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5 dicas para montar uma horta caseira com seu filho

Em tempos de isolamento social, a busca por atividades divertidas em casa e longe dos computadores e celulares está, mais do que nunca, no radar de pais e mães. Hoje vamos falar de uma elas: montar e manter uma horta caseira. Além de divertir a família inteira, o hábito estimula a alimentação saudável, reduz o estresse, incentiva o cuidado com o meio ambiente, proporciona o acesso a ingredientes fresquinhos e até ajuda a deixar a casa mais bonita! 

E vale lembrar que plantar em casa não é exclusividade de quem tem um quintal espaçoso. Afinal, temperinhos como hortelã, salsinha e cebolinha, alecrim e manjericão e hortaliças como alface, couve e brócolis pegam super bem em lugares pequenos. 

Cuidar das plantinhas também ensina noções como paciência, organização e responsabilidade para as crianças. A horta caseira ainda vai aumentar seu tempo em família, não apenas em quantidade, mas, principalmente, em qualidade, longe das telas e com a mão na terra. 

Onde fazer a horta caseira?

O primeiro passo para ter uma horta caseira é escolher onde ela vai ficar. O local deverá receber luz solar sempre que possível, aproximadamente 5 ou 6 horas por dia, além de estar protegido contra o vento e em um local de fácil acesso para as crianças da casa. 

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Em espaços abertos é possível utilizar telas de sombrite para combater o sol em excesso, ou até mesmo instalar sua horta caseira em consórcio com outras espécies maiores, como arbustos e árvores, que sirvam de barreira contra o vento e sol excessivos. Uma dica extra: direcione os canteiros no sentido do pôr do sol, para que as plantas consigam aproveitar melhor a luz solar.

Você pode usar vasos, jardineiras ou até garrafas pet recicladas, organizadas em uma horta vertical para aproveitar o espaço ocioso na parede da varanda ou da sala, por exemplo. 

Jardineiras tendem a ser mais compridas, oferecendo liberdade para montar uma horta orgânica de hortaliças, por exemplo, já os vasos separados são viáveis para quem pretende cultivar espécies diferentes e organizá-las em diferentes locais. 

O cultivo também pode ser realizado em locais alternativos. Uma caixa de leite, por exemplo, pode servir como recipiente para o cultivo de uma planta, como couve ou brócolis ou várias cenouras.  Para a horta caseira podem também ser usadas embalagens como latas, potes e vasos.

Vasos, jardineiras, canteiros

A grande vantagem de vasos ou jardineiras em relação aos canteiros fixos é que é possível montar ambientes decorativos. Uma das dicas que os decoradores costumam dar, por exemplo, é transformar uma parede qualquer em uma horta vertical.

Já os vasos separados são mais indicados para quem deseja cultivar espécies diferentes e colocá-las em locais diferentes da casa. A varanda do apartamento pode receber vasos de arenito ou terracota com ervas e temperos de diferentes alturas, por exemplo. 

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Se você preferir cultivar suas espécies diretamente no solo, uma boa opção são os canteiros de plástico ou cerâmica. Se quiser, vale utilizar blocos, tijolos, pneus ou qualquer outro material que a criatividade permitir, ao redor dos canteiros, para combater a erosão.

Dá para plantar até pequenas árvores frutíferas, como pés de pitanga, jabuticaba e romã estão entre os indicados. No entanto, é importante lembrar que algumas hortaliças não devem ser cultivadas no mesmo recipiente de outras espécies. Vale fazer uma pequena pesquisa antes de escolher o que juntar num mesmo recipiente.

O solo da horta caseira

A preparação da terra que receberá as sementes da horta orgânica é o terceiro passo na nossa jornada em família. Afinal, por meio dele as plantas caseiras receberão os nutrientes necessários para crescer. O solo deve ser fértil e fofo. Também deve manter-se úmido, mas nunca encharcado, para evitar fungos ou bactérias.

O solo para produzir em vasos, conhecido como substrato, deve receber a adubação correta. Mas não se preocupe, pois a maioria das lojas de plantas e equipamentos de jardinagem, e até mesmo alguns supermercados, vendem a terra já preparada. Depois, para manter o solo fértil, borra de café e casca de ovo são excelentes escolhas.

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A adubação com composto orgânico aumenta a fertilidade do solo e sua capacidade de fornecer nutrientes para as plantas. Além disso, adubos dão mais resistência a doenças. Para fazer adubo orgânico, é muito simples: faça um buraco na terra e jogue restos de folhas, cascas de frutas e ovos. 

Cuidados no dia a dia

Para começar a montar sua hortinha caseira, coloque no vaso escolhido uma camada de argila expandida ou de pedras cobrindo o fundo. Assim, você consegue uma drenagem natural para a plantinha. Adicione areia grossa, que facilita o escoamento e previne possíveis doenças nas raízes das plantas. 

Em seguida, coloque uma camada de terra com adubo e plante a muda ou semente, distribuindo uma pequena quantidade de terra adubada por cima para cobrir a raiz. Regue e cubra a terra com folhas secas ou pedrinhas para manter a umidade do solo. 

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Enquanto as plantinhas crescem, é recomendável retirar ervas daninhas que competem por nutrientes. Para isso, você pode usar uma pequena pá específica para jardinagem ou mesmo uma colher antiga. 

Observe as folhas para ver se não há pragas. Se a planta estiver contaminada, arranque as folhas doentes. 

A manutenção de hortas não é difícil, mas exige regularidade e paciência, pois o principal cuidado é regar diariamente as plantinhas caseiras para que elas não percam seu vigor. Quando o tempo estiver seco, devemos lembrar de irrigar a horta todos os dias. Devemos regar também sempre que as folhas estiverem murchas ou caídas e logo após o plantio.

É importante manter a terra sempre úmida e nunca irrigar com sol forte, mas sim no final da tarde ou no início da manhã. Depois, é só esperar que elas cresçam para aproveitar o que foi produzido em casa e em família! 

Uma listinha do que plantar

Pra terminar, vamos te contar que muitos alimentos do nosso cardápio diário são alimentos de fácil cultivo. É importante lembrar que as frutas, verduras e legumes variam de acordo com a época do ano, portanto, é bom plantar mais de um tipo de fruta ou verdura para ter pelo menos uma produzindo, independentemente da estação. Todos eles precisam dos mesmos ingredientes: água, luz e um solo saudável.

Separamos alguns exemplos: 

✔️Agrião
✔️Alface
✔️Beterraba
✔️Cebolinha
✔️Cenoura
✔️Coentro
✔️Hortelã
✔️Manjericão
✔️Orégano
✔️Rabanete
✔️Rúcula
✔️Salsinha 
✔️Tomilho

No mesmo vaso, você pode plantar até duas espécies, desde que as características delas sejam parecidas. Também é importante observar a distância entre elas. Manjericão e coentro, por exemplo, podem ser plantados no mesmo vaso, a uma distância de 30cm um do outro. Orégano e manjerona também podem ocupar o mesmo vaso, desde que estejam distantes 30cm.

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Você pode optar por sementes plantadas diretamente no solo, como aquelas que encontramos no supermercado, em pequenos pacotes. Pode, ainda, utilizar mudas, compradas em lojas de jardinagem ou sites especializados. O importante é o cuidado e o amor com as suas plantinhas! 

Precisamos falar sobre o racismo com os nossos filhos

De um modo geral, ninguém nasce racista. Basta olhar a forma de agir de crianças menores para comprovar que elas não odeiam ou discriminam amiguinhos pela cor da pele, origem ou religião. Mas é preciso falar de um racismo silencioso, o chamado racismo estrutural, que nós adultos devemos combater todos os dias se quisermos criar crianças melhores e mais preparadas para conviver com a diferença ao longo da vida.

“Desde bebê, o filho precisa saber que existem pessoas diferentes e como lidar com elas”, resume a psicóloga Livia Marques, autora do livro Dandara e Vovó Cenira, em entrevista à Revista Crescer.

No livro, uma menininha negra sofre por ser diferente dos colegas da escola. Um dia, ela ouve da sábia avó a história de como aprendeu a gostar de seu cabelo e suas feições. Assim, a obra infantil nos ensina sobre o racismo, a importância de manter laços com nossa história familiar e incentiva a pensar sobre diversidade e respeito ao próximo.

Se quiser conhecer um pouco mais da obra da Livia Marques, dá para ler o primeiro capítulo de Dandara e Vovó Cenira clicando aqui. Mas antes convidamos você o leitor do nosso artigo a fazer uma autoavaliação sincera. Você faz piadas ou comentários negativos sobre os negros ou sobre cabelos crespos, por exemplo? Você usa, mesmo sem intenção de ofender, expressões como “cabelo de Bombril” ou “dia de branco”?

