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5 benefícios de uma colônia de férias para o seu filho

As vantagens da atividade física para o desenvolvimento infantil já são super conhecidas. O que dizer, então, quando elas são combinadas com novas amizades, diversão, um lanche saudável e uma dose extra de movimento? Sim, estamos falando dos benefícios de uma colônia de férias!

Além de ser uma ótima alternativa para pais e mães que precisam trabalhar enquanto os pequenos estão de folga da escola, a colônia de férias estimula muito a socialização. Ela também ajuda a disseminar hábitos saudáveis e atua na evolução física, mental e emocional de meninos e meninas.

Entre os benefícios de uma colônia de férias podemos citar:

1 – Convivência e socialização 

As colônias de férias proporcionam momentos incríveis para os pequenos. As atividades estimulam a convivência com outras crianças e muita socialização.

A interação acontece o tempo todo. 

Além disso, esse tipo de programação privilegia a convivência e deixa as telas um pouquinho de lado, uma preocupação constante de quem tem filhos nesta época hiperconectada em que vivemos.

Assim, a colônia de férias acaba sendo também uma excelente oportunidade de incentivar que a criança tenha uma folga de computadores, celulares e videogames. 

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As atividades permitem que as crianças explorem novos interesses e habilidades que podem ajudá-las a encontrar coisas que curtem e nem sabiam. Um determinado esporte, por exemplo, um instrumento ou até mesmo um interesse por arte ou artesanato. 

Por outro lado, isso também pode ajudar a construir confiança e elevar a autoestima.

2 – Movimento e exercício físico 

Uma pesquisa da Escola de Educação de Harvard confirma o que temos visto na prática, durante 40 anos de ginástica para crianças e adolescentes, aqui na The Little Gym:  a prática de exercícios físicos caminha juntinho com desenvolvimento intelectual. 

Segundo o estudo, alunos que fazem ginástica tendem a ter mais sucesso na escola, e isso tem uma enorme ligação com características como determinação, coragem, persistência e equilíbrio.

Falamos um pouco mais sobre isso aqui.

Na colônia de férias, as crianças praticam atividades diversas, aprendem coisas novas e gastam energia, colocando o corpo para se movimentar e ganhando cada vez mais gosto pelo exercício físico.

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Proporcionar oportunidades que envolvam atividades físicas fará com que o seu comportamento e desempenho, em casa e na escola, melhorem naturalmente.

3 – Criatividade e paciência 

E não é apenas a parte física que se trabalha na colônia de férias. A disciplina, a atuação em equipe, a paciência e a criatividade são igualmente estimuladas.

O ambiente e as metodologias usadas nas colônias de férias mais organizadas refinam habilidades como a resiliência, o olhar lúdico, o raciocínio lógico, os talentos motores e a capacidade de criar. 

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A capacidade de inovar, imaginar, produzir o novo, criar aquilo que ninguém pensou antes é muito aguçada nas crianças, principalmente porque elas não têm tantos julgamentos como nós adultos. 

Ao oferecer atividades que estimulam ainda mais essa capacidade, a colônia de férias potencializa um jeito de ver o mundo que traz ganhos para a vida, inclusive na trajetória profissional quando as crianças crescerem.

4 – Alimentação e hábitos saudáveis

As melhores colônias de férias têm uma preocupação extra com a alimentação dos participantes. Afinal, é preciso garantir não apenas a saúde, mas também energia, disposição, felicidade e bom humor dos pequenos durante as atividades.

Hábitos como escovar bem os dentes e usar os talheres, copos e pratos da forma correta são trabalhados ao longo das atividades de forma leve, dinâmica e divertida.

5 – Segurança e conforto 

Colônias de férias bem estruturadas oferecem segurança para os pequenos e tranquilidade para os pais. 

Por isso, é fundamental pesquisar as opções e escolher instituições, escolas ou academias que tradicionalmente já trabalham com crianças e adolescentes.

Com a pandemia, outro ponto de atenção são as normas ligadas à prevenção da Covid-19. Em outras palavras, é preciso ficar de olho no limite de alunos e cuidados básicos de higiene e proteção.

Se estiver em busca de uma opção nota 10, fale com a gente!

Na The Little Gym, nossos instrutores são treinados para lidar com seu pequeno, utilizando muito amor e uma metodologia que desenvolvemos e aperfeiçoamos ao longo de 40 anos. Acreditamos que a diversão é uma ferramenta essencial para o desenvolvimento infantil.

Por isso, oferecemos um espaço seguro e divertido para a criança gastar energia, aumentar a autoconfiança e desenvolver habilidades.  Fale com a gente para saber!

Festas juninas: você sabe de onde vem essa tradição?

Para quem ama o clima de uma quadrilha (olha a cobra! é mentira!) e as delícias do cardápio das festas juninas, vamos combinar que não tem época do ano melhor. Comidas típicas, quadrilha, bandeirinhas coloridas, fogueira e muita animação marcam o período. 

Santo Antônio no dia 13, São João no dia 24 e São Pedro no dia 29 são as principais datas, mas os festejos se estendem pelo mês inteiro e até além dele. Então, que tal aproveitar a ocasião para conhecer ou relembrar algumas curiosidades em torno das festas juninas?

Origens 

As festas juninas foram trazidas ao Brasil pelos portugueses, pouco depois do Descobrimento. Logo os costumes indígenas e afro-brasileiros foram incorporados às celebrações. No entanto, tudo começou muito antes, nos rituais dos antigos povos germânicos e romanos, que viviam no campo, na antiguidade ocidental. 

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Lá, na passagem do inverno para o verão, que acontece em junho na Europa, esses povos prestavam homenagens a diversos deuses, em rituais de agradecimento às boas colheitas e à fertilidade das terras.

Assim, embora os grandes homenageados – Santo Antônio, São João e São Pedro – sejam santos católicos, as festas juninas nasceram bem antes do surgimento do catolicismo. 

“Os europeus comemoram por séculos o solstício de verão de forma pagã. As festividades eram uma forma de pedir por colheitas generosas. No Brasil, os índios também comemoravam algo semelhante na mesma data, principalmente os tupinambás”, explicou o professor Fernando Pereira da Silva, especialista em cultura popular, em entrevista à Revista Crescer.

De acordo com o especialista, ao perceber que não conseguiria acabar com as tradições pagãs, a Igreja Cristã incorporou seus elementos e deu a eles novos significados. A fogueira, por exemplo, era uma homenagem aos deuses pagãos. “A Igreja transformou a fogueira na maneira que Santa Isabel, mãe de João Baptista, avisou à Virgem de Maria que seu filho havia nascido, para que ela pudesse visitá-lo”, contou o professor à reportagem.

O arraiá

O espaço onde se reúnem todos os festejos do período é chamado de arraial. No modo caipira de dizer, o arraiá é geralmente decorado com bandeirinhas de papel colorido, balões e palha de coqueiro.

Alguns instalam o pau de sebo, um mastro de madeira alto em que o objetivo é subir para alcançar o prêmio colocado no topo. Essa tradicional brincadeira das comemorações juninas começou com uma árvore de origem chinesa que dá frutos gordurosos.

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A espécie era revestida de sebo e, em seu topo, os organizadores da brincadeira colocavam uma nota de dinheiro. Quem conseguisse chegar ao topo, levava a bolada.

Comidas típicas

O cardápio é repleto de delícias, inspiradas na culinária indígena e nas influências dos negros, portugueses e italianos. Cada região tem seus pratos típicos, mas alguns ingredientes, como milho, coco ralado, amendoim e mandioca não podem faltar.

Quadrilha 

A quadrilha também tem presença garantida. Ela foi inspirada nas danças de salão francesa, ganhando cores e sons bem brasileiros. O figurino é feito de jeans, chapéu, remendos, xadrez e muitos babados, enquanto a trilha sonora aposta em ritmos como xote, baião, forró e música sertaneja, sempre com muitos instrumentos como sanfona, triângulo, reco-reco e viola.

Outros símbolos

Um dos símbolos herdados dessa festa pagã foi a fogueira, que surgiu como um símbolo de agradecimento pela colheita, além de ser uma forma de aquecer as pessoas no frio.

