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10 maneiras de praticar a gratidão em família

Praticar a gratidão em família é uma forma poderosa de fortalecer vínculos, estimular o bem-estar emocional e criar uma rotina afetiva dentro de casa. Quando as crianças aprendem a reconhecer as pequenas alegrias do dia a dia, desenvolvem mais empatia, atenção e capacidade de lidar com desafios. 

A prática pode ser colocada na rotina de forma simples, leve e muito divertida! 

Até a saúde sai beneficiada. De acordo com dados do Nurses Health Study, após estudo com quase 50 mil mulheres entre 69 e 96 anos, as entrevistadas com os maiores níveis de gratidão apresentavam um risco 9% menor de morte por qualquer causa, incluindo doenças cardiovasculares, câncer e condições neurodegenerativas.

Saúde, empatia e resiliência 

“A gratidão é poderosa: poderosa para a felicidade, poderosa para lidar com, pelo menos, sintomas depressivos mais leves, poderosa para melhorar a saúde, poderosa para proteger contra a morte prematura. E é algo que qualquer pessoa pode fazer”, defendeu um dos autores do estudo, Tyler VanderWeele, em entrevista à CNN Brasil.

Além disso, quando a gratidão se torna parte da rotina, a casa ganha mais leveza, mais conexão e mais consciência emocional. Por outro lado, crianças que aprendem desde cedo a agradecer desenvolvem maior resiliência, empatia e capacidade de enxergar o lado positivo das situações.

Assim, praticar gratidão em família pode ter benefícios sistemáticos no bem-estar e na felicidade de todos os membros da família. 

Então, que tal experimentar agora mesmo?

De antemão, uma das estratégias mais conhecidas e eficazes é o pote da gratidão. Escolham um pote bonito, deixem em um local visível e, diariamente, cada pessoa escreve algo pelo qual é grata. No final da semana ou do mês, releiam juntos. Esse ritual fortalece a conexão e evidencia pequenos momentos felizes.

Outra prática simples é fazer uma roda rápida antes do jantar. Nesse sentido, cada pessoa diz algo positivo que aconteceu no dia. Essa dinâmica estimula a escuta ativa, promove presença e ajuda a família a desacelerar.

Escrever bilhetes ou fazer desenhos para alguém especial é uma forma concreta de praticar a gratidão em família. Além disso, as crianças aprendem a expressar sentimentos e reconhecer gestos de cuidado.

Transforme o tema em brincadeira. Proponha uma “caça ao tesouro” em que as crianças procuram objetos, lugares ou memórias que representam algo bom do dia. Assim, a gratidão vira um jogo leve, espontâneo e cheio de descobertas.

Para crianças que ainda não escrevem, o diário pode ser feito com desenhos. Frequentemente, a criança registra algo legal que viveu. Essa prática tanto reforça o foco nas experiências positivas quanto estimula a criatividade.

Criem uma playlist com músicas que deixam a família de bom humor. Sempre que uma delas tocar, quem estiver por perto deve compartilhar algo pelo qual é grato. Isso torna a gratidão algo natural, alegre e cotidiano.

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7. Cozinhar com gratidão

Do mesmo modo, ao preparar uma refeição em conjunto, conversem sobre a origem dos alimentos e as pessoas envolvidas até que o prato chegasse à mesa. Esse momento mostra às crianças que a gratidão também está nas coisas simples e no reconhecimento do trabalho alheio.

8. Caminhada da gratidão na natureza

Durante um passeio ao ar livre, incentivem a observação atenta: o canto dos pássaros, o sol, as árvores, o vento. Em seguida, perguntem do que as crianças mais gostaram. A natureza desperta presença e encantamento, dois caminhos diretos para a gratidão.

9. Mural das conquistas

Criem um mural com desenhos, frases e fotos que representam conquistas e momentos marcantes da família. Além disso, revisitar esse mural ajuda a reforçar memórias afetivas e a manter a gratidão sempre visível.

10. Abraço agradecido antes de dormir

Por fim, adotem o hábito do “abraço agradecido”. Antes de dormir, cada pessoa dá um abraço e compartilha algo bom do dia. É uma forma simples, gentil, afetiva e calmante de encerrar a rotina com presença e conexão.

Escolher uma dessas práticas e começar hoje pode ser o primeiro passo para construir relações mais fortes e um ambiente familiar mais acolhedor. 

Acima de tudo, mais do que uma lista de atividades, a gratidão em família é um convite para viver o cotidiano com mais presença, afeto e consciência. 

Quando olhamos juntos para o que há de bom, fortalecemos vínculos, criamos memórias emocionais e construímos uma base sólida para que as crianças cresçam mais seguras, empáticas e resilientes. Em outras palavras, incorporar pequenos rituais de gratidão é simples, acessível e transforma a rotina. Passo a passo, gesto a gesto, dia após dia!

Na The Little Gym, acreditamos que incentivar vivências coletivas que constroem empatia, respeito e cooperação, valores que extrapolam as atividades do ginásio e acompanham as crianças por toda a vida. Para nós, cada gesto gentil contagia, inspira e convida o outro a seguir o mesmo ritmo. 

 

 

Como ensinar gentileza às crianças

Ser gentil não é apenas ser bonzinho. Significa reconhecer o outro, aceitar que todos erram, entender que cada pessoa tem seu próprio tempo e perceber que o mundo fica mais leve quando é compartilhado. Por isso, ensinar gentileza às crianças é uma prática essencial para o desenvolvimento delas.

Além dos benefícios sociais, a ciência já comprovou: ser gentil faz bem para o corpo e para a mente.

Quando realizamos gestos de bondade, o cérebro libera serotonina, dopamina e oxitocina. Definitivamente, essas substâncias que aumentam a sensação de felicidade, reduzem o estresse e fortalecem o sistema imunológico. Ou seja, a gentileza também é uma poderosa aliada da saúde.

Entre os benefícios de ensinar gentileza às crianças, podemos destacar que a prática:

♦ Diminui a ansiedade e melhora o humor
♦ Fortalece vínculos afetivos e sociais
♦ Estimula a empatia e a autoestima
♦ Promove um ambiente mais harmonioso e colaborativo

Para as crianças, esses benefícios são ainda mais poderosos. Elas aprendem a lidar melhor com frustrações. Desenvolvem resiliência emocional. Crescem com uma visão mais positiva sobre si mesmas e o mundo.

Compaixão e generosidade

De acordo com a psicopedagoga e neuropsicóloga Flávia Valadares, em entrevista à Revista Crescer, junto da compaixão e da generosidade, esta é uma das qualidades mais importantes para se desenvolver na infância. “Ensinar sobre gentileza ajuda a fortalecer os relacionamentos ao redor, o que incentiva a tolerância e a aceitação do outro”, aponta. 

Segundo a especialista, com tudo o que está acontecendo no mundo, este é o momento de ajudar a criar uma sociedade mais gentil, justa, resiliente e com mais saúde emocional. Assim, atos de gentileza não apenas podem tornar o mundo um lugar mais feliz para todos, como também aumentam sentimentos de confiança, felicidade e otimismo nas relações, ela defende.

O corpo, a voz e o olhar

Por outro lado, também vale lembrar que as crianças aprendem observando. Se veem um adulto agradecer, ajudar, esperar sua vez ou oferecer um sorriso, elas internalizam que a gentileza é um jeito possível e bonito de estar no mundo.

