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5 dicas para driblar o estresse infantil no isolamento

Seu filho está estressado ou ansioso com o isolamento social exigido pela pandemia do coronavírus? Você não está sozinha. Agora, mais do que nunca, a ansiedade nas crianças está aumentando. Dessa forma, é nosso trabalho como pais ou responsáveis tentar aliviar o estresse infantil. Então, confira estas 5 dicas que separamos para ajudar. 

1 – Mexa-se 

Estudos mostram que a prática de atividade física está associada a níveis mais baixos de reatividade ao estresse infantil. Atualmente, em casa, se for possível opte por uma atividade de movimentação ao ar livre. Experimente um jogo de futebol em família ou t-ball. Do mesmo modo, dar uma volta ao redor do quarteirão enquanto pratica distanciamento social é uma opção. Também vale sintonizar-se com a experiência de aula virtual The Little Gym em Casa para se movimentar na sala de estar.

As unidades da The Little Gym em Vitória (ES) e em São Paulo (SP) têm feito diversas atividades em vídeo para crianças de diferentes faixas etárias, com o objetivo de divertir e desenvolver diversas habilidades. As aulas estão disponíveis no nosso canal do Youtube, divididas por faixa etária, com atividades para crianças ATÉ 3 ANOS, de 3 A 6 ANOS e de 6 A 12 ANOS. 

Clique aqui para acessar as aulas online da The Little Gym.

2 – Implemente uma rotina diária

Em tempos de incerteza, as rotinas são ainda mais importantes. Ao criar uma rotina diária para seu filho, você pode ajudá-lo a obter uma sensação de independência, confiança, segurança e controle. Isso também ajudará os pais a encontrar e gerenciar o novo normal enquanto os tempos exigirem flexibilidade. E, de quebra, contribui para reduzir o estresse infantil.

Recentemente, falamos sobre isso aqui, mostrando dicas para pais e mães que precisam conciliar o home office com a escola em casa dos pequenos enquanto durar a quarentena.

Nosso objetivo é ajudá-los a obter equilíbrio entre deixar seus filhos diante do computador ou celular 16 horas por dia e montar uma escola em casa  completa. Uma das dicas é pegar leve para entender que a programação em casa não será exatamente igual à da escola. Vale também levar em consideração a importância de manter uma rotina matinal.

Leia o texto completo aqui mesmo no nosso blog, clicando aqui.

3 – Ofereça um modelo de comportamento positivo

As crianças ouvem, vêem e são diretamente influenciadas pela maneira como seus pais e cuidadores reagem a várias situações. Logo, pais que demonstram habilidades positivas para lidar com o estresse podem ajudar a tranquilizar as crianças que estão ansiosas ou estressadas. Pais tranquilos reduzem significativamente o estresse infantil.

4 – Pratique hábitos positivos de sono

O sono está diretamente relacionado ao bem-estar do seu filho. Uma boa noite de sono pode ajudar a reduzir sentimentos de estresse e ansiedade. 

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Por esse motivo, é importante implementar uma rotina também para dormir. Vale dormir sempre no mesmo horário, inclusive nos finais de semana. Igualmente, vale observar a quantidade necessária de horas de sono para cada faixa etária. Inclusive, a Academia Americana de Medicina do Sono definiu esse número:

  • 4 a 12 meses: 12 a 16 horas de sono por dia, incluindo sonecas
  • 1 a 2 anos: 11 a 14 horas de sono por dia, incluindo sonecas
  • 3 a 5 anos: 10 a 13 horas de sono por dia, incluindo sonecas
  • 6 a 12 anos: 9 a 12 horas de sono por dia
  • 13 a 18 anos: 8 a 10 horas

5 – Mantenha a conversa aberta e fluida 

Agora, mais do que nunca, é importante manter o diálogo aberto com seu filho para que ele saiba que pode conversar com você sobre seus sentimentos sobre o que está acontecendo. 

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Primeiro, é importante reservar um tempo para ouvir seu filho, se ele tiver alguma preocupação, você quer que ele o procure primeiro. Segundo, certifique-se de fornecer informações precisas, o Ministério da Saúde tem um espaço em seu site dedicado a tirar dúvidas sobre o coronavírus é um ótimo recurso para obter as informações mais atualizadas. Certifique-se de mantê-lo leve para não induzir medo. Terceiro, assegure ao seu filho que você está tomando as precauções corretas para manter sua família segura. 

