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Geração Alpha: como tornar crianças hiperconectadas mais ativas

Eles são nativos digitais, estão crescendo em um mundo altamente inovador e têm muito acesso à tecnologia. Mas as crianças e adolescentes da chamada Geração Alpha, também se mostram, no geral, mais inclusivos, preocupados com questões sociais, colaborativos e conscientes da importância do exercício físico e da saúde.

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Antes de mais nada, vale lembrar que, as gerações são frequentemente usadas para categorizar grupos nascidos em um período similar e com base em características comuns. Elas são divididas em:

Geração X

Nascidos entre meados da década de 1960 e início da década de 1980. São frequentemente vistos como independentes, adaptáveis e valorizam o equilíbrio entre vida pessoal e profissional.

Geração Y ou Millennials

Nascidos entre meados das décadas de 1980 e 1990. São conhecidos por serem tecnológicos, valorizarem a diversidade, buscarem propósito no trabalho e priorizarem o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal.

Geração Z

Nascidos entre meados dos anos 1990 e 2000. Cresceram em um mundo conectado à internet, são empreendedores, diversificados e preocupados com questões sociais.

Geração Alpha

Nascidos a partir de 2010. Filhos da Geração Y e Z, são considerados os primeiros nativos digitais verdadeiros, pois cresceram em um mundo altamente tecnológico, têm acesso precoce à tecnologia e são criados para serem empreendedores e inovadores.

Portanto, ao falar da Geração Alpha, estamos falando de crianças e adolescentes hiperconectados, mas também abertos a práticas mais saudáveis e à coletividade. 

Consciência e solidariedade

De acordo com o estudo Kids Experience, feito com mais de 2.500 pais e filhos, crianças da Geração Alpha têm atitudes como lembrar de levar lanche adicional para dividir com os amigos na escola.

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Igualmente, elas também valorizam marcas que demonstram cuidado com as pessoas e o meio ambiente, não fazendo testes em animais, por exemplo. 

Sendo assim, algumas atitudes de pais, mães ou responsáveis podem ajudar a tornar as crianças hiperconectadas mais ativas, aproveitando algumas das características mais marcantes da Geração Alpha.

Confira!

Aposte em atividades em grupo

A Geração Alpha está sendo criada em um mundo de rápidas mudanças tecnológicas, o que influencia suas habilidades, expectativas e formas de interagir com o mundo de maneiras únicas.

Essas crianças são conhecidas por valorizar a interação social e atividades coletivas, especialmente com o uso da tecnologia. Eles tendem a apreciar atividades em grupo e colaborativas. 

Inclua a criança na decisão 

Crianças e adolescentes da Geração Alpha costumam ser autônomos e críticos. Por isso, é super importante ouvir e respeitar suas opiniões e dúvidas. Da mesma forma, é fundamental adotar uma postura mais flexível para permitir que eles se expressem. 

Assim, você tanto cria uma relação mais saudável quanto fortalece vínculos e ajuda seu pequeno a desenvolver habilidades socioemocionais como a empatia e a capacidade de dialogar

Use a tecnologia a favor da saúde 

A Geração Alpha é considerada a primeira geração verdadeiramente digital, pois nasceu em um ambiente onde a tecnologia digital está profundamente enraizada em quase todos os aspectos de suas vidas.

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Além disso, com o avanço da informática, há uma série de aplicativos e dispositivos que tornam o exercício mais interativo e envolvente, o que pode contribuir para a adoção de hábitos saudáveis desde cedo.

Priorize metodologias ativas

Por serem altamente tecnológicas, crianças hiperconectadas tendem a aprender melhor com metodologias mais ativas de aprendizagem, aulas mais dinâmicas, que priorizem o protagonismo do aluno na busca do próprio conhecimento.

Aliás, é muito comum que a criança já chegue para uma conversa ou aula repleta de informações que viu, por exemplo, num canal do YouTube, no TikTok ou em outras mídias.

Deixe a criança experimentar

Especialistas indicam que crianças da Geração Alpha gostam de autonomia e interação, além de apresentarem habilidades para fazer mais tarefas ao mesmo tempo. 

No entanto, essas crianças também podem ter maior dificuldade para se concentrar diante de atividades mais formais ou mais tradicionais. Portanto, uma dica de ouro é: deixe a criança experimentar, praticar para ver se gosta, aprender fazendo.

Dessa forma, você estimula características naturais e ajuda a tornar crianças hiperconectadas mais ativas.

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Criança e exercício físico: benefícios vão muito além do corpo

Os benefícios da dobradinha criança e exercício físico são nossos velhos conhecidos. O pequeno que se movimenta constantemente dá menos chance à obesidade, apresenta melhor performance cardiovascular, sofre menos com crises de asma, além de registrar uma maior densidade óssea. Mas existem também muitas vantagens da atividade para a atenção, a concentração e o raciocínio infantil. 

Em primeiro lugar, atividade física regular melhora a circulação sanguínea e o fluxo de oxigênio para o cérebro. Como consequência, a capacidade cognitiva aumenta de forma significativa. Por outro lado, o exercício libera endorfinas, dopaminas e outras substâncias com grande interferência no bom humor e na redução do estresse. Esse processo cria um ambiente mental mais propício para a atenção e o raciocínio. 

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A prática também ensina habilidades de resolução de problemas, tomada de decisões e trabalho em equipe, que são de grande valor para o ambiente escolar e, no futuro, para o ambiente profissional. Segundo uma pesquisa do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos, quando a dobradinha criança e exercício físico funciona bem, há um melhor desempenho escolar do que em uma criança sedentária.

Autoestima, socialização e crescimento saudável

Especialistas também já descobriram que a relação criança e exercício físico também contribui com uma boa noite de sono, diminui o risco de lesões precoces, contribui para o desenvolvimento motor e reduz o risco de depressão. Isso sem falar no bem que o movimento traz para a autoestima e a socialização dos pequenos.

Para isso, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), crianças e adolescentes devem praticar pelo menos 60 minutos de atividade física por dia, com intensidade moderada ou vigorosa. 

No entanto, é importante que as atividades físicas sejam apropriadas para a idade e o estágio de desenvolvimento da criança, para evitar lesões e promover um crescimento saudável. Ginástica especialmente voltada para menores de 12 anos, esportes, bicicleta e caminhadas são ótimas pedidas para começar a ligação entre criança e exercício físico.

Aumento da concentração

A prática de atividade física para criança permite o fortalecimento da coordenação motora, ajuda a melhorar a concentração, a autoestima e a interação social. Nesse sentido, ao se movimentar, a criança exercita também a concentração nos movimentos que está fazendo. 

Geralmente, essa melhora de atenção se reflete em várias outras atividades do cotidiano, inclusive na escola.

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Por outro lado, ao praticar uma atividade física, ainda mais se for em grupo, a criança troca experiências, desenvolve habilidades sociais e amplia seu sentimento de pertencimento. Tudo isso traz consequências positivas para as atividades que pedem concentração, atenção e raciocínio.

Menos chance para a obesidade e suas consequências

Seja constante ou moderada, a atividade física para criança ajuda a reduzir a ansiedade, o que contribui para a atenção plena nas atividades que o pequeno desenvolve. Em outras palavras, mais uma vantagem da dobradinha criança e exercício físico!

