características cruciais em qualquer contexto social e na futura vida profissional.

Mas como fazer isso na prática, no dia a dia?

1 – Estabeleça expectativas claras 

Para começo de conversa, explique às crianças a importância da cooperação e compartilhamento. Quanto mais ela entender, maior será seu envolvimento.

2 – Dê o exemplo

Mostre comportamentos cooperativos e compartilhadores para que as crianças imitem.

3 – Incentive o trabalho em equipe

Promova atividades em grupo que incentivem a cooperação.

4 – Pratique turnos e espera

Ensine a importância de esperar e ceder a vez.

5 – Reforce o comportamento positivo

Elogie e recompense as crianças quando cooperarem e compartilharem.

6 – Ensine a resolver conflitos

Ajude as crianças a resolverem desacordos de forma pacífica e construtiva. Mais uma vez, aqui o exemplo tem papel fundamental. Quando a criança vê em seu entorno as pessoas resolvendo conflitos com diálogo, a tendência é que ela resolva seus conflitos assim também.

Desde o berço 

O conceito de dividir pode ser introduzido aos poucos, desde os primeiros meses de vida do bebê. De acordo com a psicóloga Ana Lúcia da Costa Rafael, é importante mostrar ao pequeno que o outro também existe e tem necessidades. “Ele percebe isso quando a mãe se ausenta para comer ou tomar banho e é importante preservar esses momentos”, explica, em entrevista à Revista Cláudia.

Fase do “meu”

Com o passar do tempo, geralmente entre os 2 e 3 anos de idade, a criança chega à fase do “meu”. Nesta etapa da vida, o pequeno tende a ser possessivo e quer declarar tudo como seu. Isso faz parte do desenvolvimento normal, à medida que começam a entender a noção de propriedade e identidade. 

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No entanto, neste período é importante agir, mostrando os primeiros passos para a criança partilhar e cooperar. Por outro lado, também devemos respeitar o desejo de autonomia da criança durante essa etapa. 

Com o tempo e orientação adequada, a tendência possessiva diminuirá ao mesmo tempo em que a criança começará a compartilhar e cooperar mais facilmente.

Depois disso, geralmente, a partir dos 5 anos de idade, a criança começa a demonstrar interesse em fazer parte de um grupo, ter amiguinhos para jogar ou brincar. Surge aqui um momento crucial na missão de criar crianças que cooperam. Atitudes simples como mostrar a si mesmo dividindo, por exemplo, alguma coisa com outra pessoa ajudam nessa etapa.

Outra ideia recomendada por especialistas é mandar um lanchinho a mais na mochila da escola para que a criança possa oferecer aos coleguinhas. 

Benefícios a longo prazo

Crianças que cooperam costumam entender mais rápido a importância do trabalho em equipe e da colaboração. Ao participar de atividades em grupo, elas aprendem a respeitar diferentes pontos de vista, a ouvir os outros e a contribuir para um objetivo comum. Essa experiência fortalece a noção de comunidade e promove um senso de pertencimento.

Por outro lado, o ato de compartilhar não apenas ensina generosidade, mas também promove a construção de relacionamentos saudáveis baseados na confiança e na reciprocidade. As crianças que compartilham desde cedo tendem a ser mais solidárias, ter relacionamentos mais positivos e desenvolver habilidades sociais mais fortes.

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Portanto, ao ensinar à criança a importância de dividir, cooperar e compartilhar, estamos contribuindo para que ela se torne um adulto responsável, empático e colaborativo. Esses valores não apenas beneficiam o indivíduo, mas também contribuem para a construção de uma sociedade mais justa e harmoniosa.

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Na The Little Gym, a gente acredita que o desenvolvimento infantil tem a ver com aspectos físicos, mas também com questões emocionais, sociais e cognitivas, inclusive com hábitos como solidariedade, tranquilidade e gratidão. Trabalhamos os músculos, mas também a empatia, a paciência e a disciplina dos pequenos. 

Agende uma aula experimental em uma das nossas unidades para conhecer a premiada e exclusiva metodologia de ginástica infantil que criamos. 

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Os benefícios das emoções positivas na saúde da criança

 

Fazer o bem faz bem! A máxima que muitos de nós adultos ouvimos ou falamos vale também para os pequenos. Estimular bons sentimentos e emoções positivas é super benéfico para a saúde da criança. 

A prática contribui tanto para o bem-estar emocional das crianças quanto para a promoção da saúde física e mental ao longo da vida. Quanto mais cedo melhor: cultivar um ambiente emocionalmente positivo pode impactar de forma significativa nos pequenos.

Ambiente saudável e vínculos familiares

Nos últimos anos, muito tem se falado sobre o papel das emoções na saúde da criança. De acordo com um estudo do Núcleo Ciência Pela Infância (NCPI), para que uma criança possa ter um bom desenvolvimento, é preciso construir vínculos familiares sólidos e viver em um ambiente saudável durante a primeira infância, ou seja, até os 6 anos de vida. 

Por outro lado, pesquisas confirmam que emoções positivas, como alegria, gratidão e amor, têm efeitos benéficos não apenas no bem-estar psicológico, mas também no físico.

Afinal, quando as crianças experimentam emoções positivas, seus corpos liberam substâncias químicas que fortalecem o sistema imunológico, reduzem o estresse e promovem a saúde cardiovascular.

Mas como ajudar a criança a desenvolver boas emoções no mundo complicado e corrido em que vivemos? 