Por isso, antes de ensinar com palavras, ensine com atitudes. Um “por favor” dito com calma, um “obrigado” sincero, ou o simples ato de escutar com atenção. Tudo isso é aprendizado emocional em ação.

Algumas dicas práticas também ajudam a ensinar gentileza às crianças:

♦ Comecem o dia com palavras gentis. Um “bom dia” com abraço pode mudar o humor de toda a casa.
♦ Façam o desafio da gentileza: cada um pratica um gesto bondoso por dia e conta à noite como se sentiu.
♦ Leiam juntos histórias sobre empatia e respeito.
♦ Valorizem atitudes positivas. Sempre que seu filho compartilhar ou ajudar alguém, reconheça!
♦ Incluam a gentileza nas brincadeiras. Jogos cooperativos e atividades em grupo são ótimas oportunidades para exercitá-la.

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Na The Little Gym, acreditamos que incentivar vivências coletivas que constroem empatia, respeito e cooperação, valores que extrapolam as atividades do ginásio e acompanham as crianças por toda a vida. Para nós, cada gesto gentil contagia, inspira e convida o outro a seguir o mesmo ritmo. 

Por fim, nesta época em que celebramos o Dia Mundial da Gentileza, em 13 de novembro, que tal vir com a gente e fazer desse valor um hábito diário em família? 

8 benefícios da musicalização na vida da criança

A música é uma linguagem universal que nos acompanha em todas as fases da vida. Por isso, ela ajuda a desenvolver o raciocínio, a coordenação motora do corpo, a criatividade, a autoestima, a autoimagem, a sensibilidade artística, a atenção e a memória. Dessa forma, a musicalização faz tanta diferença desde os primeiros meses de vida do bebê.


Afinal, ao longo da infância, ela atua como uma poderosa ferramenta de aprendizado, socialização e desenvolvimento cognitivo, motor e emocional. 

Pesquisas mostram que bebês ainda no útero respondem aos estímulos musicais com aumento da atividade cerebral, especialmente a partir do último trimestre da gestação, quando a audição está mais desenvolvida. 

Não é à toa que muitas mães cantam para os filhos durante a gravidez: a música transmite segurança, vínculo e favorece o desenvolvimento neurológico.

Sensibilidade e linguagem

À medida que crescem, as crianças aprendem a falar, movimentar-se e expressar emoções de acordo com os sons que escutam. Além disso, o contato frequente com diferentes ritmos, melodias e instrumentos amplia a sensibilidade, melhora a percepção auditiva e fortalece o desenvolvimento da linguagem.

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Outro ponto importante é que a musicalização estimula a memória e a concentração. Aprender letras, melodias e ritmos exige esforço de atenção e dedicação, o que ajuda a criança a manter o foco e a reter informações de forma mais eficiente.

 

Benefícios imediatos

O impacto da música é sentido rapidamente no dia a dia da criança. Entre os ganhos mais notáveis estão:

1 – Integração social: facilita a convivência com colegas e estimula a cooperação.
Autoconhecimento e autoestima: a criança percebe suas capacidades e se expressa com mais segurança.

2 – Relaxamento e bem-estar: a música reduz o estresse, aumenta a sensação de alegria e favorece a autonomia.

3 – Empatia e paciência: ao cantar em grupo, esperar sua vez ou ouvir os outros, a criança desenvolve habilidades socioemocionais valiosas.

4 – Coordenação motora fina: tocar instrumentos, bater palmas ou acompanhar ritmos ajuda em tarefas como escrever, desenhar, usar talheres ou amarrar os cadarços.

5 – Coordenação motora grossa: dançar, correr, pular ou acompanhar movimentos musicais favorece equilíbrio, ritmo e consciência corporal. Com isso, a musicalização se conecta diretamente à prática de atividades físicas, tornando o aprendizado mais divertido e completo.

6 – Estímulo à criatividade e à aprendizagem: quando a criança canta, inventa melodias ou cria coreografias, está exercitando sua imaginação e aprendendo a lidar melhor com emoções e pensamentos.

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7 – Aprendizagem de matemática e português: Estudos apontam ainda que a musicalização pode contribuir para o aprendizado de disciplinas como matemática e português. Isso porque compreender padrões rítmicos e melódicos ativa áreas do cérebro ligadas ao raciocínio lógico e ao desenvolvimento da linguagem. Canções com rimas, histórias cantadas e até músicas em outros idiomas ampliam o vocabulário e favorecem a alfabetização.

8 – Laços. Atividades musicais em grupo promovem sorrisos, aumentam o senso de pertencimento e ajudam a criança a se comunicar melhor. 

Vínculos e memórias

A musicalização, portanto, não é apenas um recurso pedagógico, mas também uma forma de cultivar vínculos e memórias afetivas.

No caso específico da musicalização infantil, estamos falando de algo que vai muito além do entretenimento. Estamos falando de uma ferramenta poderosa para o desenvolvimento integral das crianças. 

A musicalização contribui para habilidades cognitivas, motoras e socioemocionais, ao mesmo tempo em que proporciona alegria, bem-estar e socialização. 

Assim, incluir a música na vida dos pequenos desde cedo é investir em um futuro mais criativo, sensível e cheio de possibilidades.

Na The Little Gym, a música é parte integrante de todas as aulas. Desde a década de 1970, nosso fundador Robin Wes, educador, músico e fisioterapeuta, compõe trilhas sonoras exclusivas para acompanhar cada plano de aula.

A musicalização está presente tanto nas atividades físicas quanto nos momentos de expressão corporal, apoiando o desenvolvimento infantil em três pilares:

  • Mexa-se: trabalha os aspectos físicos como ritmo, equilíbrio e coordenação.
  • Cérebro Turbinado: trabalha os aspectos cognitivos, como concentração, criatividade e foco.
  • Criança Cidadã: trabalha aspectos sociais e emocionais, como sociabilidade, autoestima e capacidade de ouvir.

Com instrumentos adequados à idade, cantigas, parlendas, danças e sonoplastias, cada aula se transforma em uma experiência sensorial completa, divertida e inesquecível!

Como ajudar a criança a se sentir mais segura

A segurança emocional é uma das bases mais importantes para o desenvolvimento saudável dos pequenos. Uma criança confiante enfrenta desafios com mais coragem, interage melhor socialmente e desenvolve uma autoestima mais sólida. Mas, na prática, como ajudar a criança a se sentir mais segura? 

Antes de mais nada, devemos lembrar de respeitar o tempo e os medos de cada um. Forçar a barra, sem empatia, costuma tornar as coisas mais difíceis. Por outro lado, existem algumas dicas simples e poderosas que pais e mães podem aplicar no dia a dia com excelentes resultados na hora de ajudar a criança a se sentir mais segura. 

Inegavelmente, os pequenos aprendem muito mais pelo que veem do que pelo que ouvem. Se você se mostra seguro, mesmo diante de incertezas, seu filho aprenderá que é possível enfrentar o mundo com coragem e resiliência.

Vulnerabilidade

Mostrar vulnerabilidade com responsabilidade também ensina que ninguém é forte o tempo todo — e tudo bem.

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Uma criança confiante enfrenta desafios com mais coragem, interage melhor socialmente e desenvolve uma autoestima mais sólida. Mas, na prática, como ajudar a criança a se sentir mais segura?