Sabemos que essa fase difícil vai passar. E não se esqueça: conte com a The Little Gym e com a nossa equipe para ajudar você e seu pequeno a encontrar dias de equilíbrio enquanto estivermos nessa turbulência!

E lembre-se: as unidades da The Little Gym em Vitória (ES) e em São Paulo (SP) têm feito diversas atividades em vídeo para crianças de diferentes faixas etárias, com o objetivo de divertir e desenvolver diversas habilidades. As aulas estão disponíveis no nosso canal do Youtube, divididas por faixa etária, com atividades para crianças ATÉ 3 ANOS, de 3 A 6 ANOS e de 6 A 12 ANOS. 

Crianças em casa: 5 dicas para criar uma rotina realista

A maioria dos pais tira de letra quando as crianças estão em casa, um dia ou dois, em caso de doença ou algum imprevisto. Mas, com o coronavírus forçando o fechamento de escolas em todo o país e as medidas de distanciamento social levando muitos de nós a trabalhar em casa, a coisa complicou. Então, precisamos de um novo plano. Uma programação diária simples e flexível que ajudará a aliviar parte da tensão deste momento.

Veja como criar uma programação realista:

Estime suas horas de trabalho

Trabalhe com sua equipe para descobrir suas principais prioridades nas próximas semanas, tendo em mente que milhões de pessoas estão enfrentando a mesma situação com crianças em casa e talvez não seja possível obter uma semana de trabalho completa toda semana durante o fechamento da escola.

Priorizar é a chave.

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Observe sua carga de trabalho no início de cada semana e calcule quantas horas você precisará para concluir tudo o que precisa ser feito. Use esse número para descobrir quantas horas você precisará por dia.

Programe turnos se puder

Para quem tem um parceiro, vale conversar e descubrir quais turnos você pode dividir com ele neste momento de crianças em casa. Programe com antecedência quem está no serviço de paternidade e quem está no trabalho naquele horário. Por exemplo, um pode trabalhar das 6h às 13h e o outro, das 13h às 20h.

Essa é uma programação normal? Não, mas oferece sete horas de trabalho todos os dias.

Dedicar um tempo para se comunicar e elaborar um plano que priorize o tempo para vocês dois ajudará muito a evitar problemas nas próximas semanas.

Construa um jogo independente

Embora possa parecer melhor tentar fazer o trabalho enquanto brinca com seus filhos, na realidade isso é uma meta difícil de ser atingida. As crianças ficam frustradas quando sentem que realmente não estamos prestando atenção nelas. E, naturalmente, também odiamos quando somos interrompidas 15 vezes enquanto tentamos enviar um único e-mail.

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Em vez disso, enquanto estiver com as crianças em casa, programe um horário todos os dias em que você espera que seu filho aprenda de forma independente. Isso pode ser difícil no começo, mas ele vai se adaptar se você for firme. Realmente ajuda se atividades independentes forem agendadas no mesmo horário todos os dias. Pense em que horas seu filho pode ter mais sucesso aprendendo de forma independente. Uma dica: provavelmente não é no final da tarde!

Planeje trabalhar ao lado de seu filho em meio período

Tenha momentos em sua programação diária, onde você trabalha ao lado do seu filho. Isso vai ajudá-lo a ser independente. Crie uma lista de projetos, como uma redação sobre um livro de historinha, por exemplo, que ele pode fazer enquanto vocês estiverem sentados juntos, com você trabalhando. Mesmo uma criança mais nova pode ter algum tempo para desenhar ou colorir enquanto você trabalha na mesma mesa.  

Mantenha-se adaptável e realista

Muitos de nós rimos da planilha otimista de “programação diária” que os pais compartilharam quando as escolas começaram a fechar.

Você começou com uma programação que incluía uma hora de ioga, artes e ofícios, seguida de algumas horas de leitura independente, perfeitamente programadas para as reuniões da tarde, mas nada disso funcionou? Saiba que você não está sozinho! 

