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Quarentena é tempo de amar ainda mais o seu pet

O isolamento social imposto pela pandemia do coronavírus estreitou o vínculo de muitas famílias com seus animais de estimação. Além disso, também aumentou bastante o número dos que decidiram aproveitar as mudanças da quarentena, com mais tempo em casa e mais tempo com as crianças, para adotar um pet. 

Uma pesquisa divulgada no início de julho pelo jornal El País mostrou que são muitos os benefícios oferecidos pelos mascotes ao longo do confinamento.

A pesquisa, feita com 1.300 famílias que têm gato ou cachorro em casa, aponta as vantagens que animais de estimação trazem para a saúde mental, emocional e física das pessoas. Três em cada quatro entrevistados responderam que o pet está ajudando a passar pelo confinamento. 

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De acordo com Jaume Fatjó, um dos autores do trabalho, a quarentena se mostrou um momento perfeito para a pesquisa. “Sabíamos que os animais eram uma fonte de apoio e saúde para as pessoas, mas nunca tínhamos medido isso numa uma escala como esta. Tivemos uma situação perfeita para o estudo, toda a população estava em uma mesma circunstância ambiental”, afirma Fatjó, que dirige a Fundação Affinity Animais e Saúde, da Universidade Autônoma de Barcelona, na Espanha.

Interação e vínculo emocional

Por outro lado, a maioria das respostas também demonstra uma melhora na relação com o pet, bem como na interação, brincadeiras e carinhos. “Se já havia uma boa conexão, ela ficou ainda mais forte. O vínculo emocional se estreitou”, acrescenta o pesquisador. 

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Mas, para que a decisão de aumentar a família com um animalzinho seja prazerosa e não traga ainda mais estresse para o período de pandemia, é importante levar pelo menos três questões em consideração:

 1- Você mora em casa ou apartamento?

Em primeiro lugar, se você mora em apartamento e sua escolha for por um cãozineo, deve avaliar, por exemplo, quais raças melhor se adaptam a espaços menores e quanto tempo será gasto diariamente para passear com o pet. Afinal, um bichinho feliz e saudável precisa brincar, fazer suas necessidades e se exercitar todos os dias. 

Assim, raças de pequeno e médio porte são as mais indicadas para quem vive em apartamento. Cães menores costumam se dar muito bem em ambientes reduzidos e geralmente são super adaptáveis. São raças de cães de porte pequeno:

  • Bichon frisé 
  • Boston Terrier 
  • Cavalier King Charles Spaniel
  • Chihuahua 
  • Dachshund
  • Lhasa apso
  • Lulu da Pomerânia 
  • Maltês 
  • Pequinês
  • Pinscher miniatura
  • Poodle (Toy e Micro toy) 
  • Pug
  • Shih Tzu 
  • Yorkshire Terrier

Entre os doguinhos de médio porte, podemos destacar: 

  • Basenji
  • Shiba Inu
  • Schnauzer
  • Buldogue francês
  • Buldogue inglês
  • Shar-pei
  • Whippet

Vale lembrar que também dá para manter algumas raças de grande porte em apartamentos, principalmente as de temperamento mais calmo e dócil. 

Aqui incluímos cães como Labrador, Border Collie, Husky Siberiano, Boxer, Golden Retriever e Akita Inu. Entretanto, nestes casos, você e sua família devem redobrar a atenção com relação aos passeios e momentos fora de casa.

Os gatos, ao contrário, se adaptam bem a espaços de qualquer tamanho. A recomendação é apenas que, em apartamentos, todas as janelas tenham telas, para evitar acidentes com os bichinhos, que são muito curiosos e adoram caçar passarinhos e insetos.

2 – Que tipo de pet melhor se encaixa ao seu estilo de vida?

Em segundo lugar, na hora de escolher um pet pra chamar de seu, também é muito importante levar em conta a personalidade dos moradores da casa, os hábitos, gostos e interesses. Você é mais caseiro ou adora ficar na rua? O pet passará muitas horas do dia sozinho ou sempre tem alguém em casa? Sua família viaja muito? O ambiente costuma ser barulhento ou silencioso?

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Leve fielmente as respostas em consideração. Se você busca uma companhia constante, por exemplo, raças de cachorros como Labrador, Cocker e Yorkshire são ótimas indicações. Eles adoram cafuné, brincadeiras e sempre ficam perto de seus tutores.

