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Autoestima da criança: 5 dicas para desenvolvê-la

Quando um bebê nasce, ele é como uma folha em branco. Ao longo da vida, as páginas vão sendo preenchidas. Mas de que forma isso se aplica à autoestima da criança? E, mais ainda, como desenvolver a autoestima da criança pode impactar na aprendizagem?

Bom, de várias maneiras. O modo como a criança se relaciona com o mundo a sua volta influencia diretamente na vida adulta. Uma criança com a autoestima comprometida dificilmente será um adulto saudável.

Além disso, a autoestima da criança está fortemente ligada à aprendizagem, uma vez que é preciso confiança em si para desenvolver novas habilidades. 

Vamos começar do início!

O que é autoestima infantil?

De acordo com a educadora parental Telma Abrahão, autora do livro “Pais que Evoluem: um Novo Olhar para a Infância”, a autoestima da criança está relacionada com a imagem que o pequeno tem sobre si. O sentimento se forma a partir da mistura de aspectos físicos e psicológicos. 

Assim como nos adultos, a autoestima da criança é construída partir do olhar do outro, principalmente dos pais, responsáveis ou figuras de autoridade, como seus professores. A maneira como são corrigidas, valorizadas, ouvidas, elogiadas influencia de forma decisiva na imagem que têm de si mesmas e no como lidam com os conflitos.

Existe relação entre a autoestima e a aprendizagem das crianças?

Se a autoestima da criança está ligada à imagem que ela tem de si, podemos dizer também que o sentimento diz sobre confiança, sobre o quanto a criança se sente capaz de enfrentar algum desafio. E, no caso específico da aprendizagem, se a sensação predominante foi a incapacidade, não haverá desenvolvimento. 

Isso vale tanto para o conhecimento científico-escolar quanto para habilidades sociais, como andar de bicicleta, tocar um instrumento ou praticar um novo esporte. 

Cinco dicas para estimular a autoestima das crianças

Como em quase tudo sobre a criação dos filhos, não existe um livro de passo a passo para orientar neste estímulo de uma boa autoestima infantil. Mas podemos oferecer cinco dias para você neste processo. Confira!

1 – Valorize os esforços e descobertas da criança

A criança precisa sentir que suas conquistas são, de fato, vitórias que merecem ser celebradas. A descoberta de uma nova palavra, os esforços ao guardar seus brinquedos, uma boa nota, a aprovação no time do colégio… Independentemente do que for, elogie suas crianças e demonstre que reconhece a realização.

2 – Corrija com carinho

Assim como precisa de amor, uma criança também precisa de limites. No entanto, isso não quer dizer que você o fará de qualquer forma.

Quando a criança cometer um erro, converse e deixe claro onde está o erro. Explique o motivo pelo qual você está aplicando aquela correção. Ao invés de chamá-la de bagunceira, por exemplo, detalhe o que significa bagunça e mostre por que aquele comportamento não é adequado para o momento.

E lembre-se: sempre com carinho, atenção, paciência e amor. Autoestima tem a ver com confiança em si e no outro.

3 – Valide os sentimentos

Incentive as conversas sobre sentimentos e esteja atento para ouvir o que a criança tem a dizer. Dizer que algo é “drama” ou diminuir o que estão sentindo apenas cria uma espiral de desvalorização.

Você pode, ainda, ajudar na identificação dos sentimentos e apresentar meios de lidar com aquilo. Tristeza, cansaço e outras sensações são sentimentos normais a todos que precisam ser bem trabalhados mesmo na infância.

4- Proporcione descobertas e estimule as escolhas

Ao apresentar coisas novas às crianças, um novo mundo de oportunidades se abre para elas e isso vai estimular a criatividade e suas ações inventivas. 

Além disso, dê oportunidade de escolhas a elas. Permita que errem e acertem de acordo com o que gostam. É assim que elas vão construir a confiança que precisam para correr riscos e descobrirão mais sobre si.

5 – Evite comparações

Você é diferente das pessoas com quem convive e isso não seria diferente com as crianças. Respeite o tempo que cada uma tem para se desenvolver e evite comparações. Isso pode gerar ansiedade e um sentimento de insuficiência, atrapalhando o desenvolvimento da autoestima da criança. 

Isso vale, principalmente, para crianças com irmãos e primos. O tempo que cada um leva para fazer isso ou aquilo não torna ninguém pior ou melhor que o outro, e isso precisa ficar claro para as crianças.

Contribuir para autoestima da criança a fará crescer confiando em si mesma, sem medo de descobrir o mundo e segura de quem é. 

Que tal começar a praticar essas dicas agora mesmo? Na The Little Gym, oferecemos um espaço seguro e divertido para a criança aumentar a autoconfiança e desenvolver novas habilidades.

Fale conosco para saber mais sobre os nossos programas e a metodologia exclusiva de desenvolvimento infantil que criamos!

Dicas espertas para melhorar a concentração das crianças

Num tempo de tantas telas e estímulos, manter os filhos pequenos concentrados não costuma ser tarefa fácil. Por isso, para ajudar o seu pequeno aluno a começar o ano letivo com o pé direito, estimular o desenvolvimento infantil e o sucesso escolar, aqui vão algumas estratégias para melhorar a concentração das crianças.

Comece o dia com o pé direito

As manhãs costumam ser as partes mais agitadas do dia. Geralmente é difícil para os adultos manterem o foco nas tarefas sem atraso. Então não é surpresa que seja uma das partes mais difíceis do dia também para muitas crianças.

De manhã, tente dar um tempo extra para os pequenos começarem o dia com calma. Estabeleça uma rotina matinal e ajude seu filho a cumpri-la. Isso também vai melhorar a concentração das crianças. Especialmente para crianças pequenas, muitas vezes é difícil manter o foco nas dez coisas que elas precisam fazer para sair pela porta.

Portanto, faça um plano claro e talvez você nem precise gritar “Coloque os sapatos!” dez vezes enquanto você sai correndo pela porta.

Comida para o cérebro

Há uma razão para os especialistas dizerem que o café da manhã é a refeição mais importante do dia. Começar o dia com comida saudável permite um começo melhor para o cérebro. Iogurte, ovos e frutas como maçã, abacate, banana e mirtilos são ótimas opções.

Nozes e queijo magros também são alimentos que podem ajudar a manter o foco do seu filho durante o dia, melhorando a concentração na rotina de estudos e estimulando o desenvolvimento infantil.

Tenha expectativas razoáveis

Dependendo da idade de seu filho, separe um tempo apropriado para que seu ele mantenha o foco em uma tarefa específica, lembrando que o interesse pessoal em um tópico ou projeto é geralmente o motivador mais importante para que alguém, adulto ou criança, consiga prestar atenção.

Trabalhando sozinho, uma criança em idade pré-escolar, por exemplo, pode passar de dois a três minutos em uma tarefa escolhida por um adulto – como se vestir ou pegar brinquedos.

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Aos cinco anos, a maioria das crianças pode ignorar pequenas distrações. Sozinhos, eles se concentrarão em uma única atividade por 10 ou 15 minutos e em uma tarefa designada por quatro a seis minutos, se for fácil e interessante. Respire fundo e lembre-se de que aquele pequeno córtex cerebral ainda está se formando!

Programe um tempo para a pausa

Embora seja fácil sentir que a primeira coisa que uma criança deve fazer depois de chegar em casa é a lição de casa, muitas delas realmente se beneficiam de uma pausa antes de começar uma atividade mais estruturada.