Elogios, empatia e gratidão

Para começo de conversa, é essencial criar um ambiente que favoreça o desenvolvimento emocional saudável. E o exemplo dos adultos, neste momento, conta muito! Gestos simples, como expressar afeto, elogiar o esforço, incentivar a prática da gratidão e promover a empatia, ajudam muito e fazem uma enorme diferença na saúde da criança.

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Vale dizer ainda que estar presente, ouvir atentamente e validar as emoções das crianças são práticas essenciais para criar um ambiente emocionalmente positivo. Da mesma forma, é importante ensinar a elas habilidades para que possam lidar de forma saudável com os próprios sentimentos.

Outras oportunidades de estimular boas emoções na criança são práticas como a meditação, o contato com a natureza e com animais, os exercícios físicos e a participação em atividades artísticas e culturais.

Tudo isso ajuda, e muito, a manter a saúde da criança em dia. Além disso, emoções positivas impactam diretamente no desenvolvimento cognitivo e na aprendizagem dos pequenos.

Responsabilidade e apoio 

É comprovado: crianças que experimentam emoções positivas tendem a apresentar melhor desempenho acadêmico, maior capacidade de resolver problemas, mais criatividade e resiliência diante de desafios.

Como se vê, familiares e educadores desempenham um papel fundamental na promoção de emoções boas nas crianças. Ao modelar comportamentos emocionalmente saudáveis, oferecer apoio e incentivar o cultivo de bons sentimentos, você contribui significativamente para a saúde da criança.

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Em um mundo onde o estresse e a ansiedade são cada vez mais comuns, valorizar e promover emoções positivas nas crianças é um desafio e tanto. Mas pequenas atitudes do dia a dia fazem uma enorme diferença.

Ao criarmos um ambiente que favoreça a expressão e vivência de emoções positivas, estamos investindo no bem-estar, no futuro e na saúde da criança. Estimular bons sentimentos desde cedo não só contribui para os aspectos emocionais na infância, como ainda tem impactos duradouros na saúde física, cognitiva e social dos pequenos.

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5 dicas para ensinar gratidão às crianças

A gratidão é uma virtude poderosa, com benefícios comprovados para a vida social, a saúde mental, a felicidade e a criação de laços verdadeiros. Ensinar gratidão às crianças desde os primeiros anos promove tanto uma atitude positiva, quanto ajuda a desenvolver empatia, autoestima, resiliência e um senso de apreciação pelas coisas simples. 

Atualmente, temos ouvido com frequência sobre as consequências positivas de uma postura grata diante das coisas. O hábito de agradecer está associado a níveis mais altos de satisfação e felicidade, à redução do estresse, ao fortalecimento dos relacionamentos, ao aumento da resiliência e até à melhora do sono!

De acordo com uma pesquisa realizada com 200 estudantes norte-americanos e publicada pela BBC, escrever listas de gratidão durante nove semanas resultou em maiores taxas de felicidade e menos doenças físicas. Os alunos também começaram a fazer mais exercícios, porque estavam se sentindo melhor com a vida.

Perspectiva positiva

Do mesmo modo, ao focar nas coisas boas e expressar apreço por elas, podemos desenvolver uma perspectiva mais positiva da vida. Além disso, há estudos que revelam que, quando nos concentramos em pensamentos positivos e agradecemos pelas coisas boas do dia, é mais provável termos a mente tranquila e relaxada ao ir para a cama.

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Outro estudo pediu que pacientes que sofrem de uma série de doenças neuromusculares escrevessem cinco coisas pelas quais eram gratos todos os dias, durante três semanas. Aqueles que contaram suas bênçãos relataram significativamente menos dor, bem como um sono melhor do que o grupo de controle.

No entanto, vamos combinar que não é tão simples assim ensinar gratidão às crianças, não é mesmo? A correria dos pais e o próprio temperamento dos pequenos podem acabar dificultando a missão, mas alguns caminhos ajudam. 

Vamos falar um pouco mais deles agora.

Dê exemplos

Crianças fazem o que os adultos fazem. Ou seja: os pequenos aprendem muito observando o comportamento dos pais e responsáveis. Portanto, o exemplo dos adultos faz toda a diferença no processo de ensinar gratidão às crianças. 

Assim, vale fazer uma reflexão: você tem expressado sua gratidão regularmente? Pode ser agradecendo pelas pequenas coisas, mostrando felicidade com o que se tem ou encontrando satisfação com as conquistas cotidianas, por exemplo.

Incentive a expressão da gratidão

Estimule seus filhos a expressarem gratidão, tanto verbalmente quanto por meio de gestos. Ensine-os a dizer obrigado quando alguém fizer algo gentil por eles e incentive-os a escrever bilhetes de agradecimento para pessoas especiais.

Lembre-se que um sorriso sincero e um olhar verdadeiro de apreciação são poderosos. Eles mostram que você está grato pelas pequenas coisas e pela presença das pessoas ao seu redor.

Pratique a reflexão diária

Reserve um momento todos os dias para que você e seus filhos reflitam sobre as coisas pelas quais são gratos. Isso pode ser feito durante o jantar, antes de dormir ou em qualquer momento que funcione melhor para a sua família. 

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Compartilhar as coisas boas que aconteceram durante o dia e expressar alegria por elas são excelentes formas de ensinar gratidão às crianças.

Incentive-as a compartilhar e doar

Outra ótima maneira de ensinar gratidão às crianças passa por compartilhar e doar aos outros. 

Incentive-as a separar brinquedos ou roupas que não usam mais e doá-los para quem precisa. Isso ajuda a desenvolver um senso de empatia e gratidão pelo que têm.