Se, do contrário, você só está esperando a pandemia passar para voltar a uma vida agitada cheia de compromissos, o melhor a fazer é buscar raças mais independentes, como Husky Siberiano, Akita, Chow-Chow e Pug.

Aventuras e casa cheia

Pessoas que curtem aventuras e atividades ao ar livre costumam se dar bem com catioros de raças como Border Collie, Beagle, Labrador e o Golden Retriever. Já tutores que recebem muitos amigos em casa devem buscar raças menos territorialistas e mais amistosas na presença de estranhos. Neste caso, Golden Retriever, Labrador, Spitz Alemão, Maltês, Shih Tzu, West Highland, White Terrier e Lhasa Apso são boas opções.

Famílias com muitas crianças ou casas que recebem muito a visita delas devem dar preferência às raças mais dóceis e de grande porte para suportar as brincadeiras mais brutas dos pequenos. Bull Terrier é o melhor representante para o time de grande porte e, para quem mora em pequenos espaços, os SRDs (Sem Raça Definida, como também conhecemos os adoráveis vira-latas) são excelentes!

Já os gatos tendem a ser mais independentes, tornando-se uma excelente opção para quem fica pouco tempo em casa. Vale lembrar que, além da raça, a forma como o pet é educado também interfere muito no comportamento do animal.

3 – De quem será a responsabilidade?

Por fim, é necessário combinar claramente quem serão os responsáveis pelas tarefas ligadas ao pet. Afinal, você não quer mais um milhão de obrigações para cuidar sozinha, certo?

Assim, vale combinar quem deve trocar a água e a comida, quem deve levar o pet para passear e por aí vai. Como já dizia o ditado, combinado não sai caro. Até mesmo crianças menores podem assumir pequenas responsabilidades, com a orientação dos adultos.

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Você pode, por exemplo, ensinar as crianças a alimentarem os animais e trocarem a água deles. Assim elas ainda irão aprender a medir quantidades e controlar horários. Estabeleça horários específicos para alimentar o pet e ajude-as a usar um relógio adequado a cada faixa etária.

Outra responsabilidade que pode ser dos pequenos é a exercitar o pet. Afinal, crianças são cheias de energia para queimar e estão sempre dispostas a correr e brincar. No caso dos maiorzinhos, você pode ensiná-los a passear com o animal ou fazer brincadeiras diversas. Para os cães, jogar uma bola para eles pegarem é uma ótima brincadeira. Já para os gatos, um ratinho de fricção pode garantir bons momentos de diversão. 

Uma certeza: as crianças vão amar brincar com os pets, e os animaizinhos também!

10 brincadeiras em casa para uma criança de 2 anos

Uma criança de 2 anos pode até testar nossa paciência com birras e atitudes irritantes. Mas tanto vigor tem a ver com as muitas emoções novas que elas estão experimentando nesta faixa etária, como mostramos neste post aqui. E algumas atividades podem canalizar a energia desta fase de grandes mudanças intelectuais, físicas, sociais e emocionais.

“Entre os 2 e 3 anos, a linguagem está realmente começando a se desenvolver. As crianças também começam a reconhecer que são seres independentes e a explorar ativamente seu mundo”, explica o psicólogo de crianças e adolescentes Robert Myers, professor de Psiquiatria e Comportamento Humano na Universidade da Califórnia. 

Myers acrescenta que os pais podem oferecer incentivo e apoio que permitem à criança de 2 anos dominar as principais tarefas de desenvolvimento. Um exemplo são as atividades de aprendizado práticas. 

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Atividades com muita interação e brincadeiras imaginativas também são uma ótima pedida. “O relacionamento com pais ou responsáveis é fundamental para o desenvolvimento infantil”, acrescenta Roni Cohen Leiderman, autora do livro Let’s Play and Learn Together (ainda sem edição brasileira), um guia de 100 jogos, atividades e exercícios para promover habilidades cognitivas, motoras, de linguagem e de relacionamento nos bebês.