Com empatia, sem preconceito

Afinal, não adianta esperar que a criança lide com as diferenças na rua se, no ambiente familiar, temos comportamento oposto. Esse tipo de comportamento esconde o racismo estrutural de que falamos ali em cima. E, mesmo que a gente não perceba, ele contribui para que mais negros morram diariamente por causa da violência, para que menos mulheres cheguem a cargos de chefia nas empresas, para que pessoas com deficiência não possam trabalhar ou sair de casa e muitas outras desigualdades.

Além disso, dê uma olhada em volta: há diversidade no convívio do seu filho? De que forma ele é estimulado a lidar com as diferenças, entendendo que diferenças não são defeitos? Como os adultos próximos a ele se relacionam com pessoas de outras culturas, religiões, raça ou orientação sexual, por exemplo? 

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Dizer que não somos preconceituosos, portanto, não basta para que nossos filhos também não sejam. Exemplos e atitudes valem mais do que palavras. Por isso, listamos 4 maneiras bem simples de estimular o respeito às diferenças no dia a dia. Elas não custam nada e, com certeza, vão ajudar pais e mães e criar crianças mais empáticas. Você vai ver como, lá na frente, isso fará uma enorme diferença para a vida de muitas e muitas famílias. 

1. Seja um exemplo

Quando a noção de igualdade e respeito está clara para o adulto, ela tende a ser naturalmente incorporada pelas crianças. Se o que ela vê em casa é o respeito com todos os seres humano, provavelmente vai reproduzir isso. Não tem idade certa e nem um dia específico para falar com o seu filho sobre discriminação. 

Conforme ele fizer perguntas sobre o assunto, converse com sinceridade e franqueza. Explique que as pessoas são  diferentes na aparência, mas devem ser respeitadas igualmente. Mostre que todos os seres humanos têm alturas diferentes, assim como peso, cor de pele, de olho e de cabelo. Da mesma forma, há diversas línguas e costumes pelo mundo. Até as brincadeiras que as crianças fazem no Brasil e em outros países mudam! 

E observe, sempre, as suas próprias atitudes com relação ao que vocês estão conversando. Crianças são muito instintivas e se espelham nas atitudes dos adultos em que confiam e que admiram.

2. Mostre a diversidade na prática

Com crianças menores, é bacana inserir referências diferentes, de outras culturas e raças, em suas brincadeiras, bonecos, personagens de desenho, músicas, passeios e por aí vai. Conforme ela for crescendo, o ideal é que o assunto faça parte das conversas em família de maneira transparente.

Nosso comportamento é pautado em exemplos. Por isso, é tão importante que a gente tenha valores bem estruturados na infância, para formar cidadãos mais conscientes. Os valores que se estabelecem na memória de uma criança permanecem e se transformam ao longo da vida, fortalecendo a importância do respeito por tudo, ainda que diferente.

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Assim, uma maneira que pode ser eficiente para educar quanto ao respeito pela diversidade é a exposição a situações que podem ser reais, como a convivência da criança com pessoas diferentes dela, ou fictícias, como filmes, peças de teatro e livros que retratem diferenças. 

Também vale mostrar que existem reis e rainhas negros, bonecos e heróis como o Pantera Negra. A história e a mitologia africana e afrobrasileira são fonte de relatos incríveis, hoje descritos em diversas obras infanto-juvenis. Um exemplo é a história de Dandara e Vovó Cenira que mostramos ali em cima. Mas há muitos outros, que você pode buscar na internet.

3. Dê suporte

Caso o seu filho tenha sido discriminado por conta de alguma diferença, apoie-o, explique que os direitos são iguais para todos, independentemente de raça, cor ou religião. 

Casos de discriminação contra a criança devem ser denunciados no conselho tutelar da sua cidade, nas ouvidorias dos serviços públicos, na OAB e nas delegacias de proteção à infância e adolescência. Há diversas leis que protegem contra a discriminação e preveem punições para quem discrimina. 

Fique de olho, pois muitas vezes uma criança pequena não conseguirá verbalizar o que aconteceu com ela. Ela pode ficar mais amuada, quietinha. Essas mudanças de comportamento não podem passar batido, pois os efeitos negativos para o desenvolvimento infantil são graves. “A criança pode desenvolver transtornos de ansiedade, estresse pós-traumático, isolamento social e muitos outros que impactarão sua vida adulta”, aponta Livia. 

4. Não é brincadeira

Se o caso for o seu filho repercutir uma fala racista, independentemente da idade dele, não releve! Enquanto ele está “passando por uma fase” ou “fazendo uma brincadeira”, outra criança pode estar sofrendo e pode ter cicatrizes pelo resto da vida. Explique que é errado, mostre que aquele comportamento não é aceitável e reveja se é algo na dinâmica da família que está transmitindo ideias preconceituosas para ele.

Aproveite notícias de grande repercussão, como por exemplo o assassinato do ex-segurança George Floyd e a série de protestos que ela desencadeou pelo mundo, para falar sobre o assunto e tirar dúvidas dos pequenos, caso eles tenham. 

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Observe também como o tema é tratado na escola. A escola é um excelente meio de convivência com a diversidade. Portanto, se alguma criança dá apelido à outra, por exemplo, ou trata o colega de forma discriminatória naquele ambiente, é função da escola conversar, para que as crianças entendam que todos têm semelhanças e diferenças. 

A conversa sobre o racismo deve continuar em casa, sempre com transparência e sinceridade. Mesmo tomando todo o cuidado, dialogando e agindo contra a discriminação, o racismo não vai sumir do dia para a noite. Ele existe há muito tempo e não é fácil eliminá-lo. 

Uma coisa é certa: a solução para o fim do preconceito está nas crianças. E por isso a responsabilidade dos adultos é tão grande em contribuir para a criação de pequenos cidadãos antirracistas. 

Crianças em casa: 5 dicas para criar uma rotina realista

A maioria dos pais tira de letra quando as crianças estão em casa, um dia ou dois, em caso de doença ou algum imprevisto. Mas, com o coronavírus forçando o fechamento de escolas em todo o país e as medidas de distanciamento social levando muitos de nós a trabalhar em casa, a coisa complicou. Então, precisamos de um novo plano. Uma programação diária simples e flexível que ajudará a aliviar parte da tensão deste momento.

Veja como criar uma programação realista:

Estime suas horas de trabalho

Trabalhe com sua equipe para descobrir suas principais prioridades nas próximas semanas, tendo em mente que milhões de pessoas estão enfrentando a mesma situação com crianças em casa e talvez não seja possível obter uma semana de trabalho completa toda semana durante o fechamento da escola.

Priorizar é a chave.

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Observe sua carga de trabalho no início de cada semana e calcule quantas horas você precisará para concluir tudo o que precisa ser feito. Use esse número para descobrir quantas horas você precisará por dia.

Programe turnos se puder

Para quem tem um parceiro, vale conversar e descubrir quais turnos você pode dividir com ele neste momento de crianças em casa. Programe com antecedência quem está no serviço de paternidade e quem está no trabalho naquele horário. Por exemplo, um pode trabalhar das 6h às 13h e o outro, das 13h às 20h.

Essa é uma programação normal? Não, mas oferece sete horas de trabalho todos os dias.

Dedicar um tempo para se comunicar e elaborar um plano que priorize o tempo para vocês dois ajudará muito a evitar problemas nas próximas semanas.

Construa um jogo independente

Embora possa parecer melhor tentar fazer o trabalho enquanto brinca com seus filhos, na realidade isso é uma meta difícil de ser atingida. As crianças ficam frustradas quando sentem que realmente não estamos prestando atenção nelas. E, naturalmente, também odiamos quando somos interrompidas 15 vezes enquanto tentamos enviar um único e-mail.

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Em vez disso, enquanto estiver com as crianças em casa, programe um horário todos os dias em que você espera que seu filho aprenda de forma independente. Isso pode ser difícil no começo, mas ele vai se adaptar se você for firme. Realmente ajuda se atividades independentes forem agendadas no mesmo horário todos os dias. Pense em que horas seu filho pode ter mais sucesso aprendendo de forma independente. Uma dica: provavelmente não é no final da tarde!

Planeje trabalhar ao lado de seu filho em meio período

Tenha momentos em sua programação diária, onde você trabalha ao lado do seu filho. Isso vai ajudá-lo a ser independente. Crie uma lista de projetos, como uma redação sobre um livro de historinha, por exemplo, que ele pode fazer enquanto vocês estiverem sentados juntos, com você trabalhando. Mesmo uma criança mais nova pode ter algum tempo para desenhar ou colorir enquanto você trabalha na mesma mesa.  