Em vez de criar um cronograma com base nas atividades que você deve planejar todos os dias e correr o risco de se seu filho perder o interesse ou uma reunião aparecer no seu calendário, tente criar um cronograma com base nos tipos de tempo em família que incorporam esses elementos básicos para essa temporada com crianças em casa. Por exemplo:

  • Tempo de conexão familiar 
  • Tempo de aprendizado independente 
  • Tempo de aprendizagem com a sua orientação
  • Hora da refeição e lanche 
  • Descanso
  • Tempo de jogo independente 
  • Tempo de tela ou tempo de tecnologia 

A seguir, colocamos um exemplo real de programação com base nesses blocos. É claro que você pode fazer o que quiser, mas o importante é que você e seu filho saibam que tipo de tempo com a família esperar todos os dias.

É especialmente útil que isso aconteça em uma programação consistente, o que dará uma sensação vital de normalidade a esses tempos muito estranhos.

7h: Despertar + se conectar com as crianças

Mesmo se você estiver super estressado com a sua lista de tarefas, uma boa estratégia é começar o dia desenvolvendo pouco de atividades com seu filho. Isso ajudará a prepará-lo para que seja mais independente no resto do dia.

Você também pode usar esse tempo para trabalhar com ele no aprendizado: leia junto após o café da manhã, pratique as habilidades matemáticas que ele estiver aprendendo ou trabalhe em uma atividade ou lição enviada para casa da escola pelo professor do seu filho.

9h: Separe os materiais escolares

Passe alguns minutos ajudando seu filho a iniciar o dever de casa, caso a escola tenha enviado algum, e depois trabalhe ao lado dele. Se não tiver deveres da escola, nossa dica é colocá-lo para montar um projeto de Lego, um quebra-cabeças ou algum tipo de arte que ele ame o suficiente para brincar de forma independente.

12h: Almoço

Dentro do possível, guarde os telefones celulares e mantenha o foco na refeição. Essa dica vale não apenas para o período de quarentena com crianças em casa, mas para qualquer período!

13h: Cochilo para crianças pequenas, brincadeira independente para as mais velhas

No caso de filhos que já passaram da idade de hora do cochilo, estabeleça um “tempo de silêncio” regular ou um tempo de jogo independente no quarto após o almoço. É importante que isso aconteça aproximadamente à mesma hora todos os dias (ou pelo menos no mesmo ponto da sua rotina diária).

15h: Hora opcional da tela

Passe alguns minutos se reconectando ao seu filho após o término da brincadeira independente e, em seguida, convém liberá-lo para mais um tempo de tela, especialmente se você ainda tiver trabalho a fazer e não tiver um parceiro com quem trocar. Se você não quiser o tempo da tela, uma opção é colocar um áudio livro infantil.

Para uma criança mais velha, você também pode usar esse tempo para atribuir tarefas acadêmicas a serem concluídas. Peça-lhes que leiam alguns capítulos de um livro ou solicitem que escrevam uma história criativa.

16h: Façam algumas tarefas juntos

Se todo mundo estiver em casa o dia todo fazendo mais do que a quantidade normal de bagunça, uma coisa é clara: manter a casa limpa é tarefa de toda a família agora. Você simplesmente não terá tempo ou energia para fazer isso sozinho.

Portanto, convoque seu filho para ajudar nas tarefas domésticas. As crianças pequenas geralmente gostam de dobrar a roupa ou ajudar com a louça e cozinhar. Qualquer que seja a idade do seu filho, há uma tarefa apropriada à idade que ele pode fazer para ajudar em casa.

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Pode ser que filhos acostumados a ter toda a sua atenção sempre que estão em casa se aborreçam nos primeiros dias. Mas não se preocupe! As crianças são adaptáveis ​​e realmente são capazes de brincar e aprender de forma independente. Afinal, eles trabalham e brincam sem a gente na escola o tempo todo!

Crie um cronograma simples, avalie após uma semana ou mais e faça as alterações necessárias para o período com crianças em casa. Lembre-se, mamãe: estamos todos juntos nisso e vamos superar isso!

Texto originalmente publicado em inglês no site Mother.ly.

Como falar com as crianças sobre o coronavírus e deixá-las tranquilas

Muitos adultos estão um pouco desnorteados com tudo o que estamos ouvindo sobre o coronavírus. Por isso, também é compreensível que suas crianças estejam ansiosas. É possível que elas achem difícil entender o que estão vendo na internet ou na TV, mas não devemos descartar que os pequenos se sintam particularmente vulneráveis. Então, como falar com as crianças sobre o coronavírus ? 