Além disso, uma vida ativa é um fator importante para prevenir a obesidade. Reconhecida pela OMS como a maior epidemia de saúde pública do mundo, a obesidade está associada às doenças crônicas que vêm afetando crianças e adolescentes cada vez mais cedo. 

Conforme a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), quando a relação entre criança e exercício físico começa durante a infância, há menos chances futuras de obesidade. E, vale lembrar, suas consequências vão muito além das questões físicas. A obesidade costuma ter sérios efeitos na autoestima, na interação social e na concentração infantil.

Mais resistência = mais concentração

Por fim, ao falar sobre criança e exercício físico, é importante lembrar que a prática de atividades físicas significa um estímulo ao crescimento, à densidade óssea e ao desenvolvimento muscular, aumentando a força e a resistência. Para além dos benefícios físicos, essas características fazem toda a diferença na concentração e no raciocínio.

Que tal obter esses benefícios agora mesmo? Na The Little Gym, oferecemos um espaço seguro e divertido para a criança aumentar a autoconfiança e desenvolver novas habilidades. Fale conosco para saber mais sobre os nossos programas e a metodologia exclusiva de desenvolvimento infantil que criamos!

Qual o tempo de tela ideal para cada faixa etária?

Falar de tempo de tela hoje significa falar de boa parte das 24 horas de um dia. Muito do conteúdo que consumimos, da interação com outras pessoas, dos momentos de lazer e dos serviços que utilizamos têm alguma ligação com a tecnologia.

Mas, embora o uso de telas possa ter benefícios, como turbinar o aprendizado e estimular a criatividade, também é importante considerar o equilíbrio e a moderação.

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Afinal, não podemos ignorar os riscos do excesso no uso de celulares e computadores, ainda mais para crianças e adolescentes ainda em formação. Um tempo de tela inadequado pode trazer sérios riscos ao desenvolvimento dos pequenos, entre eles:

Sedentarismo e doenças 

Quanto mais tempo a criança fica em frente às telas, menos atividades físicas e brincadeiras ao ar livre ela costuma fazer. As consequências passam por problemas de saúde, como obesidade, distúrbios do sono, depressão e desvios na postura.

Atraso no desenvolvimento social e emocional

O uso excessivo de telas pode limitar as interações sociais ao vivo, o que é essencial para o desenvolvimento de habilidades sociais e emocionais nas crianças.

Risco de dependência

Outro problema causado pelo excesso de tempo de tela é a dependência tecnológica. Muitas crianças e adolescentes acabam tendo dificuldade de se desligar do celular ou do computador e enfrentam problemas de autorregulação.

Exposição a conteúdos inadequados

Sem supervisão adequada, as crianças podem ser expostas a conteúdos inadequados para sua idade, como violência, linguagem imprópria e comportamentos perigosos.

Impacto no desempenho acadêmico

O uso excessivo de telas pode interferir no tempo dedicado aos estudos e tarefas escolares, afetando o desempenho acadêmico das crianças.

Minimizando os riscos

Por outro lado, temos uma boa notícia. Em outras palavras, com algumas práticas, dá para minimizar esses riscos. Vale desde estabelecer limites no tempo de tela das crianças e estimular a prática de atividades físicas até incentivar interações sociais fora do mundo on-line. 

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Da mesma forma, vale supervisionar o conteúdo acessado e modelar um comportamento saudável em relação ao uso de telas.

Mas como definir o tempo de tela ideal?

De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), o tempo de tela recomendado para menores de dois anos é zero. Já as crianças de dois a cinco anos devem se expor a uma hora por dia a celulares e tablets. 

Entre seis e dez anos, o tempo aumenta para duas horas diárias. Por sua vez, para os maiores, a orientação é de até três horas por dia. Todo esse tempo deve ser acompanhado por um adulto. 

Conforme a entidade orienta, ainda, deve-se evitar o celular durante as refeições e perto da hora de dormir.

Veja o que dizem os especialistas para o uso de tela por faixa etária: 

1. Crianças menores de 18 meses

Especialistas recomendam evitar o uso de telas nesta faixa etária, com exceção de videochamadas supervisionadas.

2. Crianças de 18 a 24 meses

O uso de telas deve ser limitado a conteúdos de alta qualidade e interativos, sempre com a supervisão de um adulto.

3. Crianças de 2 a 5 anos

O tempo de tela deve ser limitado a 1 hora por dia, preferencialmente com conteúdos educacionais e interativos, também com supervisão.

4. Crianças de 6 a 12 anos

A recomendação é limitar o tempo de tela a 1 ou 2 horas por dia, priorizando atividades físicas, tarefas escolares, interação social e outras atividades não relacionadas a telas.

5. 13 anos ou mais

Aqui, a dica passa por estabelecer limites saudáveis e equilibrados para o uso de telas, levando em consideração o tempo dedicado a atividades físicas, estudos, sono adequado e interação social.

Lembre-se de que essas são apenas diretrizes gerais e que cada criança é única. É importante adaptar as recomendações de acordo com as necessidades individuais e sempre priorizar um estilo de vida equilibrado.

A questão toda é encontrar o equilíbrio nessa relação, aproveitando os benefícios da tecnologia sem dependência e exagero.

Privacidade e segurança 

Além disso, é essencial ensinar tanto sobre segurança online, quanto sobre privacidade e comportamento responsável na internet.

Portanto, com um uso equilibrado e saudável, as telas de celulares e computadores podem ser ferramentas úteis para o desenvolvimento das crianças e adolescentes.

 

Criança que lê, cérebro turbinado na adolescência

Em tempos tão digitais como os que vivemos, não é fácil estimular o hábito da leitura nas crianças. Como, então, criar uma criança que lê? Com um pouco de jeito, dá para montar uma rotina que aproxima os pequenos dos livros. 

Antes de mais nada, é preciso destacar que os benefícios são muitos. De acordo com um estudo feito por pesquisadores do Reino Unido e da China e publicado pela revista Psychological Medicine, crianças que têm contato com a leitura por prazer no início da infância tendem a ter melhor desempenho cognitivo na adolescência.

A pesquisa mostrou também que quem lê, em média, 12 horas por semana na infância chega à adolescência com menos sinais de estresse e uma menor tendência à depressão

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Além do mais, leitores também apresentam tanto melhor atenção em tarefas escolares quanto menos problemas comportamentais, como agressividade e desrespeito a regras.

Leitura x estrutura cerebral

Sobre este estudo, uma reportagem publicada no jornal Correio Braziliense relata que a hipótese do grupo é de que o hábito de ler está relacionado a uma estrutura cerebral aprimorada. O objetivo inicial era descobrir se leitoras e leitores mirins teriam, mais tarde, melhores resultados em termos de aprendizagem. 

Aliás, a conclusão foi bastante animadora para os defensores da leitura. Por um lado, viu-se que, quando lê, a criança ouve e assume a fala. Por outro lado, constatou-se que, ao conversar sobre as imagens ou a história, a criatividade e a imaginação podem ser estimuladas. 

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Assim, podemos destacar entre os benefícios da leitura para as crianças:

1. Desenvolvimento da linguagem

A leitura estimula o vocabulário, a compreensão verbal e a fluência na fala e na escrita.

2. Desenvolvimento cognitivo

A leitura ajuda a melhorar a concentração, a memória, o pensamento crítico e as habilidades de resolução de problemas.