Depois de se concentrar um período inteiro na escola e de estar em um ambiente estruturado, um pouco de tempo de inatividade pode ajudar o cérebro do seu filho a fazer uma pausa necessária antes de avançar para a próxima tarefa, garantindo menos frustração e colapsos ao longo do caminho e contribuindo para o desenvolvimento infantil.

Organize o ambiente para a lição de casa

É uma boa ideia ter um local de trabalho livre de distrações, configurado para estimular a concentração infantil e a rotina de estudos. Se o seu filho funcionar na presença de outras pessoas, configure um recanto de lição de casa na sala de jantar, na cozinha ou na sala de estar, por exemplo.

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Se os irmãos estão brincando, coloque-os em lugares separados. No espaço de estudos, verifique se a mesa e a cadeira são adequadas ao tamanho do seu filho: os pés não devem ficar pendurados no chão e os cotovelos devem poder descansar sobre a mesa sem que ele precise se inclinar.

Organize as tarefas 

O espaço de trabalho do seu filho não precisa ser digno de uma revista, mas você certamente pode incentivá-lo a guardar as coisas depois de terminar as tarefas e manter a área em ordem. Desenvolva um sistema com pastas, caixas de plástico ou outra maneira que funcione para sua família.

Dessa forma, é menos provável que os exercícios e as tarefas do seu filho se percam e o espaço estará organizado para na próxima vez em que ele se sentar para fazer a lição de casa e manter a rotina de estudos em ordem.

Faça uma lista de objetivos

Ter uma lista clara de objetivos é útil para todas as crianças. Às vezes, não é que uma criança não consiga se concentrar, é que elas estão lutando para descobrir no que devem se concentrar. Antes de abordar uma tarefa ou sessão de estudo, crie uma lista de objetivos.

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Exatamente como acontece também com a maioria dos adultos, Ter diretrizes claras ajuda a acalmar a mente de uma criança e a manter o foco.

Divida tarefas maiores em tarefas menores

Encarar uma planilha tendo que lidar com grandes problemas de matemática ou estudar um capítulo inteiro de um assunto pode ser uma tarefa difícil para qualquer criança. Sempre ajuda dividir a tarefa em perguntas ou parágrafos para que a criança tenha uma sensação de realização.

Trabalhar em tarefas menores ajuda a combater a sensação de estar sobrecarregado e permite uma repetida autorrealização que alimentará a motivação de seu filho. Isso funciona não apenas na lição de casa, mas também nas tarefas domésticas e outras obrigações em casa.

Releve as pequenas coisas

Especialmente no caso de crianças menores de nove anos, o dever de casa não precisa ser uma fonte de perfeição. Apenas a obrigação de fazer a lição de casa em si pode ser desgastante para crianças pequenas.

Então tente resistir ao desejo de insistir em ter toda a lição de casa perfeitamente escrita. Em muitas séries anteriores, os professores estão ainda menos preocupados com questões como palavras com erros ortográficos em um trabalho de escrita, para que a criança possa se concentrar principalmente em colocar as ideias no papel.

Parabenizar seu filho pelo que ele consegue entregar produz mais sucesso do que críticas e ajuda a criança a estabelecer confiança em projetos futuros.

Inclua intervalos para atividades físicas

Como todos os pais sabem, no período de desenvolvimento infantil as crianças têm muita energia e precisam gastá-la. Hoje, muitas escolas até agendam intervalos para ajudar as crianças a combater isso com alguns polichinelos, alongamentos ou até pequenos passos de dança.

Você pode adaptar essa ideia em casa também.

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Trabalhe em pequenos intervalos que incentivem a atividade física: caminhar pela rua (ar fresco é um bônus!), subir e descer as escadas, por exemplo, são boas opções.

Apenas certifique-se de que o intervalo não se arraste por muito tempo, lembrando ao seu filho que ele pode retomar a atividade física depois que os deveres da escola forem concluídos.

Pratique a respiração abdominal

Respirar com a barriga é uma habilidade importante para  as crianças e ajuda muito nos momentos em que elas são confrontadas com tarefas desafiadoras que podem deixá-las ansiosas. Sentir-se oprimido e ansioso leva à distração – o inimigo da concentração.

Portanto, estimular esse hábito simples nos seus filhos pode ajudá-los a combater sentimentos ligados à ansiedade e colocá-los de volta nos trilhos. De quebra, vai ajudar a melhorar a concentração das crianças.

Estimule a atenção plena

Nos últimos tempos, a atenção plena, também chamada de mindfulness, transformou-se num chavão. Mas, na verdade, essa prática envolve apenas focar sua consciência e reconhecer seus pensamentos e sentimentos.

Praticar a atenção plena pode ser útil para pessoas de todas as idades. Quando o seu filho se distrair, peça a ele que faça uma pausa de cinco minutos para ficar quieto e pense um pouco sobre o que o está distraindo e sobre e como ele pode se concentrar na tarefa daquele momento.

Priorize o sono

Uma mente bem descansada é a chave para a melhorar a concentração das crianças. Crie uma rotina noturna que garanta muitas horas de descanso para o seu pequeno. Verifique quantas horas de sono por noite uma criança precisa, com base na idade, e agende de acordo com isso.

Afinal, é fundamental ter aquele momento de descanso para ajudar o cérebro a recarregar as baterias para o dia seguinte! Manter o sono em dia é outra coisa fundamental para melhorar a concentração das crianças.

Seja um bom modelo no quesito FOCO

As crianças estão nos observando a cada momento do dia. Se possível, sente-se ao lado de seu filho enquanto faz sua própria “lição de casa”.

Seja uma tarefa do escritório, seja a leitura de um livro ou o pagamento das contas domésticas, quando seu filho o vê silenciosamente se concentrando em uma tarefa ele será incentivado a seguir seu exemplo.

Faça um esforço para restringir o uso de computadores e telefones durante esse período, mostrando ao seu filho que isso ajuda a minimizar as distrações.

Reserve um tempo para algo divertido

Todo mundo precisa de um tempo, especialmente uma criança em desenvolvimento. Planeje algo divertido para fazer junto com seu filho depois que ele terminar a tarefa. Pode não parecer, mas isso também ajuda a melhorar a concentração das crianças.

Mesmo crescendo rapidamente, todas as crianças precisam de tempo para se divertir. E elas também precisam de um pouco de tempo de qualidade na sua companhia!

Este material foi traduzido do site Red Tricycle. O texto original (em inglês) pode ser lido aqui.

5 benefícios de uma colônia de férias para o seu filho

As vantagens da atividade física para o desenvolvimento infantil já são super conhecidas. O que dizer, então, quando elas são combinadas com novas amizades, diversão, um lanche saudável e uma dose extra de movimento? Sim, estamos falando dos benefícios de uma colônia de férias!

Além de ser uma ótima alternativa para pais e mães que precisam trabalhar enquanto os pequenos estão de folga da escola, a colônia de férias estimula muito a socialização. Ela também ajuda a disseminar hábitos saudáveis e atua na evolução física, mental e emocional de meninos e meninas.

Entre os benefícios de uma colônia de férias podemos citar:

1 – Convivência e socialização 

As colônias de férias proporcionam momentos incríveis para os pequenos. As atividades estimulam a convivência com outras crianças e muita socialização.

A interação acontece o tempo todo. 

Além disso, esse tipo de programação privilegia a convivência e deixa as telas um pouquinho de lado, uma preocupação constante de quem tem filhos nesta época hiperconectada em que vivemos.

Assim, a colônia de férias acaba sendo também uma excelente oportunidade de incentivar que a criança tenha uma folga de computadores, celulares e videogames. 