Mantenha-se adaptável e realista

Muitos de nós rimos da planilha otimista de “programação diária” que os pais compartilharam quando as escolas começaram a fechar.

Você começou com uma programação que incluía uma hora de ioga, artes e ofícios, seguida de algumas horas de leitura independente, perfeitamente programadas para as reuniões da tarde, mas nada disso funcionou? Saiba que você não está sozinho! 

Em vez de criar um cronograma com base nas atividades que você deve planejar todos os dias e correr o risco de se seu filho perder o interesse ou uma reunião aparecer no seu calendário, tente criar um cronograma com base nos tipos de tempo em família que incorporam esses elementos básicos para essa temporada com crianças em casa. Por exemplo:

  • Tempo de conexão familiar 
  • Tempo de aprendizado independente 
  • Tempo de aprendizagem com a sua orientação
  • Hora da refeição e lanche 
  • Descanso
  • Tempo de jogo independente 
  • Tempo de tela ou tempo de tecnologia 

A seguir, colocamos um exemplo real de programação com base nesses blocos. É claro que você pode fazer o que quiser, mas o importante é que você e seu filho saibam que tipo de tempo com a família esperar todos os dias.

É especialmente útil que isso aconteça em uma programação consistente, o que dará uma sensação vital de normalidade a esses tempos muito estranhos.

7h: Despertar + se conectar com as crianças

Mesmo se você estiver super estressado com a sua lista de tarefas, uma boa estratégia é começar o dia desenvolvendo pouco de atividades com seu filho. Isso ajudará a prepará-lo para que seja mais independente no resto do dia.

Você também pode usar esse tempo para trabalhar com ele no aprendizado: leia junto após o café da manhã, pratique as habilidades matemáticas que ele estiver aprendendo ou trabalhe em uma atividade ou lição enviada para casa da escola pelo professor do seu filho.

9h: Separe os materiais escolares

Passe alguns minutos ajudando seu filho a iniciar o dever de casa, caso a escola tenha enviado algum, e depois trabalhe ao lado dele. Se não tiver deveres da escola, nossa dica é colocá-lo para montar um projeto de Lego, um quebra-cabeças ou algum tipo de arte que ele ame o suficiente para brincar de forma independente.

12h: Almoço

Dentro do possível, guarde os telefones celulares e mantenha o foco na refeição. Essa dica vale não apenas para o período de quarentena com crianças em casa, mas para qualquer período!

13h: Cochilo para crianças pequenas, brincadeira independente para as mais velhas

No caso de filhos que já passaram da idade de hora do cochilo, estabeleça um “tempo de silêncio” regular ou um tempo de jogo independente no quarto após o almoço. É importante que isso aconteça aproximadamente à mesma hora todos os dias (ou pelo menos no mesmo ponto da sua rotina diária).

15h: Hora opcional da tela

Passe alguns minutos se reconectando ao seu filho após o término da brincadeira independente e, em seguida, convém liberá-lo para mais um tempo de tela, especialmente se você ainda tiver trabalho a fazer e não tiver um parceiro com quem trocar. Se você não quiser o tempo da tela, uma opção é colocar um áudio livro infantil.

Para uma criança mais velha, você também pode usar esse tempo para atribuir tarefas acadêmicas a serem concluídas. Peça-lhes que leiam alguns capítulos de um livro ou solicitem que escrevam uma história criativa.

16h: Façam algumas tarefas juntos

Se todo mundo estiver em casa o dia todo fazendo mais do que a quantidade normal de bagunça, uma coisa é clara: manter a casa limpa é tarefa de toda a família agora. Você simplesmente não terá tempo ou energia para fazer isso sozinho.

Portanto, convoque seu filho para ajudar nas tarefas domésticas. As crianças pequenas geralmente gostam de dobrar a roupa ou ajudar com a louça e cozinhar. Qualquer que seja a idade do seu filho, há uma tarefa apropriada à idade que ele pode fazer para ajudar em casa.

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Pode ser que filhos acostumados a ter toda a sua atenção sempre que estão em casa se aborreçam nos primeiros dias. Mas não se preocupe! As crianças são adaptáveis ​​e realmente são capazes de brincar e aprender de forma independente. Afinal, eles trabalham e brincam sem a gente na escola o tempo todo!

Crie um cronograma simples, avalie após uma semana ou mais e faça as alterações necessárias para o período com crianças em casa. Lembre-se, mamãe: estamos todos juntos nisso e vamos superar isso!

Texto originalmente publicado em inglês no site Mother.ly.

Como falar com as crianças sobre o coronavírus e deixá-las tranquilas

Muitos adultos estão um pouco desnorteados com tudo o que estamos ouvindo sobre o coronavírus. Por isso, também é compreensível que suas crianças estejam ansiosas. É possível que elas achem difícil entender o que estão vendo na internet ou na TV, mas não devemos descartar que os pequenos se sintam particularmente vulneráveis. Então, como falar com as crianças sobre o coronavírus ? 

Afinal, aulas suspensas, pais e mães trabalhando em casa, isolamento e a exigência de lavar as mãos e higienizar com álcool em gel… Como explicar as mudanças na rotina trazidas pelo coronavírus, de forma a deixá-las tranquilas?

Ter uma conversa aberta e solidária com as crianças pode ajudá-las a entender, lidar e até dar uma contribuição positiva para os outros. A Organização Mundial de Saúde (OMS) e o Unicef, órgão das Nações Unidas que tem como objetivo promover a defesa dos direitos das crianças e contribuir para o seu desenvolvimento, divulgaram orientações sobre como falar com as crianças sobre o coronavírus.

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Vale lembrar que crianças têm uma taxa de infecção bem menor do que a dos adultos. Mesmo assim, OMS e Unicef defendem que os cuidados com as crianças devem ser os mesmos, e que elas também podem ficar ansiosas e deprimidas com as mudanças na rotina impostas pelo coronavírus.

Então, listamos a seguir as principais as orientações para que todos passem por esse momento da forma mais amena possível. Veja como falar com as crianças sobre o coronavírus:

Dicas da OMS:

Ajude as crianças a encontrar maneiras positivas de expressar sentimentos como medo e tristeza. 

Toda criança tem sua própria maneira de expressar emoções. Às vezes, se engaja em uma atividade criativa, como brincar e desenho pode facilitar esse processo. As crianças sentem-se aliviadas se puderem expressar e comunicar seus sentimentos em um ambiente seguro e solidário.

Mantenha as crianças próximas e à família, no caso, claro, de famílias seguras. 

Evite ao máximo separar as crianças de seus cuidadores habituais. Se uma criança precisar ser separada de prestador de cuidados primários, garanta a prestação de cuidados alternativos adequados e equivalentes.

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Além disso, garanta que durante os períodos de separação, a criança mantenha contato regular com os pais e cuidadores habituais. Neste caso, chamadas por telefone, ou vídeo ou outra comunicação apropriada à idade (por exemplo, mídias sociais, dependendo da idade) podem ajudar. 

Mantenha rotinas familiares tanto quanto possível ou crie novas rotinas agradáveis para os pequenos. 

Com as crianças em casa, é importante proporcionar atividades apropriadas para cada idade. Em tempos de estresse e crise, é comum que as crianças busquem mais apego e sejam mais exigente para os pais. Discuta o COVID-19 com seus filhos de maneira honesta e apropriada.

Se seus filhos tiverem preocupações, abordá-los juntos pode aliviar sua ansiedade. As crianças observam os comportamentos e emoções dos adultos em busca de dicas sobre como gerenciar seus próprios emoções em tempos difíceis. 

Dê o máximo de atenção possível, respeitando as suas próprias necessidades de trabalho e horários.

As crianças podem responder ao estresse de diferentes maneiras, como como sendo mais pegajoso, ansioso, retraído, zangado ou agitado, fazendo xixi na cama, por exemplo. Responda às reações de seu filho de maneira solidária, ouvir suas preocupações e dar-lhes amor e carinho extra atenção. As crianças precisam do amor e atenção dos adultos durante

tempos difíceis. Dê a eles tempo e atenção extras. Lembre-se de ouvir seus filhos, falar gentilmente e avaliá-los. Se possível, crie oportunidades para a criança brincar e relaxar.

Dicas do Unicef

Faça perguntas abertamente e ouça a criança.

Comece convidando a criança a falar sobre o assunto. Descubra o quanto ela já sabe e siga a partir daí. Se ela é muito nova e ainda não ouviu falar sobre o surto, talvez você não precise levantar a questão – apenas aproveite a oportunidade para lembrá-la sobre boas práticas de higiene sem introduzir novos medos.

