Ensinar aos filhos valores como a cooperação e o compartilhamento de brinquedos, ideias e momentos tem sido um desafio cada vez maior na educação dos filhos. Afinal, vivemos numa sociedade que valoriza o individual. Mas há caminhos seguros para criar crianças que cooperam, estimulando-as, desde cedo, a adotar atitudes mais solidárias e empáticas.
Crianças que cooperam apresentam um desenvolvimento social e emocional mais sólido. A habilidade de dividir recursos, participar de atividades em grupo e compartilhar brinquedos promove um ambiente harmonioso em casa e na escola. Da mesma forma, prepara o pequeno para interações saudáveis ao longo da vida.
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Ao aprender a dividir, as crianças desenvolvem a capacidade de considerar as necessidades dos outros e a importância de equilibrar interesses individuais com os do grupo. Isso, por sua vez, estimula a empatia, a paciência e a capacidade de negociação, características cruciais em qualquer contexto social e na futura vida profissional.
Mas como fazer isso na prática, no dia a dia?
1 – Estabeleça expectativas claras
Para começo de conversa, explique às crianças a importância da cooperação e compartilhamento. Quanto mais ela entender, maior será seu envolvimento.
2 – Dê o exemplo
Mostre comportamentos cooperativos e compartilhadores para que as crianças imitem.
3 – Incentive o trabalho em equipe
Promova atividades em grupo que incentivem a cooperação.
4 – Pratique turnos e espera
Ensine a importância de esperar e ceder a vez.
5 – Reforce o comportamento positivo
Elogie e recompense as crianças quando cooperarem e compartilharem.
6 – Ensine a resolver conflitos
Ajude as crianças a resolverem desacordos de forma pacífica e construtiva. Mais uma vez, aqui o exemplo tem papel fundamental. Quando a criança vê em seu entorno as pessoas resolvendo conflitos com diálogo, a tendência é que ela resolva seus conflitos assim também.
Desde o berço
O conceito de dividir pode ser introduzido aos poucos, desde os primeiros meses de vida do bebê. De acordo com a psicóloga Ana Lúcia da Costa Rafael, é importante mostrar ao pequeno que o outro também existe e tem necessidades. “Ele percebe isso quando a mãe se ausenta para comer ou tomar banho e é importante preservar esses momentos”, explica, em entrevista à Revista Cláudia.
Fase do “meu”
Com o passar do tempo, geralmente entre os 2 e 3 anos de idade, a criança chega à fase do “meu”. Nesta etapa da vida, o pequeno tende a ser possessivo e quer declarar tudo como seu. Isso faz parte do desenvolvimento normal, à medida que começam a entender a noção de propriedade e identidade.
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No entanto, neste período é importante agir, mostrando os primeiros passos para a criança partilhar e cooperar. Por outro lado, também devemos respeitar o desejo de autonomia da criança durante essa etapa.
Com o tempo e orientação adequada, a tendência possessiva diminuirá ao mesmo tempo em que a criança começará a compartilhar e cooperar mais facilmente.
Depois disso, geralmente, a partir dos 5 anos de idade, a criança começa a demonstrar interesse em fazer parte de um grupo, ter amiguinhos para jogar ou brincar. Surge aqui um momento crucial na missão de criar crianças que cooperam. Atitudes simples como mostrar a si mesmo dividindo, por exemplo, alguma coisa com outra pessoa ajudam nessa etapa.
Outra ideia recomendada por especialistas é mandar um lanchinho a mais na mochila da escola para que a criança possa oferecer aos coleguinhas.
Benefícios a longo prazo
Crianças que cooperam costumam entender mais rápido a importância do trabalho em equipe e da colaboração. Ao participar de atividades em grupo, elas aprendem a respeitar diferentes pontos de vista, a ouvir os outros e a contribuir para um objetivo comum. Essa experiência fortalece a noção de comunidade e promove um senso de pertencimento.
Por outro lado, o ato de compartilhar não apenas ensina generosidade, mas também promove a construção de relacionamentos saudáveis baseados na confiança e na reciprocidade. As crianças que compartilham desde cedo tendem a ser mais solidárias, ter relacionamentos mais positivos e desenvolver habilidades sociais mais fortes.
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Portanto, ao ensinar à criança a importância de dividir, cooperar e compartilhar, estamos contribuindo para que ela se torne um adulto responsável, empático e colaborativo. Esses valores não apenas beneficiam o indivíduo, mas também contribuem para a construção de uma sociedade mais justa e harmoniosa.
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Na The Little Gym, a gente acredita que o desenvolvimento infantil tem a ver com aspectos físicos, mas também com questões emocionais, sociais e cognitivas, inclusive com hábitos como solidariedade, tranquilidade e gratidão. Trabalhamos os músculos, mas também a empatia, a paciência e a disciplina dos pequenos.
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