Enquanto na Europa as fogueiras das festas juninas marcavam rituais de chegada do verão, o chamado solstício, no Nordeste do Brasil se agradecia às chuvas enviadas por São Pedro em regiões áridas, pois era algo que ajudava os povos que viviam da lavoura.

Brincadeiras como pescaria, estalinhos e arremesso de argolas, casamento caipira e o correio do amor (ou correio elegante, como a brincadeira também é conhecida) são outras atrações muito comuns nas festas juninas.

Já os fogos de artifício vieram para espantar sentimentos ruins e atrair sorte. Agora que você já viu de onde vieram algumas das principais tradições das festas juninas, que tal buscar uma delas na agenda da sua cidade e curtir muito? Nossas unidades já estão no clima!

The Little Gym

Quer conhecer as atividades que a The Little Gym oferece para cada faixa etária? Clique aqui e veja os nossos programas ou fale com a nossa equipe.

Ginástica para crianças, uma aliada no sucesso escolar

Uma pesquisa da Escola de Educação de Harvard confirma o que temos visto na prática, durante 40 anos de ginástica para crianças e adolescentes:  a prática de exercícios físico caminha juntinho com desenvolvimento intelectual dos pequenos. Segundo o estudo, alunos que fazem ginástica tendem a ter mais sucesso na escola, e isso tem uma enorme ligação com características como determinação, coragem, persistência e equilíbrio.

 A pesquisa ouviu mais de 4 mil adolescentes e concluiu que a prática constante de atividades físicas estimula o que eles chamam de “mentalidade de crescimento”, além da capacidade de manter um estilo de vida equilibrado. De acordo com os pesquisadores, as mesmas características contribuem para que as crianças tivessem sucesso na sala de aula.

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Antes de darmos uma olhada nas conclusões do estudo de Harvard, um convite: assista às aulas virtuais da The Little Gym em Casa, um projeto que criamos especialmente para ajudar as crianças a se movimentarem durante o isolamento imposto pela pandemia do coronavírus. As aulas estão disponíveis no nosso canal do Youtube, divididas por faixa etária, com atividades para crianças ATÉ 3 ANOS, de 3 A 6 ANOS e de 6 A 12 ANOS. 

Clique aqui para acessar as aulas online da The Little Gym.

 Agora, voltando ao estudo de Harvard, vamos ao que ele concluiu:

1 – A ginástica desenvolve determinação

Determinação é a qualidade que faz você continuar tentando fazer uma determinada atividade ou alcançar algo que é difícil. Simplesmente assista a uma ginasta iniciante aprendendo um dos primeiros passos de sua modalidade e você verá na prática o que estamos querendo dizer. 

2 – A ginástica cultiva a coragem 

Correr a toda a velocidade rumo a um objeto e se lançar sobre ele? Balançar-se uma barra pendurada no ar? Desafiar a lei da gravidade regularmente? Quem faz ginástica pode até enfrentar algum desconforto e ter medo, mas escolhe fazer e superar etapas. Uma das principais características de quem tem coragem!

3 – A ginástica estimula a persistência

Caia sete vezes, levante-se oito. O provérbio japonês é muito lembrado por quem pratica atividades ligadas à ginástica olímpica e outras modalidades de ginástica. Desenvolver essa qualidade permite que a criança ou adolescente continue fazendo algo ou tentando fazer algo, mesmo que seja difícil … Isso é a definição de persistência, não?

4 – Quem faz ginástica ganha uma mentalidade de crescimento

Para quem pratica exercícios físicos regularmente, é praticamente impossível não acreditar que nossas habilidades mais básicas podem ser desenvolvidas através de dedicação e trabalho duro. Caso contrário, por que alguém que pratica uma atividade física se incomodaria com a regularidade?

Melhor ainda é saber que uma mentalidade de crescimento ajuda a criar amor pelo aprendizado e resiliência, que é essencial para grandes realizações. 

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Já conheceu um praticante de ginástica que não gostava de aprender coisas novas ou que deixou de realizar uma coisa porque teria que enfrentar uma dificuldade ou depois de um revés? Nem nós.

5 – A ginástica exige um estilo de vida equilibrado

Com as crianças não é diferente. De acordo com a neurocientista Christina Hinton, professora da Escola de Educação de Harvard, “os resultados sugerem que a coragem não exige esforço a todo custo, mas sim cultivar habilidades saudáveis ​​de regulação emocional e estratégias eficazes de aprendizado”. 

Quem pratica ginástica entende isso. A importância do sono, da nutrição adequada, de reservar um tempo para a família, por exemplo, são noções que vêm junto com a prática física e a disciplina, desde os primeiros passos dos nossos jovens atletas. 

Raciocínio e memória

É importante destacar ainda que exercícios físicos praticados por crianças e adolescentes em idade escolar cooperam na concentração e fixação dos conteúdos ensinados em sala de aula. Além disso, o movimento estimula o raciocínio lógico e a memória. 

A concentração é outra que ganha muito com os exercícios. Por fim, vale ressaltar que práticas físicas ajudam a ativar a circulação dos músculos do corpo, corrigem posturas inadequadas e auxiliam na oxigenação do cérebro, o que está diretamente ligado, também, ao progresso nos estudos. 

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Quanto mais variada e cheia de estímulos for a prática, melhor para o desenvolvimento da criança. No Brasil, estima-se que 7,3% das crianças menores de cinco anos estejam acima do peso. Na América do Sul, são 2,5 milhões de crianças com sobrepeso ou obesidade. Alimentação incorreta e sedentarismo são as principais causas.

Por isso, incentivar os pequenos a começarem desde cedo a praticar uma atividade é essencial para que eles se habituem com um estilo de vida em movimento. 

 Veja a seguir a melhor atividade física para cada idade:

O incentivo à prática de atividades físicas deve vir literalmente de berço. Bebês devem ser estimulados desde cedo a movimentos para alcançar, puxar ou empurrar objetos. Ao começar a engatinhar, a criança deve ser levada a explorar ambientes seguros, sempre sob o olhar atento de um adulto.

Ajudá-lo a superar obstáculos, como almofadas e travesseiros em cima de um edredom, por exemplo, contribui para o desenvolvimento físico e emocional.

As crianças dessa faixa etária devem fazer pelo menos 3h de atividades físicas de qualquer intensidade distribuídas ao longo do dia. Jogar bola ou andar de bicicleta, brincar de pique-esconde ou pega-pega, jogos, corridas ou outras atividades que estimulem a coordenação motora são super indicadas.

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A partir dessa idade, os pequenos já estão prontos para aproveitar atividades estruturadas como natação, ioga, danças, lutas e esportes coletivos.

Esportes como futebol, vôlei, natação, handebol e ciclismo, ginástica rítmica e artística, entre outras atividades, são algumas das práticas recomendadas para crianças a partir de 6 anos.

Durante pelo menos 1 hora por dia, por pelo menos três vezes por semana, elas ajudam a fortalecer e a desenvolver e músculos e ossos, além de estimularem habilidades físicas como ritmo, agilidade, força, coordenação, equilíbrio e velocidade.

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5 livros infantis que vão ajudar seu filho com as emoções

Lidar com emoções nem sempre é fácil. Medo, saudade, raiva… Tem dias que certos sentimentos parecem maiores do que a gente, concorda? E, com as crianças, as coisas não são diferentes. Por isso, separamos uma lista de livros infantis que vão ajudar tanto o seu pequeno a lidar com as emoções quanto você a falar com eles sobre o assunto.

Emocionário: Diga o Que Você Sente

De Cristina Núñez Pereira e Rafael R. Valcárcel
Indicado para crianças de todas as idades

Entre os livros infantis que escolhemos para esta dica está um dicionário ilustrado que ajuda a criança a entender sentimentos como prazer, ódio, entusiasmo, insegurança e orgulho. Na obra, essas e outras emoções são representadas por lindas ilustrações e explicadas de uma forma simples e delicada.

Os autores respondem perguntas como “O que você sente quando está com MEDO?”, “Como descrever o AMOR?”, “De onde vem a ALEGRIA?” e “Por que sentimos INVEJA?”

A Parte que Falta

De Shel Silverstein
Indicado para crianças a partir de 6 anos (e também para adultos!)