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As atividades permitem que as crianças explorem novos interesses e habilidades que podem ajudá-las a encontrar coisas que curtem e nem sabiam. Um determinado esporte, por exemplo, um instrumento ou até mesmo um interesse por arte ou artesanato. 

Por outro lado, isso também pode ajudar a construir confiança e elevar a autoestima.

2 – Movimento e exercício físico 

Uma pesquisa da Escola de Educação de Harvard confirma o que temos visto na prática, durante 40 anos de ginástica para crianças e adolescentes, aqui na The Little Gym:  a prática de exercícios físicos caminha juntinho com desenvolvimento intelectual. 

Segundo o estudo, alunos que fazem ginástica tendem a ter mais sucesso na escola, e isso tem uma enorme ligação com características como determinação, coragem, persistência e equilíbrio.

Falamos um pouco mais sobre isso aqui.

Na colônia de férias, as crianças praticam atividades diversas, aprendem coisas novas e gastam energia, colocando o corpo para se movimentar e ganhando cada vez mais gosto pelo exercício físico.

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Proporcionar oportunidades que envolvam atividades físicas fará com que o seu comportamento e desempenho, em casa e na escola, melhorem naturalmente.

3 – Criatividade e paciência 

E não é apenas a parte física que se trabalha na colônia de férias. A disciplina, a atuação em equipe, a paciência e a criatividade são igualmente estimuladas.

O ambiente e as metodologias usadas nas colônias de férias mais organizadas refinam habilidades como a resiliência, o olhar lúdico, o raciocínio lógico, os talentos motores e a capacidade de criar. 

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A capacidade de inovar, imaginar, produzir o novo, criar aquilo que ninguém pensou antes é muito aguçada nas crianças, principalmente porque elas não têm tantos julgamentos como nós adultos. 

Ao oferecer atividades que estimulam ainda mais essa capacidade, a colônia de férias potencializa um jeito de ver o mundo que traz ganhos para a vida, inclusive na trajetória profissional quando as crianças crescerem.

4 – Alimentação e hábitos saudáveis

As melhores colônias de férias têm uma preocupação extra com a alimentação dos participantes. Afinal, é preciso garantir não apenas a saúde, mas também energia, disposição, felicidade e bom humor dos pequenos durante as atividades.

Hábitos como escovar bem os dentes e usar os talheres, copos e pratos da forma correta são trabalhados ao longo das atividades de forma leve, dinâmica e divertida.

5 – Segurança e conforto 

Colônias de férias bem estruturadas oferecem segurança para os pequenos e tranquilidade para os pais. 

Por isso, é fundamental pesquisar as opções e escolher instituições, escolas ou academias que tradicionalmente já trabalham com crianças e adolescentes.

Com a pandemia, outro ponto de atenção são as normas ligadas à prevenção da Covid-19. Em outras palavras, é preciso ficar de olho no limite de alunos e cuidados básicos de higiene e proteção.

Se estiver em busca de uma opção nota 10, fale com a gente!

Na The Little Gym, nossos instrutores são treinados para lidar com seu pequeno, utilizando muito amor e uma metodologia que desenvolvemos e aperfeiçoamos ao longo de 40 anos. Acreditamos que a diversão é uma ferramenta essencial para o desenvolvimento infantil.

Por isso, oferecemos um espaço seguro e divertido para a criança gastar energia, aumentar a autoconfiança e desenvolver habilidades.  Fale com a gente para saber!

Festas juninas: você sabe de onde vem essa tradição?

Para quem ama o clima de uma quadrilha (olha a cobra! é mentira!) e as delícias do cardápio das festas juninas, vamos combinar que não tem época do ano melhor. Comidas típicas, quadrilha, bandeirinhas coloridas, fogueira e muita animação marcam o período. 

Santo Antônio no dia 13, São João no dia 24 e São Pedro no dia 29 são as principais datas, mas os festejos se estendem pelo mês inteiro e até além dele. Então, que tal aproveitar a ocasião para conhecer ou relembrar algumas curiosidades em torno das festas juninas?

Origens 

As festas juninas foram trazidas ao Brasil pelos portugueses, pouco depois do Descobrimento. Logo os costumes indígenas e afro-brasileiros foram incorporados às celebrações. No entanto, tudo começou muito antes, nos rituais dos antigos povos germânicos e romanos, que viviam no campo, na antiguidade ocidental. 

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Lá, na passagem do inverno para o verão, que acontece em junho na Europa, esses povos prestavam homenagens a diversos deuses, em rituais de agradecimento às boas colheitas e à fertilidade das terras.

Assim, embora os grandes homenageados – Santo Antônio, São João e São Pedro – sejam santos católicos, as festas juninas nasceram bem antes do surgimento do catolicismo. 

“Os europeus comemoram por séculos o solstício de verão de forma pagã. As festividades eram uma forma de pedir por colheitas generosas. No Brasil, os índios também comemoravam algo semelhante na mesma data, principalmente os tupinambás”, explicou o professor Fernando Pereira da Silva, especialista em cultura popular, em entrevista à Revista Crescer.

De acordo com o especialista, ao perceber que não conseguiria acabar com as tradições pagãs, a Igreja Cristã incorporou seus elementos e deu a eles novos significados. A fogueira, por exemplo, era uma homenagem aos deuses pagãos. “A Igreja transformou a fogueira na maneira que Santa Isabel, mãe de João Baptista, avisou à Virgem de Maria que seu filho havia nascido, para que ela pudesse visitá-lo”, contou o professor à reportagem.

O arraiá

O espaço onde se reúnem todos os festejos do período é chamado de arraial. No modo caipira de dizer, o arraiá é geralmente decorado com bandeirinhas de papel colorido, balões e palha de coqueiro.

Alguns instalam o pau de sebo, um mastro de madeira alto em que o objetivo é subir para alcançar o prêmio colocado no topo. Essa tradicional brincadeira das comemorações juninas começou com uma árvore de origem chinesa que dá frutos gordurosos.

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A espécie era revestida de sebo e, em seu topo, os organizadores da brincadeira colocavam uma nota de dinheiro. Quem conseguisse chegar ao topo, levava a bolada.

Comidas típicas

O cardápio é repleto de delícias, inspiradas na culinária indígena e nas influências dos negros, portugueses e italianos. Cada região tem seus pratos típicos, mas alguns ingredientes, como milho, coco ralado, amendoim e mandioca não podem faltar.

Quadrilha 

A quadrilha também tem presença garantida. Ela foi inspirada nas danças de salão francesa, ganhando cores e sons bem brasileiros. O figurino é feito de jeans, chapéu, remendos, xadrez e muitos babados, enquanto a trilha sonora aposta em ritmos como xote, baião, forró e música sertaneja, sempre com muitos instrumentos como sanfona, triângulo, reco-reco e viola.

Outros símbolos

Um dos símbolos herdados dessa festa pagã foi a fogueira, que surgiu como um símbolo de agradecimento pela colheita, além de ser uma forma de aquecer as pessoas no frio.

Enquanto na Europa as fogueiras das festas juninas marcavam rituais de chegada do verão, o chamado solstício, no Nordeste do Brasil se agradecia às chuvas enviadas por São Pedro em regiões áridas, pois era algo que ajudava os povos que viviam da lavoura.

Brincadeiras como pescaria, estalinhos e arremesso de argolas, casamento caipira e o correio do amor (ou correio elegante, como a brincadeira também é conhecida) são outras atrações muito comuns nas festas juninas.