Pratique atos de bondade

Realizar atos de bondade aleatórios pode ser uma maneira poderosa de ensinar gratidão. Encoraje seus filhos a fazerem pequenas gentilezas, como ajudar um colega de classe, dar um elogio sincero ou ajudar nas tarefas domésticas. Essas ações mostram como ser grato e valorizar os outros.

Ensinar gratidão às crianças é um presente valioso que podemos oferecer a elas. À medida que cultivamos o hábito de agradecer e estimulamos nossos filhos a praticá-lo também, ajudamos a criar adultos mais empáticos, solidários e felizes. 

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Como ajudar a socialização da criança que brinca sozinha

Ter apenas um filho é uma realidade cada vez mais comum nas famílias de todo o mundo. No entanto, uma preocupação acompanha a decisão: como criar filhos únicos que sejam sociáveis com outras crianças? O que fazer para a criança que brinca sozinha saber interagir com os coleguinhas da sua idade fora de casa?

Antes de mais nada, é importante dizer que não há nada de errado na rotina da criança que brinca sozinha. De acordo com a psicóloga Emília de Azevedo Oliveira, em reportagem da Revista Crescer, momentos a sós podem trazer benefícios durante a infância.

“Quando as crianças brincam sozinhas, elas são estimuladas a desenvolver a criatividade, a imaginação, a tomada de decisões, além da autoestima, que é algo fundamental”, destaca a especialista.

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A chave está no equilíbrio, em alternar o hábito com atividades que permitam e estimulem a socialização da criança que brinca sozinha. 

Por isso, reunimos dicas preciosas sobre o que fazer para estimular a interação de uma criança que brinca sozinha na maior parte do tempo:

Estimule encontros com outras crianças

Organize encontros com amigos ou familiares que tenham crianças da mesma faixa etária. Isso proporcionará oportunidades para a criança interagir, compartilhar e aprender a brincar em grupo.

Em outras palavras, você pode agendar momentos de brincadeira com outras crianças da mesma faixa etária. Isso proporcionará oportunidades para a criança interagir, compartilhar e aprender a brincar em grupo.

Promova brincadeiras em grupo em casa

Convide amigos ou vizinhos para brincar em casa. Organize jogos, atividades ao ar livre ou festas temáticas. Quanto mais a criança participar, mais ela tende a desenvolver habilidades sociais em um ambiente familiar e confortável.

Incentive hobbies e interesses

Descubra os interesses da criança e apoie seu desenvolvimento nessa área. Se ela mostrar interesse em música, esportes ou arte, por exemplo, inscreva-a em aulas ou atividades extracurriculares relacionadas. Isso pode ajudar a criança a encontrar amigos com interesses semelhantes.

Matricule a criança em atividades em grupo

Inscreva o pequeno em atividades extracurriculares, como ginástica, esportes, dança, teatro ou aulas de arte.

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Isso permitirá que ela conheça outras crianças com interesses semelhantes e desenvolva habilidades sociais enquanto participa de atividades divertidas.

Incentive a participação em grupos comunitários

Verifique se há grupos comunitários ou clubes voltados para crianças na sua área. Isso pode incluir grupos de escoteiros, clubes de leitura infantil ou programas de voluntariado. Participar dessas atividades pode ajudar a criança a conhecer novos amigos e se envolver com a comunidade.

Ensine habilidades sociais

Ajude a criança a aprender habilidades sociais básicas, como cumprimentar, fazer perguntas, compartilhar e cooperar. Role-play (encenar situações) pode ser uma maneira divertida de praticar essas habilidades.

Seja um modelo de comportamento social

Mostre bons exemplos de habilidades sociais no seu próprio comportamento. Pratique também a empatia, respeito e gentileza ao interagir com os outros. Afinal, as crianças aprendem muito observando os adultos ao seu redor.

Leia livros sobre amizade e interações sociais

A leitura de livros que abordam temas de amizade, respeito e colaboração pode ajudar a criança a entender a importância das interações sociais e dar-lhe ideias sobre como se comportar em diferentes situações.

Equilíbrio

Essas atitudes vão ajudar a criança tanto a aproveitar os momentos em que estiver brincando sozinha, quanto aqueles em que estiver na companhia de coleguinhas.

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Vale, também, avaliar o quanto as brincadeiras fazem ou não bem para o pequeno. Afinal, algumas crianças preferem realmente brincar sozinhas, o que faz com que brincar em grupo não seja tão prazeroso para elas. 

Para turbinar a experiência da criança que brinca sozinha, você pode fornecer materiais e brinquedos que incentivem a criatividade e a imaginação, como blocos de construção, bonecos, papel e lápis de cor. Com isso, o pequeno vai explorar diferentes formas de se divertir.

Planejamento

Da mesma forma, outro caminho interessante é planejar atividades em família, como passeios ao parque, jogos de tabuleiro ou cozinhar juntos. Se a criança é naturalmente mais introvertida, cabe ao responsável respeitar sua personalidade, mas proporcionar oportunidades confortáveis de interação social. 

Por outro lado, se você tiver preocupações significativas sobre a socialização da criança, é sempre uma boa ideia buscar a orientação de um profissional, como um pediatra ou psicólogo infantil. 

Por fim, se a sua busca for por uma atividade em grupo divertida e segura, conte com a The Little Gym! Na The Little Gym, acreditamos que diversão é essencial para o desenvolvimento infantil. Por isso, oferecemos um espaço seguro e divertido para a criança gastar energia, aumentar a autoconfiança e desenvolver habilidades. 


Fale conosco para saber mais.