3. Estímulo à imaginação e criatividade

Os livros despertam a imaginação das crianças, ajudando a desenvolver sua criatividade e permitindo que elas visualizem histórias e personagens em suas mentes.

4. Aprendizagem de habilidades sociais e emocionais

Por meio das histórias, a criança que lê aprende sobre emoções, empatia e relações interpessoais.

5. Expansão do conhecimento

De antemão, uma criança que lê está exposta a diferentes temas, culturas e pontos de vista, ampliando seu conhecimento do mundo.

6. Fortalecimento do vínculo emocional

Ler com as crianças fortalece o vínculo emocional entre pais e filhos, criando momentos de intimidade e compartilhamento.

7. Estímulo à empatia

A leitura de histórias com personagens diversos pode ajudar as crianças a desenvolver empatia e compreensão pelos outros.

8. Melhoria da habilidade de comunicação

Sobretudo pela leitura, as crianças aprendem a estrutura correta das sentenças, a gramática e a comunicação eficaz.

Criando o hábito

Mas como criar, desde cedo, o hábito de ler nas crianças, de modo a usufruir e potencializar esses benefícios? Separamos algumas dicas que podem ajudar.

Antes de mais nada, lembre-se que o seu exemplo é um excelente aliado neste processo!

  1. Comece cedo. Introduza livros desde a infância para criar o hábito de leitura.
  2. Leia junto. Reserve um tempo para ler com a criança, seja em voz alta ou compartilhando a leitura. 
  3. Escolha livros interessantes. Encontre livros com temas que a criança goste, como aventura, fantasia ou animais.
  4. Visite bibliotecas e livrarias. Leve a criança para explorar esses lugares e permita que ela escolha seus livros.
  5. Faça da leitura um momento prazeroso. Crie um ambiente aconchegante e tranquilo para a leitura, tornando-a uma experiência positiva.
  6. O exemplo é seu maior aliado neste processo. Mostre o seu próprio interesse pela leitura, pois as crianças tendem a imitar os comportamentos dos adultos. 
  7. Incentive a imaginação. Converse sobre os personagens e histórias, estimulando a criança a criar suas próprias imagens mentais.
  8. Após a leitura, faça perguntas sobre a história para incentivar a compreensão e o diálogo.
  9. Explore grupos e clubes de leitura para crianças, onde elas possam compartilhar suas experiências e recomendar livros.
  10. Não pressione. Respeite o ritmo da criança e não force a leitura. Permita que ela descubra o prazer de ler no seu próprio tempo.

Gostou das dicas? Aproveite o friozinho das férias de julho para começar agora mesmo a levar seu filho pelos maravilhosos caminhos da leitura!

Como despertar o amor pela leitura nas crianças?

Ler ajuda no desenvolvimento das crianças, estimulando o cérebro e a imaginação, além de ter também impactos positivos no desempenho acadêmico, no vocabulário e na interpretação. Mas é um fato que, na maioria das vezes, os pequenos preferem as telas coloridas e animadas do que os livros e suas páginas cheias de palavras. Então, o que fazer para despertar o amor pela leitura nas crianças? 

Separamos 5 dicas que vão te auxiliar nessa jornada. 

1 – Comece por você

Os pais são as referências de seus filhos. Assim, como exigir das crianças um hábito que você não tem? A partir do momento em que isso se tornar comum para você, é bem provável que também se tornará usual para seu pequeno.

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Com o costume de ter livros em sua volta enquanto cresce, ler será quase tão natural para os pequenos quanto andar e falar. 

Além disso, você pode incentivá-lo lendo com ele, mostrando suas histórias preferidas e criando uma conexão através desse comportamento. Aliás, ler também será uma memória afetiva que acompanhará seu filho por toda a vida.

2 – Descubra histórias que possam despertar curiosidade

Quais são as narrativas que despertam interesse no seu filho? Heróis, princesas, dinossauros…? Tendo como base os conteúdos que ele já consome na televisão e jogos on-line, por exemplo, você pode oferecer histórias mais fáceis de serem aceitas.

Não desista na primeira negativa. Ao invés disso, ofereça mais de um tipo de história. Temos certeza que uma delas vai aguçar a curiosidade e, consequentemente, despertar o amor pela leitura nas crianças.

3 – Crie momentos de leitura

Você não tem mais disposição de ler um livro quando está em um clube de leitura? Com as crianças pode acontecer o mesmo. 

Sendo assim, nesta missão de despertar o amor pela leitura nas crianças, crie momentos em família para que cada um atualize o outro sobre suas leituras, sobre suas interpretações daquela história e o que mais está gostando. Como na primeira dica, isso vai fazer com que a leitura seja uma boa memória afetiva para as crianças.

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Você pode, ainda, criar um “cantinho da leitura”, com livros coloridos e espaço aconchegante para esse momento de concentração e viagem pelas mais variadas histórias.

4 – Não torne isso uma obrigação

A leitura não pode ser vista como um “castigo” ou “punição”, pois isso só fará as crianças se afastarem dos livros. 

Vá com calma, observando os gostos e respeitando os estilos de livros pelos quais elas se interessam. Todo novo hábito leva tempo e com os livros não seria diferente. Caso elas não queiram ler em algum dia, tudo bem, sem forçar e demonstrando como aquele momento é prazeroso.

5 – Promova atividades a partir das leituras

Vocês leram um livro sobre animais em um parque? Proponha uma tarde no parque. Se vocês conheceram a história de um chef de cozinha, que tal preparar uma receita em família no fim de semana?

Quando você traz as histórias para a vida real, as narrativas se tornam ainda mais interessantes para as crianças, estimula a imaginação e vocês ainda irão se divertir em família!

Os benefícios da leitura são incontáveis e você e seu filho tem muito a ganhar com esse hábito. Que tal começar a pôr essas dicas em prática agora mesmo? Ao despertar o amor pela leitura nas crianças, você leva seu filho pelo caminho de novas descobertas e o ajuda a se desenvolver integralmente.

5 dicas para viajar pela Amazônia sem sair de casa

O Brasil foi presenteado com um dos maiores patrimônios naturais do mundo: a Amazônia. Nossa floresta tem mais de 4 milhões de quilômetros quadrados e abriga centenas de milhares de espécies em sua fauna e flora. Por isso, nosso artigo hoje mostra como falar sobre a importância da Amazônia com as crianças usando livros e filmes sobre o tema. 

Afinal, a natureza é nosso bem mais precioso, e o futuro depende da preservação da fauna e flora do planeta.

As árvores altas, a variedade de espécies e as paisagens de tirar o fôlego são o plano de fundo perfeito para filmes e histórias infantis. Então, prepare a pipoca e vamos celebrar a Amazônia com as dicas que daremos a você!

Biodiversidade

Para começo de conversa, falar sobre a Amazônia com as crianças pode ser mais fácil do que você imagina. Dividimos este presente com outros oito países da América do Sul. No entanto, grande parte da maior biodiversidade do planeta está em terras brasileiras. 

Sabemos que nada substitua uma viagem à região, para navegar o Rio Amazonas e ver de perto o encontro do Solimões com o Rio Negro, explorar as florestas e conhecer a cultura dos nativos. Mas, se isso não for possível, podemos dar um jeitinho viajando de outra forma: com filmes e livros. 

Filme: Tainá – Uma Aventura na Amazônia

Para falar sobre filmes que se passam na maior floresta do Brasil, precisamos começar por Tainá. Este é um clássico para assistir com as crianças, comendo uma pipoca e tomando um suco no sábado a tarde. 