Já os fogos de artifício vieram para espantar sentimentos ruins e atrair sorte. Agora que você já viu de onde vieram algumas das principais tradições das festas juninas, que tal buscar uma delas na agenda da sua cidade e curtir muito? Nossas unidades já estão no clima!

The Little Gym

Quer conhecer as atividades que a The Little Gym oferece para cada faixa etária? Clique aqui e veja os nossos programas ou fale com a nossa equipe.

5 formas de levar educação financeira às crianças

Precisamos falar sobre a educação financeira das crianças. Mesmo que o tema pareça chato ou assustador à primeira vista, as conversas sobre dinheiro ajudam a criar adultos mais responsáveis com as finanças.

Do contrário, se o assunto não faz parte da infância, as chances de termos um adulto que não sabe o real valor do dinheiro são enormes. É por isso que a educação financeira precisa começar desde cedo.  

Para começar, vale lembrar que a chave de uma boa educação financeira infantil passa por entender a gerenciar recursos. 

Afinal, não estamos falando apenas de dinheiro. A lógica vale para brinquedos, material escolar, roupas e outros itens de uso diário do seu pequeno. Como ensiná-lo a lidar de forma equilibrada com o consumo?

Separamos 5 dicas para a educação financeira das crianças.

1 – Faça uma venda de garagem ou leve seu filho a um brechó

Vendas de garagem e brechós são divertidas e sustentáveis. Que tal aproveitar aquela organização dos armários para reunir brinquedos, livros e roupas que não servem mais e criar um evento envolvendo a vizinhança? 

Se preferir, escolha um brechó e leve seu filho para ver como funciona, na prática, esse tipo de economia. 

Brechós e vendas de garagem podem ser  super divertidos. Ambos também são oportunidades maravilhosas para falar sobre reutilização e reciclagem.

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As crianças mais novas vão adorar escolher um livro ou brinquedo. E as mais velhas poderão descobrir rapidamente que o dinheiro da mesada vai muito mais longe nestes espaços do que no shopping, por exemplo. 

2 – Aposte em games de educação financeira 

Da próxima vez que seu filho pedir um tempo para usar o computador, deixe-o experimentar alguns dos jogos online que ensinam habilidades sobre dinheiro. Muitos sites de cooperativas de crédito têm jogos e outras atividades, como páginas para colorir. 

Jogos de tabuleiro também abordam a educação financeira de forma leve e divertida Os bons e velhos jogos de tabuleiro, como Banco Imobiliário e Jogo da Vida, por exemplo, são uma ótima pedida. 

“Sem perceber, a criança começa a dar mais valor ao dinheiro, pois sabe que não pode gastar descontroladamente. Se não, acaba”, diz Liao Yu Chieh, professor e head de educação do C6 Bank, em entrevista ao site e | investidor do jornal O Estado de São Paulo.

Chieh explica na reportagem que os games que envolvem dinheiro de mentirinha ensinam a gerir ganhos e despesas. O professor ressalta que as crianças aprendem que todas as decisões têm consequências monetárias.

3 – Defina uma meta de poupança familiar

Seu filho quer ir para a Disney ou sonha com outra viagem? Ele gostaria de um brinquedo especial? Coloque uma meta de longo prazo e comece um fundo em uma caixinha ou cofrinho, sugere o escritor Sam Renick, autor do livro infantil It’s a Habit, Sammy Rabbit! 

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A obra, ainda sem tradução para o português, ensina educação financeira para crianças de forma divertida e interativa. Isso faz com que a família trabalhe em equipe, diz Renick. 

Os pequenos podem ajudar a depositar seu troco no cofrinho e até contribuir com parte de sua mesada de tempos em tempos.

4 – E por falar em mesada…

Uma das maiores aliadas na educação financeira infantil é a mesada. Especialistas indicam que a prática pode ser adotada a partir dos 4 anos de idade.

De acordo com a psicóloga Cristiane Alves Lorga, em entrevista ao blog Sempre Família, o ideal é começar com uma “semanada”. Ao receber uma quantia semanal em dinheiro, a criança aprende a esperar, a definir prioridades e a poupar para atingir um determinado objetivo. 

“É importante que fique claro, tanto aos pais, quanto aos filhos onde e com o quê a criança vai usar a semanada, e ela precisa ser condizente com os custos do filho. Por exemplo, se ela for para compra de lanche na escola, é feito um cálculo real e suficiente para o lanche da semana. Caso a criança queira economizar para compra de algo extra, ela levaria lanche de casa. Outra boa ideia seria sentarem para ajustes mensais, no começo, assim os pais também acompanham a desenvoltura do filho”.

Cristiane Alves Lorga, psicóloga, em entrevista ao blog Sempre Família

Vale lembrar ainda que a melhor forma de ensinar é ser exemplo. E isso vale também para o equilíbrio dos gastos da família. Ao assistir à família gastar com responsabilidade, seu filho tende a crescer igualmente responsável com o dinheiro dele.

5 – Visite o banco físico ou virtual 

Levar seu filho ao banco vale mais do que apenas um pirulito grátis. Observar as transações bancárias ajuda as crianças a entender o que realmente é o dinheiro. Deixe seu filho participar o máximo possível.

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À medida que seu ele cresce, considere abrir uma conta para ele e ajude-o a aprender a controlar suas economias. Muitos bancos e cooperativas de crédito têm contas especiais sem taxas para crianças, com materiais educativos e atividades online que ajudam na educação financeira.

Por fim, não se esqueça que a compreensão de que algumas pessoas têm mais do que outras – e que aqueles com mais podem ajudar os que têm menos – sempre deve fazer

Como proteger as crianças das doenças de outono

Durante o outono, muitos pequenos sofrem com doenças respiratórias. Com a pandemia, a preocupação se tornou ainda maior. Afinal, alguns sintomas da Covid-19 são bastante parecidos com doenças de outono típicas, tais como gripe, sinusite, resfriado, alergias, pneumonia, bronquite, bronquiolite, rinite e asma. 

A vacinação tem avançado também entre as crianças. Mas a Covid-19 ainda exige de nós muitos cuidados, principalmente com a flexibilização das exigências como uso de máscaras em locais públicos, por exemplo. Por isso, fique atento às dicas dos especialistas.

Sinais

Preste atenção a sinais como tosse, coriza, nariz entupido, chiado no peito, febre, mal-estar e falta de apetite.

A atenção deve ser redobrada em casos de febre por mais de 48 horas, falta de ar, esforço para respirar, pele pálida ou azulada, náuseas e vômito.

No caso de sintomas mais leves, mantenha a criança em casa. 

Alimentação e hidratação

Dê bastante água, suco natural, chás e sopas. O corpo hidratado ameniza sintomas como garganta dolorida e nariz entupido.

Para comer, escolha alimentos ricos em proteínas, como carne, peixe ou feijão, acompanhados de grãos integrais e ingredientes ricos em antioxidantes, como acerola, brócolis, repolho, espinafre, kiwi, laranja, limão, manga, melão, morango, mamão e tomate.

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Outra orientação é manter as vias aéreas hidratadas.

“A lavagem nasal é ótima não só para crianças que estão congestionadas. Claro que quando há catarro a limpeza é fundamental, para evitar o agravamento da doença, mas mesmo sem congestão a lavagem ajuda a hidratar e limpar a mucosa”, explica a pneumologista pediátrica Ana Paula Cruz Gonçalves, do Hospital Sepaco, em São Paulo, em entrevista à revista Crescer.

Asma

Quem tem asma faz parte do grupo de risco. Logo, é fundamental reforçar a atenção nestes casos, sempre com orientação do pediatra que acompanha seu pequeno.