Verifique se você está em um ambiente seguro e permita que ela fale livremente. Desenhos, histórias e outras atividades podem ajudar a começar uma conversar.

Mais importante ainda, não minimize ou se esquive das preocupações da criança. 

Assegure-se de reconhecer os sentimentos dela e lhe garantir que é natural sentir medo dessas coisas. Demonstre que está ouvindo, prestando toda a atenção ao que ela fala e tenha certeza de que ela entende que pode conversar com você e seus professores sempre que quiser.

Explique a verdade de uma forma que a criança entenda.

As crianças têm direito a informações verdadeiras sobre o que está acontecendo no mundo, mas os adultos também têm a responsabilidade de mantê-las protegidas dos problemas. Use uma linguagem apropriada para a idade, observe suas reações e seja sensível ao seu nível de ansiedade.

Se você não sabe responder às perguntas delas, não invente. Use isso como uma oportunidade para explorar as respostas juntos. Explique que algumas informações online não são precisas e que é melhor confiar nos especialistas.

Mostre à criança como proteger ela mesma e os amigos.

Uma das melhores maneiras de manter as crianças protegidas contra o coronavírus e outras doenças é simplesmente incentivar a lavagem regular das mãos. Não precisa ser uma conversa assustadora. Cante junto com a Galinha Pintadinha ou com o Palavra Cantada, ou siga esta dança para tornar o aprendizado divertido:

Você também pode mostrar às crianças como cobrir o nariz e a boca com o cotovelo flexionado ao tossir ou espirrar, explicar que é melhor não ficar muito perto das pessoas que apresentem esses sintomas.

E pedir, ainda, para que digam a você se começarem a sentir mal-estar, como dores no corpo, corpo quente, fraqueza, tremedeira, podem ser sintomas de febre, e se estiverem com tosse ou dificuldade em respirar.

Ofereça segurança.

Quando vemos muitas imagens perturbadoras na TV ou online, às vezes pode parecer que a crise está ao nosso redor. As crianças podem não distinguir entre imagens na tela e sua própria realidade pessoal, e podem acreditar que estão em perigo iminente.

Você pode ajudar sua criança a lidar com o estresse, criando oportunidades para ela brincar e relaxar, quando possível. Mantenha rotinas e agendas regulares o máximo possível, principalmente antes da hora de dormir, ou ajude a criar novas rotinas em um novo ambiente.

Se você estiver enfrentando um surto na sua região, lembre a suas crianças de que elas não estão propensas a contrair a doença, que a maioria das pessoas que têm coronavírus não fica muito doente e que muitos adultos estão trabalhando duro para manter sua família segura.

Se sua criança ficar doente, explique que ela deve ficar em casa (ou no hospital, se for o caso), porque é mais seguro tanto para ela quanto para seus amigos. Tranquilize-a dizendo que você sabe que é difícil (talvez assustador ou até um tédio) algumas vezes, mas que seguir as regras ajudará a manter todos em segurança.

Verifique se elas estão sendo estigmatizadas ou espalhando estigmas.

O surto de coronavírus trouxe numerosos relatos de discriminação racial em todo o mundo, por isso é importante verificar se suas crianças não estão enfrentando nem contribuindo para o bullying.

No momento de falar com as crianças sobre o coronavírus, explique que a doença não tem nada a ver com a aparência de alguém, sua origem ou o idioma que falam. Se elas sofreram bullying na escola, devem se sentir à vontade para contar a um adulto em quem confiam.

Lembre a suas crianças que todos merecem estar seguros na escola. O bullying está sempre errado e cada um de nós deve fazer a nossa parte para espalhar a gentileza e apoiar um ao outro.

Procure quem pode ajudar.

É importante para a criança saber que as pessoas estão ajudando umas às outras com atos de bondade e generosidade.

Compartilhe histórias de profissionais da saúde, cientistas e jovens, entre outros, que estão trabalhando para interromper o surto e manter a comunidade segura. Pode ser um grande conforto saber que pessoas compassivas estão agindo.

Cuide de você.

Você poderá ajudar melhor suas crianças pelo seu próprio exemplo. As crianças assimilarão a sua resposta às notícias, o que as ajudará a saber que você está calmo(a) e no controle. Isso faz toda a diferença no modo como falar com as crianças sobre o coronavírus.

Se você estiver ansioso(a) ou chateado(a), reserve um tempo para si mesmo(a) e procure outras famílias, amigos e pessoas de confiança em sua comunidade. Reserve algum tempo para fazer coisas que o(a) ajudem a relaxar e se recuperar.

Encerre as conversas com cuidado.

Ao explicar para as crianças sobre o coronavírus, é importante saber que não estamos deixando as crianças em perigo. À medida que a conversa termina, tente avaliar o nível de ansiedade observando a linguagem corporal, considerando se elas estão usando o tom de voz habitual e prestando atenção à sua respiração.

Lembre a crianças que elas podem ter outras conversas difíceis com você a qualquer momento. Lembre-as de que você se importa, está ouvindo e está disponível sempre que elas se sentirem preocupadas.

10 coisas sobre a cadeirinha de bebê para automóvel

Todos os pais precisam ter um horário para colocar os filhos na cama, uma estratégia de disciplina para o dia a dia, regras para o tempo em que os pequenos passam no celular e, sim!, cadeirinha de bebê para automóvel. Embora todos os itens que citamos sejam importantes para a saúde e o bem-estar das crianças, nenhum é tão importante quanto a vida. Acidentes de carro são uma das principais causas de morte entre crianças.

No Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde, o acidente de trânsito é a principal causa de morte acidental de crianças e adolescentes com idades de cinco a 14 anos. Somente em 2018, 9.581 foram hospitalizadas e dois anos antes, 897 crianças dessa faixa etária morreram vítimas de acidentes de trânsito. Então, precisamos MESMO levar isso a sério e aqui estão 10 fatos que todos os pais devem saber sobre a cadeirinha de bebê para automóvel:

Fato 1. Se o assento do carro mexer mais de uma polegada de cada lado, ele não está instalado corretamente. 

Tem um assento de carro balançando? Tente de novo. Existe uma grande probabilidade de ter um cinto de segurança torcido, colocado no lugar errado ou que não foi puxado com força suficiente.

Fato 2. Virado para trás é melhor.

Se o seu filho tiver entre 18 e 48 meses, coloque-o na cadeirinha. Especialistas em todo o mundo sugerem que os pais mantenham os filhos voltados para trás o maior tempo possível.

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Nunca os coloque de frente antes dos 2 anos. Se você tem uma criança em idade pré-escolar que ainda está voltado para trás, isso significa mais tranquilidade para você.

Fato 3. O teste de pinça do ombro salva vidas.

Se houver uma folga no cinto de ombro quando você o segura com o polegar e o indicador, ele precisa ser apertado. Ignore o choro de seu bebê. Isso é necessário para a segurança dele.

Fato 4. Casacos fofos e cadeirinhas não combinam.

Um bebê ou criança pequena em um assento de carro vestindo um casaco de inverno ou um casaco de neve muito grande é perigoso. Um cobertor ou camada sobre o cinto é bom, mas por baixo o coloca na zona de perigo.

Fato 5. As tiras superiores existem por uma razão

As tiras superiores da cadeirinha, que prendem o bebê, são usadas para ajudar a impedir que a cadeira e o bebê tombem para a frente no caso de um acidente.

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Embora seja essencial, há muitos pais que optam por não prendê-la. Todo carro vendido depois de 2001 tem três pontos de ancoragem e um deles é para esse cabo.

Fato 6. Assentos de carro mais caros não são necessariamente mais seguros.

Todos os assentos de carro vendidos devem atender aos padrões de segurança do país. O que isso significa? O assento mais seguro é aquele que se encaixa no veículo e na criança e é instalado e usado corretamente. 

No Brasil, a Lei da Cadeirinha existe desde 2008. Trata-se da Resolução 277 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), que determina que crianças menores de dez anos devem ser transportadas nos bancos traseiros dos veículos, com as cadeiras específicas. Além disso, elas devem estar usando o cinto de segurança individualmente.

Fato 7. Algumas crianças precisam de um assento de elevação

Crianças com menos de um metro e meio de altura devem usar um assento de elevação. Especialistas recomendam que as crianças usem esse assento de elevação até que tenham pelo menos 1,45 m de altura, por questões de segurança.

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A partir de 10 anos de idade, a criança não precisa, obrigatoriamente, viajar na cadeirinha, mas deve viajar no banco traseiro, sempre com cintos de segurança. 