O longa-metragem conta a história de uma indiazinha de 8 anos que vive na Amazônia com seu avô Tigê, responsável por lhe ensinar as lendas e histórias de seu povo. Aos poucos, Tainá vai se tornando defensora da floresta, lutando contra contrabandistas de animais, e ensinando para seu novo amigo, Joninho, uma criança da cidade, a beleza e importância de onde vivem. 

Tainá é um excelente filme para que os pequenos conheçam a magnitude da Amazônia e entendam porque ela precisa ser protegida. 

Bônus

A história tem duas sequências: Tainá 2 – A Aventura Continua e Tainá 3 – A Origem.

Filme: Rio 2

O segundo filme da animação leva Jade e Blu à floresta amazônica para que as duas araras azuis conheçam suas famílias e descubram as maravilhas de se viver na mata. 

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A história vai abordar os malefícios do desmatamento e a importância de manter a fauna e flora do maior ecossistema do mundo em segurança. Com muita cor, músicas e animais típicos da região, seu filho vai aprender tudo isso se divertindo!

Filme: Ainbo – A Guerreira da Amazônia

Ainbo é uma princesa guerreira que pretende salvar a Amazônia, ao descobrir que sua terra natal está sendo ameaçada e percebe que há outros humanos além de seu povo no mundo. Enquanto luta para salvar o lugar onde nasceu contra a exploração ilegal, a indiazinha apresenta a você, sua cultura, crenças e a floresta para além das terras brasileiras. 

Diferentemente dos outros filmes da nossas lista, este se passa na porção peruana da Amazônia, mas isso não o torna distante da nossa realidade. Esta é mais uma história para ensinar a importância de proteger o ecossistema, enquanto aborda a coragem e o protagonismo das meninas na tela.

Livro: Pé-de-bicho

Que tal aprender sobre a diversidade de espécies que temos em nosso país? Neste livro de contos, os bichos dão em árvores: primeiro uma arara, duas capivaras e depois três jabutis até somarem-se a eles, jararacas, curiós, sabiás e juritis

Durante a história, os galhos vão sendo tomados por animais da fauna brasileira e, além de conhecer bichos novos, as crianças ainda vão treinar a concentração tentando descobrir o que mudou de uma página para a outra.

Livro: Contos e Lendas da Amazônia

O universo de mitos da Amazônia é infinito. Com este livro, as crianças vão conhecer 25 contos sobre o nascimento dos homens, dos bichos e das plantas, todos recheados de encantamento. 

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História sobre a criação dos rios, as estrelas, a Lua, a noite, heróis e personagens míticos característicos da região, além de duas lendas que falam sobre a importância da preservação da floresta.

E aí, as malas já estão prontas para se aventurar nessas dicas? Celebre nossa Amazônia todos os dias e fale sobre o meio ambiente com as crianças. Elas são o futuro, e este futuro depende da preservação da biodiversidade.

Dicas espertas para melhorar a concentração das crianças

Num tempo de tantas telas e estímulos, manter os filhos pequenos concentrados não costuma ser tarefa fácil. Por isso, para ajudar o seu pequeno aluno a começar o ano letivo com o pé direito, estimular o desenvolvimento infantil e o sucesso escolar, aqui vão algumas estratégias para melhorar a concentração das crianças.

Comece o dia com o pé direito

As manhãs costumam ser as partes mais agitadas do dia. Geralmente é difícil para os adultos manterem o foco nas tarefas sem atraso. Então não é surpresa que seja uma das partes mais difíceis do dia também para muitas crianças.

De manhã, tente dar um tempo extra para os pequenos começarem o dia com calma. Estabeleça uma rotina matinal e ajude seu filho a cumpri-la. Isso também vai melhorar a concentração das crianças. Especialmente para crianças pequenas, muitas vezes é difícil manter o foco nas dez coisas que elas precisam fazer para sair pela porta.

Portanto, faça um plano claro e talvez você nem precise gritar “Coloque os sapatos!” dez vezes enquanto você sai correndo pela porta.

Comida para o cérebro

Há uma razão para os especialistas dizerem que o café da manhã é a refeição mais importante do dia. Começar o dia com comida saudável permite um começo melhor para o cérebro. Iogurte, ovos e frutas como maçã, abacate, banana e mirtilos são ótimas opções.

Nozes e queijo magros também são alimentos que podem ajudar a manter o foco do seu filho durante o dia, melhorando a concentração na rotina de estudos e estimulando o desenvolvimento infantil.

Tenha expectativas razoáveis

Dependendo da idade de seu filho, separe um tempo apropriado para que seu ele mantenha o foco em uma tarefa específica, lembrando que o interesse pessoal em um tópico ou projeto é geralmente o motivador mais importante para que alguém, adulto ou criança, consiga prestar atenção.

Trabalhando sozinho, uma criança em idade pré-escolar, por exemplo, pode passar de dois a três minutos em uma tarefa escolhida por um adulto – como se vestir ou pegar brinquedos.

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Aos cinco anos, a maioria das crianças pode ignorar pequenas distrações. Sozinhos, eles se concentrarão em uma única atividade por 10 ou 15 minutos e em uma tarefa designada por quatro a seis minutos, se for fácil e interessante. Respire fundo e lembre-se de que aquele pequeno córtex cerebral ainda está se formando!

Programe um tempo para a pausa

Embora seja fácil sentir que a primeira coisa que uma criança deve fazer depois de chegar em casa é a lição de casa, muitas delas realmente se beneficiam de uma pausa antes de começar uma atividade mais estruturada.

Depois de se concentrar um período inteiro na escola e de estar em um ambiente estruturado, um pouco de tempo de inatividade pode ajudar o cérebro do seu filho a fazer uma pausa necessária antes de avançar para a próxima tarefa, garantindo menos frustração e colapsos ao longo do caminho e contribuindo para o desenvolvimento infantil.

Organize o ambiente para a lição de casa

É uma boa ideia ter um local de trabalho livre de distrações, configurado para estimular a concentração infantil e a rotina de estudos. Se o seu filho funcionar na presença de outras pessoas, configure um recanto de lição de casa na sala de jantar, na cozinha ou na sala de estar, por exemplo.

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Se os irmãos estão brincando, coloque-os em lugares separados. No espaço de estudos, verifique se a mesa e a cadeira são adequadas ao tamanho do seu filho: os pés não devem ficar pendurados no chão e os cotovelos devem poder descansar sobre a mesa sem que ele precise se inclinar.

Organize as tarefas 

O espaço de trabalho do seu filho não precisa ser digno de uma revista, mas você certamente pode incentivá-lo a guardar as coisas depois de terminar as tarefas e manter a área em ordem. Desenvolva um sistema com pastas, caixas de plástico ou outra maneira que funcione para sua família.

Dessa forma, é menos provável que os exercícios e as tarefas do seu filho se percam e o espaço estará organizado para na próxima vez em que ele se sentar para fazer a lição de casa e manter a rotina de estudos em ordem.

Faça uma lista de objetivos

Ter uma lista clara de objetivos é útil para todas as crianças. Às vezes, não é que uma criança não consiga se concentrar, é que elas estão lutando para descobrir no que devem se concentrar. Antes de abordar uma tarefa ou sessão de estudo, crie uma lista de objetivos.