Segundo o DATASUS, o banco de dados do Sistema Único de Saúde, o Brasil tem, em média, 350 mil internações por asma todos os anos. A doença é a terceira causa de hospitalizações infantis. 

Bronquiolite

A bronquiolite também pede que pais e mães fiquem com o radar ligado. Nesta infecção infantil bastante comum, os bronquíolos incham e ficam cheios de muco, dificultando a passagem de ar.

Os principais sintomas da bronquiolite são pele azulada, chiado no peito e falta de ar, tosse, fadiga, febre e respiração rápida. 

Se a criança tiver dificuldade de respirar ou dor e pressão no peito, procure atendimento médico. 

Vacinas e testes

Para os especialistas, a vacina é uma aliada e tanto.

“O importante a lembrar é que uma vacina é como dar um alerta de ‘fique atento’ ao seu sistema imunológico. Portanto, sua capacidade de identificar, direcionar e destruir vírus é muito maior toda vez que tomamos outro reforço da vacina”, disse o médico El Sayed em entrevista à CNN Brasil. 

Em outras palavras, de acordo com ele, os sintomas são mais leves em pessoas vacinadas. 

Também é válido fazer o teste se estiver os sintomas das doenças de outono estiverem confundindo você. 

Isso porque os primeiros sinais de resfriado, gripe e Covid-19 tendem a ser semelhantes. Tanto a Covid-19 quanto a gripe costumam trazer sintomas como febre, fadiga, dores no corpo, dor de garganta, falta de ar e vômitos ou diarreia.

Novas variantes

Uma das diferenças é que a infecção por Covid-19 pode vir acompanhada por dor de cabeça e tosse seca. A perda de paladar e olfato, que era muito comum nas variantes iniciais da Covid-19, já não se apresenta com tanta frequência nas novas cepas. 

Crianças menores de 5 anos ainda aguardam a aprovação da vacina contra a Covid-19 pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no Brasil, e pela Food and Drug Administration dos Estados Unidos, mas as mais velhas podem ser vacinadas para reduzir o risco de propagação e de doenças graves.

Ginástica para crianças, uma aliada no sucesso escolar

Uma pesquisa da Escola de Educação de Harvard confirma o que temos visto na prática, durante 40 anos de ginástica para crianças e adolescentes:  a prática de exercícios físico caminha juntinho com desenvolvimento intelectual dos pequenos. Segundo o estudo, alunos que fazem ginástica tendem a ter mais sucesso na escola, e isso tem uma enorme ligação com características como determinação, coragem, persistência e equilíbrio.

 A pesquisa ouviu mais de 4 mil adolescentes e concluiu que a prática constante de atividades físicas estimula o que eles chamam de “mentalidade de crescimento”, além da capacidade de manter um estilo de vida equilibrado. De acordo com os pesquisadores, as mesmas características contribuem para que as crianças tivessem sucesso na sala de aula.

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Antes de darmos uma olhada nas conclusões do estudo de Harvard, um convite: assista às aulas virtuais da The Little Gym em Casa, um projeto que criamos especialmente para ajudar as crianças a se movimentarem durante o isolamento imposto pela pandemia do coronavírus. As aulas estão disponíveis no nosso canal do Youtube, divididas por faixa etária, com atividades para crianças ATÉ 3 ANOS, de 3 A 6 ANOS e de 6 A 12 ANOS. 

Clique aqui para acessar as aulas online da The Little Gym.

 Agora, voltando ao estudo de Harvard, vamos ao que ele concluiu:

1 – A ginástica desenvolve determinação

Determinação é a qualidade que faz você continuar tentando fazer uma determinada atividade ou alcançar algo que é difícil. Simplesmente assista a uma ginasta iniciante aprendendo um dos primeiros passos de sua modalidade e você verá na prática o que estamos querendo dizer. 

2 – A ginástica cultiva a coragem 

Correr a toda a velocidade rumo a um objeto e se lançar sobre ele? Balançar-se uma barra pendurada no ar? Desafiar a lei da gravidade regularmente? Quem faz ginástica pode até enfrentar algum desconforto e ter medo, mas escolhe fazer e superar etapas. Uma das principais características de quem tem coragem!

3 – A ginástica estimula a persistência

Caia sete vezes, levante-se oito. O provérbio japonês é muito lembrado por quem pratica atividades ligadas à ginástica olímpica e outras modalidades de ginástica. Desenvolver essa qualidade permite que a criança ou adolescente continue fazendo algo ou tentando fazer algo, mesmo que seja difícil … Isso é a definição de persistência, não?

4 – Quem faz ginástica ganha uma mentalidade de crescimento

Para quem pratica exercícios físicos regularmente, é praticamente impossível não acreditar que nossas habilidades mais básicas podem ser desenvolvidas através de dedicação e trabalho duro. Caso contrário, por que alguém que pratica uma atividade física se incomodaria com a regularidade?

Melhor ainda é saber que uma mentalidade de crescimento ajuda a criar amor pelo aprendizado e resiliência, que é essencial para grandes realizações. 

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Já conheceu um praticante de ginástica que não gostava de aprender coisas novas ou que deixou de realizar uma coisa porque teria que enfrentar uma dificuldade ou depois de um revés? Nem nós.

5 – A ginástica exige um estilo de vida equilibrado

Com as crianças não é diferente. De acordo com a neurocientista Christina Hinton, professora da Escola de Educação de Harvard, “os resultados sugerem que a coragem não exige esforço a todo custo, mas sim cultivar habilidades saudáveis ​​de regulação emocional e estratégias eficazes de aprendizado”. 

Quem pratica ginástica entende isso. A importância do sono, da nutrição adequada, de reservar um tempo para a família, por exemplo, são noções que vêm junto com a prática física e a disciplina, desde os primeiros passos dos nossos jovens atletas. 

Raciocínio e memória

É importante destacar ainda que exercícios físicos praticados por crianças e adolescentes em idade escolar cooperam na concentração e fixação dos conteúdos ensinados em sala de aula. Além disso, o movimento estimula o raciocínio lógico e a memória. 

A concentração é outra que ganha muito com os exercícios. Por fim, vale ressaltar que práticas físicas ajudam a ativar a circulação dos músculos do corpo, corrigem posturas inadequadas e auxiliam na oxigenação do cérebro, o que está diretamente ligado, também, ao progresso nos estudos. 

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Quanto mais variada e cheia de estímulos for a prática, melhor para o desenvolvimento da criança. No Brasil, estima-se que 7,3% das crianças menores de cinco anos estejam acima do peso. Na América do Sul, são 2,5 milhões de crianças com sobrepeso ou obesidade. Alimentação incorreta e sedentarismo são as principais causas.

Por isso, incentivar os pequenos a começarem desde cedo a praticar uma atividade é essencial para que eles se habituem com um estilo de vida em movimento. 

 Veja a seguir a melhor atividade física para cada idade:

O incentivo à prática de atividades físicas deve vir literalmente de berço. Bebês devem ser estimulados desde cedo a movimentos para alcançar, puxar ou empurrar objetos. Ao começar a engatinhar, a criança deve ser levada a explorar ambientes seguros, sempre sob o olhar atento de um adulto.

Ajudá-lo a superar obstáculos, como almofadas e travesseiros em cima de um edredom, por exemplo, contribui para o desenvolvimento físico e emocional.

As crianças dessa faixa etária devem fazer pelo menos 3h de atividades físicas de qualquer intensidade distribuídas ao longo do dia. Jogar bola ou andar de bicicleta, brincar de pique-esconde ou pega-pega, jogos, corridas ou outras atividades que estimulem a coordenação motora são super indicadas.