Fato 8. Técnicos são melhores em instalações de assentos de carro

Os bombeiros não são o melhor recurso para ajudar a garantir que seu assento de carro esteja instalado corretamente, a menos que o bombeiro seja certificado para instalar um assento de carro. Procure um técnico certificado para instalar sua cadeirinha de bebê para automóvel e fazer a verificação de segurança adequada. Um assento de carro instalado incorretamente pode se soltar em um acidente e causar grandes danos ao seu bebê.

Fato 9. Os acessórios do assento de carro estão proibidos.

Brinquedos, espelhos e outros acessórios podem se soltar com o impacto e atingir o seu filho – e se você estiver dirigindo em alta velocidade, mesmo o menor pedaço de plástico pode causar grandes danos. Aqui está uma regra prática: se ele não vier com a cadeirinha ou se não é recomendado pelo fabricante, não use.

Fato 10. Pais esquecem os bebês no banco de trás.

Um assento de carro voltado para trás, um bebê adormecido e um pai com privação de sono podem levar a uma combinação mortal. Os bebês morrem de superaquecimento no banco traseiro todos os anos.

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Se você dirige regularmente com seu bebê pela cidade ou para a creche, use um alarme de assento de carro. Ele permite que você saiba que o seu filho está no banco de trás na cadeirinha de bebê para automóvel e pode salvar uma vida.

Para terminar, veja essas dicas do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT)

  1. Bebês de até um ano: bebês de até um ano de idade (ou 13kg, dependendo da recomendação do fabricante) devem ser transportados no bebê-conforto ou numa poltrona reversível, sempre no banco traseiro e voltado para o vidro de trás do veículo; 
  2. Um a quatro anos: crianças de um a quatro anos (aproximadamente 9kg a 18kg) devem usar a poltrona reversível no banco de trás, mas a partir de agora ela deve ser virada para a frente do veículo; 
  3. Quatro a sete anos e meio: as crianças entre quatro e sete anos e meio de idade (com cerca de 18kg a 36kg) precisam usar um assento de elevação, também chamado de booster, no banco traseiro do veículo, junto com o cinto de segurança de três pontos; 
  4. Sete anos e meio a 10 anos: crianças com idade entre sete anos e meio e 10 anos devem viajar no banco traseiro do carro com o cinto de segurança de três pontos. Alguns especialistas recomendam que as crianças usem o assento de elevação até que tenham pelo menos 1,45 m de altura, por questões de segurança. A partir de 10 anos de idade, a criança não precisa, obrigatoriamente, viajar na cadeirinha, mas deve viajar no banco traseiro, sempre com cintos de segurança. 
Com informações do site Fatherly.com, do Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN) e do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).

Um guia para criar crianças responsáveis e empáticas

Especialista em educação infantil, pai de quatro filhos e avô de dois netos, mostra como pais e mães podem incluir valores
importantes no dia a dia da família. Um guia para criar crianças responsáveis, pacientes e empáticas

Habilidades sociais são cruciais para crianças de todas as idades, e é importante que elas sejam reforçadas, tanto na sala de aula quanto em casa, durante toda a infância. Mas como pais e mães podem ensinar às crianças valores importantes como cooperação, gratidão, empatia ou educação? Existe um guia para criar crianças responsáveis, pacientes e empáticas?

Afinal, esses valores são crenças básicas e fundamentais que nos ajudam a saber o certo do errado, que dão equilíbrio e significado à vida e que nos permitem formar laços na comunidade em que vivemos.

Então, veja algumas maneiras fundamentais de criá-los em seus filhos pequenos, listadas pelo expert em educação infantil Richard Peterson:

Bondade

Realizar atos aleatórios de bondade pode ter uma influência positiva sobre o indivíduo. Em família, uma boa opção é pensar em maneiras pelas quais cada um pode demonstrar bondade com os outros. Algumas ideias são assar biscoitos para o carteiro, doar um brinquedo fechado para uma instituição de caridade local, comprar enlatados para um abrigo ou deixar anotações e desenhos para os vizinhos. Inclua seu filho no processo para que ele possa ver em primeira mão a alegria que a bondade pode trazer para os outros.

Responsabilidade

As crianças têm um forte desejo de imitar os adultos da família adultos. Incentive seu filho a ajudar com tarefas simples dentro e fora de casa. As crianças sentem um grande senso de realização quando podem fazer sua parte e sentir esse senso de responsabilidade. Crianças de dois anos, por exemplo, costumam gostar de dobrar toalhas, guardar livros, colocar papel na caixa de reciclagem e cuidar do jardim. As crianças mais velhas podem gostar de contribuir na cozinha ou no trabalho no quintal.

Paciência

Paciência é a capacidade de demonstrar autocontrole enquanto aguarda a ocorrência de um evento. Também se refere à capacidade de manter a calma diante da frustração. Esta é uma habilidade que se desenvolve nas crianças à medida que amadurecem. Embora seja importante praticar a paciência, os adultos também devem ser realistas em suas expectativas, avaliar rotinas diárias e eliminar longos períodos de tempo de espera.

Polidez

Programe um horário em que toda a família possa se sentar junta para jantar. Modele boas maneiras e incentive os irmãos mais velhos e outros membros da família a fazerem o mesmo. Use frases como “Você pode passar as batatas?” ou “obrigado”. Certifique-se de fornecer orientação ao seu filho, explicando o que fazer em oposição ao que não fazer.

Flexibilidade

De antemão, mMude suas rotinas em casa para incentivar as crianças a serem flexíveis em seus pensamentos e tentar coisas novas. Tente ser flexível nas pequenas coisas: tome café da manhã no jantar, tome sorvete com um garfo, peça ao seu filho que leia uma história para dormir ou faça um piquenique na sala de estar. Diga ao seu filho que não há problema em fazer as coisas de uma maneira diferente.

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Empatia

Desde cedo, as crianças começam a entender emoções diferentes e a descobrir que outras pessoas têm sentimentos. Ao longo da infância, converse sobre os sentimentos de seu pequeno e compartilhe o seu próprio sentimento com eles.

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Ao reservar um tempo para ouvir como as crianças estão se sentindo, você demonstrará que se importa e reforçará com elas que entende completamente como elas estão se sentindo.

Cooperação

Coordene datas de brincadeiras ou leve seus filhos a eventos em que eles possam praticar se apresentando a outras crianças e, potencialmente, com adultos. Encontre jogos e outras atividades que exijam turnos e compartilhamento.

Gratidão

Incentive seu filho a passar cinco minutos todos os dias listando as coisas pelas quais é grato. Isso poderia ser feito juntos antes de dormir ou depois do jantar.

Respeito

Definitivamente, como pais, nosso objetivo é ensinar as crianças a reconhecerem que, embora as pessoas tenham gostos e desgostos diferentes ou crenças e ideias, elas devem se tratar com maneiras e positividade. Deve-se mostrar respeito ao compartilhar, limpar e ouvir os outros.

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Sempre ensine a antiga regra: trate os outros da maneira que você gostaria de ser tratado. Lembre também que as crianças podem demonstrar respeito pelas coisas da sala de aula. O tratamento correto de materiais e brinquedos mostra apreço pelo que temos.

Quem é Richard Peterson 

Richard Peterson tem mais de 20 anos de experiência em educação infantil. Como vice-presidente de educação da Kiddie Academy, ele fornece suporte diário ao departamento de educação da instituição nas áreas de currículo, avaliação, treinamento, credenciamento e licenciamento de puericultura.

Além disso, antes de ingressar na Kiddie Academy, ele passou mais de 20 anos no gerenciamento de vários locais em ambientes educacionais.

Para terminar, Peterson é bacharel em Direito e em Biologia pela Universidade de Maryland. Também é pai de quatro filhos e avô de dois, com quem trabalha constantemente em educação e desenvolvimento pessoal.

Este material foi traduzido do site Motherly, parceiro da The Little Gym internacional. Texto original (em inglês): https://www.mother.ly/child/activities-that-teach-positive-values

Como ensinar seu filho a pedir desculpas

“Peça desculpas” é o que dizemos aos nossos filhos quando eles pegam o brinquedo de alguém, batem no irmão ou fazem outras coisas indesejáveis. E é frequentemente aí que a conversa termina, com pouca ou nenhuma discussão sobre o que aconteceu, por que foi prejudicial à pessoa com quem a criança se desculpou, como lidar com a mágoa que causou e o que pode fazer para mudar seu comportamento.

Por isso é importante entender como ensinar seu filho a pedir desculpas quando ele comete erros. Pedir desculpas superficiais, especialmente quando elas são proferidas de má vontade, não é suficiente para mudar o comportamento da criança. Além disso, geralmente esses pedidos padrão tendem a se repetir na idade adulta.