Shel Silverstein é um dos maiores autores de livros infantis do mundo. Aqui, seu personagem principal parte animado em uma jornada pelo mundo porque acredita que, na viagem, vai encontrar uma forma que vai completá-lo perfeitamente. No entanto, ele acaba descobrindo que a verdadeira felicidade não está no outro, mas dentro de nós mesmos, nesta obra que trata de amadurecimento, independência e autoconhecimento. 

E foi Assim que Eu e a Escuridão Ficamos Amigas

De Emicida
Indicado para crianças a partir de 4 anos

Nesta obra, o músico Emicida, que também se aventura pelos livros infantis, usa uma narrativa poética e ritmada para explorar um tema que nos acompanha durante toda a vida: o medo do desconhecido. Na história, uma menina tem medo da escuridão. Quando chega a noite, vem a preocupação e a ansiedade: afinal, o que o escuro pode esconder?

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O que ela nem imagina é que, do outro lado, a Escuridão também é uma menina, e seu maior medo é a claridade!

O Monstro das Cores

De Anna Llenas
Indicado para crianças a partir de 3 anos

O monstro das cores não sabe o que se passa com ele. Fez uma bagunça com suas emoções e agora precisa desembolar as coisas e colocar  alegria, a tristeza, a raiva, o medo e a calma em ordem. De forma muito cativante, o livro infantil da arte-terapeuta Anna Llenas estimula as crianças a identificar as diferentes emoções que sentem por meio das cores. 

Eu e Meu Medo

De Francesca Sanna
Indicado para crianças de 5 a 7 anos

Uma menina se muda para um novo país e seu medo, um velho companheiro quando ela tenta fazer coisas novas, fica maior do que nunca. Seu medo fica tão grande que ela não consegue curtir a vida, fazer novos amigos ou mesmo dormir. Então ela começa a perceber que seus colegas de classe também têm pequenos medos, e tudo começa a mudar…

E aí, gostou das dicas? E que tal conhecer as atividades que a The Little Gym oferece para cada faixa etária? Clique aqui e veja os nossos programas ou fale com a nossa equipe.

 

8 maneiras de ensinar matemática para crianças brincando

Você já notou que atividades cotidianas como calcular o espaço para passar entre duas pessoas, ir ao supermercado ou cozinhar são, no fundo, operações matemáticas? A matemática para crianças pode até parecer um bicho-papão, mas basta um pouquinho de intimidade pra ver que os números não são tão maus assim. Então, que tal ajudar os pequenos a se aproximarem deste universo de forma leve e divertida? Separamos 8 opções para ensinar matemática para crianças brincando!

Jogos de tabuleiro

Jogos com labirintos, explorações de subterrâneos e cavernas com tesouros escondidos, por exemplo, ensinam às crianças os conceitos de sequência, tamanho, geometria, espaço e contagem. Jogos um pouco mais complexos, como Banco Imobiliário, dão dicas sobre gerenciamento de valores. 

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Enquanto isso, jogos como Velha, Damas e Xadrez são grandes aliados no aprendizado de lógica e estratégia. O bingo também é uma ótima opção para crianças a partir de 3 anos. Ele é bem simples e pode ser uma maneira divertida para as crianças praticarem o reconhecimento de números.  

Matemática na cozinha

Já mostramos aqui no blog alguns benefícios de cozinhar com as crianças. E é impressionante como também na cozinha existem inúmeras possibilidades de ensinar matemática para crianças. 

As crianças podem ler uma receita e então saber a medida ou quantidade dos ingredientes necessários para o prato escolhido. Operações de divisão ou multiplicação para reduzir ou aumentar porções, dependendo de quantas pessoas vão ser servidas, também podem entrar na brincadeira.

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Crianças pequenas podem ser desafiadas a adicionar três colheres de farinha ou quatro ovos. Já crianças maiores podem receber como missão uma divisão de frações, por exemplo, ou quem sabe completar uma receita por conta própria. 

Quebra-cabeças

Outra maneira de fazer seu filho aprender brincando é com o bom e velho quebra-cabeça. Para os mais novinhos, as versões mais simples já ajudam a desenvolver raciocínio espacial. Versões com mais peças ou imagens mais complexas trabalham habilidades ligadas a tamanhos, formas, sequências e ordenação na hora de agrupar as peças.

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Lego

As peças de lego são outra ótima ferramenta para que os pequenos comecem a construir seu senso numérico e raciocínio. Afinal, o Lego é um jogo de montagem que estimula a criatividade e trabalha habilidades matemáticas. Ao realizar as montagens, somos levados a pensar sobre as regras de encaixe, de simetria, de arquitetura e de lógica.

O mesmo vale para outros brinquedos que funcionam com blocos de construção, sejam eles em papelão, madeira ou outro material. O fato é que construir, organizar e planejar estruturas coerentes e lógicas vai exigir pelo menos matemática básica, habilidades de engenharia e geometria.

Tamanho, forma e sequência entram em cena e, a partir do método de tentativa e erro, elas vão descobrindo o que funciona melhor.

Aplicativos de celular

Não adianta fugir: o celular acaba sendo um grande aliado como passatempo e na hora de ensinar matemática para crianças. Em outras palavras, com atenção ao excesso, bom senso e na hora certa, esses dispositivos nos ajudam, e muito, na educação dos pequenos.

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⭐ O Math is Fun, por exemplo, é direcionado aos bem novinhos, mas que já começam a ter contato com conceitos básicos como reconhecer e ordenar números e até contar.

⭐ O Math Bingo estimula a criançada a descobrir soluções para equações de somar, subtrair, multiplicar e dividir nas suas cartelas, com os níveis avançando gradualmente, de acordo com a aprendizagem.

⭐ Já o Rei da Matemática coloca o pequeno como agricultor e vai avançando de nível à medida que responde a perguntas de matemática, acumulando pontos, ganhando estrelas e atingindo objetivos. 

Só não pode ficar parado

Não é segredo para ninguém que a prática esportiva faz bem para a saúde, disciplina, espírito de equipe e de competição, não é mesmo? Mas muita gente se esquece como as atividades físicas ajudam também nas habilidades matemáticas. 

Com os esportes, as crianças aprendem a calcular quantos pontos são necessários para uma classificação, qual o melhor ângulo para um chute, quantos pontos valem cada arremesso no basquete e muito mais. É curioso que, muitas vezes, elas nem se dão conta de que estão desenvolvendo habilidades cognitivas.

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Na The Little Gym, mesclamos o  desenvolvimento físico com aprendizagem experiencial para crianças de 4 meses a 12 anos de idade. Nossa filosofia de Aprendizagem Tridimensional utiliza as atividades físicas como fio condutor para o desenvolvimento integral dos alunos, a partir de três eixos principais:

⭐ Mexa-se!

Atividades físicas para “queimar” toda aquela energia acumulada, aumentar a flexibilidade e a força, desenvolver o equilíbrio e a coordenação, melhorar a agilidade e o ritmo e contribuir para o condicionamento físico em geral. Um verdadeiro “trampolim” para uma vida de aventuras.

⭐ Cérebro Turbinado!

Projetadas para expandir a mente e desenvolver o interesse pela aprendizagem, as atividades buscam exercitar a concentração e o processo de tomada de decisão, contribuir para o processo cognitivo e melhorar a criatividade, além de auxiliar na realização das tarefas escolares.

⭐ Criança Cidadã!

Trabalha o desenvolvimento da independência, da socialização, da cooperação e da integração aos novos ambientes, além de valorizar a paciência, as boas maneiras e a capacidade de ouvir, introduzindo ainda noções de ética e sustentabilidade. – todas habilidades que irão contribuir para o desenvolvimento integral das crianças.

Você também pode colocar seu pequeno para se mexer com as aulas em casa da The Little Gym, um projeto que criamos especialmente para ajudar as crianças a se movimentarem durante o isolamento imposto pela pandemia do coronavírus. As aulas estão disponíveis no nosso canal do Youtube, divididas por faixa etária, com atividades para crianças ATÉ 3 ANOS, de 3 A 6 ANOS e de 6 A 12 ANOS. 

Clique aqui para acessar as aulas online da The Little Gym.

Aprendendo no supermercado

O supermercado é literalmente um prato cheio para ensinar matemática para crianças. Na seção de frutas e verduras, por exemplo, você pode ensinar sobre pesos, medidas e comparações. Você pode pedir para que seu filho calcule quanto já foi gasto, quanto seria o troco para determinado valor, quantas maçãs cada membro da família vai receber se levarem um quilo e assim por diante.