“Quando uma criança se sente segura e amada incondicionalmente, ela cresce se sentindo uma pessoa valiosa e segura de si”, avalia a psicóloga María Laura Lezaeta, especializada em crianças e adolescentes e coautora do livro Emocionadamente, em entrevista ao jornal O Globo

Em vez de dizer “Isso não é nada”, tente “Eu entendo que você ficou triste, quer me contar mais?” Isso ensina que sentir não é fraqueza, é parte da vida — e que pedir ajuda é uma atitude de coragem.

Outra postura bastante eficiente para ajudar a criança a se sentir mais segura é dar espaço para que ela enfrente desafios. A superproteção, embora bem-intencionada, pode minar a autoconfiança. Permita que seu filho enfrente pequenos riscos: subir no escorregador sozinho, resolver uma briga com o colega antes de intervir, apresentar um desenho mesmo com vergonha. Ele precisa experimentar o sabor das conquistas por mérito próprio.

Resultados positivos

Outras atitudes com resultados bastante positivos na hora de ajudar uma criança a se sentir mais segura são:

Oferecer amor incondicional

A base da segurança começa no vínculo afetivo. Seu filho precisa saber, com todas as letras e ações, que é amado mesmo quando erra. Isso não significa aprovar comportamentos inadequados, mas sim separar o erro da identidade da criança. Em vez de dizer “Você é bagunceiro”, prefira “Você deixou bagunçado, vamos arrumar?”

Incentivar a autonomia, mesmo nas pequenas coisas

Deixe que seu filho tome decisões compatíveis com sua idade: escolher a roupa, guardar os brinquedos, ajudar a preparar um lanche simples. A criança aprende que é capaz, e isso reforça sua confiança interna.

Estabelecer limites com firmeza e afeto

Limites bem definidos dão segurança. Quando a criança sabe até onde pode ir, ela se sente protegida. Mas esses limites devem vir acompanhados de afeto e explicações claras. Um “não” pode ser firme sem ser agressivo.

Valorizar o esforço, não apenas o resultado

Dizer “Estou orgulhoso de como você tentou resolver isso” é muito mais poderoso do que elogiar apenas o sucesso final. Isso ensina que o valor está no processo — e que errar faz parte do caminho.

Por último, mas não por isso menos importante, ajudar uma criança a se sentir mais segura não exige perfeição, mas sim presença, escuta e intenção. Quando pais e mães se tornam porto seguro para suas crianças, elas se sentem fortes o bastante para navegar os mares da vida por si mesmas — e sempre com a certeza de que têm a quem voltar.

Na The Little Gym, ajudamos as crianças a se desenvolverem de forma integral, aliando aspectos emocionais, sociais e cognitivos ao exercício físico de forma lúdica e não competitiva. Conheça a nossa metodologia exclusiva em www.thelittlegym.com.br.

5 jeitos de tornar a matemática divertida para crianças

Desmistificar e tornar a matemática divertida para crianças pode parecer tão ou mais desafiador do que a equação x³+y³+z³=k. Mas calma! Hoje vamos falar de estratégias criativas e envolventes capazes de fazer desse aprendizado uma autêntica aventura.

Antes de mais nada, é importante destacar que, ao unir números com jogos e brincadeiras, fazer a matéria ficar atrativa para os pequenos, como também estimulamos diversas habilidades. 

Assim, quando tratamos de tornar a matemática divertida para crianças, devemos pensar além de um simples cálculo. Estamos falando de desenvolver a coordenação motora fina, estimular o raciocínio lógico e a capacidade de resolver problemas.

Antes da escola

O aprendizado matemático começa cedo, antes mesmo da escola. “Durante a fase pré-escolar, a maioria das crianças tem uma compreensão em relação à adição, e também a subtração por meio de atividades diárias e por meio de brincadeiras. Um exemplo é quando uma criança tem dois bonecos e percebe que, ao dividir um boneco com o amigo, ela fica com apenas uma”, explica Luciana Brites, autora do livro “Brincar é Fundamental”, em artigo no portal da Neurosaber.

Segundo a especialista, noções fundamentais como o reconhecimento e a comparação de quantidades, como identificar qual saquinho contém mais balas, podem ser exploradas no ambiente pré-escolar. Da mesma forma, discussões sobre tamanhos, formas, espaço, direção e posição podem estimular o raciocínio e deixar a matemática divertida.

Assim, na fase pré-escolar, a maioria das crianças compreende noções básicas de adição e subtração através de atividades diárias e brincadeiras. Uma dica de ouro: aposte nas experiências concretas que ilustram a prática de conceitos matemáticos, como discutir se um pedaço de fita, um trajeto ou o cabelo da criança, por exemplo, são longos ou curtos.

Em outras palavras, pense em momentos do dia a dia como grandes oportunidades para ensinar matemática para crianças. Você pode fazer isso:

1 – Ao cozinhar

Uma das formas mais legais de tornar a matemática divertida para crianças fica na cozinha. Além de ser um importante momento de vínculo familiar, cozinhar em família permite o uso de objetos do dia a dia em atividades de medição e geometria. 

Por exemplo: ao ajudar um adulto a cozinhar, o pequeno pode medir ingredientes, como ¼ de xícara ou ½ colher de sopa; ou entender melhor sobre formas (círculos, quadrados, triângulos) e tamanhos (pequenos, médios, grandes). 

Pergunte às crianças quantas porções a receita faz e quantas porções são necessárias para o número de pessoas que estão na mesa. Ou então crie um desafio, como contar quantas colheres de açúcar são necessárias para a receita, quantas batatas ou cenouras estão sendo usadas.

A criatividade é o limite! Faça disso uma atividade regular. Quanto mais as crianças participarem da cozinha, mais elas aprendem. Deixe que tomem decisões sobre o que preparar e como.

2 – Ao medir objetos ou a própria criança 

Por outro lado, incorporar práticas do cotidiano, como contar passos ou identificar formas em objetos ao redor, ajuda a ensinar matemática para crianças de maneira prática e acessível. Até mesmo a hora de medir ou pesar serve para criar intimidade com os números.

Você pode criar um desenho na parede com fitas adesivas, reproduzindo uma régua com a evolução do crescimento da criança, por exemplo. O mesmo vale para as mudanças no peso, com adição ou subtração de números e o tempo entre uma contagem e outra.

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Como se vê, o uso de medidas cotidianas relacionadas a peso, altura e tempo é uma abordagem muito enriquecedora. Converse sobre números que aparecem em sua vida diária, como idades, números de telefone, ou quantidades em refeições. Isso ajuda a criança a entender que a matemática está presente em todos os aspectos da vida.

3 – Ao desenhar ou brincar 

Às vezes, pode parecer que uma simples atividade de desenho entre crianças e um adulto já traz lições de matemática. Quando elas percebem que precisam de dois lápis, um para cada pessoa, estão, na realidade, aplicando conceitos matemáticos de forma prática e divertida. 

Estender essa aprendizagem para tamanhos, formas e posições faz parte de um entendimento mais amplo da matemática na infância.

Atividades como desenhar formas geométricas utilizando cordas ou empregar blocos de construção para calcular áreas e perímetros são igualmente  formas motivadoras de ensinar a matemática. 

Elas ajudam a ilustrar que a matemática está presente em diversas situações da vida real, que a matéria tem tudo ver com o cotidiano e não precisa ser chata ou difícil.