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A partir dessa idade, os pequenos já estão prontos para aproveitar atividades estruturadas como natação, ioga, danças, lutas e esportes coletivos.

Esportes como futebol, vôlei, natação, handebol e ciclismo, ginástica rítmica e artística, entre outras atividades, são algumas das práticas recomendadas para crianças a partir de 6 anos.

Durante pelo menos 1 hora por dia, por pelo menos três vezes por semana, elas ajudam a fortalecer e a desenvolver e músculos e ossos, além de estimularem habilidades físicas como ritmo, agilidade, força, coordenação, equilíbrio e velocidade.

Quer conhecer as atividades que a The Little Gym oferece para cada faixa etária? Clique aqui e veja os nossos programas ou fale com a nossa equipe.

5 livros infantis que vão ajudar seu filho com as emoções

Lidar com emoções nem sempre é fácil. Medo, saudade, raiva… Tem dias que certos sentimentos parecem maiores do que a gente, concorda? E, com as crianças, as coisas não são diferentes. Por isso, separamos uma lista de livros infantis que vão ajudar tanto o seu pequeno a lidar com as emoções quanto você a falar com eles sobre o assunto.

Emocionário: Diga o Que Você Sente

De Cristina Núñez Pereira e Rafael R. Valcárcel
Indicado para crianças de todas as idades

Entre os livros infantis que escolhemos para esta dica está um dicionário ilustrado que ajuda a criança a entender sentimentos como prazer, ódio, entusiasmo, insegurança e orgulho. Na obra, essas e outras emoções são representadas por lindas ilustrações e explicadas de uma forma simples e delicada.

Os autores respondem perguntas como “O que você sente quando está com MEDO?”, “Como descrever o AMOR?”, “De onde vem a ALEGRIA?” e “Por que sentimos INVEJA?”

A Parte que Falta

De Shel Silverstein
Indicado para crianças a partir de 6 anos (e também para adultos!)

Shel Silverstein é um dos maiores autores de livros infantis do mundo. Aqui, seu personagem principal parte animado em uma jornada pelo mundo porque acredita que, na viagem, vai encontrar uma forma que vai completá-lo perfeitamente. No entanto, ele acaba descobrindo que a verdadeira felicidade não está no outro, mas dentro de nós mesmos, nesta obra que trata de amadurecimento, independência e autoconhecimento. 

E foi Assim que Eu e a Escuridão Ficamos Amigas

De Emicida
Indicado para crianças a partir de 4 anos

Nesta obra, o músico Emicida, que também se aventura pelos livros infantis, usa uma narrativa poética e ritmada para explorar um tema que nos acompanha durante toda a vida: o medo do desconhecido. Na história, uma menina tem medo da escuridão. Quando chega a noite, vem a preocupação e a ansiedade: afinal, o que o escuro pode esconder?

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O que ela nem imagina é que, do outro lado, a Escuridão também é uma menina, e seu maior medo é a claridade!

O Monstro das Cores

De Anna Llenas
Indicado para crianças a partir de 3 anos

O monstro das cores não sabe o que se passa com ele. Fez uma bagunça com suas emoções e agora precisa desembolar as coisas e colocar  alegria, a tristeza, a raiva, o medo e a calma em ordem. De forma muito cativante, o livro infantil da arte-terapeuta Anna Llenas estimula as crianças a identificar as diferentes emoções que sentem por meio das cores. 

Eu e Meu Medo

De Francesca Sanna
Indicado para crianças de 5 a 7 anos

Uma menina se muda para um novo país e seu medo, um velho companheiro quando ela tenta fazer coisas novas, fica maior do que nunca. Seu medo fica tão grande que ela não consegue curtir a vida, fazer novos amigos ou mesmo dormir. Então ela começa a perceber que seus colegas de classe também têm pequenos medos, e tudo começa a mudar…

E aí, gostou das dicas? E que tal conhecer as atividades que a The Little Gym oferece para cada faixa etária? Clique aqui e veja os nossos programas ou fale com a nossa equipe.

 

5 maneiras realistas de falar sobre dinheiro com as crianças

O dinheiro faz parte da nossa vida diariamente. Precisamos deles para comer, nos divertir, cuidar da saúde, pagar boletos… E sabe de uma coisa? Nossos filhos devem ser envolvidos nesta conversa desde cedo. É claro que há maneiras e maneiras de falar sobre dinheiro com as crianças e nem todas são indicadas para menores.

Mas é melhor ser realista conversar sobre finanças com elas crianças do que deixá-las crescer mal informadas sobre o assunto.

Ao ensinar os pequenos sobre como funciona o mundo do dinheiro, nós os ajudamos a tomar decisões financeiras inteligentes ao longo da vida.

Enquanto algumas pessoas nascem com talento para cuidar das economias, outras nem tanto. Mas, com maior ou menor talento, todos nós somos capazes de aprender a administrar as finanças de maneira adequada.

Quanto mais cedo começarmos a falar sobre dinheiro com as crianças, melhor.

Para começar, ensine o valor do dinheiro

Em primeiro lugar, você deve ensinar a seus filhos o valor do dinheiro. Mostre o nome das notas e moedas e explique quanto elas valem, o que podem comprar, de modo que eles comecem a entender o peso de cada numerozinho daqueles.

Fale abertamente sobre as decisões monetárias da família

Você não deve ter que esconder as decisões financeiras de seus filhos. Se você estiver pagando contas ou tiver uma despesa significativa chegando, explique que a família precisa economizar ou cortar um ou outro item por um período de tempo.

A sinceridade ao falar sobre dinheiro com as crianças é a melhor estratégia.

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Não faz nenhum mal à criança entender que as coisas custam dinheiro e que a comida, roupas e brinquedos não aparecem magicamente em casa.

Tenha um cofrinho transparente para economias

Cofrinhos são ótimas maneiras de ensinar uma criança a poupar. Ela geralmente adora colocar seus ganhos em um cofrinho. Perceber seu crescimento monetário visualmente faz os pequenos compreenderem com mais facilidade o conceito de dinheiro.

Cada vez que uma moedinha é colocada no pote, seu filho pode ver o aumento e ficar entusiasmado por estar economizando! Isso certamente vai ajudar você na hora de falar sobre dinheiro com as crianças,

Jogue jogos de tabuleiro que envolvem dinheiro

O que é mais divertido do que uma noite de jogos em família? Jogos como Banco Imobiliário ensinam valiosas habilidades com dinheiro. Embora o dinheiro seja falso, seus filhos podem aprender como é gastar dinheiro, endividar-se e investir para um futuro tranquilo.

Brincando, as crianças terão uma ideia de como funciona o mundo do dinheiro e poderão aprender a pensar em prioridades e a ter melhores hábitos de consumo no futuro.

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Deixe-os pagar por algo que desejam

As crianças sempre querem coisas, seja um novo videogame ou uma boneca. Esses itens não são algo de que eles precisam, então, deixe-os economizar e pagar eles mesmos por isso.

É uma excelente forma de fazer os pequenos perceberem que é preciso economizar e, às vezes, se sacrificar um pouquinho para conquistar as coisas na vida.

Como vimos, não é tão difícil usar o contexto diário para ensinar os pequenos a lidarem com as finanças. Afinal, mesmo quando a gente não percebe, o dinheiro está envolvido na vida cotidiana. 

Você provavelmente gasta dinheiro todos os dias, seja para fazer compras, comer em um restaurante, pagar luz, telefone ou condomínio e uma série de outras despesas. 