São muitas e muito divertidas as possibilidades.

A matemática da mesada

Uma das melhores maneiras de ensinar seu filho a gerenciar seu próprio dinheiro desde cedo é a mesada. Ao dar uma pequena quantia para que ele gaste como quiser, você não vai apenas ensinar matemática para crianças, mas vai também explicar que o dinheiro deve ser usado com cautela.

O planejamento financeiro será útil para toda a vida.

Portanto, dá para aproveitar vários momentos do dia a dia para motivar as crianças a gostarem de matemática. No futuro, isso com certeza vai fazer muita diferença!

Brincadeira é coisa séria na The Little Gym!

O nome real oficial é APRENDIZAGEM EXPERIENCIAL. Mas pode chamar de FAZAP (fazendo e aprendendo), mão na massa ou faça você mesmo! Desde 1976, a The Little Gym fomenta a aprendizagem experiencial por meio de programas de atividades físicas que proporcionam oportunidades para as crianças explorarem seu próprio potencial e compreenderem melhor o mundo ao seu redor. Desde o início, usamos o Serious Fun como um mantra, porque realmente acreditamos que brincadeira é coisa séria!

Nosso currículo, aprimorado ao longo de 40 anos de experiência prática e de uma montanha de pesquisas e opiniões dos pais, é uma ferramenta que contribui diretamente para a formação das crianças.

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Temos programas divididos em temas, planos de aula semanais e atividades especialmente desenvolvidas para que os pequenos progridam naturalmente ao longo de cada semestre e de um ano para o outro, sempre levando em conta o nosso mantra, que a essa altura você já conhece: brincadeira é coisa séria.

Para nós, a coordenação e confiança que permitem ao seu bebê engatinhar pela primeira vez serão a base para as suas cambalhotas aos três anos, estrelas aos seis e o que mais ele quiser.

Programas

Nossas turmas são divididas por idade, para que os pequenos tenham todos os benefícios da filosofia que mistura desenvolvimento emocional com treinamento físico. Veja como funciona:

🙌 Aulas para crianças de 4 meses a 3 anos, que devem ser feitas junto aos papais ou mamães e dão uma base sólida para os três primeiros anos de vida dos pequenos. 

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🙌 Aulas para crianças de 3 a 6 anos, que ajudam a criança a a canalizar a energia e se tornar uma criança mais centrada, confiante e desenvolta. Estruturamos um ambiente seguro, onde atividades de ginástica, esportes, dança e artes marciais são combinadas com uma boa dose de diversão. 

🙌 Aulas para crianças de 6 a 12 anos, que são segmentadas entre meninos e meninas e com diferentes níveis (iniciantes, intermediários e avançados), para oferecer desafios compatíveis com cada nível de habilidade. 

5 dicas para montar uma horta caseira com seu filho

Em tempos de isolamento social, a busca por atividades divertidas em casa e longe dos computadores e celulares está, mais do que nunca, no radar de pais e mães. Hoje vamos falar de uma elas: montar e manter uma horta caseira. Além de divertir a família inteira, o hábito estimula a alimentação saudável, reduz o estresse, incentiva o cuidado com o meio ambiente, proporciona o acesso a ingredientes fresquinhos e até ajuda a deixar a casa mais bonita! 

E vale lembrar que plantar em casa não é exclusividade de quem tem um quintal espaçoso. Afinal, temperinhos como hortelã, salsinha e cebolinha, alecrim e manjericão e hortaliças como alface, couve e brócolis pegam super bem em lugares pequenos. 

Cuidar das plantinhas também ensina noções como paciência, organização e responsabilidade para as crianças. A horta caseira ainda vai aumentar seu tempo em família, não apenas em quantidade, mas, principalmente, em qualidade, longe das telas e com a mão na terra. 

Onde fazer a horta caseira?

O primeiro passo para ter uma horta caseira é escolher onde ela vai ficar. O local deverá receber luz solar sempre que possível, aproximadamente 5 ou 6 horas por dia, além de estar protegido contra o vento e em um local de fácil acesso para as crianças da casa. 

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Em espaços abertos é possível utilizar telas de sombrite para combater o sol em excesso, ou até mesmo instalar sua horta caseira em consórcio com outras espécies maiores, como arbustos e árvores, que sirvam de barreira contra o vento e sol excessivos. Uma dica extra: direcione os canteiros no sentido do pôr do sol, para que as plantas consigam aproveitar melhor a luz solar.

Você pode usar vasos, jardineiras ou até garrafas pet recicladas, organizadas em uma horta vertical para aproveitar o espaço ocioso na parede da varanda ou da sala, por exemplo. 

Jardineiras tendem a ser mais compridas, oferecendo liberdade para montar uma horta orgânica de hortaliças, por exemplo, já os vasos separados são viáveis para quem pretende cultivar espécies diferentes e organizá-las em diferentes locais. 

O cultivo também pode ser realizado em locais alternativos. Uma caixa de leite, por exemplo, pode servir como recipiente para o cultivo de uma planta, como couve ou brócolis ou várias cenouras.  Para a horta caseira podem também ser usadas embalagens como latas, potes e vasos.

Vasos, jardineiras, canteiros

A grande vantagem de vasos ou jardineiras em relação aos canteiros fixos é que é possível montar ambientes decorativos. Uma das dicas que os decoradores costumam dar, por exemplo, é transformar uma parede qualquer em uma horta vertical.

Já os vasos separados são mais indicados para quem deseja cultivar espécies diferentes e colocá-las em locais diferentes da casa. A varanda do apartamento pode receber vasos de arenito ou terracota com ervas e temperos de diferentes alturas, por exemplo. 

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Se você preferir cultivar suas espécies diretamente no solo, uma boa opção são os canteiros de plástico ou cerâmica. Se quiser, vale utilizar blocos, tijolos, pneus ou qualquer outro material que a criatividade permitir, ao redor dos canteiros, para combater a erosão.

Dá para plantar até pequenas árvores frutíferas, como pés de pitanga, jabuticaba e romã estão entre os indicados. No entanto, é importante lembrar que algumas hortaliças não devem ser cultivadas no mesmo recipiente de outras espécies. Vale fazer uma pequena pesquisa antes de escolher o que juntar num mesmo recipiente.

O solo da horta caseira

A preparação da terra que receberá as sementes da horta orgânica é o terceiro passo na nossa jornada em família. Afinal, por meio dele as plantas caseiras receberão os nutrientes necessários para crescer. O solo deve ser fértil e fofo. Também deve manter-se úmido, mas nunca encharcado, para evitar fungos ou bactérias.

O solo para produzir em vasos, conhecido como substrato, deve receber a adubação correta. Mas não se preocupe, pois a maioria das lojas de plantas e equipamentos de jardinagem, e até mesmo alguns supermercados, vendem a terra já preparada. Depois, para manter o solo fértil, borra de café e casca de ovo são excelentes escolhas.

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A adubação com composto orgânico aumenta a fertilidade do solo e sua capacidade de fornecer nutrientes para as plantas. Além disso, adubos dão mais resistência a doenças. Para fazer adubo orgânico, é muito simples: faça um buraco na terra e jogue restos de folhas, cascas de frutas e ovos. 

Cuidados no dia a dia

Para começar a montar sua hortinha caseira, coloque no vaso escolhido uma camada de argila expandida ou de pedras cobrindo o fundo. Assim, você consegue uma drenagem natural para a plantinha. Adicione areia grossa, que facilita o escoamento e previne possíveis doenças nas raízes das plantas. 

Em seguida, coloque uma camada de terra com adubo e plante a muda ou semente, distribuindo uma pequena quantidade de terra adubada por cima para cobrir a raiz. Regue e cubra a terra com folhas secas ou pedrinhas para manter a umidade do solo. 

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Enquanto as plantinhas crescem, é recomendável retirar ervas daninhas que competem por nutrientes. Para isso, você pode usar uma pequena pá específica para jardinagem ou mesmo uma colher antiga. 

Observe as folhas para ver se não há pragas. Se a planta estiver contaminada, arranque as folhas doentes. 