4 – Ao ler com a criança 

A leitura pode ser uma grande aliada no processo de ensinar matemática para as crianças. Contar histórias com personagens enfrentando dilemas matemáticos, por exemplo, geralmente captura a atenção das crianças e estimula o pensamento lógico.

Isso ajuda a desenvolver habilidades matemáticas enquanto promove a compreensão da leitura. Por um lado,  existem muitos livros infantis que incluem contagem, formas, padrões e até mesmo histórias sobre números. Por outro, as histórias em geral podem incluir personagens que precisam contar objetos, dividir recursos ou calcular distâncias.

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Uma dica: faça perguntas sobre valores e quantidades ligados à narrativa. Por exemplo, se um personagem tem cinco maçãs e dá três para um amigo, pergunte com quantas maçãs o personagem ficou. A criança vai se sentir envolvida e incentivada à reflexão e ao raciocínio lógico.

Para tornar a matemática divertida, você também pode desafiá-la a calcular quantas páginas leu em um determinado período. Pergunte quantas páginas faltam para terminar o livro e como podem dividir a leitura ao longo dos dias. 

Mas lembre-se: a ideia não é pressionar ou deixar o pequeno com ansiedade, e sim inserir conceitos matemáticos no dia a dia de forma divertida e corriqueira.

5 – Ao jogar on-line ou offline 

Da mesma forma, incorporar a tecnologia é uma excelente maneira de enriquecer o aprendizado e tornar a matemática divertida. Aplicativos educacionais e vídeos interativos têm a capacidade de transmitir conceitos matemáticos de maneira visual e dinâmica. 

Muitos oferecem feedback instantâneo, permitindo que as crianças aprendam com os erros de forma rápida e divertida, sem pressão. 

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Jogos que envolvem contagem, adição e subtração, por exemplo, são ótimos para praticar enquanto elas se divertem. 

Jogos on-line, de tabuleiro ou de cartas também ajudam a tornar a matemática para crianças divertida, transformando aprendizagem em atividades lúdicas. 

Criando soluções 

Ao resolver problemas matemáticos, a criança aprende a seguir sequências lógicas e a criar soluções com base em hipóteses.

Mantenha um ambiente divertido e descontraído. O objetivo é associar a matéria a experiências positivas, sempre pensando em como inserir números no dia a dia e tornar a matemática divertida. Seja paciente e encorajador. Celebrar as tentativas e sucessos das crianças é fundamental para o seu aprendizado.

Na The Little Gym, oferecemos um espaço seguro e divertido para a criança aumentar a autoconfiança e desenvolver novas habilidades. Fale conosco para saber mais sobre os nossos programas e a metodologia exclusiva de desenvolvimento infantil que criamos!

7 jogos para brincar em família e turbinar o cérebro das crianças

Além de ser uma delícia, brincar é essencial para o desenvolvimento de aspectos cognitivos, emocionais, sociais e físicos na infância. Brincando os pequenos exploram o mundo e constroem habilidades fundamentais. Então, que tal turbinar o desenvolvimento das crianças com um desses 7 jogos para brincar em família?

Nossas dicas têm um sabor de nostalgia e vão ajudar você a se conectar de forma leve e profunda com a criançada. Mais que isso, essa seleção de jogos para brincar em família encantam meninos e meninas de diversas faixas etárias, sem necessidade de telas.

De acordo com o médico Drauzio Varella, quando uma criança pega um objeto qualquer e começa a criar histórias e fantasias da sua própria cabeça a partir dele, ou corre livremente pelo parquinho, ou cria um jogo junto com os seus amiguinhos, ela não está apenas brincando. Ela está explorando o mundo, se comunicando, se expressando e aprendendo uma série de habilidades importantes. Brincar é necessário. A brincadeira é parte fundamental de seu pleno desenvolvimento. 

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Emoções positivas

Atualmente, buscamos opções para reduzir o tempo de tela das crianças. Nesse sentido os benefícios dos jogos para brincar em família são muitos. Entre as vantagens que a brincadeira proporciona para o desenvolvimento infantil, podemos citar: 

Estímulo cognitivo

Antes de mais nada, brincar estimula a criatividade, imaginação e pensamento crítico das crianças. Assim, ao escolher um dos jogos para brincar em família, você ajuda a criança a explorar diferentes cenários, resolver problemas e desenvolver habilidades cognitivas essenciais tanto para a infância quanto para a vida adulta.

Desenvolvimento emocional

Brincar ajuda as crianças a expressar suas emoções, entender seus sentimentos e praticar habilidades sociais. A autoconfiança, a empatia e o controle emocional saem fortalecidos quando você coloca escolhe um destes jogos para brincar em família

Habilidades sociais

Ao brincar em família ou com outras crianças, os pequenos aprendem a cooperar, negociar, compartilhar e resolver conflitos. Essas interações sociais são essenciais para o desenvolvimento de habilidades como comunicação e trabalho em equipe.

Fortalecimento físico

Muitas brincadeiras envolvem atividades físicas que ajudam no desenvolvimento da coordenação motora, equilíbrio e força das crianças. Quando a brincadeira acontece ao ar livre, a saúde e o bem-estar físico agradecem ainda mais!

Aprendizado de regras e limites

Nos jogos para brincar em família, as crianças aprendem a seguir regras, respeitar limites e entender a importância da cooperação e do fair play. Isso contribui para o desenvolvimento da responsabilidade e do senso de justiça.

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Redução do estresse

Brincar é uma forma natural e eficaz de reduzir o estresse e a ansiedade nas crianças. Ao proporcionar um ambiente de relaxamento e diversão, a brincadeira ajuda a liberar emoções e energia de forma saudável.

Opções para todos os gostos

Agora que destacamos os muitos benefícios da brincadeira para o desenvolvimento infantil, vamos aos jogos para brincar em família! 

1 – Cabra-cega
Como jogar:
Um jogador é vendado e tenta pegar os outros jogadores, que tentam se esquivar sem fazer barulho.
Principais benefícios: O jogo estimula a percepção sensorial da criança, pois o jogador vendado precisa confiar em seus outros sentidos para capturar os colegas. Isso promove a concentração e a capacidade de dedução.

2 – Queimada
Como jogar: Divida os participantes em dois times. O objetivo é acertar os jogadores do time adversário com a bola.
Principais benefícios: A queimada envolve estratégia e tomada de decisões rápidas para evitar ser atingido pela bola e também para acertar os adversários. Isso desenvolve a habilidade de planejamento e pensamento estratégico.

3 – Dança das Cadeiras
Como jogar: Coloque cadeiras em círculo, com uma a menos que o número de jogadores. Em seguida, quando a música parar, todos devem sentar e quem ficar sem cadeira está fora.
Principais benefícios: Neste jogo, os participantes precisam estar atentos à música e agir rapidamente para garantir um assento quando ela parar. Isso promove a capacidade de reação e a agilidade mental.

À moda antiga

4 – Cai não cai
Como jogar: Um jogo de equilíbrio onde os jogadores retiram peças de baralho de uma torre e colocam no topo sem derrubá-la.
Principais benefícios: O jogo de equilíbrio requer concentração e análise de risco. Do mesmo modo, os jogadores precisam decidir quais peças retirar sem derrubar a torre. Isso estimula o pensamento crítico e a resolução de problemas.