Afinal, aulas suspensas, pais e mães trabalhando em casa, isolamento e a exigência de lavar as mãos e higienizar com álcool em gel… Como explicar as mudanças na rotina trazidas pelo coronavírus, de forma a deixá-las tranquilas?

Ter uma conversa aberta e solidária com as crianças pode ajudá-las a entender, lidar e até dar uma contribuição positiva para os outros. A Organização Mundial de Saúde (OMS) e o Unicef, órgão das Nações Unidas que tem como objetivo promover a defesa dos direitos das crianças e contribuir para o seu desenvolvimento, divulgaram orientações sobre como falar com as crianças sobre o coronavírus.

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Vale lembrar que crianças têm uma taxa de infecção bem menor do que a dos adultos. Mesmo assim, OMS e Unicef defendem que os cuidados com as crianças devem ser os mesmos, e que elas também podem ficar ansiosas e deprimidas com as mudanças na rotina impostas pelo coronavírus.

Então, listamos a seguir as principais as orientações para que todos passem por esse momento da forma mais amena possível. Veja como falar com as crianças sobre o coronavírus:

Dicas da OMS:

Ajude as crianças a encontrar maneiras positivas de expressar sentimentos como medo e tristeza. 

Toda criança tem sua própria maneira de expressar emoções. Às vezes, se engaja em uma atividade criativa, como brincar e desenho pode facilitar esse processo. As crianças sentem-se aliviadas se puderem expressar e comunicar seus sentimentos em um ambiente seguro e solidário.

Mantenha as crianças próximas e à família, no caso, claro, de famílias seguras. 

Evite ao máximo separar as crianças de seus cuidadores habituais. Se uma criança precisar ser separada de prestador de cuidados primários, garanta a prestação de cuidados alternativos adequados e equivalentes.

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Além disso, garanta que durante os períodos de separação, a criança mantenha contato regular com os pais e cuidadores habituais. Neste caso, chamadas por telefone, ou vídeo ou outra comunicação apropriada à idade (por exemplo, mídias sociais, dependendo da idade) podem ajudar. 

Mantenha rotinas familiares tanto quanto possível ou crie novas rotinas agradáveis para os pequenos. 

Com as crianças em casa, é importante proporcionar atividades apropriadas para cada idade. Em tempos de estresse e crise, é comum que as crianças busquem mais apego e sejam mais exigente para os pais. Discuta o COVID-19 com seus filhos de maneira honesta e apropriada.

Se seus filhos tiverem preocupações, abordá-los juntos pode aliviar sua ansiedade. As crianças observam os comportamentos e emoções dos adultos em busca de dicas sobre como gerenciar seus próprios emoções em tempos difíceis. 

Dê o máximo de atenção possível, respeitando as suas próprias necessidades de trabalho e horários.

As crianças podem responder ao estresse de diferentes maneiras, como como sendo mais pegajoso, ansioso, retraído, zangado ou agitado, fazendo xixi na cama, por exemplo. Responda às reações de seu filho de maneira solidária, ouvir suas preocupações e dar-lhes amor e carinho extra atenção. As crianças precisam do amor e atenção dos adultos durante

tempos difíceis. Dê a eles tempo e atenção extras. Lembre-se de ouvir seus filhos, falar gentilmente e avaliá-los. Se possível, crie oportunidades para a criança brincar e relaxar.

Dicas do Unicef

Faça perguntas abertamente e ouça a criança.

Comece convidando a criança a falar sobre o assunto. Descubra o quanto ela já sabe e siga a partir daí. Se ela é muito nova e ainda não ouviu falar sobre o surto, talvez você não precise levantar a questão – apenas aproveite a oportunidade para lembrá-la sobre boas práticas de higiene sem introduzir novos medos.

Verifique se você está em um ambiente seguro e permita que ela fale livremente. Desenhos, histórias e outras atividades podem ajudar a começar uma conversar.

Mais importante ainda, não minimize ou se esquive das preocupações da criança. 

Assegure-se de reconhecer os sentimentos dela e lhe garantir que é natural sentir medo dessas coisas. Demonstre que está ouvindo, prestando toda a atenção ao que ela fala e tenha certeza de que ela entende que pode conversar com você e seus professores sempre que quiser.

Explique a verdade de uma forma que a criança entenda.

As crianças têm direito a informações verdadeiras sobre o que está acontecendo no mundo, mas os adultos também têm a responsabilidade de mantê-las protegidas dos problemas. Use uma linguagem apropriada para a idade, observe suas reações e seja sensível ao seu nível de ansiedade.