A manutenção de hortas não é difícil, mas exige regularidade e paciência, pois o principal cuidado é regar diariamente as plantinhas caseiras para que elas não percam seu vigor. Quando o tempo estiver seco, devemos lembrar de irrigar a horta todos os dias. Devemos regar também sempre que as folhas estiverem murchas ou caídas e logo após o plantio.

É importante manter a terra sempre úmida e nunca irrigar com sol forte, mas sim no final da tarde ou no início da manhã. Depois, é só esperar que elas cresçam para aproveitar o que foi produzido em casa e em família! 

Uma listinha do que plantar

Pra terminar, vamos te contar que muitos alimentos do nosso cardápio diário são alimentos de fácil cultivo. É importante lembrar que as frutas, verduras e legumes variam de acordo com a época do ano, portanto, é bom plantar mais de um tipo de fruta ou verdura para ter pelo menos uma produzindo, independentemente da estação. Todos eles precisam dos mesmos ingredientes: água, luz e um solo saudável.

Separamos alguns exemplos: 

✔️Agrião
✔️Alface
✔️Beterraba
✔️Cebolinha
✔️Cenoura
✔️Coentro
✔️Hortelã
✔️Manjericão
✔️Orégano
✔️Rabanete
✔️Rúcula
✔️Salsinha 
✔️Tomilho

No mesmo vaso, você pode plantar até duas espécies, desde que as características delas sejam parecidas. Também é importante observar a distância entre elas. Manjericão e coentro, por exemplo, podem ser plantados no mesmo vaso, a uma distância de 30cm um do outro. Orégano e manjerona também podem ocupar o mesmo vaso, desde que estejam distantes 30cm.

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Você pode optar por sementes plantadas diretamente no solo, como aquelas que encontramos no supermercado, em pequenos pacotes. Pode, ainda, utilizar mudas, compradas em lojas de jardinagem ou sites especializados. O importante é o cuidado e o amor com as suas plantinhas! 

Quarentena é tempo de amar ainda mais o seu pet

O isolamento social imposto pela pandemia do coronavírus estreitou o vínculo de muitas famílias com seus animais de estimação. Além disso, também aumentou bastante o número dos que decidiram aproveitar as mudanças da quarentena, com mais tempo em casa e mais tempo com as crianças, para adotar um pet. 

Uma pesquisa divulgada no início de julho pelo jornal El País mostrou que são muitos os benefícios oferecidos pelos mascotes ao longo do confinamento.

A pesquisa, feita com 1.300 famílias que têm gato ou cachorro em casa, aponta as vantagens que animais de estimação trazem para a saúde mental, emocional e física das pessoas. Três em cada quatro entrevistados responderam que o pet está ajudando a passar pelo confinamento. 

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De acordo com Jaume Fatjó, um dos autores do trabalho, a quarentena se mostrou um momento perfeito para a pesquisa. “Sabíamos que os animais eram uma fonte de apoio e saúde para as pessoas, mas nunca tínhamos medido isso numa uma escala como esta. Tivemos uma situação perfeita para o estudo, toda a população estava em uma mesma circunstância ambiental”, afirma Fatjó, que dirige a Fundação Affinity Animais e Saúde, da Universidade Autônoma de Barcelona, na Espanha.

Interação e vínculo emocional

Por outro lado, a maioria das respostas também demonstra uma melhora na relação com o pet, bem como na interação, brincadeiras e carinhos. “Se já havia uma boa conexão, ela ficou ainda mais forte. O vínculo emocional se estreitou”, acrescenta o pesquisador. 

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Mas, para que a decisão de aumentar a família com um animalzinho seja prazerosa e não traga ainda mais estresse para o período de pandemia, é importante levar pelo menos três questões em consideração:

 1- Você mora em casa ou apartamento?

Em primeiro lugar, se você mora em apartamento e sua escolha for por um cãozineo, deve avaliar, por exemplo, quais raças melhor se adaptam a espaços menores e quanto tempo será gasto diariamente para passear com o pet. Afinal, um bichinho feliz e saudável precisa brincar, fazer suas necessidades e se exercitar todos os dias. 

Assim, raças de pequeno e médio porte são as mais indicadas para quem vive em apartamento. Cães menores costumam se dar muito bem em ambientes reduzidos e geralmente são super adaptáveis. São raças de cães de porte pequeno:

  • Bichon frisé 
  • Boston Terrier 
  • Cavalier King Charles Spaniel
  • Chihuahua 
  • Dachshund
  • Lhasa apso
  • Lulu da Pomerânia 
  • Maltês 
  • Pequinês
  • Pinscher miniatura
  • Poodle (Toy e Micro toy) 
  • Pug
  • Shih Tzu 
  • Yorkshire Terrier

Entre os doguinhos de médio porte, podemos destacar: 

  • Basenji
  • Shiba Inu
  • Schnauzer
  • Buldogue francês
  • Buldogue inglês
  • Shar-pei
  • Whippet

Vale lembrar que também dá para manter algumas raças de grande porte em apartamentos, principalmente as de temperamento mais calmo e dócil. 

Aqui incluímos cães como Labrador, Border Collie, Husky Siberiano, Boxer, Golden Retriever e Akita Inu. Entretanto, nestes casos, você e sua família devem redobrar a atenção com relação aos passeios e momentos fora de casa.

Os gatos, ao contrário, se adaptam bem a espaços de qualquer tamanho. A recomendação é apenas que, em apartamentos, todas as janelas tenham telas, para evitar acidentes com os bichinhos, que são muito curiosos e adoram caçar passarinhos e insetos.

2 – Que tipo de pet melhor se encaixa ao seu estilo de vida?

Em segundo lugar, na hora de escolher um pet pra chamar de seu, também é muito importante levar em conta a personalidade dos moradores da casa, os hábitos, gostos e interesses. Você é mais caseiro ou adora ficar na rua? O pet passará muitas horas do dia sozinho ou sempre tem alguém em casa? Sua família viaja muito? O ambiente costuma ser barulhento ou silencioso?

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Leve fielmente as respostas em consideração. Se você busca uma companhia constante, por exemplo, raças de cachorros como Labrador, Cocker e Yorkshire são ótimas indicações. Eles adoram cafuné, brincadeiras e sempre ficam perto de seus tutores.

Se, do contrário, você só está esperando a pandemia passar para voltar a uma vida agitada cheia de compromissos, o melhor a fazer é buscar raças mais independentes, como Husky Siberiano, Akita, Chow-Chow e Pug.

Aventuras e casa cheia

Pessoas que curtem aventuras e atividades ao ar livre costumam se dar bem com catioros de raças como Border Collie, Beagle, Labrador e o Golden Retriever. Já tutores que recebem muitos amigos em casa devem buscar raças menos territorialistas e mais amistosas na presença de estranhos. Neste caso, Golden Retriever, Labrador, Spitz Alemão, Maltês, Shih Tzu, West Highland, White Terrier e Lhasa Apso são boas opções.

Famílias com muitas crianças ou casas que recebem muito a visita delas devem dar preferência às raças mais dóceis e de grande porte para suportar as brincadeiras mais brutas dos pequenos. Bull Terrier é o melhor representante para o time de grande porte e, para quem mora em pequenos espaços, os SRDs (Sem Raça Definida, como também conhecemos os adoráveis vira-latas) são excelentes!

Já os gatos tendem a ser mais independentes, tornando-se uma excelente opção para quem fica pouco tempo em casa. Vale lembrar que, além da raça, a forma como o pet é educado também interfere muito no comportamento do animal.

3 – De quem será a responsabilidade?

Por fim, é necessário combinar claramente quem serão os responsáveis pelas tarefas ligadas ao pet. Afinal, você não quer mais um milhão de obrigações para cuidar sozinha, certo?

Assim, vale combinar quem deve trocar a água e a comida, quem deve levar o pet para passear e por aí vai. Como já dizia o ditado, combinado não sai caro. Até mesmo crianças menores podem assumir pequenas responsabilidades, com a orientação dos adultos.

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Você pode, por exemplo, ensinar as crianças a alimentarem os animais e trocarem a água deles. Assim elas ainda irão aprender a medir quantidades e controlar horários. Estabeleça horários específicos para alimentar o pet e ajude-as a usar um relógio adequado a cada faixa etária.