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Exatamente como acontece também com a maioria dos adultos, Ter diretrizes claras ajuda a acalmar a mente de uma criança e a manter o foco.

Divida tarefas maiores em tarefas menores

Encarar uma planilha tendo que lidar com grandes problemas de matemática ou estudar um capítulo inteiro de um assunto pode ser uma tarefa difícil para qualquer criança. Sempre ajuda dividir a tarefa em perguntas ou parágrafos para que a criança tenha uma sensação de realização.

Trabalhar em tarefas menores ajuda a combater a sensação de estar sobrecarregado e permite uma repetida autorrealização que alimentará a motivação de seu filho. Isso funciona não apenas na lição de casa, mas também nas tarefas domésticas e outras obrigações em casa.

Releve as pequenas coisas

Especialmente no caso de crianças menores de nove anos, o dever de casa não precisa ser uma fonte de perfeição. Apenas a obrigação de fazer a lição de casa em si pode ser desgastante para crianças pequenas.

Então tente resistir ao desejo de insistir em ter toda a lição de casa perfeitamente escrita. Em muitas séries anteriores, os professores estão ainda menos preocupados com questões como palavras com erros ortográficos em um trabalho de escrita, para que a criança possa se concentrar principalmente em colocar as ideias no papel.

Parabenizar seu filho pelo que ele consegue entregar produz mais sucesso do que críticas e ajuda a criança a estabelecer confiança em projetos futuros.

Inclua intervalos para atividades físicas

Como todos os pais sabem, no período de desenvolvimento infantil as crianças têm muita energia e precisam gastá-la. Hoje, muitas escolas até agendam intervalos para ajudar as crianças a combater isso com alguns polichinelos, alongamentos ou até pequenos passos de dança.

Você pode adaptar essa ideia em casa também.

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Trabalhe em pequenos intervalos que incentivem a atividade física: caminhar pela rua (ar fresco é um bônus!), subir e descer as escadas, por exemplo, são boas opções.

Apenas certifique-se de que o intervalo não se arraste por muito tempo, lembrando ao seu filho que ele pode retomar a atividade física depois que os deveres da escola forem concluídos.

Pratique a respiração abdominal

Respirar com a barriga é uma habilidade importante para  as crianças e ajuda muito nos momentos em que elas são confrontadas com tarefas desafiadoras que podem deixá-las ansiosas. Sentir-se oprimido e ansioso leva à distração – o inimigo da concentração.

Portanto, estimular esse hábito simples nos seus filhos pode ajudá-los a combater sentimentos ligados à ansiedade e colocá-los de volta nos trilhos. De quebra, vai ajudar a melhorar a concentração das crianças.

Estimule a atenção plena

Nos últimos tempos, a atenção plena, também chamada de mindfulness, transformou-se num chavão. Mas, na verdade, essa prática envolve apenas focar sua consciência e reconhecer seus pensamentos e sentimentos.

Praticar a atenção plena pode ser útil para pessoas de todas as idades. Quando o seu filho se distrair, peça a ele que faça uma pausa de cinco minutos para ficar quieto e pense um pouco sobre o que o está distraindo e sobre e como ele pode se concentrar na tarefa daquele momento.

Priorize o sono

Uma mente bem descansada é a chave para a melhorar a concentração das crianças. Crie uma rotina noturna que garanta muitas horas de descanso para o seu pequeno. Verifique quantas horas de sono por noite uma criança precisa, com base na idade, e agende de acordo com isso.

Afinal, é fundamental ter aquele momento de descanso para ajudar o cérebro a recarregar as baterias para o dia seguinte! Manter o sono em dia é outra coisa fundamental para melhorar a concentração das crianças.

Seja um bom modelo no quesito FOCO

As crianças estão nos observando a cada momento do dia. Se possível, sente-se ao lado de seu filho enquanto faz sua própria “lição de casa”.

Seja uma tarefa do escritório, seja a leitura de um livro ou o pagamento das contas domésticas, quando seu filho o vê silenciosamente se concentrando em uma tarefa ele será incentivado a seguir seu exemplo.

Faça um esforço para restringir o uso de computadores e telefones durante esse período, mostrando ao seu filho que isso ajuda a minimizar as distrações.

Reserve um tempo para algo divertido

Todo mundo precisa de um tempo, especialmente uma criança em desenvolvimento. Planeje algo divertido para fazer junto com seu filho depois que ele terminar a tarefa. Pode não parecer, mas isso também ajuda a melhorar a concentração das crianças.

Mesmo crescendo rapidamente, todas as crianças precisam de tempo para se divertir. E elas também precisam de um pouco de tempo de qualidade na sua companhia!

Este material foi traduzido do site Red Tricycle. O texto original (em inglês) pode ser lido aqui.

Festas juninas: você sabe de onde vem essa tradição?

Para quem ama o clima de uma quadrilha (olha a cobra! é mentira!) e as delícias do cardápio das festas juninas, vamos combinar que não tem época do ano melhor. Comidas típicas, quadrilha, bandeirinhas coloridas, fogueira e muita animação marcam o período. 

Santo Antônio no dia 13, São João no dia 24 e São Pedro no dia 29 são as principais datas, mas os festejos se estendem pelo mês inteiro e até além dele. Então, que tal aproveitar a ocasião para conhecer ou relembrar algumas curiosidades em torno das festas juninas?

Origens 

As festas juninas foram trazidas ao Brasil pelos portugueses, pouco depois do Descobrimento. Logo os costumes indígenas e afro-brasileiros foram incorporados às celebrações. No entanto, tudo começou muito antes, nos rituais dos antigos povos germânicos e romanos, que viviam no campo, na antiguidade ocidental. 

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Lá, na passagem do inverno para o verão, que acontece em junho na Europa, esses povos prestavam homenagens a diversos deuses, em rituais de agradecimento às boas colheitas e à fertilidade das terras.

Assim, embora os grandes homenageados – Santo Antônio, São João e São Pedro – sejam santos católicos, as festas juninas nasceram bem antes do surgimento do catolicismo. 

“Os europeus comemoram por séculos o solstício de verão de forma pagã. As festividades eram uma forma de pedir por colheitas generosas. No Brasil, os índios também comemoravam algo semelhante na mesma data, principalmente os tupinambás”, explicou o professor Fernando Pereira da Silva, especialista em cultura popular, em entrevista à Revista Crescer.

De acordo com o especialista, ao perceber que não conseguiria acabar com as tradições pagãs, a Igreja Cristã incorporou seus elementos e deu a eles novos significados. A fogueira, por exemplo, era uma homenagem aos deuses pagãos. “A Igreja transformou a fogueira na maneira que Santa Isabel, mãe de João Baptista, avisou à Virgem de Maria que seu filho havia nascido, para que ela pudesse visitá-lo”, contou o professor à reportagem.

O arraiá

O espaço onde se reúnem todos os festejos do período é chamado de arraial. No modo caipira de dizer, o arraiá é geralmente decorado com bandeirinhas de papel colorido, balões e palha de coqueiro.

Alguns instalam o pau de sebo, um mastro de madeira alto em que o objetivo é subir para alcançar o prêmio colocado no topo. Essa tradicional brincadeira das comemorações juninas começou com uma árvore de origem chinesa que dá frutos gordurosos.