Isso é problemático, como vimos, por exemplo, nas satisfações dadas por pessoas públicas importantes como Harvey Weinstein, Louis CK, Kevin Spacey e Matt Lauer, recentemente acusados de atos de assédio ou agressão sexual. Suas manifestações indicam para, para determinadas pessoas, apenas pedir desculpas é suficiente, mesmo quando o pedido vem seguido de explicações que reforçam seu ponto de vista ou culpam as vítimas.

Pedir desculpas de coração

Pedidos de desculpa superficiais são feitos geralmente sem arrependimento de todo o coração nem vontade de fazer reparos adequados.

“Eles podem conter uma transferência de responsabilidade (“Peço desculpas por minha equipe ter cometido um erro”) ou envolver a linguagem condicional, que muda o foco para a pessoa prejudicada (“Desculpe se você ficou ofendido”). Podem também ser tão vagos que não fazem sentido (“Sinto muito pelo que aconteceu’)”

Edwin Battistella, professor de linguística na Southern Oregon University e autor do livro “Sorry About That: The Language of Public Apology”, lançado nos Estados Unidos em 2014 e ainda sem tradução no Brasil.

O ato de pedir desculpas realmente, por adultos ou crianças, precisa conter o reconhecimento sincero de que você fez algo errado. E é isso que pode ser tão difícil: ninguém gosta de admitir um erro. 

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A propósito, no caso específico das crianças, há algo muito complicado chamado dissonância cognitiva, que é aquela sensação estranha que se tem ao tentar manter duas crenças contraditórias ao mesmo tempo. Por exemplo, uma criança pode acreditar que é uma pessoa gentil, mas também vê que fez algo ruim. Como aliviar essa tensão? Muitas vezes, a saída que encontramos é sugerir que o que aconteceu não foi tão ruim assim ou que a pessoa mereceu.

Um bom pedido de desculpas começa com a orientação

A maneira como orientamos as crianças em um pedido de desculpas é tão importante quanto o próprio pedido de desculpas. O primeiro passo para ensinar seu filho a se desculpar é fazer com que ele – e você mesmo – dê um passo atrás.

Digamos que seu filho pegou um dos brinquedos do amigo e fugiu, deixando o coleguinha chorando. Fazer com que os pequenos lidem com as consequências de suas ações no calor do momento não vai funcionar. Eles ainda estão sentindo as emoções que os levaram a se comportar daquela maneira e precisam se acalmar antes de estarem prontos para refletir sobre suas ações.

Portanto, não é a melhor ideia gritar “Pare de correr e devolva esse brinquedo ao seu amigo! Você precisa se desculpar agora”.

“É sempre imprudente tentar ensinar quando estamos com raiva ou nossos filhos têm dificuldade em ouvir. Também não podemos ensinar quando estamos envergonhados na frente dos outros”, explica Ellen Goldsmith, assistente social clínica especializada em crianças e adolescentes.

Então, quando seu filho estiver mais calmo, você poderá resolver o que aconteceu.

Falando sobre sentimentos

Uma das saídas é descobrir o que seu filho estava sentindo e como essas emoções podem ter levado ao comportamento problemático. Então, você pode perguntar: “O que você estava sentindo antes de pegar o brinquedo do seu amigo?”. 

Seja qual for o motivo, a ênfase deve estar em suas ações serem o problema, não em suas emoções. Todas as emoções são boas. O que faz diferença é como lidamos com elas. “Precisamos nomear os sentimentos. Caso contrário, as crianças podem se perder em seus sentimentos, como nós às vezes fazemos”, afirma Goldsmith.

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Depois que eles entenderem mais sobre suas emoções e comportamento, é hora de falar sobre como a outra pessoa se sentiu. Você pode fazer isso relacionando a situação com algo semelhante pelo qual a criança passou.

Por exemplo, talvez o irmão do seu filho tenha pegado seu brinquedo favorito sem pedir e se recusado a devolvê-lo. Você pode pedir que ele pense e se lembre de como se sentiu nesse caso. Depois, uma dica é ressaltar que pode ser como o amigo dele se sentiu quando teve seu brinquedo levado.

Brainstorming com crianças

Você também pode perguntar ao seu filho o que ele faria de diferente neste caso se pudesse. Vocês podem imaginar opções juntos. “O brainstorming com crianças pode proporcionar momentos maravilhosos de ensino. Pode ajudá-lo a escrever ou desenhar as opções de como responder potencialmente ”, orienta Goldsmith.

Na opinião da especialista, mostrar às crianças que erros são oportunidades para refletir e aprender pode mudar a maneira como elas vêem os erros. Além disso, trata-se de uma forma de combater o modo defensivo como instintivamente costumamos agir diante dos nossos equívocos.

Os ingredientes de um conversa que funcione

Depois dessa conversa inicial, seu filho está pronto para se desculpar. Um pedido de desculpas sincero precisa priorizar os sentimentos da outra pessoa e demonstrar arrependimento.

“Um bom pedido de desculpas precisa mencionar o dano causado, demonstrar arrependimento sincero e de alguma forma reparar o dano”, confirma o professor Edwin Battistella. 

Em um treinamento para professores, a ex-professora da escola primária JoEllen Poon aprendeu sobre uma abordagem simples de desculpas que atinge todos os pontos-chave. Três frases – “Desculpe”, “Isso está errado porque…” e “No futuro, eu irei…” – guiam os alunos pelas etapas.

Ela falou sobre suas experiências ensinando as crianças a se desculpar em um popular post no blog Cuppacocoa. É neste momento que a sua conversa anterior com o seu filho será útil, pois ele já saberá como completar as frases que Poon utiliza como bases.

“Meus alunos começaram a alimentar relacionamentos de uma maneira nova. Cada vez mais, eles tomavam a iniciativa de pedir desculpas um ao outro, em vez de esperar que um adulto os obrigasse a fazê-lo. Eles pararam de agir como se estivessem ‘perdendo’ quando estavam se desculpando e, em vez disso, passaram a se ver ‘ganhando’ juntos por uma situação ter melhorado” afirma.

E completa: “Eles também pareciam realmente mudar seus comportamentos depois – crianças que incomodavam outras crianças diminuíram esses comportamentos, e todos pareciam mais sinceros em seus esforços para se harmonizarem entre si”.

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Depois de pedir desculpas, outra maneira de as crianças fazerem as pazes é agindo. “As crianças aprendem fazendo e, portanto, uma foto ou um abraço podem fazer toda a diferença. O mesmo vale para nós adultos também”, defende Goldsmith.

“Todos aprendemos pelo que os outros fazem e não pelo que eles dizem. Por isso, é muito mais importante nos ver fazer o que ensinamos e pregamos, ou eles nos verão como mentirosos ou hipócritas e sempre se lembrarão disso ”, disse Goldsmith.

Empatia e perspectiva

Mas o que acontece quando seu filho realmente acha que não fez nada de errado? Ele pode estar com dificuldade em admitir o que é errado ou pode não entender o ponto de vista da outra pessoa. Neste caso, uma opção é incentivar seu filho a perguntar ao amigo como ele se sentiu.

“Ser capaz de conversar com outra pessoa e ouvir o que a outra pessoa está explicando pode ajudar as pessoas a ter uma perspectiva diferente”, analisa Amy Hubbard, presidente do departamento de comunicação da Universidade do Havaí, e uma das autoras do estudo “Efeitos do Timing e da Sinceridade de um Pedido de Desculpas na Satisfação, Compreensão e Mudanças nos Sentimentos Negativos durante os Conflitos”.

No entanto, vale ressaltar que tudo o que for dito, mesmo o pedido de desculpas mais genuíno e livre de estigma, não significa que o solicitante tenha direito ao perdão. Existem coisas que não conseguiremos consertar e pessoas que não estarão dispostas a nos perdoar, e tudo bem. É importante ensinar aos nossos filhos que pedir desculpa não significa perdão certo, mas sim assumir a responsabilidade por nossas ações.

Pedir desculpas e admitir erros, desde a infância, ajuda bastante a criar empatia e a impedir que o mau comportamento de criança torne-se um padrão abusivo no futuro.

“Quando as crianças aprendem isso em tenra idade, torna-se natural e normal que elas se desculpem de uma maneira mais completa. Elas se acostumam a ser específicas sobre seus erros, examinando as consequências de suas ações, construindo empatia, fazendo um plano para realmente parar o comportamento indesejado e se permitindo sentir o desconforto de uma atitude humilde ao pedir perdão”.