Se você não sabe responder às perguntas delas, não invente. Use isso como uma oportunidade para explorar as respostas juntos. Explique que algumas informações online não são precisas e que é melhor confiar nos especialistas.

Mostre à criança como proteger ela mesma e os amigos.

Uma das melhores maneiras de manter as crianças protegidas contra o coronavírus e outras doenças é simplesmente incentivar a lavagem regular das mãos. Não precisa ser uma conversa assustadora. Cante junto com a Galinha Pintadinha ou com o Palavra Cantada, ou siga esta dança para tornar o aprendizado divertido:

Você também pode mostrar às crianças como cobrir o nariz e a boca com o cotovelo flexionado ao tossir ou espirrar, explicar que é melhor não ficar muito perto das pessoas que apresentem esses sintomas.

E pedir, ainda, para que digam a você se começarem a sentir mal-estar, como dores no corpo, corpo quente, fraqueza, tremedeira, podem ser sintomas de febre, e se estiverem com tosse ou dificuldade em respirar.

Ofereça segurança.

Quando vemos muitas imagens perturbadoras na TV ou online, às vezes pode parecer que a crise está ao nosso redor. As crianças podem não distinguir entre imagens na tela e sua própria realidade pessoal, e podem acreditar que estão em perigo iminente.

Você pode ajudar sua criança a lidar com o estresse, criando oportunidades para ela brincar e relaxar, quando possível. Mantenha rotinas e agendas regulares o máximo possível, principalmente antes da hora de dormir, ou ajude a criar novas rotinas em um novo ambiente.

Se você estiver enfrentando um surto na sua região, lembre a suas crianças de que elas não estão propensas a contrair a doença, que a maioria das pessoas que têm coronavírus não fica muito doente e que muitos adultos estão trabalhando duro para manter sua família segura.

Se sua criança ficar doente, explique que ela deve ficar em casa (ou no hospital, se for o caso), porque é mais seguro tanto para ela quanto para seus amigos. Tranquilize-a dizendo que você sabe que é difícil (talvez assustador ou até um tédio) algumas vezes, mas que seguir as regras ajudará a manter todos em segurança.

Verifique se elas estão sendo estigmatizadas ou espalhando estigmas.

O surto de coronavírus trouxe numerosos relatos de discriminação racial em todo o mundo, por isso é importante verificar se suas crianças não estão enfrentando nem contribuindo para o bullying.

No momento de falar com as crianças sobre o coronavírus, explique que a doença não tem nada a ver com a aparência de alguém, sua origem ou o idioma que falam. Se elas sofreram bullying na escola, devem se sentir à vontade para contar a um adulto em quem confiam.

Lembre a suas crianças que todos merecem estar seguros na escola. O bullying está sempre errado e cada um de nós deve fazer a nossa parte para espalhar a gentileza e apoiar um ao outro.

Procure quem pode ajudar.

É importante para a criança saber que as pessoas estão ajudando umas às outras com atos de bondade e generosidade.

Compartilhe histórias de profissionais da saúde, cientistas e jovens, entre outros, que estão trabalhando para interromper o surto e manter a comunidade segura. Pode ser um grande conforto saber que pessoas compassivas estão agindo.

Cuide de você.

Você poderá ajudar melhor suas crianças pelo seu próprio exemplo. As crianças assimilarão a sua resposta às notícias, o que as ajudará a saber que você está calmo(a) e no controle. Isso faz toda a diferença no modo como falar com as crianças sobre o coronavírus.

Se você estiver ansioso(a) ou chateado(a), reserve um tempo para si mesmo(a) e procure outras famílias, amigos e pessoas de confiança em sua comunidade. Reserve algum tempo para fazer coisas que o(a) ajudem a relaxar e se recuperar.

Encerre as conversas com cuidado.

Ao explicar para as crianças sobre o coronavírus, é importante saber que não estamos deixando as crianças em perigo. À medida que a conversa termina, tente avaliar o nível de ansiedade observando a linguagem corporal, considerando se elas estão usando o tom de voz habitual e prestando atenção à sua respiração.

Lembre a crianças que elas podem ter outras conversas difíceis com você a qualquer momento. Lembre-as de que você se importa, está ouvindo e está disponível sempre que elas se sentirem preocupadas.