5 – Corrida de saco
Como jogar: Os participantes pulam dentro de sacos de estopa ou plástico em uma linha de chegada.
Principais benefícios: Além de ser uma atividade física, a corrida de saco envolve planejamento de movimento e coordenação motora para pular dentro do saco e chegar à linha de chegada. Isso contribui para o desenvolvimento da coordenação e do raciocínio espacial.

6 – Estátua 
Como jogar: Enquanto a música toca, todos dançam. Assim que ela pára, devem ficar imóveis como estátuas.
Principais benefícios: Este jogo requer autocontrole e capacidade de seguir regras. Ao mesmo tempo, as crianças devem parar de se mover imediatamente quando a música para. Isso promove a disciplina e a capacidade de seguir instruções.

7 – Mímica
Como jogar: Os participantes devem representar palavras ou frases sem falar, para que os outros adivinhem.
Principais benefícios: A mímica estimula a comunicação não verbal e a capacidade de expressar ideias de forma criativa. Sobretudo, as crianças precisam pensar em como representar uma palavra ou frase sem usar palavras, o que desenvolve a imaginação e a capacidade de interpretação.

Criatividade e cooperação

Jogos para brincar em família são ótimos caminhos para estimular a criatividade das crianças. Do mesmo modo, eles ajudam na coordenação motora e no trabalho em equipe. 

Em resumo, eles não apenas proporcionam diversão, mas também são excelentes ferramentas para o desenvolvimento cognitivo das crianças. Finalmente, brincar ajuda o pequeno a aprimorar habilidades como atenção, memória, raciocínio lógico e resolução de problemas.

Traga seu filho para a The Little Gym

Na The Little Gym, a gente acredita que o desenvolvimento infantil tem a ver com aspectos físicos, mas também com questões emocionais, sociais e cognitivas, inclusive com hábitos como autonomia, responsabilidade, solidariedade e gratidão. Trabalhamos os músculos, mas também a empatia, a paciência e a disciplina dos pequenos. 

Musicalização infantil ajuda no desenvolvimento e faz bem!

A música é uma linguagem universal, e muitos estudos comprovam o bem que ela faz ao longo da nossa vida. Bebês no útero demonstram um aumento da atividade cerebral quando expostos à música, para citar apenas um dos muitos benefícios da musicalização infantil na vida das crianças. 

Especialmente a partir do último trimestre da gestação, quando a capacidade auditiva cresce e o bebê reconhece não apenas a voz da mãe, como também sons externos, a musicalização tem um efeito bastante positivo. E isso vale por toda a vida. 

Conforme vão crescendo, as crianças aguçam a percepção auditiva, aprendem a falar e desenvolvem a habilidade de reagir a diferentes sons, movimentando o corpo de acordo com a música. A partir do fortalecimento dessa relação, a música se torna também um elemento importante na educação infantil. 

A musicalização infantil é uma ferramenta de aprendizado e desenvolvimento de importantes habilidades cognitivas, intelectuais, emocionais e sociais.

Benefícios imediatos

Podemos falar de muitos benefícios. Para começo de conversa, o contato com diferentes sonoridades, ritmos e instrumentos amplia a sensibilidade e faz com que as crianças lidem melhor com movimentos e sons ao seu redor. 

Entre os benefícios imediatos podemos citar ainda uma maior integração entre os coleguinhas, a socialização, autoconhecimento, autoestima, relaxamento e descontração.

Tudo isso interfere diretamente na saúde mental do pequeno e no estímulo à sua autonomia, uma das principais habilidades socioemocionais que devemos construir desde cedo. Afinal, devemos ensinar e dar segurança à criança para que ela tome as próprias decisões, adquira uma postura proativa e saiba se posicionar diante das situações cotidianas.

Atividades de musicalização infantil auxiliam neste processo porque estimulam a empatia e paciência, o autoconhecimento, a autoconfiança, a liderança e capacidade de adaptação.

Entre os benefícios da musicalização infantil na vida de meninos e meninas desde muito cedo, também podemos citar a melhoria imediata da memória dos pequenos. 

Ao realizar atividades que incluem canções ou outros tipos de som, a criança se vê estimulada a memorizar letras, melodias e ritmos. Isso pode ajudá-la a desenvolver a memória e a capacidade de reter informações de maneira mais eficiente.

Por outro lado, aprender música ou realizar atividades que incluam a prática musical são ações que envolvem dedicação e concentração. A prática regular ajuda a desenvolver a habilidade de manter o foco e sustentar a atenção por períodos mais longos de tempo.

Coordenação motora

A musicalização infantil também tem um papel fundamental no desenvolvimento da coordenação motora, uma interação sincronizada do cérebro com articulações e músculos que permite ao nosso corpo realizar movimentos. 

O contato com a música afeta positivamente tanto a coordenação motora fina quanto na coordenação motora grossa. A fina tem relação direta com a capacidade de desenhar, escrever, pintar, usar a tesoura e os talheres, abotoar a roupa e amarrar os cadarços, enquanto a grossa permite às crianças caminhar, correr, pular, dançar, jogar bola, nadar e andar de bicicleta.

Assim, a musicalização ajuda não apenas a melhorar o controle dos movimentos do corpo de forma precisa e sincronizada como também contribui na prática de atividades físicas.

Ela atua ainda no refinamento da percepção auditiva. A prática ajuda a desenvolver a capacidade de distinguir diferentes sons, frequências e ritmos. Além disso, ela contribui de forma significativa para o aprendizado dacomunicação e para a habilidade de reconhecer e reproduzir padrões sonoros complexos.

Criatividade e aprendizagem

Outro grande ponto entre os benefícios da musicalização infantil é que ela estimula a criatividade e a sensibilidade artística das crianças. Com isso, os pequenos conseguem explorar diferentes emoções e possibilidades de expressão. 

Desta forma, são desenvolvidas habilidades ligadas à autoexpressão, que permitem que a criança se comunique de maneira eficaz e lide melhor com emoções e pensamentos.

Mesmo restrita a atividades extracurriculares, a musicalização pode contribuir para o aprendizado de disciplinas como matemática e português. Isso acontece principalmente porque, para tocar instrumentos, cantar ou acompanhar um som com movimento, a criança deve entender o padrão rítmico e melódico. 

Além do mais, a prática da música pode estimular o amor pela leitura e escrita de músicas. Isso pode se traduzir em um maior interesse pela leitura e escrita de outras disciplinas. 

Conforme a faixa etária, especialistas indicam que é possível desenvolver trabalhos vocais específicos. Dá para usar músicas de diferentes complexidades textuais, incluindo até o uso de outros idiomas. 

Neste aspecto, podemos dizer que a musicalização infantil contribui diretamente para o desenvolvimento da fala e vocabulário. Isso acontece especialmente por meio de recursos como histórias cantadas, rimas e jogos de palavras e canções de diferentes ritmos.

Socialização e sorrisos

Como se vê, os benefícios da musicalização infantil são muitos e bastante diversos. Na The Little Gym, vemos isso na prática. Tanto nas aulas de musicalização infantil quanto nas atividades físicas de todas as aulas, a música é presença constante. 

Desde a nossa fundação, nos anos 1970, a música acompanha o que fazemos na The Little Gym. Nosso fundador, Robin Wes, é educador, músico e fisioterapeuta. Ele, até hoje, faz questão de acompanhar o desenvolvimento dos planos de aula e compõe a trilha sonora para cada um deles.