10 habilidades para ensinar às crianças antes de 10 anos

Os primeiros anos de vida de uma criança são fundamentais para o seu desenvolvimento. Afinal, estamos falando de uma fase em que elas absorvem conhecimento e adquirem habilidades que vão utilizar ao longo da vida. Mas por onde começar? Que características podem ajudar a preparar os pequenos para o futuro? Neste artigo, reunimos 10 habilidades para ensinar às crianças antes dos 10 anos. 

Confira.

1 – Comunicação

A comunicação é essencial em todas as áreas da vida. Portanto, quando o assunto são as melhores habilidades para ensinar às crianças, uma dica de ouro é: incentive seu filho a expressar ideias e sentimentos de maneira clara e respeitosa. Um excelente caminho para isso passa por promover conversas, leitura em voz alta e atividades que estimulem a expressão verbal e escrita. 

Dar o exemplo também é fundamental. Por meio da comunicação primeiro com os adultos e depois com as próprias crianças, os pequenos aprendem a expressar seus pensamentos, sentimentos e necessidades de forma clara e eficaz. 

Além disso, a comunicação adequada fortalece os relacionamentos, promove a resolução de conflitos e contribui para o desenvolvimento da empatia e da compreensão dos outros. Ao ensinar comunicação desde cedo, estamos estimulando a criança a se comunicar de maneira saudável e assertiva ao longo de suas vidas.

2 – Resolução de problemas

A capacidade de resolver problemas é valiosa para ensinar as crianças antes dos 10 anos. Assim ele começa a entender, desde cedo, a importância de valorizar mais as soluções do que os problemas. 

Estimular seu filho a enfrentar desafios, incentivando-o a encontrar soluções criativas para os problemas cotidianos, vai ajudá-lo também a desenvolver seu pensamento crítico e capacidade de tomar decisão.

Por um lado, ao aprender a resolver problemas, as crianças melhoram sua capacidade cognitiva e seu desenvolvimento emocional. Por outro, elas começam a lidar melhor com a frustração, a perseverar diante de obstáculos e a desenvolver uma mentalidade positiva em relação aos desafios. 

3 – Empatia

Ensinar a importância da empatia ajuda a criança a se relacionar melhor com os sentimentos dos outros. Por isso, incentive-a a ser gentil, a considerar os sentimentos dos colegas e a ajudar aqueles que estão em dificuldades.

A empatia tem se tornado uma habilidade cada vez mais valorizada nas relações pessoais e no mercado de trabalho. Ela se mostra decisiva na criação de relacionamentos saudáveis e na construção de uma sociedade mais solidária. 

De acordo com a pedagoga Michelle Borba, autora do livro “Por Que Crianças Empáticas se Dão Bem em um Mundo Egocêntrico”, em entrevista à Revista Crescer, crianças ensinadas a terem empatia desenvolvem uma identidade moral, são gentis, pensam mais no coletivo e têm grandes chances de se tornarem agentes de mudança no futuro. 

Ao cultivar a empatia, a capacidade de se colocar no lugar do outro, compreendendo e compartilhando seus sentimentos e perspectivas, as crianças também aprendem a valorizar a diversidade, a tolerância, a generosidade e a cooperação.

4 – Pensamento crítico

Começar a desenvolver o pensamento crítico das crianças é essencial para que elas possam analisar informações, tomar decisões e resolver problemas complexos quando forem adultas. Por isso, o pensamento crítico está na lista de habilidades para ensinar às crianças antes dos 10 anos de idade. 

Um ótimo começo é incentivar a curiosidade, fazer perguntas e estimular conversas sobre diversos assuntos. Afinal, o pensamento crítico nos leva a analisar informações de forma objetiva, a questionar suposições, a avaliar evidências e a tomar decisões.

Essa habilidade é crucial em um mundo repleto de informações, onde, em muitos momentos, precisamos discernir entre informações confiáveis e enganosas.

O pensamento crítico também estimula a curiosidade e a busca pelo conhecimento. As crianças são encorajadas a fazer perguntas, explorar novas ideias e desafiar o status quo. Essa habilidade promove um aprendizado mais profundo e duradouro.

5 – Autoconfiança

Outra excelente escolha entre as habilidades para ensinar às crianças está a autoconfiança. Acreditar em si mesmo é uma habilidade que pode ser cultivada desde cedo. Incentive seu filho a se envolver em atividades desafiadoras, elogie seus esforços e conquistas, e mostre confiança em suas habilidades.

Crianças autoconfiantes se sentem mais capazes de lidar com situações novas e desconhecidas. Elas tendem a apresentar maior resiliência diante de fracassos e são mais propensas a persistir e aprender com seus erros. 

A autoconfiança também promove a independência e a iniciativa, permitindo que as crianças tomem ações e assumam responsabilidades por suas próprias vidas. Além disso, a autoconfiança é crucial para o desenvolvimento social. As crianças que confiam em si mesmas são mais propensas a interações sociais positivas e a relacionamentos saudáveis. 

6 – Autonomia

A autonomia permite que as crianças tomem suas próprias decisões, assumam responsabilidade por suas ações e se tornem mais autoconfiantes. Por isso, ser independente é uma habilidade muito importante. Mas vamos com calma! Dê às crianças responsabilidades adequadas à sua idade. Estimule e permita que o pequeno assuma tarefas, mas esteja por perto para ajudar sempre que necessário.

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Ao colocar a autonomia na lista de  habilidades para ensinar às crianças antes dos 10 anos, você ajuda seu filho a enfrentar desafios com mais equilíbrio e a desenvolver uma boa autoestima.  Com autonomia, somos mais capazes de assumir o controle da nossa vida e a respeitar os limites estabelecidos.