Outra responsabilidade que pode ser dos pequenos é a exercitar o pet. Afinal, crianças são cheias de energia para queimar e estão sempre dispostas a correr e brincar. No caso dos maiorzinhos, você pode ensiná-los a passear com o animal ou fazer brincadeiras diversas. Para os cães, jogar uma bola para eles pegarem é uma ótima brincadeira. Já para os gatos, um ratinho de fricção pode garantir bons momentos de diversão. 

Uma certeza: as crianças vão amar brincar com os pets, e os animaizinhos também!

5 dicas para driblar o estresse infantil no isolamento

Seu filho está estressado ou ansioso com o isolamento social exigido pela pandemia do coronavírus? Você não está sozinha. Agora, mais do que nunca, a ansiedade nas crianças está aumentando. Dessa forma, é nosso trabalho como pais ou responsáveis tentar aliviar o estresse infantil. Então, confira estas 5 dicas que separamos para ajudar. 

1 – Mexa-se 

Estudos mostram que a prática de atividade física está associada a níveis mais baixos de reatividade ao estresse infantil. Atualmente, em casa, se for possível opte por uma atividade de movimentação ao ar livre. Experimente um jogo de futebol em família ou t-ball. Do mesmo modo, dar uma volta ao redor do quarteirão enquanto pratica distanciamento social é uma opção. Também vale sintonizar-se com a experiência de aula virtual The Little Gym em Casa para se movimentar na sala de estar.

As unidades da The Little Gym em Vitória (ES) e em São Paulo (SP) têm feito diversas atividades em vídeo para crianças de diferentes faixas etárias, com o objetivo de divertir e desenvolver diversas habilidades. As aulas estão disponíveis no nosso canal do Youtube, divididas por faixa etária, com atividades para crianças ATÉ 3 ANOS, de 3 A 6 ANOS e de 6 A 12 ANOS. 

Clique aqui para acessar as aulas online da The Little Gym.

2 – Implemente uma rotina diária

Em tempos de incerteza, as rotinas são ainda mais importantes. Ao criar uma rotina diária para seu filho, você pode ajudá-lo a obter uma sensação de independência, confiança, segurança e controle. Isso também ajudará os pais a encontrar e gerenciar o novo normal enquanto os tempos exigirem flexibilidade. E, de quebra, contribui para reduzir o estresse infantil.

Recentemente, falamos sobre isso aqui, mostrando dicas para pais e mães que precisam conciliar o home office com a escola em casa dos pequenos enquanto durar a quarentena.

Nosso objetivo é ajudá-los a obter equilíbrio entre deixar seus filhos diante do computador ou celular 16 horas por dia e montar uma escola em casa  completa. Uma das dicas é pegar leve para entender que a programação em casa não será exatamente igual à da escola. Vale também levar em consideração a importância de manter uma rotina matinal.

Leia o texto completo aqui mesmo no nosso blog, clicando aqui.

3 – Ofereça um modelo de comportamento positivo

As crianças ouvem, vêem e são diretamente influenciadas pela maneira como seus pais e cuidadores reagem a várias situações. Logo, pais que demonstram habilidades positivas para lidar com o estresse podem ajudar a tranquilizar as crianças que estão ansiosas ou estressadas. Pais tranquilos reduzem significativamente o estresse infantil.

4 – Pratique hábitos positivos de sono

O sono está diretamente relacionado ao bem-estar do seu filho. Uma boa noite de sono pode ajudar a reduzir sentimentos de estresse e ansiedade. 

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Por esse motivo, é importante implementar uma rotina também para dormir. Vale dormir sempre no mesmo horário, inclusive nos finais de semana. Igualmente, vale observar a quantidade necessária de horas de sono para cada faixa etária. Inclusive, a Academia Americana de Medicina do Sono definiu esse número:

  • 4 a 12 meses: 12 a 16 horas de sono por dia, incluindo sonecas
  • 1 a 2 anos: 11 a 14 horas de sono por dia, incluindo sonecas
  • 3 a 5 anos: 10 a 13 horas de sono por dia, incluindo sonecas
  • 6 a 12 anos: 9 a 12 horas de sono por dia
  • 13 a 18 anos: 8 a 10 horas

5 – Mantenha a conversa aberta e fluida 

Agora, mais do que nunca, é importante manter o diálogo aberto com seu filho para que ele saiba que pode conversar com você sobre seus sentimentos sobre o que está acontecendo. 

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Primeiro, é importante reservar um tempo para ouvir seu filho, se ele tiver alguma preocupação, você quer que ele o procure primeiro. Segundo, certifique-se de fornecer informações precisas, o Ministério da Saúde tem um espaço em seu site dedicado a tirar dúvidas sobre o coronavírus é um ótimo recurso para obter as informações mais atualizadas. Certifique-se de mantê-lo leve para não induzir medo. Terceiro, assegure ao seu filho que você está tomando as precauções corretas para manter sua família segura. 

Sabemos que essa fase difícil vai passar. E não se esqueça: conte com a The Little Gym e com a nossa equipe para ajudar você e seu pequeno a encontrar dias de equilíbrio enquanto estivermos nessa turbulência!

E lembre-se: as unidades da The Little Gym em Vitória (ES) e em São Paulo (SP) têm feito diversas atividades em vídeo para crianças de diferentes faixas etárias, com o objetivo de divertir e desenvolver diversas habilidades. As aulas estão disponíveis no nosso canal do Youtube, divididas por faixa etária, com atividades para crianças ATÉ 3 ANOS, de 3 A 6 ANOS e de 6 A 12 ANOS. 

Vá de Marie Kondo: um guia para organizar brinquedos na quarentena

Marie Kondo é uma especialista em organização pessoal, empresária e escritora japonesa. Eleita pela revista Time como uma das 100 pessoas mais influentes do planeta, Kondo escreveu quatro livros sobre organização pessoal, que venderam milhões de cópias e foram traduzidos para mais de 40 idiomas. Por isso, não temos dúvida em dizer: vá de Marie Kondo nesta quarentena, para organizar brinquedos no quarto de seus filhos ou na sala de brinquedos! Veja dicas da especialista japonesa e outras.

A PREPARAÇÃO

Faça um plano

Uma boa maneira de começar a organizar brinquedos é identificar o que você deseja realizar durante a limpeza. Existem brinquedos antigos que podem ser doados ou vendidos em um bazar? Seu filho precisa de mais espaço para livros? Anote as tarefas que deseja executar e vai se sentir melhor com o trabalho.

Comece onde você está

É o impulso motivacional secreto para o que pode parecer uma tarefa assustadora. Como recomenda a jornalista Jennifer Landis, criadora do blog Mindfulness Mama, qualquer projeto de limpeza deve começar com UM lugar. Neste caso, você já escolheu o quarto do seu filho ou o quarto dos brinquedos, certo?

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Independentemente de você utilizar um quarto para todos os fins ou ter uma sala específica para as brincadeiras, pegue suas sacolas “para guardar”, “doar” e “jogar fora” e vá em frente na tarefa de organizar brinquedos!

Mexa-se!

Se já faz um tempo desde que você aspirou os cantinhos do quarto pela última vez, é hora de mudar as coisas de lugar, ou pelo menos arrastá-las para o meio da sala, como recomenda a guru Marie Kondo.

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Não é apenas a melhor maneira de limpar cantos e recantos, mas também um ótimo jeito de deixar você mais atenta ao que decide guardar na hora de organizar brinquedos.

O QUE JOGAR FORA

As coisas do bebê que cresceu

Você ainda tem travesseiros, carrinhos ou brinquedos de bebê, mesmo que seus filhos já tenham crescido? Caso você não pretenda aumentar a família, talvez seja hora de repassá-los para as mamães com filhos mais novos ou doar para quem precisa.

Recicle, transformando antigas caixas para guardar fraldas em caixas de organizar brinquedos ou recipientes de menores em um espaço de organização do lápis de cor, por exemplo.

Qualquer coisa quebrada

Uma boa maneira de começar a jogar fora na hora de organizar brinquedos é escolher as coisas que estão quebradas. Aquela bolsa que perdeu o feixe? Três partes de um brinquedo que, sem o resto, não servem para nada? Pedaços de giz de cera que você sabe que nunca transformará em pequenos materiais de colagem? Deixe tudo ir e aproveite a sala para respirar!