O resultado é visto imediatamente! Fale conosco para saber mais.

Por que a diversidade importa para as crianças?

Feche os olhos e imagine uma princesa. Como ela se parece? Muitos de nós pensamos em uma jovem menina branca, de olhos e cabelos bem claros, como a Cinderela que vimos milhares de vezes ao longo da vida, não é mesmo? Agora, pense: quanto ela se parece com as crianças que você conhece ou convive? E as crianças que não se encaixam nesse biotipo, como fica a cabecinha delas diante da falta de representatividade e diversidade?

Enquanto crescemos, os contos de fadas nos ajudam na construção de valores, comportamentos e até da imagem que temos de nós mesmos. Da mesma forma, as histórias que você conta para seu filho e os conteúdos que ele consome contribuem para moldar quem ele será no futuro. 

As afirmações feitas acima são do Instituto NeuroSaber, responsável por um estudo que diz que as crianças passam por 4 estágios de desenvolvimento: 

  • 1 – Sensório-motor – do nascimento até cerca de 2 anos
  • 2- Pré-operacional – 2 a 7 anos de idade
  • 3- Operacional concreto – de 7 a 11 anos
  • 4- Operacional formal – a partir de 11 anos

É no segundo estágio que elas desenvolvem a memória e a imaginação, etapa que nos interessa especialmente neste artigo sobre representatividade e diversidade. 

Imaginação

Sabe o que tudo isso tem a ver com a representatividade nas histórias? Tudo! 

Enquanto ouvem, leem e assistem histórias sobre princesas, príncipes e heróis, as crianças estão articulando sua imaginação e construindo, a partir dela, a imagem que possuem do mundo. 

Para exemplificar, podemos citar o novo filme da Pequena Sereia, personagem da Disney que será interpretada pela atriz negra Halle Bailey. Com a divulgação do teaser do filme e a revelação da aparência de Ariel, um vídeo circulou pela internet com meninas negras encantadas pela diversidade e representatividade na tela. As crianças ficaram emocionadas em frente à TV ao constatarem que a princesa é negra, assim como elas. 

Clique aqui para ver o vídeo.

Ao se verem representadas na história da pequena sereia, as meninas puderam sentir que pertencem àquele mundo também, que podem ser fortes, corajosas, aventureiras e bonitas. 

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Afinal, todas as princesas e príncipes são descritos como pessoas muito bonitas, mas, se a beleza só está representando um padrão, o que isso quer dizer sobre as crianças que não atendem esse padrão? 

Diferenças e aceitação

Além disso, ao oferecer às crianças narrativas que tenham diversidade e representatividade, permitimos que elas descubram as diferenças. Assim também elas aprendam a aceitar essas diferenças, sejam elas sociais, de cor e raça, idade, orientação sexual e muito mais. 

E, para além das histórias, filmes e livros, também é importante que as crianças estejam rodeadas de pessoas com vivências diferentes. Desta forma, é possível testemunhar sobre o que elas estão lendo, ouvindo ou vivendo. É assim que construímos um futuro saudável e respeitoso para todo mundo. 

Comece agora mesmo a apresentar conteúdos representativos para seu filho. Você vai assistir ao desenvolvimento de seus valores, comportamentos e autoestima acontecer como em um passe de mágica!

5 formas de levar educação financeira às crianças

Precisamos falar sobre a educação financeira das crianças. Mesmo que o tema pareça chato ou assustador à primeira vista, as conversas sobre dinheiro ajudam a criar adultos mais responsáveis com as finanças.

Do contrário, se o assunto não faz parte da infância, as chances de termos um adulto que não sabe o real valor do dinheiro são enormes. É por isso que a educação financeira precisa começar desde cedo.  

Para começar, vale lembrar que a chave de uma boa educação financeira infantil passa por entender a gerenciar recursos. 

Afinal, não estamos falando apenas de dinheiro. A lógica vale para brinquedos, material escolar, roupas e outros itens de uso diário do seu pequeno. Como ensiná-lo a lidar de forma equilibrada com o consumo?

Separamos 5 dicas para a educação financeira das crianças.

1 – Faça uma venda de garagem ou leve seu filho a um brechó

Vendas de garagem e brechós são divertidas e sustentáveis. Que tal aproveitar aquela organização dos armários para reunir brinquedos, livros e roupas que não servem mais e criar um evento envolvendo a vizinhança? 

Se preferir, escolha um brechó e leve seu filho para ver como funciona, na prática, esse tipo de economia. 

Brechós e vendas de garagem podem ser  super divertidos. Ambos também são oportunidades maravilhosas para falar sobre reutilização e reciclagem.

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As crianças mais novas vão adorar escolher um livro ou brinquedo. E as mais velhas poderão descobrir rapidamente que o dinheiro da mesada vai muito mais longe nestes espaços do que no shopping, por exemplo. 

2 – Aposte em games de educação financeira 

Da próxima vez que seu filho pedir um tempo para usar o computador, deixe-o experimentar alguns dos jogos online que ensinam habilidades sobre dinheiro. Muitos sites de cooperativas de crédito têm jogos e outras atividades, como páginas para colorir. 

Jogos de tabuleiro também abordam a educação financeira de forma leve e divertida Os bons e velhos jogos de tabuleiro, como Banco Imobiliário e Jogo da Vida, por exemplo, são uma ótima pedida. 

“Sem perceber, a criança começa a dar mais valor ao dinheiro, pois sabe que não pode gastar descontroladamente. Se não, acaba”, diz Liao Yu Chieh, professor e head de educação do C6 Bank, em entrevista ao site e | investidor do jornal O Estado de São Paulo.

Chieh explica na reportagem que os games que envolvem dinheiro de mentirinha ensinam a gerir ganhos e despesas. O professor ressalta que as crianças aprendem que todas as decisões têm consequências monetárias.

3 – Defina uma meta de poupança familiar

Seu filho quer ir para a Disney ou sonha com outra viagem? Ele gostaria de um brinquedo especial? Coloque uma meta de longo prazo e comece um fundo em uma caixinha ou cofrinho, sugere o escritor Sam Renick, autor do livro infantil It’s a Habit, Sammy Rabbit! 

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A obra, ainda sem tradução para o português, ensina educação financeira para crianças de forma divertida e interativa. Isso faz com que a família trabalhe em equipe, diz Renick. 

Os pequenos podem ajudar a depositar seu troco no cofrinho e até contribuir com parte de sua mesada de tempos em tempos.

4 – E por falar em mesada…

Uma das maiores aliadas na educação financeira infantil é a mesada. Especialistas indicam que a prática pode ser adotada a partir dos 4 anos de idade.

De acordo com a psicóloga Cristiane Alves Lorga, em entrevista ao blog Sempre Família, o ideal é começar com uma “semanada”. Ao receber uma quantia semanal em dinheiro, a criança aprende a esperar, a definir prioridades e a poupar para atingir um determinado objetivo. 

“É importante que fique claro, tanto aos pais, quanto aos filhos onde e com o quê a criança vai usar a semanada, e ela precisa ser condizente com os custos do filho. Por exemplo, se ela for para compra de lanche na escola, é feito um cálculo real e suficiente para o lanche da semana. Caso a criança queira economizar para compra de algo extra, ela levaria lanche de casa. Outra boa ideia seria sentarem para ajustes mensais, no começo, assim os pais também acompanham a desenvoltura do filho”.