Por fim, a autonomia prepara as crianças para a transição para a vida adulta, onde serão confrontadas com maiores responsabilidades e exigências. Ao aprender a serem autônomas desde cedo, elas estarão mais bem preparadas para enfrentar os desafios do mundo real.

7 – Resiliência

A resiliência é a capacidade de lidar com adversidades e superar obstáculos. Ensinar resiliência às crianças prepara o futuro adulto a enfrentar os desafios e adversidades da vida. A resiliência permite que as crianças se adaptem, se recuperem e se fortaleçam diante de situações difíceis.

Ao desenvolver a resiliência, a criança também ganha uma mentalidade positiva, tornando-se capaz de aprender com os erros e encontrar soluções.

A resiliência ainda promove a saúde mental e emocional das crianças. Pessoas resilientes costumam lidar melhor com o estresse, regular suas emoções e apresentar mais autoestima e autoconfiança. Isso as torna mais capazes de enfrentar situações desafiadoras sem serem sobrecarregadas emocionalmente.

8 – Criatividade

A criatividade é uma habilidade valiosa que estimula a imaginação e a busca por soluções inovadoras. No entanto, muita gente pensa que criatividade não se aprende, que a pessoa nasce com esse talento ou não nasce. A boa notícia é que dá, sim, para ensinar uma criança a ser criativa. Com isso, o pequeno passa a pensar de forma flexível e a abordar os desafios de maneiras não convencionais. Isso estimula o pensamento crítico, a curiosidade, a imaginação e a inovação.

Então, para começo de conversa, incentive o pequeno a explorar diferentes formas de expressão artística, jogos de imaginação e atividades que estimulem a criatividade. Ao explorar ideias e soluções de forma colaborativa, as crianças aprendem a trabalhar em equipe, a compartilhar perspectivas e a valorizar a diversidade de pensamento. 

Isso contribui para a construção de relacionamentos saudáveis e para o desenvolvimento de habilidades de comunicação e cooperação. Afinal de contas, tudo está ligado de alguma forma, contribuindo para uma infância saudável e para uma vida adulta mais equilibrada.

9 – Habilidades digitais

A maioria das crianças já nascem convivendo bem com as tecnologias. Mas direcionar essas habilidades digitais acaba sendo essencial para o desenvolvimento integral dos pequenos. Assim, ensine-as a usar dispositivos eletrônicos de forma responsável, a pesquisar informações on-line e a utilizar ferramentas digitais para criar e comunicar.

As habilidades digitais capacitam as crianças a navegar no mundo digital com segurança, responsabilidade e eficácia. A segurança, aliás, requer uma atenção especial. Quando bem usada, a tecnologia fornece um vasto ambiente de informações e recursos educacionais.

Ela também favorece a comunicação e colaboração, bem como mostra para a criança a importância de temas como cidadania, privacidade, respeito e ética digital.

10 – Trabalho em equipe

A capacidade de trabalhar bem em equipe é essencial na vida pessoal e profissional. Incentive seu filho a participar de atividades em grupo, a ouvir os outros, a colaborar e a respeitar as opiniões e habilidades dos colegas.

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Ao ensinar a capacidade de trabalhar em equipe às crianças, nós adultos também estimulamos outras habilidades. Por exemplo: trabalhar em equipe permite que as crianças aprendam a se relacionar com os outros de forma positiva. Eles aprendem a ouvir, respeitar e valorizar as ideias e perspectivas dos outros. 

Por outro lado, trabalhar em equipe oferece às crianças a oportunidade de desenvolver habilidades de liderança. Elas aprendem a tomar iniciativa, a assumir responsabilidades e a liderar projetos em grupo. Isso promove a confiança em si mesmas e a capacidade de influenciar e motivar os outros.

É bom destacar também que atividades coletivas fazem com que a criança compartilhe conhecimentos, busque atingir metas comuns, aproveite os pontos fortes de cada membro do grupo e explore as suas próprias forças. O aprendizado colaborativo também promove a resolução de problemas de forma criativa e inovadora.

O futuro é agora

Como se vê, essa lista de habilidades para ensinar às crianças antes dos 10 anos é valiosa para o presente e para o futuro. Ao desenvolver aspectos como comunicação, resolução de problemas, empatia e pensamento crítico, pais, mães e outros responsáveis pela educação infantil estão preparando o pequeno para enfrentar os desafios da vida adulta com confiança, resiliência e generosidade. 

Lembre-se também que seu exemplo é fundamental!

Na The Little Gym, oferecemos um espaço seguro e divertido para a criança aumentar a autoconfiança e desenvolver novas habilidades. Fale conosco para saber mais sobre os nossos programas e a metodologia exclusiva de desenvolvimento infantil que criamos!

Por que a diversidade importa para as crianças?

Feche os olhos e imagine uma princesa. Como ela se parece? Muitos de nós pensamos em uma jovem menina branca, de olhos e cabelos bem claros, como a Cinderela que vimos milhares de vezes ao longo da vida, não é mesmo? Agora, pense: quanto ela se parece com as crianças que você conhece ou convive? E as crianças que não se encaixam nesse biotipo, como fica a cabecinha delas diante da falta de representatividade e diversidade?

Enquanto crescemos, os contos de fadas nos ajudam na construção de valores, comportamentos e até da imagem que temos de nós mesmos. Da mesma forma, as histórias que você conta para seu filho e os conteúdos que ele consome contribuem para moldar quem ele será no futuro. 