Inspiração e imaginação

Aliás, antes de ter filhos, quanto você exercitou os músculos da sua imaginação? Provavelmente não tanto quanto você faz agora! Fingir que você é uma princesa de fadas que tem que tomar leite na fazenda ou um pirata que precisa lutar contra um tubarão no oceano assustador farão você lembrar o quanto brincar é divertido. E esses momentos podem inspirá-lo de várias maneiras.

Portanto, com isso em mente, listamos 10 atividades simples de aprendizado para uma criança de 2 anos em casa. Eles vão divertir seu filho, ao mesmo tempo em que contribuem para o desenvolvimento dele.

1. Brincando de se vestir!

Arrume uma pilha de roupas velhas e deixe seu filho brincar de se vestir. “Você também pode participar, mas é ótimo incentivar a brincadeira em grupo com duas ou três outras crianças da mesma idade”, sugere o doutor Robert Myers.

⭐ Habilidades aprendidas:
Criatividade, imaginação, habilidades de linguagem e desenvolvimento social

2. Criando um porta lápis de cera

Cubra uma mesa com jornal ou papel craft. Em seguida, coloque dentro de uma sacola plástica tipo ziploc alguns pompons e lápis de cera. Deixe seu filho usar o bastão de cola para revestir a sacola Ziploc e colocar os pompons coloridos. Quando a sacola secar, ajude-o a guardar o giz de cera dentro dela. 

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Outra deliciosa brincadeira para fazer com uma criança de 2 anos com pompons é criar um varal de fita crepe com pompons, que podem ser feitos com bolas de algodão coloridos ou bolas de papel amassados. Aproveite qualquer espaço de casa, como o corredor, por exemplo.

Então, cole a fita crepe de uma extremidade à outra das paredes, sempre com o lado colante virado para baixo. É possível se criar uma teia, por exemplo. Em seguida, fixe os pompons nas fitas e pronto! Estimule seu pequeno a pegar os pompons. 

⭐ Habilidades aprendidas:
Planejamento motor e criatividade ⭐

3. “Quente” ou “frio”

Para uma atividade interna fácil para crianças de 2 anos, esconda um brinquedo em algum lugar da casa e peça ao seu filho para encontrá-lo. Explore a casa com ela, usando as velhas dicas de “está quente” ou “está frio” para para guiá-la.

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Você também pode usar lanternas para a pesquisa ou ocultar vários objetos ao mesmo tempo.

⭐ Habilidades aprendidas: 
Compreensão auditiva, resolução de problemas, habilidades sociais e memória ⭐

4. De barco pela casa

Coloque seu filho sentado em uma toalha ou cobertor e puxe-o com cuidado pela sala. Finja que o cobertor é um trem ou um barco e que você está parando em lugares diferentes, como o zoológico, o supermercado ou um restaurante favorito. Esta atividade para crianças de 2 anos em casa também ajuda a melhorar o equilíbrio!

⭐ Habilidades aprendidas: 
Equilíbrio e imaginação ⭐

5. Meu corpo, meu desenho

Faça seu filho se deitar em um pedaço grande de papel e trace o contorno do corpo dele. “Como a criança ainda precisa deitar-se para ser rastreada, ela aprende o autocontrole”, explica a doutora diz Roni Cohen Leiderman.

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Você pode mostrar a ele onde estão os olhos, nariz e boca ou pode deixá-lo pintar tudo. Não imponha nada! Apenas deixe que ele se divirtam, é a sugestão da especialista

Ah, uma observação importante: se o seu filho não quiser ficar parado, não o force. Comece traçando apenas a mão ou o pé, por exemplo. 

⭐ Habilidades aprendidas:
Senso de autocontrole e identificação de partes do corpo, habilidades de linguagem ⭐

6. Mamãe disse…

Comece com instruções simples (“Mamãe disse: toque os dedos dos pés”). Depois, passe para rotinas mais complexas (“Mamãe disse: puxe a orelha esquerda e depois a orelha direita”). Ações como começar e parar também ajudam no desenvolvimento do autocontrole de uma criança de 2 anos. Você também pode incentivar seu filho a pular, pegar alguma coisa e tudo o mais que a sua criatividade permitir. 

⭐ Habilidades aprendidas: 
Habilidades motoras brutas e linguagem receptiva ⭐

7. Crie uma colagem

Recorte diferentes narizes, olhos, cabelos e outros recursos de revistas antigas e dê para o seu filho. Incentive-o a montar criaturas engraçadas ou caretas com os recursos, colando as figuras em em um pedaço de papel. 