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Descubra a melhor atividade física para cada faixa etária

Cada vez que você tira dinheiro ou seu cartão de crédito ou débito, pode ser uma excelente oportunidade para ensinar seus filhos sobre dinheiro.

Deixe que eles o ajudem a contar o dinheiro de uma compra ou peça que ajudem a preencher um formulário online ao fazer uma compra pela internet. Quanto mais frequentemente eles participarem dos gastos, mais habilidades ligadas à prosperidade financeira você irá incutir neles.

Descubra a melhor atividade física para cada idade

Não é segredo para ninguém que praticar atividades físicas faz uma enorme diferença na nossa disposição diária, na nossa qualidade de vida futura e na prevenção de problemas de saúde. Com as crianças é a mesma coisa. O que muda, apenas, são os exercícios indicados e a intensidade com que devem ser feitos. Portanto, o primeiro passo é descobrir a melhor atividade física para cada idade.

Quanto mais variada e cheia de estímulos for a prática, melhor para o desenvolvimento da criança. No Brasil, estima-se que 7,3% das crianças menores de cinco anos estejam acima do peso.

Enquanto isso, na América do Sul, são 2,5 milhões de crianças com sobrepeso ou obesidade. Alimentação incorreta e sedentarismo são as principais causas.

Por isso, incentivar os pequenos a começarem desde cedo a praticar uma atividade é essencial para que eles se habituem com um estilo de vida em movimento. Veja as a melhor atividade física para cada idade:

Bebês

O incentivo à prática de atividades físicas deve vir literalmente de berço. Bebês devem ser estimulados desde cedo a movimentos para alcançar, puxar ou empurrar objetos. Ao começar a engatinhar, a criança deve ser levada a explorar ambientes seguros. Sempre sob o olhar atento de um adulto, é claro.

Assim, ajudá-lo a superar obstáculos, como almofadas e travesseiros em cima de um edredom, por exemplo, contribui para o desenvolvimento físico e emocional.

3 até 5 anos

As crianças dessa faixa etária devem fazer pelo menos 3h de atividades físicas de qualquer intensidade distribuídas ao longo do dia. Jogar bola ou andar de bicicleta, brincar de pique-esconde ou pega-pega, jogos, corridas ou outras atividades que estimulem a coordenação motora são super indicadas.

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A partir dessa idade, os pequenos já estão prontos para aproveitar atividades estruturadas como natação, ioga, danças, lutas e esportes coletivos.

A partir de 6 anos

Esportes como futebol, vôlei, natação, handebol e ciclismo, ginástica rítmica e artística, entre outras atividades, são algumas das práticas recomendadas para crianças a partir de 6 anos.

Durante pelo menos 1 hora por dia, por pelo menos três vezes por semana, elas ajudam a fortalecer e a desenvolver e músculos e ossos, além de estimularem habilidades físicas como ritmo, agilidade, força, coordenação, equilíbrio e velocidade.

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Quer conhecer as atividades que a The Little Gym oferece para cada faixa etária? Clique aqui e veja os nossos programas ou fale com a nossa equipe.

8 maneiras de ensinar matemática para crianças brincando

Você já notou que atividades cotidianas como calcular o espaço para passar entre duas pessoas, ir ao supermercado ou cozinhar são, no fundo, operações matemáticas? A matemática para crianças pode até parecer um bicho-papão, mas basta um pouquinho de intimidade pra ver que os números não são tão maus assim. Então, que tal ajudar os pequenos a se aproximarem deste universo de forma leve e divertida? Separamos 8 opções para ensinar matemática para crianças brincando!

Jogos de tabuleiro

Jogos com labirintos, explorações de subterrâneos e cavernas com tesouros escondidos, por exemplo, ensinam às crianças os conceitos de sequência, tamanho, geometria, espaço e contagem. Jogos um pouco mais complexos, como Banco Imobiliário, dão dicas sobre gerenciamento de valores. 

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Enquanto isso, jogos como Velha, Damas e Xadrez são grandes aliados no aprendizado de lógica e estratégia. O bingo também é uma ótima opção para crianças a partir de 3 anos. Ele é bem simples e pode ser uma maneira divertida para as crianças praticarem o reconhecimento de números.  

Matemática na cozinha

Já mostramos aqui no blog alguns benefícios de cozinhar com as crianças. E é impressionante como também na cozinha existem inúmeras possibilidades de ensinar matemática para crianças. 

As crianças podem ler uma receita e então saber a medida ou quantidade dos ingredientes necessários para o prato escolhido. Operações de divisão ou multiplicação para reduzir ou aumentar porções, dependendo de quantas pessoas vão ser servidas, também podem entrar na brincadeira.

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Crianças pequenas podem ser desafiadas a adicionar três colheres de farinha ou quatro ovos. Já crianças maiores podem receber como missão uma divisão de frações, por exemplo, ou quem sabe completar uma receita por conta própria. 

Quebra-cabeças

Outra maneira de fazer seu filho aprender brincando é com o bom e velho quebra-cabeça. Para os mais novinhos, as versões mais simples já ajudam a desenvolver raciocínio espacial. Versões com mais peças ou imagens mais complexas trabalham habilidades ligadas a tamanhos, formas, sequências e ordenação na hora de agrupar as peças.

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Lego

As peças de lego são outra ótima ferramenta para que os pequenos comecem a construir seu senso numérico e raciocínio. Afinal, o Lego é um jogo de montagem que estimula a criatividade e trabalha habilidades matemáticas. Ao realizar as montagens, somos levados a pensar sobre as regras de encaixe, de simetria, de arquitetura e de lógica.

O mesmo vale para outros brinquedos que funcionam com blocos de construção, sejam eles em papelão, madeira ou outro material. O fato é que construir, organizar e planejar estruturas coerentes e lógicas vai exigir pelo menos matemática básica, habilidades de engenharia e geometria.

Tamanho, forma e sequência entram em cena e, a partir do método de tentativa e erro, elas vão descobrindo o que funciona melhor.

Aplicativos de celular

Não adianta fugir: o celular acaba sendo um grande aliado como passatempo e na hora de ensinar matemática para crianças. Em outras palavras, com atenção ao excesso, bom senso e na hora certa, esses dispositivos nos ajudam, e muito, na educação dos pequenos.

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⭐ O Math is Fun, por exemplo, é direcionado aos bem novinhos, mas que já começam a ter contato com conceitos básicos como reconhecer e ordenar números e até contar.

⭐ O Math Bingo estimula a criançada a descobrir soluções para equações de somar, subtrair, multiplicar e dividir nas suas cartelas, com os níveis avançando gradualmente, de acordo com a aprendizagem.

⭐ Já o Rei da Matemática coloca o pequeno como agricultor e vai avançando de nível à medida que responde a perguntas de matemática, acumulando pontos, ganhando estrelas e atingindo objetivos. 

Só não pode ficar parado

Não é segredo para ninguém que a prática esportiva faz bem para a saúde, disciplina, espírito de equipe e de competição, não é mesmo? Mas muita gente se esquece como as atividades físicas ajudam também nas habilidades matemáticas. 

Com os esportes, as crianças aprendem a calcular quantos pontos são necessários para uma classificação, qual o melhor ângulo para um chute, quantos pontos valem cada arremesso no basquete e muito mais. É curioso que, muitas vezes, elas nem se dão conta de que estão desenvolvendo habilidades cognitivas.

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A atividade física mais indicada para cada idade

Na The Little Gym, mesclamos o  desenvolvimento físico com aprendizagem experiencial para crianças de 4 meses a 12 anos de idade. Nossa filosofia de Aprendizagem Tridimensional utiliza as atividades físicas como fio condutor para o desenvolvimento integral dos alunos, a partir de três eixos principais:

⭐ Mexa-se!