As afirmações feitas acima são do Instituto NeuroSaber, responsável por um estudo que diz que as crianças passam por 4 estágios de desenvolvimento: 

  • 1 – Sensório-motor – do nascimento até cerca de 2 anos
  • 2- Pré-operacional – 2 a 7 anos de idade
  • 3- Operacional concreto – de 7 a 11 anos
  • 4- Operacional formal – a partir de 11 anos

É no segundo estágio que elas desenvolvem a memória e a imaginação, etapa que nos interessa especialmente neste artigo sobre representatividade e diversidade. 

Imaginação

Sabe o que tudo isso tem a ver com a representatividade nas histórias? Tudo! 

Enquanto ouvem, leem e assistem histórias sobre princesas, príncipes e heróis, as crianças estão articulando sua imaginação e construindo, a partir dela, a imagem que possuem do mundo. 

Para exemplificar, podemos citar o novo filme da Pequena Sereia, personagem da Disney que será interpretada pela atriz negra Halle Bailey. Com a divulgação do teaser do filme e a revelação da aparência de Ariel, um vídeo circulou pela internet com meninas negras encantadas pela diversidade e representatividade na tela. As crianças ficaram emocionadas em frente à TV ao constatarem que a princesa é negra, assim como elas. 

Clique aqui para ver o vídeo.

Ao se verem representadas na história da pequena sereia, as meninas puderam sentir que pertencem àquele mundo também, que podem ser fortes, corajosas, aventureiras e bonitas. 

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Afinal, todas as princesas e príncipes são descritos como pessoas muito bonitas, mas, se a beleza só está representando um padrão, o que isso quer dizer sobre as crianças que não atendem esse padrão? 

Diferenças e aceitação

Além disso, ao oferecer às crianças narrativas que tenham diversidade e representatividade, permitimos que elas descubram as diferenças. Assim também elas aprendam a aceitar essas diferenças, sejam elas sociais, de cor e raça, idade, orientação sexual e muito mais. 

E, para além das histórias, filmes e livros, também é importante que as crianças estejam rodeadas de pessoas com vivências diferentes. Desta forma, é possível testemunhar sobre o que elas estão lendo, ouvindo ou vivendo. É assim que construímos um futuro saudável e respeitoso para todo mundo. 

Comece agora mesmo a apresentar conteúdos representativos para seu filho. Você vai assistir ao desenvolvimento de seus valores, comportamentos e autoestima acontecer como em um passe de mágica!

5 formas de levar educação financeira às crianças

Precisamos falar sobre a educação financeira das crianças. Mesmo que o tema pareça chato ou assustador à primeira vista, as conversas sobre dinheiro ajudam a criar adultos mais responsáveis com as finanças.

Do contrário, se o assunto não faz parte da infância, as chances de termos um adulto que não sabe o real valor do dinheiro são enormes. É por isso que a educação financeira precisa começar desde cedo.  

Para começar, vale lembrar que a chave de uma boa educação financeira infantil passa por entender a gerenciar recursos. 

Afinal, não estamos falando apenas de dinheiro. A lógica vale para brinquedos, material escolar, roupas e outros itens de uso diário do seu pequeno. Como ensiná-lo a lidar de forma equilibrada com o consumo?

Separamos 5 dicas para a educação financeira das crianças.

1 – Faça uma venda de garagem ou leve seu filho a um brechó

Vendas de garagem e brechós são divertidas e sustentáveis. Que tal aproveitar aquela organização dos armários para reunir brinquedos, livros e roupas que não servem mais e criar um evento envolvendo a vizinhança? 

Se preferir, escolha um brechó e leve seu filho para ver como funciona, na prática, esse tipo de economia. 

Brechós e vendas de garagem podem ser  super divertidos. Ambos também são oportunidades maravilhosas para falar sobre reutilização e reciclagem.

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As crianças mais novas vão adorar escolher um livro ou brinquedo. E as mais velhas poderão descobrir rapidamente que o dinheiro da mesada vai muito mais longe nestes espaços do que no shopping, por exemplo. 

2 – Aposte em games de educação financeira 

Da próxima vez que seu filho pedir um tempo para usar o computador, deixe-o experimentar alguns dos jogos online que ensinam habilidades sobre dinheiro. Muitos sites de cooperativas de crédito têm jogos e outras atividades, como páginas para colorir. 

Jogos de tabuleiro também abordam a educação financeira de forma leve e divertida Os bons e velhos jogos de tabuleiro, como Banco Imobiliário e Jogo da Vida, por exemplo, são uma ótima pedida. 

“Sem perceber, a criança começa a dar mais valor ao dinheiro, pois sabe que não pode gastar descontroladamente. Se não, acaba”, diz Liao Yu Chieh, professor e head de educação do C6 Bank, em entrevista ao site e | investidor do jornal O Estado de São Paulo.

Chieh explica na reportagem que os games que envolvem dinheiro de mentirinha ensinam a gerir ganhos e despesas. O professor ressalta que as crianças aprendem que todas as decisões têm consequências monetárias.

3 – Defina uma meta de poupança familiar

Seu filho quer ir para a Disney ou sonha com outra viagem? Ele gostaria de um brinquedo especial? Coloque uma meta de longo prazo e comece um fundo em uma caixinha ou cofrinho, sugere o escritor Sam Renick, autor do livro infantil It’s a Habit, Sammy Rabbit! 

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A obra, ainda sem tradução para o português, ensina educação financeira para crianças de forma divertida e interativa. Isso faz com que a família trabalhe em equipe, diz Renick. 