Pequenos brinquedos aleatórios

Sabe aqueles pequenos brinquedos de plástico que seus filhos ganharam nas festas dos amiguinhos ou da escola e até hoje não entraram na lista de favoritos em suas brincadeiras? Então, na hora de organizar brinquedos jogue fora. 

Coisas que seus filhos não amam

Vamos admitir que esta será uma batalha, mas se o seu pequeno acumulador tiver idade suficiente para realizar a tarefa de decidir o que ele ama realmente e o que não ama, isso será uma maravilhosa oportunidade de doar os brinquedos que estão boa condição. 

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Se ele de repente quiser se tornar inseparável de cada coisinha que você tentar descartar, isso será um verdadeiro entrave para a sua organização pelo método Marie Kondo. 

Afinal, para ela, a primeira pergunta que devemos fazer diante de qualquer arrumação é: “Este objeto me traz felicidade”. Em caso negativo, conforme determina a guru da arrumação, descarte.

Roupas e sapatos muito pequenos

As crianças crescem rapidamente nos primeiros anos. Antes que a gente perceba, as calças estão muito curtas e os sapatos, apertados. Faça um balanço honesto do que seu filho realmente veste (geralmente são algumas das roupas favoritas) e elimine o que é superado, manchado ou simplesmente não é o estilo do seu filho. 

As intermináveis ​​pilhas de papel

Coroas reais de aniversários passados? Cadernos há muito tempo rabiscados? Livros de colorir do passado? Que tal todos os namorados da escola ou lembrancinhas? Na hora de organizar brinquedos, dê uma olhada rápida em qualquer coisa que indique o gênio artístico inicial, depois recicle, recicle, recicle.

Decoração desatualizada

Você mudou a arte da parede do seu filho em idade pré-escolar, instalada quando ele era bebê? É bom mudar as coisas de vez em quando. Se você planeja ter mais filhos, guarde a doce girafa bebê e atualize as paredes.

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Na internet há dezenas de milhares de materiais de impressão para parede ou murais.

Livros rasgados e quebrados

Enquanto pequenos corpos superam as roupas, grandes mentes e imaginação superam os livros. Se as prateleiras do seu pequeno leitor estão clamando por espaço, é hora de salvar alguns títulos do coração e doar o resto.

A MANUTENÇÃO

Limpe regularmente 

Agora que a maior parte do trabalho pesado de organizar brinquedos terminou, economize tempo no futuro, passando por esse processo de limpeza regularmente, principalmente após aniversários e feriados.

Não ignore as pequenas coisas 

Brinquedos e peças pequenas costumam migrar para debaixo do sofá. Em vez de gastar tempo todos os dias remanejando-os para caixas individuais, considere ter uma caixa grande ou uma daquelas bolsas de tecido divertidas, que também faz maravilhas para peças de LEGO, conjuntos de trem e jogos para fazer comidinhas. A melhor parte? A limpeza é literalmente uma coisa fácil, mesmo para os mini fabricantes de bagunça.

Não exagere no armazenamento

É um pouco contra-intuitivo, mas ouça. Somos todos a favor de maneiras elegantes e sensatas de organizar – e as soluções de armazenamento são certamente as chaves para uma sala limpa. Mas todas as caixas a mais que você comprar serão de alguma forma preenchidas. Trabalhe com o que você precisa para minimizar o excesso. E lembre-se: a resposta nem sempre é armazenar. 

Salve o material que seu filho ama

Nós, pais, somos uma das maiores razões pelas quais é tão difícil se livrar do que nossos filhos superaram, tanto física quanto no desenvolvimento. É emocional! Lembramos de quando ele saiu para o primeiro dia do jardim de infância naquele moletom ou naquele dinossauro de brinquedo que carregava por absolutamente todos os lugares!

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Por isso, selecione peças para guardar de lembrança e o resto já sabe: des-car-te.

Crie “novos” brinquedos 

Com tudo arrumado, a última coisa que você (ou seu orçamento) deseja fazer é se apressar para preencher o quarto ou sala de brinquedo com coisas novas. Na próxima vez em que as crianças implorarem por novidades, seja criativo! Caixas de suco cheias de areia criam blocos de empilhamento incríveis e rolhas se transformam em selos. Existem muitas razões pelas quais você deveria reciclar. Experimente! 

Destine momentos para a desorganização

Quarto de criança é quarto de criança. Por isso, deve dar a impressão de que uma criança vive e brinca lá, o que significa que algumas coisas extras às vezes são apenas parte da diversão e é maravilhoso mantê-las por ali. Então, relaxe e lembre-se de que, na próxima vez que a confusão se acumular, você já tem as técnicas para minimizar o estrago. 

Confira os benefícios de deixar as crianças na cozinha

Cozinhar traz muitos benefícios a longo prazo para os pequenos, incluindo maior confiança, habilidades aprimoradas de leitura e matemática e gosto por um estilo de vida mais saudável. Além disso, em períodos de recolhimento forçado como o que estamos vivendo por causa do coronavírus ter as crianças na cozinha funciona também como um passatempo super divertido.

Esse hábito ajuda a lidar com a sobrecarga de informações e serve como um respiro tanto para adultos quanto para crianças. Veja mais benefícios:

Elas comem melhor

Crianças envolvidas na criação de suas refeições são mais propensas a comer melhor e mais estimuladas a manter uma alimentação saudável. 

Cozinhar ajuda a desenvolver habilidades matemáticas

Sim, você leu certo. Afinal, quase todas as receitas requerem medições e contagens precisas. Dê ao seu filho uma tarefa pedindo que ele conte quantos ovos entram na receita de almôndegas ou quanto óleo entra em um lote de brownies, por exemplo.

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Este pode ser um jogo de culinária divertido que ajudará as crianças a aprender a contar, adicionar e até a resolver frações básicas.

A compreensão e a leitura também melhoram

Ler uma receita, entender as instruções passo a passo e entender exatamente o que mexer, misturar ou dobrar ajuda não apenas no sucesso do produto final como também estimula a alfabetização e a audição.

Então comece com receitas fáceis para crianças, nas quais elas podem fazer parte de todo ou quase todo o processo.

Cozinhar constrói confiança e auto-estima

Dar às crianças na cozinha a oportunidade de se envolverem na conclusão de uma refeição proporciona uma sensação de realização nos pequenos. Se eles cozinharam batatas, criaram uma pizza ou ajudaram a fazer uma sobremesa especial, deixe-os saber o que fizeram foi importante.

Eles ficaram felizes e se sentirão estimulados ao saber que isso ajudou no resultado final.

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O desenvolvimento infantil e a sensação de sucesso andam de mãos dadas.

Cozinhar ajuda a falar sobre bem-estar do corpo

Quando as crianças colocam a mão literalmente na massa, isso serve de exemplo para um estilo de vida saudável. Cozinhar é uma ótima forma para falar sobre o bem-estar do corpo e as razões pelas quais precisamos comer alimentos saudáveis.

Inclusive colocar as crianças na cozinha e convidá-las a se envolver em compras de supermercado e preparação de refeições promove hábitos saudáveis ​​que trazem benefícios ao longo da vida!

Você vai ver que cozinhar em família é tão legal que provavelmente vocês vão continuar com esse hábito depois que a pandemia passar e a rotina de escola, família e atividades na The Little Gym voltar ao normal!

Como falar com as crianças sobre o coronavírus e deixá-las tranquilas

Muitos adultos estão um pouco desnorteados com tudo o que estamos ouvindo sobre o coronavírus. Por isso, também é compreensível que suas crianças estejam ansiosas. É possível que elas achem difícil entender o que estão vendo na internet ou na TV, mas não devemos descartar que os pequenos se sintam particularmente vulneráveis. Então, como falar com as crianças sobre o coronavírus ? 

Afinal, aulas suspensas, pais e mães trabalhando em casa, isolamento e a exigência de lavar as mãos e higienizar com álcool em gel… Como explicar as mudanças na rotina trazidas pelo coronavírus, de forma a deixá-las tranquilas?