Cristiane Alves Lorga, psicóloga, em entrevista ao blog Sempre Família

Vale lembrar ainda que a melhor forma de ensinar é ser exemplo. E isso vale também para o equilíbrio dos gastos da família. Ao assistir à família gastar com responsabilidade, seu filho tende a crescer igualmente responsável com o dinheiro dele.

5 – Visite o banco físico ou virtual 

Levar seu filho ao banco vale mais do que apenas um pirulito grátis. Observar as transações bancárias ajuda as crianças a entender o que realmente é o dinheiro. Deixe seu filho participar o máximo possível.

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À medida que seu ele cresce, considere abrir uma conta para ele e ajude-o a aprender a controlar suas economias. Muitos bancos e cooperativas de crédito têm contas especiais sem taxas para crianças, com materiais educativos e atividades online que ajudam na educação financeira.

Por fim, não se esqueça que a compreensão de que algumas pessoas têm mais do que outras – e que aqueles com mais podem ajudar os que têm menos – sempre deve fazer

Ginástica para crianças, uma aliada no sucesso escolar

Uma pesquisa da Escola de Educação de Harvard confirma o que temos visto na prática, durante 40 anos de ginástica para crianças e adolescentes:  a prática de exercícios físico caminha juntinho com desenvolvimento intelectual dos pequenos. Segundo o estudo, alunos que fazem ginástica tendem a ter mais sucesso na escola, e isso tem uma enorme ligação com características como determinação, coragem, persistência e equilíbrio.

 A pesquisa ouviu mais de 4 mil adolescentes e concluiu que a prática constante de atividades físicas estimula o que eles chamam de “mentalidade de crescimento”, além da capacidade de manter um estilo de vida equilibrado. De acordo com os pesquisadores, as mesmas características contribuem para que as crianças tivessem sucesso na sala de aula.

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Antes de darmos uma olhada nas conclusões do estudo de Harvard, um convite: assista às aulas virtuais da The Little Gym em Casa, um projeto que criamos especialmente para ajudar as crianças a se movimentarem durante o isolamento imposto pela pandemia do coronavírus. As aulas estão disponíveis no nosso canal do Youtube, divididas por faixa etária, com atividades para crianças ATÉ 3 ANOS, de 3 A 6 ANOS e de 6 A 12 ANOS. 

Clique aqui para acessar as aulas online da The Little Gym.

 Agora, voltando ao estudo de Harvard, vamos ao que ele concluiu:

1 – A ginástica desenvolve determinação

Determinação é a qualidade que faz você continuar tentando fazer uma determinada atividade ou alcançar algo que é difícil. Simplesmente assista a uma ginasta iniciante aprendendo um dos primeiros passos de sua modalidade e você verá na prática o que estamos querendo dizer. 

2 – A ginástica cultiva a coragem 

Correr a toda a velocidade rumo a um objeto e se lançar sobre ele? Balançar-se uma barra pendurada no ar? Desafiar a lei da gravidade regularmente? Quem faz ginástica pode até enfrentar algum desconforto e ter medo, mas escolhe fazer e superar etapas. Uma das principais características de quem tem coragem!

3 – A ginástica estimula a persistência

Caia sete vezes, levante-se oito. O provérbio japonês é muito lembrado por quem pratica atividades ligadas à ginástica olímpica e outras modalidades de ginástica. Desenvolver essa qualidade permite que a criança ou adolescente continue fazendo algo ou tentando fazer algo, mesmo que seja difícil … Isso é a definição de persistência, não?

4 – Quem faz ginástica ganha uma mentalidade de crescimento

Para quem pratica exercícios físicos regularmente, é praticamente impossível não acreditar que nossas habilidades mais básicas podem ser desenvolvidas através de dedicação e trabalho duro. Caso contrário, por que alguém que pratica uma atividade física se incomodaria com a regularidade?

Melhor ainda é saber que uma mentalidade de crescimento ajuda a criar amor pelo aprendizado e resiliência, que é essencial para grandes realizações. 

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Já conheceu um praticante de ginástica que não gostava de aprender coisas novas ou que deixou de realizar uma coisa porque teria que enfrentar uma dificuldade ou depois de um revés? Nem nós.

5 – A ginástica exige um estilo de vida equilibrado

Com as crianças não é diferente. De acordo com a neurocientista Christina Hinton, professora da Escola de Educação de Harvard, “os resultados sugerem que a coragem não exige esforço a todo custo, mas sim cultivar habilidades saudáveis ​​de regulação emocional e estratégias eficazes de aprendizado”. 

Quem pratica ginástica entende isso. A importância do sono, da nutrição adequada, de reservar um tempo para a família, por exemplo, são noções que vêm junto com a prática física e a disciplina, desde os primeiros passos dos nossos jovens atletas. 

Raciocínio e memória

É importante destacar ainda que exercícios físicos praticados por crianças e adolescentes em idade escolar cooperam na concentração e fixação dos conteúdos ensinados em sala de aula. Além disso, o movimento estimula o raciocínio lógico e a memória. 

A concentração é outra que ganha muito com os exercícios. Por fim, vale ressaltar que práticas físicas ajudam a ativar a circulação dos músculos do corpo, corrigem posturas inadequadas e auxiliam na oxigenação do cérebro, o que está diretamente ligado, também, ao progresso nos estudos. 

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Quanto mais variada e cheia de estímulos for a prática, melhor para o desenvolvimento da criança. No Brasil, estima-se que 7,3% das crianças menores de cinco anos estejam acima do peso. Na América do Sul, são 2,5 milhões de crianças com sobrepeso ou obesidade. Alimentação incorreta e sedentarismo são as principais causas.

Por isso, incentivar os pequenos a começarem desde cedo a praticar uma atividade é essencial para que eles se habituem com um estilo de vida em movimento. 

 Veja a seguir a melhor atividade física para cada idade:

O incentivo à prática de atividades físicas deve vir literalmente de berço. Bebês devem ser estimulados desde cedo a movimentos para alcançar, puxar ou empurrar objetos. Ao começar a engatinhar, a criança deve ser levada a explorar ambientes seguros, sempre sob o olhar atento de um adulto.

Ajudá-lo a superar obstáculos, como almofadas e travesseiros em cima de um edredom, por exemplo, contribui para o desenvolvimento físico e emocional.

As crianças dessa faixa etária devem fazer pelo menos 3h de atividades físicas de qualquer intensidade distribuídas ao longo do dia. Jogar bola ou andar de bicicleta, brincar de pique-esconde ou pega-pega, jogos, corridas ou outras atividades que estimulem a coordenação motora são super indicadas.

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A partir dessa idade, os pequenos já estão prontos para aproveitar atividades estruturadas como natação, ioga, danças, lutas e esportes coletivos.

Esportes como futebol, vôlei, natação, handebol e ciclismo, ginástica rítmica e artística, entre outras atividades, são algumas das práticas recomendadas para crianças a partir de 6 anos.

Durante pelo menos 1 hora por dia, por pelo menos três vezes por semana, elas ajudam a fortalecer e a desenvolver e músculos e ossos, além de estimularem habilidades físicas como ritmo, agilidade, força, coordenação, equilíbrio e velocidade.

Quer conhecer as atividades que a The Little Gym oferece para cada faixa etária? Clique aqui e veja os nossos programas ou fale com a nossa equipe.