Os pequenos podem ajudar a depositar seu troco no cofrinho e até contribuir com parte de sua mesada de tempos em tempos.

4 – E por falar em mesada…

Uma das maiores aliadas na educação financeira infantil é a mesada. Especialistas indicam que a prática pode ser adotada a partir dos 4 anos de idade.

De acordo com a psicóloga Cristiane Alves Lorga, em entrevista ao blog Sempre Família, o ideal é começar com uma “semanada”. Ao receber uma quantia semanal em dinheiro, a criança aprende a esperar, a definir prioridades e a poupar para atingir um determinado objetivo. 

“É importante que fique claro, tanto aos pais, quanto aos filhos onde e com o quê a criança vai usar a semanada, e ela precisa ser condizente com os custos do filho. Por exemplo, se ela for para compra de lanche na escola, é feito um cálculo real e suficiente para o lanche da semana. Caso a criança queira economizar para compra de algo extra, ela levaria lanche de casa. Outra boa ideia seria sentarem para ajustes mensais, no começo, assim os pais também acompanham a desenvoltura do filho”.

Cristiane Alves Lorga, psicóloga, em entrevista ao blog Sempre Família

Vale lembrar ainda que a melhor forma de ensinar é ser exemplo. E isso vale também para o equilíbrio dos gastos da família. Ao assistir à família gastar com responsabilidade, seu filho tende a crescer igualmente responsável com o dinheiro dele.

5 – Visite o banco físico ou virtual 

Levar seu filho ao banco vale mais do que apenas um pirulito grátis. Observar as transações bancárias ajuda as crianças a entender o que realmente é o dinheiro. Deixe seu filho participar o máximo possível.

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À medida que seu ele cresce, considere abrir uma conta para ele e ajude-o a aprender a controlar suas economias. Muitos bancos e cooperativas de crédito têm contas especiais sem taxas para crianças, com materiais educativos e atividades online que ajudam na educação financeira.

Por fim, não se esqueça que a compreensão de que algumas pessoas têm mais do que outras – e que aqueles com mais podem ajudar os que têm menos – sempre deve fazer

5 maneiras realistas de falar sobre dinheiro com as crianças

O dinheiro faz parte da nossa vida diariamente. Precisamos deles para comer, nos divertir, cuidar da saúde, pagar boletos… E sabe de uma coisa? Nossos filhos devem ser envolvidos nesta conversa desde cedo. É claro que há maneiras e maneiras de falar sobre dinheiro com as crianças e nem todas são indicadas para menores.

Mas é melhor ser realista conversar sobre finanças com elas crianças do que deixá-las crescer mal informadas sobre o assunto.

Ao ensinar os pequenos sobre como funciona o mundo do dinheiro, nós os ajudamos a tomar decisões financeiras inteligentes ao longo da vida.

Enquanto algumas pessoas nascem com talento para cuidar das economias, outras nem tanto. Mas, com maior ou menor talento, todos nós somos capazes de aprender a administrar as finanças de maneira adequada.

Quanto mais cedo começarmos a falar sobre dinheiro com as crianças, melhor.

Para começar, ensine o valor do dinheiro

Em primeiro lugar, você deve ensinar a seus filhos o valor do dinheiro. Mostre o nome das notas e moedas e explique quanto elas valem, o que podem comprar, de modo que eles comecem a entender o peso de cada numerozinho daqueles.

Fale abertamente sobre as decisões monetárias da família

Você não deve ter que esconder as decisões financeiras de seus filhos. Se você estiver pagando contas ou tiver uma despesa significativa chegando, explique que a família precisa economizar ou cortar um ou outro item por um período de tempo.

A sinceridade ao falar sobre dinheiro com as crianças é a melhor estratégia.

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Não faz nenhum mal à criança entender que as coisas custam dinheiro e que a comida, roupas e brinquedos não aparecem magicamente em casa.

Tenha um cofrinho transparente para economias

Cofrinhos são ótimas maneiras de ensinar uma criança a poupar. Ela geralmente adora colocar seus ganhos em um cofrinho. Perceber seu crescimento monetário visualmente faz os pequenos compreenderem com mais facilidade o conceito de dinheiro.

Cada vez que uma moedinha é colocada no pote, seu filho pode ver o aumento e ficar entusiasmado por estar economizando! Isso certamente vai ajudar você na hora de falar sobre dinheiro com as crianças,

Jogue jogos de tabuleiro que envolvem dinheiro

O que é mais divertido do que uma noite de jogos em família? Jogos como Banco Imobiliário ensinam valiosas habilidades com dinheiro. Embora o dinheiro seja falso, seus filhos podem aprender como é gastar dinheiro, endividar-se e investir para um futuro tranquilo.

Brincando, as crianças terão uma ideia de como funciona o mundo do dinheiro e poderão aprender a pensar em prioridades e a ter melhores hábitos de consumo no futuro.

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Deixe-os pagar por algo que desejam

As crianças sempre querem coisas, seja um novo videogame ou uma boneca. Esses itens não são algo de que eles precisam, então, deixe-os economizar e pagar eles mesmos por isso.

É uma excelente forma de fazer os pequenos perceberem que é preciso economizar e, às vezes, se sacrificar um pouquinho para conquistar as coisas na vida.

Como vimos, não é tão difícil usar o contexto diário para ensinar os pequenos a lidarem com as finanças. Afinal, mesmo quando a gente não percebe, o dinheiro está envolvido na vida cotidiana. 

Você provavelmente gasta dinheiro todos os dias, seja para fazer compras, comer em um restaurante, pagar luz, telefone ou condomínio e uma série de outras despesas. 