JoEllen Poon

“Muitos de nós crescemos aprendendo a evitar emoções desconfortáveis ​​que vêm com um pedido de desculpas como esse, que se torna natural ser defensivo em vez de aberto e humilde. Esperemos que aprender a pedir desculpas adequadamente resultará em adultos mais atenciosos, cada vez mais conscientes da maneira como suas ações afetam os outros”, completa a ex-professora infantil. 

Este material foi traduzido do site Today’s Parent, parceiro da The Little Gym internacional. Texto original (em inglês): https://www.todaysparent.com/family/parenting/heres-what-works-way-better-than-forcing-your-kid-to-say-sorry/

4 ideias de ano novo para criar filhos melhores em 2020

Ser pai ou mãe é conduzir um ser humano pequeno em segurança à idade adulta, mas também pode ser um bom motivo para reavaliar nossos próprios hábitos. Afinal, ter um filho não significa que você automaticamente se tornou um modelo de virtude. Às vezes, significa que você também ficou um pouco mais eficiente em esconder alguns de seus maus hábitos.

Então, que tal aproveitar o início de um novo ano para, realmente, transformar certas atitudes em um projeto familiar? Afinal, mais do que as palavras que os pais dizem, são as ações que têm o impacto mais duradouro na educação das crianças. Portanto, se você quiser que seus filhos tenham menos tempo na tela, por exemplo, provavelmente seja necessário mostrar o caminho, deixando o computador ou o celular um pouco de lado.

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Tecnicamente, não precisamos de um novo ano para adotar novos hábitos, mas um novo calendário é uma boa desculpa para fazer um balanço e definir metas. Aqui estão quatro resoluções de ano novo para cumprir em família e educar filhos melhores em 2020:

1 – Reduza o tempo de tela

Com smartphones e tablets sempre à mão, é muito fácil para crianças e adultos optarem por passar boa parte do tempo assistindo à TV ou jogando. Mas o tempo na tela demonstrou inibir o desenvolvimento do cérebro. 

Se você deseja desligar sua família do telefone durante o jantar ou incentivar uma brincadeira mais ativa, você não está sozinho. “Eu sempre acho que as famílias podem se beneficiar ao limitar o tempo de tela – e, muitas vezes, isso começa com os pais”, diz pediatra e fundadora da Pure Direct Pediatrics, dra. Amna Husain. 

Ela recomenda colocar o telefone no modo “Não Perturbe” ou encontrar outras maneiras de dificultar o acesso, como desativar as notificações ou colocar o aparelho em uma prateleira alta quando você voltar para casa.

Estratégias

Liz Tenety, co-fundadora do site Motherly, descobriu que seus filhos muitas vezes choramingavam no final de seu horário semanal destinado a ver vídeo e TV e pediam mais. Ela e o marido também notaram que frequentemente procuravam o telefone durante o tempo de descanso, como antes de dormir.

Tenety afirma que, desde então, eles decidiram dar o exemplo: eles reduziram o tempo que passam diante das telas criando uma “Caixa de Presente”, na qual todos colocam seus telefones durante momentos em que estão juntos. 

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Julie Morgenstern, especialista em gerenciamento de tempo e autora do livro Time To Parent (ainda sem tradução brasileira), tem outra solução para manter toda a família mais responsável pelo tempo com equipamentos eletrônicos.

Segundo ela, “sincronizar” o tempo da tela pode fazer maravilhas. “Combine uma janela de tempo definida, seja um intervalo específico (18h às 19h, por exemplo) ou um prazo mais geral (antes do jantar), no qual todos possam entrar livremente em seu mundo on-line”, sugere Morgenstern. 

“Quando a janela se fechar, todos os dispositivos deverão ser devolvidos, permitindo que você desfrute de um verdadeiro tempo de qualidade juntos, onde todos estão totalmente presentes”, completa.

2 – Organize sua casa

Mesmo que ninguém precise lhe dizer para arrumar sua cama ou limpar seu quarto, os pais podem lutar tanto com a bagunça quanto as crianças. Lisa Dooley, criadora do blog Your Organized Life e autora do livro “More Space. More Time. More Joy! Organizing Your Best Life” (ainda sem tradução em português) garante que se organizar é quase sempre uma das resoluções mais comuns do Ano Novo.

“As famílias costumam ansiar por organizar e diminuir a sobrecarga”, explica Dooley. A folga antes que as crianças voltem para a escola após as férias pode ser um ótimo momento para começar. Como primeiro passo, Dooley recomenda a organização. Isso pode ser um assunto de família: toque algumas músicas enquanto todos examinam as coisas a serem doadas ou as que precisam ser jogadas fora ou recicladas. 

Doações

Dooley também sugere buscar organizações sem fins lucrativos da sua cidade para ver se elas podem receber doações. Se eles limitarem o recebimento de grandes doações, como móveis, você também pode usar serviços das prefeituras ou governos estaduais, que geralmente recolhem móveis ou grandes equipamentos.

Outra maneira de envolver toda a família é criar uma pausa nas compras. Dooley recomenda começar com uma janela de 30 dias. Um “janeiro seco”, em que toda a família se compromete a não comprar nada – além, claro, de comida e itens de primeira necessidade. Depois, todos podem reavaliar em família o que a temporada sem compras lhes ensinou. 

Essa também pode ser uma experiência edificante para adultos e crianças refletir sobre o que eles queriam e não compravam. Eles ainda querem? Isso os ajudou a economizar dinheiro? “Gerenciar o volume (o que entra) e o espaço (o que mantemos) nos ajuda a criar a casa que amamos”, diz Dooley.

3 – Passe um tempo ao ar livre

Laura Vanderkam, especialista em produtividade, surpreendentemente não sugeriu uma resolução sobre trabalho ou eficiência. Em vez disso, ela recomendou que as famílias estabelecessem a meta de sair por 20 minutos por dia.

A própria Vanderkam foi inspirada no blog Humans Outside, onde Amy Bushatz narra as aventuras ao ar livre de sua família no Alasca. (“Ei, se ela pode sair no Alasca…” Vanderkam ressalta, referindo-se ao clima extremamente gelado do Alasca.) 

Energia

Atividades ao ar livre trazem muitos benefícios para toda a família. Estar fora para 20 minutos é o equivalente a uma xícara de café para seus níveis de energia! Esse hábito também pode ajudar com criatividade e foco.

Caminhada pela natureza com a família é uma ótima opção. Outra maneira de incluir o ar livre em sua programação? Envolva os animais de estimação. Nicole Ellis, treinadora pessoal de cães, sugere estabelecer uma meta de pelo menos um passeio regular por mês com seu cão. 

4 – Dê atenção ao que realmente importa

Sair mais, organizar a casa e se desconectar dos aparelhos eletrônicos ajudam a reduzir o ruído externo e se concentrar no que importa. Um bom exemplo é o da família da dentista Inna Chern: eles ficam juntos por pelo menos duas horas por dia sem eletrônicos. “Essa resolução nos ajudou a permanecer conectados como casal e família”, conta.

Nem todos os pais podem ter essa flexibilidade no trabalho, mas o espírito da resolução pode ser adaptado à sua agenda. Mas lembre-se: se ninguém está fazendo algum tipo de alteração, não há muita resolução. Você pode se comprometer a passar uma tarde de fim de semana juntos, por exemplo, ou jantar juntos uma noite por semana. 

Vanessa Quigley, fundadora do Chatbooks, diz que seu “tempo para a família” é os domingos. “Nós fazemos pães, desenhamos ou apenas saímos, e geralmente fazemos fotos. Pesquisas mostram que as famílias se conectam melhor e se valorizam mais quando olham fotos umas das outras”, acredita.

Animais de estimação

Ellis, a treinadora de cães, oferece outra resolução que exige quase nada e também promove a união: reserve um tempo para se aconchegar com seus animais de estimação todo fim de semana. 

Como os animais de estimação geralmente são deixados de fora da agitação das atividades no fim de semana, reservar um tempo para se relacionar com eles exigirá que todos fiquem parados em um lugar da casa e apenas relaxem. Seu animal de estimação não será a única criatura que se beneficia de algum tempo de descanso e vínculo muito necessários.

Este material foi retirado do site She Knows, parceiro da The Little Gym internacional. Confira aqui o texto original em inglês. 

Troque brinquedos por experiências e crie belas memórias com seu filho

O quarto das crianças (e também sua varanda, sua sala de estar, seu closet…) está cheio de brinquedos com os quais seu filho raramente brinca? A maioria dos pais pode atestar a grande quantidade de brinquedos não utilizados que ocupam espaço demais em suas casas. E a maioria das crianças tem dificuldade em largar seus brinquedos favoritos.