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A espécie era revestida de sebo e, em seu topo, os organizadores da brincadeira colocavam uma nota de dinheiro. Quem conseguisse chegar ao topo, levava a bolada.

Comidas típicas

O cardápio é repleto de delícias, inspiradas na culinária indígena e nas influências dos negros, portugueses e italianos. Cada região tem seus pratos típicos, mas alguns ingredientes, como milho, coco ralado, amendoim e mandioca não podem faltar.

Quadrilha 

A quadrilha também tem presença garantida. Ela foi inspirada nas danças de salão francesa, ganhando cores e sons bem brasileiros. O figurino é feito de jeans, chapéu, remendos, xadrez e muitos babados, enquanto a trilha sonora aposta em ritmos como xote, baião, forró e música sertaneja, sempre com muitos instrumentos como sanfona, triângulo, reco-reco e viola.

Outros símbolos

Um dos símbolos herdados dessa festa pagã foi a fogueira, que surgiu como um símbolo de agradecimento pela colheita, além de ser uma forma de aquecer as pessoas no frio.

Enquanto na Europa as fogueiras das festas juninas marcavam rituais de chegada do verão, o chamado solstício, no Nordeste do Brasil se agradecia às chuvas enviadas por São Pedro em regiões áridas, pois era algo que ajudava os povos que viviam da lavoura.

Brincadeiras como pescaria, estalinhos e arremesso de argolas, casamento caipira e o correio do amor (ou correio elegante, como a brincadeira também é conhecida) são outras atrações muito comuns nas festas juninas.

Já os fogos de artifício vieram para espantar sentimentos ruins e atrair sorte. Agora que você já viu de onde vieram algumas das principais tradições das festas juninas, que tal buscar uma delas na agenda da sua cidade e curtir muito? Nossas unidades já estão no clima!

The Little Gym

Quer conhecer as atividades que a The Little Gym oferece para cada faixa etária? Clique aqui e veja os nossos programas ou fale com a nossa equipe.

Crianças na internet: como mantê-las em segurança ao navegar na rede

Nos dias de hoje, é inevitável que nossos filhos sejam expostos a muitas telas. A internet oferece muitos benefícios, incluindo recursos educacionais e jogos divertidos. Mas ela também pode representar riscos à segurança dos pequenos, a menos que sejam tomadas as devidas precauções durante o período em que deixamos as crianças na internet.

Por isso, muito além da clássica orientação “não fale com estranhos”, é importante lembrar que há muitas coisas que nós pais e mães podemos fazer para manter nossos filhos em segurança on-line. Confira estas 5 dicas de segurança para crianças na internet:

1  
Verifique, atualize e aumente suas configurações de privacidade. Você não apenas pode proteger a si mesmo e ao seu computador contra vírus da Internet, mas também pode definir restrições contra o acesso a determinados sites e conteúdo.

2
Definir limites de tempo na frente da tela: 30 minutos por dia e somente após o dever de casa e outras tarefas serem concluídas. Para você ter uma ideia, a Academia Americana de Pediatria recomenda no máximo 1 hora de tempo de tela para crianças de 2 a 5 anos. 

3
Mantenha seus filhos à vista quando estiverem navegando na web. As crianças são curiosas, mas são menos propensas a procurar conteúdo impróprio se souberem que a mãe está sempre ao redor. Se eles encontrarem algo inapropriado, converse com eles para que não se sintam envergonhados ou temam perder os privilégios.

4
Verifique o histórico de navegação do seu computador com frequência. Monitore quais sites seu filho está visitando regularmente. Se você se deparar com algo questionável, tenha uma conversa muito direta com ele.

5
Fale com eles sobre sua reputação on-line e ajude-os a entender que o que uma pessoa posta on-line é para sempre. É importante que as crianças aprendam que tudo o que dizem ou compartilham on-line é público. Certifique-se de que ele nunca compartilhe informação pessoal com estranhos, incluindo seu nome ou endereço.

Pandemia e crianças na internet

Mais importante ainda: crie uma conversa aberta com seu filho sobre o uso e a segurança da internet. Isso o ajudará a se sentir mais à vontade ao abordar você com perguntas sobre o conteúdo que encontrou on-line. 

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O tempo de tela aumentou ainda mais durante a pandemia e é possível que muitos desses hábitos continuem por vários meses ainda. Afinal, com escolas fechadas por causa da covid-19, muitos alunos passam mais tempo em chats e outras atividades online; pais devem estar atentos para perigos na rede. 

De acordo com o Fundo das Nações Unidas para a Infância, Unicef, cerca de 1,5 bilhão de crianças e jovens ficaram fora da escola durante a pandemia. Assim, a rede mundial de computadores passou a ser o ponto de contato dos estudantes com o resto do mundo por um período mais longo que antes da pandemia. 

Conversar é a saída

Por isso, mais do que nunca, é importante garantir que os pequenos compreendam o valor de interações sadias e de apoio. Em outras palavras, eles devem entender também que contatos discriminatórios, comentários racistas ou inapropriados não são aceitáveis. 

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Se seus filhos tiverem essa experiência, peça a eles para contarem a você e note se as crianças estão retraídas ou agindo de forma secreta. Elas podem estar experimentando bullying na internet. 

Converse com a criança para acordar como os dispositivos podem ser usados e quando. Conforme ele fizer perguntas sobre o assunto, converse com sinceridade e franqueza. 

A internet não tem que ser um lugar assustador. Use essas dicas para manter em segurança as crianças na internet!

Escola em casa: como manter a rotina escolar durante a Covid-19

Embora algumas regras com relação ao isolamento social exigido pelo coronavírus estejam sendo alteradas, com reabertura de lojas, por exemplo, ainda temos pela frente grandes chances de seguir em casa com as crianças por mais um período. Então, aqui vão algumas dicas para ajudar pais e mães que precisam conciliar o home office com a escola em casa dos pequenos enquanto durar a quarentena.

Nosso objetivo é ajudá-los a obter equilíbrio entre deixar seus filhos diante do computador ou celular 16 horas por dia e montar uma escola em casa  completa. Uma dica é pegar leve para entender que a programação em casa não será exatamente igual à da escola. Vale também levar em consideração a importância de manter uma rotina matinal. 

Nos intervalos da escola em casa, sugerimos colocar a criançada para se mexer! As unidades da The Little Gym em Vitória (ES) e em São Paulo (SP) têm feito diversas atividades em vídeo para crianças de diferentes faixas etárias, com o objetivo de divertir e desenvolver diversas habilidades.

As aulas estão disponíveis no nosso canal do Youtube, divididas por faixa etária, com atividades para crianças ATÉ 3 ANOS, de 3 A 6 ANOS e de 6 A 12 ANOS. 

Clique aqui para acessar as aulas online da The Little Gym e confira a seguir outras ideias sobre o que fazer enquanto a escola está fechada.

Equilíbrio entre lazer e escola em casa

Tente encontrar um equilíbrio entre o tempo de lazer e a escola em casa. “A TV e o computador são ótimos, mas não deixe que seus filhos passem o dia inteiro na frente da tela, por mais tentador que seja. Você pode incorporar um pouco de aprendizado ao dia deles”, alerta a professora infantil Tammy Molnar. 

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Reserve um tempo, por exemplo, para montar um experimento científico, jogar jogos de matemática ou ler livros com eles. Jogar jogos de tabuleiro e plantar um jardim com temperinhos também são ótimas dicas. 