Ter uma conversa aberta e solidária com as crianças pode ajudá-las a entender, lidar e até dar uma contribuição positiva para os outros. A Organização Mundial de Saúde (OMS) e o Unicef, órgão das Nações Unidas que tem como objetivo promover a defesa dos direitos das crianças e contribuir para o seu desenvolvimento, divulgaram orientações sobre como falar com as crianças sobre o coronavírus.

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Vale lembrar que crianças têm uma taxa de infecção bem menor do que a dos adultos. Mesmo assim, OMS e Unicef defendem que os cuidados com as crianças devem ser os mesmos, e que elas também podem ficar ansiosas e deprimidas com as mudanças na rotina impostas pelo coronavírus.

Então, listamos a seguir as principais as orientações para que todos passem por esse momento da forma mais amena possível. Veja como falar com as crianças sobre o coronavírus:

Dicas da OMS:

Ajude as crianças a encontrar maneiras positivas de expressar sentimentos como medo e tristeza. 

Toda criança tem sua própria maneira de expressar emoções. Às vezes, se engaja em uma atividade criativa, como brincar e desenho pode facilitar esse processo. As crianças sentem-se aliviadas se puderem expressar e comunicar seus sentimentos em um ambiente seguro e solidário.

Mantenha as crianças próximas e à família, no caso, claro, de famílias seguras. 

Evite ao máximo separar as crianças de seus cuidadores habituais. Se uma criança precisar ser separada de prestador de cuidados primários, garanta a prestação de cuidados alternativos adequados e equivalentes.

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Além disso, garanta que durante os períodos de separação, a criança mantenha contato regular com os pais e cuidadores habituais. Neste caso, chamadas por telefone, ou vídeo ou outra comunicação apropriada à idade (por exemplo, mídias sociais, dependendo da idade) podem ajudar. 

Mantenha rotinas familiares tanto quanto possível ou crie novas rotinas agradáveis para os pequenos. 

Com as crianças em casa, é importante proporcionar atividades apropriadas para cada idade. Em tempos de estresse e crise, é comum que as crianças busquem mais apego e sejam mais exigente para os pais. Discuta o COVID-19 com seus filhos de maneira honesta e apropriada.

Se seus filhos tiverem preocupações, abordá-los juntos pode aliviar sua ansiedade. As crianças observam os comportamentos e emoções dos adultos em busca de dicas sobre como gerenciar seus próprios emoções em tempos difíceis. 

Dê o máximo de atenção possível, respeitando as suas próprias necessidades de trabalho e horários.

As crianças podem responder ao estresse de diferentes maneiras, como como sendo mais pegajoso, ansioso, retraído, zangado ou agitado, fazendo xixi na cama, por exemplo. Responda às reações de seu filho de maneira solidária, ouvir suas preocupações e dar-lhes amor e carinho extra atenção. As crianças precisam do amor e atenção dos adultos durante

tempos difíceis. Dê a eles tempo e atenção extras. Lembre-se de ouvir seus filhos, falar gentilmente e avaliá-los. Se possível, crie oportunidades para a criança brincar e relaxar.

Dicas do Unicef

Faça perguntas abertamente e ouça a criança.

Comece convidando a criança a falar sobre o assunto. Descubra o quanto ela já sabe e siga a partir daí. Se ela é muito nova e ainda não ouviu falar sobre o surto, talvez você não precise levantar a questão – apenas aproveite a oportunidade para lembrá-la sobre boas práticas de higiene sem introduzir novos medos.

Verifique se você está em um ambiente seguro e permita que ela fale livremente. Desenhos, histórias e outras atividades podem ajudar a começar uma conversar.

Mais importante ainda, não minimize ou se esquive das preocupações da criança. 

Assegure-se de reconhecer os sentimentos dela e lhe garantir que é natural sentir medo dessas coisas. Demonstre que está ouvindo, prestando toda a atenção ao que ela fala e tenha certeza de que ela entende que pode conversar com você e seus professores sempre que quiser.

Explique a verdade de uma forma que a criança entenda.

As crianças têm direito a informações verdadeiras sobre o que está acontecendo no mundo, mas os adultos também têm a responsabilidade de mantê-las protegidas dos problemas. Use uma linguagem apropriada para a idade, observe suas reações e seja sensível ao seu nível de ansiedade.

Se você não sabe responder às perguntas delas, não invente. Use isso como uma oportunidade para explorar as respostas juntos. Explique que algumas informações online não são precisas e que é melhor confiar nos especialistas.

Mostre à criança como proteger ela mesma e os amigos.

Uma das melhores maneiras de manter as crianças protegidas contra o coronavírus e outras doenças é simplesmente incentivar a lavagem regular das mãos. Não precisa ser uma conversa assustadora. Cante junto com a Galinha Pintadinha ou com o Palavra Cantada, ou siga esta dança para tornar o aprendizado divertido:

Você também pode mostrar às crianças como cobrir o nariz e a boca com o cotovelo flexionado ao tossir ou espirrar, explicar que é melhor não ficar muito perto das pessoas que apresentem esses sintomas.

E pedir, ainda, para que digam a você se começarem a sentir mal-estar, como dores no corpo, corpo quente, fraqueza, tremedeira, podem ser sintomas de febre, e se estiverem com tosse ou dificuldade em respirar.

Ofereça segurança.

Quando vemos muitas imagens perturbadoras na TV ou online, às vezes pode parecer que a crise está ao nosso redor. As crianças podem não distinguir entre imagens na tela e sua própria realidade pessoal, e podem acreditar que estão em perigo iminente.

Você pode ajudar sua criança a lidar com o estresse, criando oportunidades para ela brincar e relaxar, quando possível. Mantenha rotinas e agendas regulares o máximo possível, principalmente antes da hora de dormir, ou ajude a criar novas rotinas em um novo ambiente.

Se você estiver enfrentando um surto na sua região, lembre a suas crianças de que elas não estão propensas a contrair a doença, que a maioria das pessoas que têm coronavírus não fica muito doente e que muitos adultos estão trabalhando duro para manter sua família segura.

Se sua criança ficar doente, explique que ela deve ficar em casa (ou no hospital, se for o caso), porque é mais seguro tanto para ela quanto para seus amigos. Tranquilize-a dizendo que você sabe que é difícil (talvez assustador ou até um tédio) algumas vezes, mas que seguir as regras ajudará a manter todos em segurança.

Verifique se elas estão sendo estigmatizadas ou espalhando estigmas.

O surto de coronavírus trouxe numerosos relatos de discriminação racial em todo o mundo, por isso é importante verificar se suas crianças não estão enfrentando nem contribuindo para o bullying.

No momento de falar com as crianças sobre o coronavírus, explique que a doença não tem nada a ver com a aparência de alguém, sua origem ou o idioma que falam. Se elas sofreram bullying na escola, devem se sentir à vontade para contar a um adulto em quem confiam.

Lembre a suas crianças que todos merecem estar seguros na escola. O bullying está sempre errado e cada um de nós deve fazer a nossa parte para espalhar a gentileza e apoiar um ao outro.

Procure quem pode ajudar.

É importante para a criança saber que as pessoas estão ajudando umas às outras com atos de bondade e generosidade.

Compartilhe histórias de profissionais da saúde, cientistas e jovens, entre outros, que estão trabalhando para interromper o surto e manter a comunidade segura. Pode ser um grande conforto saber que pessoas compassivas estão agindo.

Cuide de você.

Você poderá ajudar melhor suas crianças pelo seu próprio exemplo. As crianças assimilarão a sua resposta às notícias, o que as ajudará a saber que você está calmo(a) e no controle. Isso faz toda a diferença no modo como falar com as crianças sobre o coronavírus.

Se você estiver ansioso(a) ou chateado(a), reserve um tempo para si mesmo(a) e procure outras famílias, amigos e pessoas de confiança em sua comunidade. Reserve algum tempo para fazer coisas que o(a) ajudem a relaxar e se recuperar.

Encerre as conversas com cuidado.

Ao explicar para as crianças sobre o coronavírus, é importante saber que não estamos deixando as crianças em perigo. À medida que a conversa termina, tente avaliar o nível de ansiedade observando a linguagem corporal, considerando se elas estão usando o tom de voz habitual e prestando atenção à sua respiração.

Lembre a crianças que elas podem ter outras conversas difíceis com você a qualquer momento. Lembre-as de que você se importa, está ouvindo e está disponível sempre que elas se sentirem preocupadas.