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Cada vez que você tira dinheiro ou seu cartão de crédito ou débito, pode ser uma excelente oportunidade para ensinar seus filhos sobre dinheiro.

Deixe que eles o ajudem a contar o dinheiro de uma compra ou peça que ajudem a preencher um formulário online ao fazer uma compra pela internet. Quanto mais frequentemente eles participarem dos gastos, mais habilidades ligadas à prosperidade financeira você irá incutir neles.

5 livros para ensinar gratidão às crianças

Ensinar gratidão às crianças, bem como outras habilidades sociais como a paciência e a empatia, é uma prática que se desenvolve à medida que crianças são incentivadas pelos adultos a agradecer, a ouvir e a se colocar no lugar do outro. 

Outro caminho que contribui muito para despertar sentimentos positivos nos pequenos é aproveitar o poder das histórias, histórias de personagens que modelam um comportamento exemplar ou que são eles próprios ótimos exemplos. 

Afinal, histórias mostram em vez de contar, materializando conceitos abstratos como gratidão e perseverança em exemplos de pessoas reais. Por isso, para marcar o final de um ano tão atípico como 2020, resolvemos compartilhar com vocês 5 dicas de leitura que celebram a generosidade e a beleza de pequenos atos. 

Elas são ótimas para ensinar gratidão às crianças e ainda se divertir durante a leitura!

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Acreditamos que agradecer também é extremamente relevante para o desenvolvimento infantil integral. Quando a criança passa por experiências de gratidão e respeito, ela tem mais chances de desenvolver habilidades como aceitação do outro, trabalho em equipe e convívio com as diferenças.

Além disso, ensinar gratidão às crianças também gera cumplicidade e conexões, contribuindo para relacionamentos e ambientes mais saudáveis para os nossos pequenos. 

São livros infantis, mas garantimos que os adultos podem gostar muito da leitura também. Leia, compartilhe com a sua família, converse com as crianças e divirta-se com essa seleção literária de fazer até o papai noel tirar o chapéu! 

1 – Coisinhas à Toa que Deixam a Gente Feliz

De Ruth Rocha e Otavio Roth
Ilustrações de Mariana Massarani 
Editora Salamandra

Nesta série de quatro livros, a veterana escritora de livros infantis Ruth Rocha se une a Otavio Roth para festejar o melhor dos pequenos prazeres da vida. Ter alguém para abraçar, passarinhos na janela, acordar com cafuné, começar um caderno novo, brigadeiro na panela, cheirinho de mato molhado, fazer um amigo feliz e muito mais… O livro mostra, de forma leve e divertida, a importância das coisinhas que têm um enorme poder de melhorar o nosso dia e estimula crianças – e também adultos – a agradecer por elas. É ou não é uma excelente forma de ensinar gratidão às crianças?

2 – Lina e o Balão

De Komako Sakai
Editora Pequena Zahar

Em um passeio, a pequena Lina ganha um balão amarelo, que leva para casa amarrado no dedo. Ela não se desgruda do balão, até que um vento forte carrega o objeto até o topo de uma árvore, interrompendo os planos da menina. Sua mãe promete que, no dia seguinte, pegará uma escada para alcançar o balão amarelo, e Lina se acalma. Até que uma surpresa muda tudo… e a gente não vai estragar o desfecho criado pela Komako Sakai, que retrata com sensibilidade e doçura a descoberta da amizade e suas alegrias.

3 – O Livro da Gratidão

De Todd Parr
Editora Panda Books

Com desenhos bem coloridos, altas doses de sensibilidade e muito bom humor, o Todd Parr mostra que as coisas simples passam despercebidas no dia a dia, mas são elas que fazem o verdadeiro sentido da vida. Assim, ele nos lembra que podemos ser gratos, por exemplo, pela amizade, pelo carinho dos seus bichos de estimação e até mesmo pelas cuecas que servem direitinho! Aliás, outro ótimo livro de Parr é O Livro dos Sentimentos, que explica direitinho aos pequenos sobre raiva, medo, ansiedade e alegria.

4 – Adivinha quanto eu te amo

De Sam McBratney
Ilustrações de Anita Jeram
Editora Martins Fontes

Um coelhinho se esforça para mostrar o tamanho do amor que ele tem pelo pai. O Coelho Pai entra na brincadeira, mas ambos percebem que não é fácil medir o amor. A história do Sam McBratney foi lançada em 1994 no Reino Unido e em 1996 no Brasil. Além disso, ela já foi publicada em mais de 30 idiomas! Em uma narrativa envolvente, ele nos faz refletir sobre esse sentimento de maneira simples e excepcional e dá várias deixas para ensinar gratidão às crianças e conversar com elas sobre o amor. 

5 – Malala, a menina que queria ir para a escola 

De Adriana Carranca
Ilustrações: Bruna Assis Brasil

A história de Malala Yousafzai correu o mundo e, aqui, é contada para crianças. A menina nascida no Paquistão cresceu entre os corredores da escola de seu pai e era uma das primeiras alunas da classe. Quando tinha 10 anos, viu sua cidade ser controlada por um grupo extremista, que baniu as mulheres das ruas e determinou que somente os meninos poderiam estudar. No entanto, Malala foi ensinada desde pequena a defender aquilo em que acreditava e lutou pelo direito de continuar estudando. 

E aí, gostou das dicas? E que tal conhecer as atividades que a The Little Gym oferece para cada faixa etária? Clique aqui e veja os nossos programas ou fale com a nossa equipe.