No entanto, um estudo publicado na revista Infant Behavior and Development, descobriu que um ambiente com menos brinquedos é realmente melhor para as crianças e a necessidade do brinquedo “do momento”, além de estressar os pais, tem pouco benefício para o desenvolvimento do seu filho.

Então, da próxima vez que você tiver que dar um presente, ofereça ao seu filho uma dessas ideias, troque brinquedos por experiências e crie belas memórias com seu filho:

1) Crie memórias efetivas com uma divertida experiência familiar

Uma sessão de cinema, teatro, show musical, exposição ou evento esportivo são um presente divertido para toda a família. E as memórias criadas com este tipo de experiência estão muito além daquilo que um brinquedo pode proporcionar.

2) Visite lugares novos

Quantos lugares legais há na sua cidade que, muitas vezes, nem você conhece? Um museu, zoológico, um parque público. Além do caráter de “coisa diferente”, seu filho também pode fazer novos amigos!

3) Tenha um estoque variado de materiais de artes e artesanato

Isso pode proporcionar infinitas horas de criatividade e diversão. Compre itens como papel colorido, pompons, limpadores de cachimbo, miçangas, tintas, marcadores, giz de cera e adesivos, só para citar alguns. Adicione um livro de “coisas para fazer” cheio de ideias e pronto! Aproveite e pegue também um livro de colorir para adultos e faça disso um programa de família!

4) Dê ao seu filho algo que ele aguarde ansiosamente todo mês.

Um exemplo são os clubes de assinatura. Há tantas opções para crianças, incluindo livros, brinquedos educativos, kits de culinária e de ciências.

5) Dê ao seu filho aulas e atividades como os programas da The Little Gym

Existem aulas  específicas para crianças e contribuem para o desenvolvimento dos pequenos de uma forma divertida! Se você está procurando um presente para a lista de desejos de um filho ou organizando a festa de aniversário dele, pense fora da caixa e ofereça algo que leve a experiências divertidas, aprendizado, desenvolvimento e um tempo mais valioso para a família!

Para saber mais sobre a The Little Gym, fale com a gente.

5 dicas para criar uma criança emocionalmente saudável

Não há dúvida de que a saúde emocional é tão importante quanto a saúde física. Como pais, temos a obrigação de nutrir o bem-estar emocional de nossos filhos. Saúde emocional positiva pode beneficiar as crianças de várias maneiras; além de as crianças emocionalmente saudáveis ​​terem maior senso de confiança e auto-estima, elas também são capazes de se recuperar do fracasso, vencer desafios e atingir seu verdadeiro potencial. Confira estas 5 dicas para criar uma criança emocionalmente saudável.

  1. Concentre-se em sentimentos. É importante ensinar seu filho desde cedo a expressar seus sentimentos. Se seu filho está com raiva, triste, feliz, animado, com medo, etc., é importante identificar e reconhecer que emoções seu filho está sentindo. Então você pode ensinar-lhes as habilidades necessárias para lidar com esse sentimento. Mostre um interesse real nos sentimentos do seu filho e ajude-os a expressar e a gerir as suas emoções de uma forma saudável.
  2. Deixe-os cometer erros. Se você não cometer erros, como você aprende? É importante ensinar ao seu filho que não há problema em cometer erros. Está tudo bem em falhar. Tudo bem estar errado. É assim que você aprende! Ensine seu filho que os erros dele pode ajudá-lo a desenvolver um relacionamento saudável com o fracasso e ensine-o a lidar com as deficiências de maneira positiva.
  3. Deixe-os tomar decisões. Não só permitir que o seu filho tome algumas das suas próprias decisões (adequadas à idade) ajuda a promover a sua independência, mas também irá ajudá-lo a lidar com as consequências ou recompensas das suas próprias ações.
  4. Nutra-os. Não existe amor demais! Cuidar, nutrir e amar o seu filho é uma ótima maneira de ajudá-lo a se sentir emocionalmente seguro e também vai ajudá-lo a se tornar um adulto amoroso.
  5. Lidere pelo exemplo e cuide do seu próprio bem-estar emocional. Os pais precisam praticar o que pregam. Ao cuidar de sua própria saúde emocional, você pode, por sua vez, ajudar seu filho a se tornar uma pessoa emocionalmente saudável!

 

5 Dicas de Rotina Diária Focada na Família

A vida está passando a uma velocidade incrível e isso se torna evidente quando você está assistindo seus filhos crescerem. Quando você tem filhos, os dias passam muito rápido (sim, até aqueles dias que parecem se arrastar). Os dias se transformam em semanas, semanas em meses e meses em anos; e então PUF, você fica pensando “como isso aconteceu tão rapidamente?” Desacelerar, propositalmente criar tempo juntos e estabelecer metas diárias podem ajudar a construir laços familiares. Combinar o tempo com a família e sua rotina diária pode ajudá-lo. E seus filhos aproveitam esses dias, semanas, meses e anos! Confira essas 5 coisas para fazer em família todos os dias:

  1. Leia em voz alta juntos.A leitura em voz alta não apenas ajuda a promover habilidades de alfabetização precoce, mas também ajuda a fortalecer os laços entre pais e filhos. Defina uma data para ir a alguma biblioteca pública pegar novos livros para tornar a leitura diária mais divertida e emocionante!
  2. Entre na brincadeira com seus filhos.Mesmo que você não seja o tipo de pai para acampar no chão e brincar de bonecas, há muitas maneiras diferentes de se envolver no jogo. Envolva-se com o seu filho através de um jogo de futebol noturno no quintal ou promova trabalhos artesanais. Satisfaça seu filho e mostre interesse em seus interesses. Estas são as pequenas coisas que serão as grandes coisas que eles vão lembrar mais tarde na
  3. Tenha conversas significativas.A interação de pai para filho é um componente crítico de desenvolvimento infantil para aprendizado e desenvolvimento e retenção de linguagem. Isso não só ajudará seu filho a aprender como ter uma conversa, mas também ensinará seu filho a ouvir, responder e formular seus próprios pensamentos, ideias e respostas.
  4. Mexa-se!O exercício físico não só ajuda a construir a auto-estima e a autoconfiança, como também ajuda as crianças a desenvolver uma imagem corporal positiva e ajudará a construir hábitos saudáveis ​​nos próximos anos. Faça uma tradição noturna se mover, seja por um passeio noturno pelo bairro, um jogo de qualquer esporte no quintal ou por ter uma festa de dança na cozinha… As possibilidades são infinitas!
  5. Mostrar afeição.Abraços, beijos e passar o tempo juntos não só ajudam a construir relacionamentos fortes entre pais e filhos. Estudos também mostram que o afeto está ligado a uma maior auto-estima, melhor comunicação entre pais e filhos e menos problemas comportamentais. Aconchegue-se a cada noite com um livro, dê um abraço no seu filho antes que ele saia correndo pela porta e se certifique de que ele sabe o quanto é amado!

Procurando uma atividade divertida para o seu filho durante o dia? Confira as atividades oferecidas pela The Little Gym.

 

5 dicas para aliviar o estresse escolar

A rotina da escola pode ser estressante para as crianças e pais. Isso significa acordar cedo, preparar lanche, almoçar bem, atividades depois da aula e lição de casa. O ano letivo acrescenta muito estresse à vida cotidiana. Aqui estão 5 dicas para manter a calma e continuar tranquilo durante o ano.

  1. Opte por dormir mais cedo. Você pode ouvir seus filhos gemendo já? Uma boa noite de sono não só ajuda os seus filhos a sentirem-se revigorados e mais alertas. Isso pode ajudar seu filho a ter mais sucesso na sala de aula também!
  2. Faça um plano. Antes do início de uma nova semana, planeje os jantares de sua família ou a programação do seu filho. Crie um sistema que funcione para a sua família e mantenha toda a equipe responsável e no caminho certo.
  3. Crie uma rotina consistente. As rotinas podem ajudar as crianças a se sentirem mais seguras, permitindo que elas tenham expectativas sobre o que está por vir. Isso pode incluir uma rotina matinal, uma rotina de dormir ou uma rotina depois da escola, como o The Little Gym!
  4. Fique por dentro do dever de casa. Dependendo da idade do seu filho, eles podem voltar para casa todos os dias com uma ou duas horas de lição de casa, o que pode criar estresse desnecessário. Mantenha a ansiedade sob controle, tendo uma rotina para lidar com o dever de casa todas as noites.
  5. Saiba como abordar as preocupações do seu filho. Os primeiros dias e semanas de um novo ano letivo podem ser exaustivos e estressantes. Faça questão de conversar com seu filho sobre o dia na escola e garantir que ele se sinta à vontade para tratar de suas preocupações com você.