Passar um tempo na cozinha também é diversão garantida e muito aprendizado! Além de divertida, a atividade traz muitos benefícios a longo prazo para os pequenos. Cozinhar traz confiança, habilidades aprimoradas de leitura e matemática e gosto por um estilo de vida mais saudável. O hábito também ajuda a lidar com a sobrecarga de informações e serve como um respiro para adultos e crianças. 

Falamos mais sobre isso aqui.

Começando o dia com o pé direito

Não deixe sua rotina matinal de cair no esquecimento. Todos sabemos o quanto é tentador ficar de pijama o dia todo, esticar o sono por mais algumas horas ou alterar os horários nesse período de escola em casa. 

A maioria dos pais tira de letra quando as crianças estão em casa, um dia ou dois, em caso de doença ou algum imprevisto. Mas, com o coronavírus forçando o fechamento de escolas em todo o país e as medidas de distanciamento social levando muitos de nós a trabalhar em casa, a coisa complicou. O que precisamos é de uma programação realista, que ajudará a aliviar parte da tensão deste momento.

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Afinal, muitas pesquisas apontam que precisamos de rotina para prosperar, pois ela nos proporciona uma sensação de segurança. Nesses tempos de incerteza, as crianças precisam disso mais do que nunca. Levante-os, alimente-os com café da manhã e organize as tarefas de trabalho e estudo.

Mesmo se você estiver super estressado com a sua lista de tarefas, uma boa estratégia para não deixar a peteca cair durante esse período de escola em casa é começar o dia desenvolvendo pouco de atividades com seu filho. Isso ajudará a prepará-lo para que seja mais independente no resto do dia. 

Falamos mais sobre isso aqui.

Lugar de estudo fixo

Deixe um espaço destinado especificamente para os estudos. Seus filhos têm um espaço na sala de aula, então por que não dar a eles um espaço em casa? “Não precisa estar em uma sala separada”, diz Natalie Cottrell, mãe que estuda em casa e fundadora da Grasshopper Academics, uma empresa que fornece currículo, arquivos para download, consultas on-line e visitas domiciliares a famílias de escolas em todo o país. 

A única determinação é que o lugar seja fixo e determinado.

Lembre-se de que seus filhos aprendem sem você o dia inteiro na escola e podem fazê-lo em casa também. Só precisam de orientação. Assim, eles podem brincar e estudar de forma independente enquanto você faz alguma outra atividade ou trabalho.

Planejar é preciso

Você escreve sua lista de tarefas para a casa e também para o trabalho? Faça o mesmo para uma ou duas aulas diárias. Preparação e planejamento ajudam muito no desenvolvimento das atividades. 

Vale também ficar atenta às respostas da criança e ser flexível. Ter uma folga da escola é uma grande oportunidade para eles praticarem escolher o que trabalhar em si mesmos e experimentar a profunda concentração que se segue.

Comece com um plano, se não por outro motivo, a fim de aliviar sua própria ansiedade, mas esteja aberto aos lugares inesperados que seu dia poderia percorrer e às maneiras únicas que seu próprio filho aprende. 

Também pode ser um ótimo momento para conversar com o professor de seu filho para ver se há algo em particular em que ele precisa trabalhar.

Defina expectativas razoáveis ​​para você e seus filhos

Não há problema em admitir que seus filhos provavelmente não receberão o mesmo nível de instrução a que estão acostumados. “A menos que você seja um educador treinado, defina expectativas razoáveis ​​para você e seu filho durante esse período temporário de encerramento da escola”, diz Brian Galvin, diretor acadêmico da Varsity Tutors, uma plataforma de aprendizado ao vivo que conecta perfeitamente especialistas e alunos em qualquer disciplina, em qualquer lugar, a qualquer momento.

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Lembre-se também que, como nós, adultos, crianças tendem a ficar ansiosas e amedrontadas em situações como essa. É possível que elas achem difícil entender o que estão vendo na internet ou na TV, mas não devemos descartar que os pequenos se sintam particularmente vulneráveis. Ter conversas frequentes, abertas e solidárias com as crianças pode ajudá-las a entender, lidar e até dar uma contribuição positiva para os outros. 

Falamos mais sobre isso aqui

É importante lembrar que, se seus filhos tiverem preocupações, abordá-las com ele pode aliviar a ansiedade. As crianças observam os comportamentos e emoções dos adultos em busca de dicas sobre como gerenciar seus próprios emoções em tempos difíceis. 

Com informações dos sites parceiros da The Little Gym Motherly e Red Tricycle.

Seu filho não sai do celular? Veja como trazê-lo de volta!

Relaxar um pouco diante da tela do computador, do celular ou do tablet é ótimo. Mas o que você faz se uma sessão de vídeo de uma hora leva a outra e depois outra e outra? Como resolver se seu filho não sai do celular?

Nicole Mains, 38 anos, se viu cedendo cada vez mais aos equipamentos eletrônicos após o nascimento de seu terceiro filho. Em uma típica manhã, seu filho mais novo, agora com 2 anos, entrava na cama e uma das primeiras coisas que ele dizia era “telefone”. 

Cansada demais para dizer não, ela lhe entregava um telefone para que ele pudesse assistir a programas como “Peppa Pig” por 45 minutos. Então seu filho de 4 anos acordava. Uma briga aconteceria pelo telefone – terminando com ela entregando um laptop ao menino mais velho. 

Já sua filha de 6 anos geralmente gasta em média duas horas por dia devorando vídeos do YouTube ou programas como “Barbie Life in the Dreamhouse”. Durante as refeições, ela olha para uma tela.

Quando a família sai para comer, geralmente duas vezes por semana, Mains tenta evitar distrair os filhos com telas – ela traz lanches, adesivos e atividades. Mas à medida que a refeição avança, as telas são exibidas cerca de 80% das vezes.

Este não é o futuro que Mains imaginou.

Sua história, no entanto, não é diferente da de tantos outros pais que desejam que seus filhos passem menos tempo envolvidos com dispositivos digitais. “É quase como uma droga. Eles se tornam garotinhos zumbis”, ela diz. Se, como Mains, você estiver procurando maneiras de trazer suas crianças de volta, não perca as dicas a seguir:

Quanto é muito?

Cada família define quanto tempo considera excessivo para o uso de equipamentos eletrônicos. Alguns acreditam que o ideal é não mais de uma hora por dia, em média, durante a semana, para crianças de 2 a 5 anos. Outros adotam uma abordagem mais liberal. O importante é que toda a família concorde com a linha definida. 

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Se você está tendo problemas para descobrir quando e onde traçar essa linha, pense no tempo que seu filho passa no computador, celular ou tablet, afirma Dimitri Christakis, diretora do centro de saúde infantil, comportamento e desenvolvimento do Instituto de Pesquisa Infantil de Seattle, nos Estados Unidos. Uma pergunta interessante a se fazer é: o que você ou seus filhos estariam fazendo se não estivessem olhando para uma tela?

Olhar fixamente para uma tela na mesa de jantar ou durante uma reunião de família pode estar substituindo conversas e vínculos significativos entre os membros da família.

“Mesmo o melhor conteúdo não deve substituir essas outras atividades críticas de desenvolvimento e social”
Dimitri Christakis, diretora do centro de saúde infantil, comportamento e desenvolvimento do Instituto de Pesquisa Infantil de Seattle

Quando você viaja em um espaço confinado como um avião ou um carro, é uma história diferente, acrescenta. Nesses casos, o tempo de tela pode evitar birras, brigas e olhares sujos de outros passageiros. 