⭐ Habilidades aprendidas: 
Criatividade e linguagem ⭐

8. Música + desenho

Enquanto você canta uma das músicas favoritas do seu filho, faça um desenho simples do que está acontecendo nas letras e entregue a ele o papel para desenhar outra coisa mencionada na música, como a canção da Dona Aranha ou a canção da casinha torta sem janelinha e sem porta. Vá para frente e para trás até a música terminar.

⭐ Habilidades aprendidas: 
Habilidades linguísticas, criatividade e narrativa ⭐

9. Um bom bate-papo

Entregue uma boneca ou um brinquedo de pelúcia e incentive seu filho a segurar, conversar, vestir-se e cuidar dele. “Converse com a boneca da mesma maneira que conversaria com uma criança e incentive-a a fazer o mesmo”, diz Myers. Além das habilidades linguísticas, esta atividade  também ensina criatividade e imaginação para uma criança de 2 anos.

⭐ Habilidades aprendidas: 
Habilidades sociais, linguísticas e motoras finas, criatividade e imaginação ⭐

10. O jogo do caminho

Para a brincadeira começar, basta desenhar caminhos com fita crepe no chão. Varie as direções, fazendo caminho em linha reta, zig zag ou ida e volta. Peça à criança para seguir a linha e a diversão começou! 

⭐ Habilidades aprendidas: 
Equilíbrio e linguagem ⭐

 

Confira os benefícios de deixar as crianças na cozinha

Cozinhar traz muitos benefícios a longo prazo para os pequenos, incluindo maior confiança, habilidades aprimoradas de leitura e matemática e gosto por um estilo de vida mais saudável. Além disso, em períodos de recolhimento forçado como o que estamos vivendo por causa do coronavírus ter as crianças na cozinha funciona também como um passatempo super divertido.

Esse hábito ajuda a lidar com a sobrecarga de informações e serve como um respiro tanto para adultos quanto para crianças. Veja mais benefícios:

Elas comem melhor

Crianças envolvidas na criação de suas refeições são mais propensas a comer melhor e mais estimuladas a manter uma alimentação saudável. 

Cozinhar ajuda a desenvolver habilidades matemáticas

Sim, você leu certo. Afinal, quase todas as receitas requerem medições e contagens precisas. Dê ao seu filho uma tarefa pedindo que ele conte quantos ovos entram na receita de almôndegas ou quanto óleo entra em um lote de brownies, por exemplo.

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Este pode ser um jogo de culinária divertido que ajudará as crianças a aprender a contar, adicionar e até a resolver frações básicas.

A compreensão e a leitura também melhoram

Ler uma receita, entender as instruções passo a passo e entender exatamente o que mexer, misturar ou dobrar ajuda não apenas no sucesso do produto final como também estimula a alfabetização e a audição.

Então comece com receitas fáceis para crianças, nas quais elas podem fazer parte de todo ou quase todo o processo.

Cozinhar constrói confiança e auto-estima

Dar às crianças na cozinha a oportunidade de se envolverem na conclusão de uma refeição proporciona uma sensação de realização nos pequenos. Se eles cozinharam batatas, criaram uma pizza ou ajudaram a fazer uma sobremesa especial, deixe-os saber o que fizeram foi importante.

Eles ficaram felizes e se sentirão estimulados ao saber que isso ajudou no resultado final.

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O desenvolvimento infantil e a sensação de sucesso andam de mãos dadas.

Cozinhar ajuda a falar sobre bem-estar do corpo

Quando as crianças colocam a mão literalmente na massa, isso serve de exemplo para um estilo de vida saudável. Cozinhar é uma ótima forma para falar sobre o bem-estar do corpo e as razões pelas quais precisamos comer alimentos saudáveis.

Inclusive colocar as crianças na cozinha e convidá-las a se envolver em compras de supermercado e preparação de refeições promove hábitos saudáveis ​​que trazem benefícios ao longo da vida!

Você vai ver que cozinhar em família é tão legal que provavelmente vocês vão continuar com esse hábito depois que a pandemia passar e a rotina de escola, família e atividades na The Little Gym voltar ao normal!