Descubra a melhor atividade física para cada idade

Não é segredo para ninguém que praticar atividades físicas faz uma enorme diferença na nossa disposição diária, na nossa qualidade de vida futura e na prevenção de problemas de saúde. Com as crianças é a mesma coisa. O que muda, apenas, são os exercícios indicados e a intensidade com que devem ser feitos. Portanto, o primeiro passo é descobrir a melhor atividade física para cada idade.

Quanto mais variada e cheia de estímulos for a prática, melhor para o desenvolvimento da criança. No Brasil, estima-se que 7,3% das crianças menores de cinco anos estejam acima do peso.

Enquanto isso, na América do Sul, são 2,5 milhões de crianças com sobrepeso ou obesidade. Alimentação incorreta e sedentarismo são as principais causas.

Por isso, incentivar os pequenos a começarem desde cedo a praticar uma atividade é essencial para que eles se habituem com um estilo de vida em movimento. Veja as a melhor atividade física para cada idade:

Bebês

O incentivo à prática de atividades físicas deve vir literalmente de berço. Bebês devem ser estimulados desde cedo a movimentos para alcançar, puxar ou empurrar objetos. Ao começar a engatinhar, a criança deve ser levada a explorar ambientes seguros. Sempre sob o olhar atento de um adulto, é claro.

Assim, ajudá-lo a superar obstáculos, como almofadas e travesseiros em cima de um edredom, por exemplo, contribui para o desenvolvimento físico e emocional.

3 até 5 anos

As crianças dessa faixa etária devem fazer pelo menos 3h de atividades físicas de qualquer intensidade distribuídas ao longo do dia. Jogar bola ou andar de bicicleta, brincar de pique-esconde ou pega-pega, jogos, corridas ou outras atividades que estimulem a coordenação motora são super indicadas.

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A partir dessa idade, os pequenos já estão prontos para aproveitar atividades estruturadas como natação, ioga, danças, lutas e esportes coletivos.

A partir de 6 anos

Esportes como futebol, vôlei, natação, handebol e ciclismo, ginástica rítmica e artística, entre outras atividades, são algumas das práticas recomendadas para crianças a partir de 6 anos.

Durante pelo menos 1 hora por dia, por pelo menos três vezes por semana, elas ajudam a fortalecer e a desenvolver e músculos e ossos, além de estimularem habilidades físicas como ritmo, agilidade, força, coordenação, equilíbrio e velocidade.

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5 livros para ensinar gratidão às crianças

Ensinar gratidão às crianças, bem como outras habilidades sociais como a paciência e a empatia, é uma prática que se desenvolve à medida que crianças são incentivadas pelos adultos a agradecer, a ouvir e a se colocar no lugar do outro. 

Outro caminho que contribui muito para despertar sentimentos positivos nos pequenos é aproveitar o poder das histórias, histórias de personagens que modelam um comportamento exemplar ou que são eles próprios ótimos exemplos. 

Afinal, histórias mostram em vez de contar, materializando conceitos abstratos como gratidão e perseverança em exemplos de pessoas reais. Por isso, para marcar o final de um ano tão atípico como 2020, resolvemos compartilhar com vocês 5 dicas de leitura que celebram a generosidade e a beleza de pequenos atos. 

Elas são ótimas para ensinar gratidão às crianças e ainda se divertir durante a leitura!

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Acreditamos que agradecer também é extremamente relevante para o desenvolvimento infantil integral. Quando a criança passa por experiências de gratidão e respeito, ela tem mais chances de desenvolver habilidades como aceitação do outro, trabalho em equipe e convívio com as diferenças.

Além disso, ensinar gratidão às crianças também gera cumplicidade e conexões, contribuindo para relacionamentos e ambientes mais saudáveis para os nossos pequenos. 

São livros infantis, mas garantimos que os adultos podem gostar muito da leitura também. Leia, compartilhe com a sua família, converse com as crianças e divirta-se com essa seleção literária de fazer até o papai noel tirar o chapéu! 

1 – Coisinhas à Toa que Deixam a Gente Feliz

De Ruth Rocha e Otavio Roth
Ilustrações de Mariana Massarani 
Editora Salamandra

Nesta série de quatro livros, a veterana escritora de livros infantis Ruth Rocha se une a Otavio Roth para festejar o melhor dos pequenos prazeres da vida. Ter alguém para abraçar, passarinhos na janela, acordar com cafuné, começar um caderno novo, brigadeiro na panela, cheirinho de mato molhado, fazer um amigo feliz e muito mais… O livro mostra, de forma leve e divertida, a importância das coisinhas que têm um enorme poder de melhorar o nosso dia e estimula crianças – e também adultos – a agradecer por elas. É ou não é uma excelente forma de ensinar gratidão às crianças?

2 – Lina e o Balão

De Komako Sakai
Editora Pequena Zahar

Em um passeio, a pequena Lina ganha um balão amarelo, que leva para casa amarrado no dedo. Ela não se desgruda do balão, até que um vento forte carrega o objeto até o topo de uma árvore, interrompendo os planos da menina. Sua mãe promete que, no dia seguinte, pegará uma escada para alcançar o balão amarelo, e Lina se acalma. Até que uma surpresa muda tudo… e a gente não vai estragar o desfecho criado pela Komako Sakai, que retrata com sensibilidade e doçura a descoberta da amizade e suas alegrias.

3 – O Livro da Gratidão

De Todd Parr
Editora Panda Books

Com desenhos bem coloridos, altas doses de sensibilidade e muito bom humor, o Todd Parr mostra que as coisas simples passam despercebidas no dia a dia, mas são elas que fazem o verdadeiro sentido da vida. Assim, ele nos lembra que podemos ser gratos, por exemplo, pela amizade, pelo carinho dos seus bichos de estimação e até mesmo pelas cuecas que servem direitinho! Aliás, outro ótimo livro de Parr é O Livro dos Sentimentos, que explica direitinho aos pequenos sobre raiva, medo, ansiedade e alegria.

4 – Adivinha quanto eu te amo

De Sam McBratney
Ilustrações de Anita Jeram
Editora Martins Fontes

Um coelhinho se esforça para mostrar o tamanho do amor que ele tem pelo pai. O Coelho Pai entra na brincadeira, mas ambos percebem que não é fácil medir o amor. A história do Sam McBratney foi lançada em 1994 no Reino Unido e em 1996 no Brasil. Além disso, ela já foi publicada em mais de 30 idiomas! Em uma narrativa envolvente, ele nos faz refletir sobre esse sentimento de maneira simples e excepcional e dá várias deixas para ensinar gratidão às crianças e conversar com elas sobre o amor. 

5 – Malala, a menina que queria ir para a escola 

De Adriana Carranca
Ilustrações: Bruna Assis Brasil

A história de Malala Yousafzai correu o mundo e, aqui, é contada para crianças. A menina nascida no Paquistão cresceu entre os corredores da escola de seu pai e era uma das primeiras alunas da classe. Quando tinha 10 anos, viu sua cidade ser controlada por um grupo extremista, que baniu as mulheres das ruas e determinou que somente os meninos poderiam estudar. No entanto, Malala foi ensinada desde pequena a defender aquilo em que acreditava e lutou pelo direito de continuar estudando. 

E aí, gostou das dicas? E que tal conhecer as atividades que a The Little Gym oferece para cada faixa etária? Clique aqui e veja os nossos programas ou fale com a nossa equipe.