Depois de decidir por quanto tempo e sob quais circunstâncias você permitirá o uso de equipamentos eletrônicos, o próximo desafio começa: definir e fazer cumprir as regras.

Escolha suas batalhas e vença-as

Na opinião de Christakis, ao gerenciar o tempo de uso de equipamentos eletrônicos entre crianças até os 6 anos de idade, você pode vencer qualquer batalha. “Mas isso requer perseverança e consistência”, destaca. As crianças, acrescenta a especialista, precisam entender que sua posição é inegociável.

De acordo com a psicóloga social Susan Newman, especialista em maternidade, você deve estabelecer as regras da casa e segui-las. Deixe seu plano claro desde o início. “Isso ajudará muito a manter a paz”, alerta. “Assim ele sabem o que esperar, sabem que é assim que vai ser”, detalha.

Crianças com idade suficiente para se manifestar na tomada de decisões podem ser envolvidas. Diga a eles que eles têm um tempo fixo para usar o tablet e pergunte: “Como você deseja usá-lo? E quando você quer usá-lo?”.

Outra abordagem é reservar um tempo para você também ficar longe dos dispositivos digitais. Considere fazer isso não apenas para seus filhos, mas também para você, para mostrar a seus filhos que você pratica o que prega. 

Se seus filhos desafiarem suas novas regras – e você pode apostar que eles vão -, permaneça firme e tente manter a calma. “Estamos vivendo numa cultura de dizer sim aos filhos o tempo todo. Não queremos ver nossos filhos infelizes por um único segundo, e é isso que torna ainda mais difícil para os pais retirar deles os dispositivos digitais”, explica Susan Newman.

“Os pais gostam de evitar confrontos, explosões e birras, especialmente em um ambiente de férias onde outros parentes estão por perto”.
Susan Newman, psicóloga social

Não se preocupe: restringir certos benefícios pode ajudar as crianças a criarem resiliência, afirma Newman, pois “quando elas forem para o mundo real, também terão limitações”.

Encontre novas atividades

Não é necessário dizer que, se você estiver retirando um objeto valorizado de uma criança, precisará se preparar para reclamações ou birras. Por isso é importante praticar empatia. “Diga a eles que você entende que isso será doloroso para eles”, ensina Newman.

Depois, dê-lhes algumas opções. Eles gostariam de jogar um jogo de tabuleiro? Ir para a biblioteca? Ler um livro? 

“Adoro coisas engraçadas ou dramáticas, como jogos de charada, kits de mágica ou coisas assim. Acho que, quando as crianças sentem essa satisfação natural da diversão que advém desses jogos mais sociais, fica mais fácil substituir o uso da mídia ”, afirma Jenny Radesky, professora assistente de pediatria no Hospital Infantil CS Mott da Universidade de Michigan e principal autora das diretrizes da Academia Americana de Pediatria sobre o uso da mídia entre crianças pequenas.

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Outra dica da doutora Jenny Radesky é que, ao jogar jogos digitais, você procure aqueles que não possuem vários níveis ou “recompensas enigmáticas”. Procure conteúdo mais aberto e livre, como aplicativos que permitem que as crianças se tornem contadoras de histórias e participem de peças criativas virtuais, por exemplo. “Eu digo aos pais: escreva uma programação diária, torne-a visual”, orienta.

Se eles seguirem um cronograma, as crianças poderão ter uma transição mais suave de uma atividade para outra. 

Finalmente, considere a possibilidade de comprar jogos de tabuleiro de baixa tecnologia. Você também pode optar por dar a seu filho experiências, como uma aula de arte ou uma visita a um museu.

Quebre as regras, mas apenas brevemente

Apesar de todas as preocupações sobre o uso de dispositivos eletrônicos entre as crianças, às vezes eles são uma salvação. Até mesmo os pais mais experientes estão abertos a modificar suas regras mais estritas.

Radesky relembra uma recente viagem à França durante a qual seus filhos assistiram a vídeos sem parar para o voo de oito horas. “Eles ficaram acordados a noite toda porque nunca recebem oito horas da mídia em casa”, afirma.

Mas, assim que saíram do avião, a farra da tela terminou. A Dra. Radesky não tomou nenhum comprimido na viagem. Em vez disso, seus filhos assistiram ao entretenimento oferecido pela companhia aérea. E eles mesmos perceberam o quão cansativo é escolher vídeos em vez de dormir. “Às vezes, as crianças vão exagerar e depois vão se arrepender. Os pais devem estar abertos a esses momentos de ensino também”, explica.

Fonte: Este material foi retirado do suplemento Parenting, do New York Times.
Texto original: https://parenting.nytimes.com/culture/reducing-screen-time-kids?rank=4&position=0

Troque brinquedos por experiências e crie belas memórias com seu filho

O quarto das crianças (e também sua varanda, sua sala de estar, seu closet…) está cheio de brinquedos com os quais seu filho raramente brinca? A maioria dos pais pode atestar a grande quantidade de brinquedos não utilizados que ocupam espaço demais em suas casas. E a maioria das crianças tem dificuldade em largar seus brinquedos favoritos.

No entanto, um estudo publicado na revista Infant Behavior and Development, descobriu que um ambiente com menos brinquedos é realmente melhor para as crianças e a necessidade do brinquedo “do momento”, além de estressar os pais, tem pouco benefício para o desenvolvimento do seu filho.

Então, da próxima vez que você tiver que dar um presente, ofereça ao seu filho uma dessas ideias, troque brinquedos por experiências e crie belas memórias com seu filho:

1) Crie memórias efetivas com uma divertida experiência familiar

Uma sessão de cinema, teatro, show musical, exposição ou evento esportivo são um presente divertido para toda a família. E as memórias criadas com este tipo de experiência estão muito além daquilo que um brinquedo pode proporcionar.

2) Visite lugares novos

Quantos lugares legais há na sua cidade que, muitas vezes, nem você conhece? Um museu, zoológico, um parque público. Além do caráter de “coisa diferente”, seu filho também pode fazer novos amigos!

3) Tenha um estoque variado de materiais de artes e artesanato

Isso pode proporcionar infinitas horas de criatividade e diversão. Compre itens como papel colorido, pompons, limpadores de cachimbo, miçangas, tintas, marcadores, giz de cera e adesivos, só para citar alguns. Adicione um livro de “coisas para fazer” cheio de ideias e pronto! Aproveite e pegue também um livro de colorir para adultos e faça disso um programa de família!

4) Dê ao seu filho algo que ele aguarde ansiosamente todo mês.

Um exemplo são os clubes de assinatura. Há tantas opções para crianças, incluindo livros, brinquedos educativos, kits de culinária e de ciências.

5) Dê ao seu filho aulas e atividades como os programas da The Little Gym

Existem aulas  específicas para crianças e contribuem para o desenvolvimento dos pequenos de uma forma divertida! Se você está procurando um presente para a lista de desejos de um filho ou organizando a festa de aniversário dele, pense fora da caixa e ofereça algo que leve a experiências divertidas, aprendizado, desenvolvimento e um tempo mais valioso para a família!

Para saber mais sobre a The Little Gym, fale com a gente.