Atividades físicas para “queimar” toda aquela energia acumulada, aumentar a flexibilidade e a força, desenvolver o equilíbrio e a coordenação, melhorar a agilidade e o ritmo e contribuir para o condicionamento físico em geral. Um verdadeiro “trampolim” para uma vida de aventuras.

⭐ Cérebro Turbinado!

Projetadas para expandir a mente e desenvolver o interesse pela aprendizagem, as atividades buscam exercitar a concentração e o processo de tomada de decisão, contribuir para o processo cognitivo e melhorar a criatividade, além de auxiliar na realização das tarefas escolares.

⭐ Criança Cidadã!

Trabalha o desenvolvimento da independência, da socialização, da cooperação e da integração aos novos ambientes, além de valorizar a paciência, as boas maneiras e a capacidade de ouvir, introduzindo ainda noções de ética e sustentabilidade. – todas habilidades que irão contribuir para o desenvolvimento integral das crianças.

Você também pode colocar seu pequeno para se mexer com as aulas em casa da The Little Gym, um projeto que criamos especialmente para ajudar as crianças a se movimentarem durante o isolamento imposto pela pandemia do coronavírus. As aulas estão disponíveis no nosso canal do Youtube, divididas por faixa etária, com atividades para crianças ATÉ 3 ANOS, de 3 A 6 ANOS e de 6 A 12 ANOS. 

Clique aqui para acessar as aulas online da The Little Gym.

Aprendendo no supermercado

O supermercado é literalmente um prato cheio para ensinar matemática para crianças. Na seção de frutas e verduras, por exemplo, você pode ensinar sobre pesos, medidas e comparações. Você pode pedir para que seu filho calcule quanto já foi gasto, quanto seria o troco para determinado valor, quantas maçãs cada membro da família vai receber se levarem um quilo e assim por diante.

São muitas e muito divertidas as possibilidades.

A matemática da mesada

Uma das melhores maneiras de ensinar seu filho a gerenciar seu próprio dinheiro desde cedo é a mesada. Ao dar uma pequena quantia para que ele gaste como quiser, você não vai apenas ensinar matemática para crianças, mas vai também explicar que o dinheiro deve ser usado com cautela.

O planejamento financeiro será útil para toda a vida.

Portanto, dá para aproveitar vários momentos do dia a dia para motivar as crianças a gostarem de matemática. No futuro, isso com certeza vai fazer muita diferença!

5 livros para ensinar gratidão às crianças

Ensinar gratidão às crianças, bem como outras habilidades sociais como a paciência e a empatia, é uma prática que se desenvolve à medida que crianças são incentivadas pelos adultos a agradecer, a ouvir e a se colocar no lugar do outro. 

Outro caminho que contribui muito para despertar sentimentos positivos nos pequenos é aproveitar o poder das histórias, histórias de personagens que modelam um comportamento exemplar ou que são eles próprios ótimos exemplos. 

Afinal, histórias mostram em vez de contar, materializando conceitos abstratos como gratidão e perseverança em exemplos de pessoas reais. Por isso, para marcar o final de um ano tão atípico como 2020, resolvemos compartilhar com vocês 5 dicas de leitura que celebram a generosidade e a beleza de pequenos atos. 

Elas são ótimas para ensinar gratidão às crianças e ainda se divertir durante a leitura!

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Acreditamos que agradecer também é extremamente relevante para o desenvolvimento infantil integral. Quando a criança passa por experiências de gratidão e respeito, ela tem mais chances de desenvolver habilidades como aceitação do outro, trabalho em equipe e convívio com as diferenças.

Além disso, ensinar gratidão às crianças também gera cumplicidade e conexões, contribuindo para relacionamentos e ambientes mais saudáveis para os nossos pequenos. 

São livros infantis, mas garantimos que os adultos podem gostar muito da leitura também. Leia, compartilhe com a sua família, converse com as crianças e divirta-se com essa seleção literária de fazer até o papai noel tirar o chapéu! 

1 – Coisinhas à Toa que Deixam a Gente Feliz

De Ruth Rocha e Otavio Roth
Ilustrações de Mariana Massarani 
Editora Salamandra

Nesta série de quatro livros, a veterana escritora de livros infantis Ruth Rocha se une a Otavio Roth para festejar o melhor dos pequenos prazeres da vida. Ter alguém para abraçar, passarinhos na janela, acordar com cafuné, começar um caderno novo, brigadeiro na panela, cheirinho de mato molhado, fazer um amigo feliz e muito mais… O livro mostra, de forma leve e divertida, a importância das coisinhas que têm um enorme poder de melhorar o nosso dia e estimula crianças – e também adultos – a agradecer por elas. É ou não é uma excelente forma de ensinar gratidão às crianças?

2 – Lina e o Balão

De Komako Sakai
Editora Pequena Zahar

Em um passeio, a pequena Lina ganha um balão amarelo, que leva para casa amarrado no dedo. Ela não se desgruda do balão, até que um vento forte carrega o objeto até o topo de uma árvore, interrompendo os planos da menina. Sua mãe promete que, no dia seguinte, pegará uma escada para alcançar o balão amarelo, e Lina se acalma. Até que uma surpresa muda tudo… e a gente não vai estragar o desfecho criado pela Komako Sakai, que retrata com sensibilidade e doçura a descoberta da amizade e suas alegrias.

3 – O Livro da Gratidão

De Todd Parr
Editora Panda Books

Com desenhos bem coloridos, altas doses de sensibilidade e muito bom humor, o Todd Parr mostra que as coisas simples passam despercebidas no dia a dia, mas são elas que fazem o verdadeiro sentido da vida. Assim, ele nos lembra que podemos ser gratos, por exemplo, pela amizade, pelo carinho dos seus bichos de estimação e até mesmo pelas cuecas que servem direitinho! Aliás, outro ótimo livro de Parr é O Livro dos Sentimentos, que explica direitinho aos pequenos sobre raiva, medo, ansiedade e alegria.

4 – Adivinha quanto eu te amo

De Sam McBratney
Ilustrações de Anita Jeram
Editora Martins Fontes

Um coelhinho se esforça para mostrar o tamanho do amor que ele tem pelo pai. O Coelho Pai entra na brincadeira, mas ambos percebem que não é fácil medir o amor. A história do Sam McBratney foi lançada em 1994 no Reino Unido e em 1996 no Brasil. Além disso, ela já foi publicada em mais de 30 idiomas! Em uma narrativa envolvente, ele nos faz refletir sobre esse sentimento de maneira simples e excepcional e dá várias deixas para ensinar gratidão às crianças e conversar com elas sobre o amor. 

5 – Malala, a menina que queria ir para a escola 

De Adriana Carranca
Ilustrações: Bruna Assis Brasil

A história de Malala Yousafzai correu o mundo e, aqui, é contada para crianças. A menina nascida no Paquistão cresceu entre os corredores da escola de seu pai e era uma das primeiras alunas da classe. Quando tinha 10 anos, viu sua cidade ser controlada por um grupo extremista, que baniu as mulheres das ruas e determinou que somente os meninos poderiam estudar. No entanto, Malala foi ensinada desde pequena a defender aquilo em que acreditava e lutou pelo direito de continuar estudando. 

E aí, gostou das dicas? E que tal conhecer as atividades que a The Little Gym oferece para cada faixa etária? Clique aqui e veja os nossos programas ou fale com a nossa equipe.