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Ginástica para crianças, uma aliada no sucesso escolar

Uma pesquisa da Escola de Educação de Harvard confirma o que temos visto na prática, durante 40 anos de ginástica para crianças e adolescentes:  a prática de exercícios físico caminha juntinho com desenvolvimento intelectual dos pequenos. Segundo o estudo, alunos que fazem ginástica tendem a ter mais sucesso na escola, e isso tem uma enorme ligação com características como determinação, coragem, persistência e equilíbrio.

 A pesquisa ouviu mais de 4 mil adolescentes e concluiu que a prática constante de atividades físicas estimula o que eles chamam de “mentalidade de crescimento”, além da capacidade de manter um estilo de vida equilibrado. De acordo com os pesquisadores, as mesmas características contribuem para que as crianças tivessem sucesso na sala de aula.

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Antes de darmos uma olhada nas conclusões do estudo de Harvard, um convite: assista às aulas virtuais da The Little Gym em Casa, um projeto que criamos especialmente para ajudar as crianças a se movimentarem durante o isolamento imposto pela pandemia do coronavírus. As aulas estão disponíveis no nosso canal do Youtube, divididas por faixa etária, com atividades para crianças ATÉ 3 ANOS, de 3 A 6 ANOS e de 6 A 12 ANOS. 

Clique aqui para acessar as aulas online da The Little Gym.

 Agora, voltando ao estudo de Harvard, vamos ao que ele concluiu:

1 – A ginástica desenvolve determinação

Determinação é a qualidade que faz você continuar tentando fazer uma determinada atividade ou alcançar algo que é difícil. Simplesmente assista a uma ginasta iniciante aprendendo um dos primeiros passos de sua modalidade e você verá na prática o que estamos querendo dizer. 

2 – A ginástica cultiva a coragem 

Correr a toda a velocidade rumo a um objeto e se lançar sobre ele? Balançar-se uma barra pendurada no ar? Desafiar a lei da gravidade regularmente? Quem faz ginástica pode até enfrentar algum desconforto e ter medo, mas escolhe fazer e superar etapas. Uma das principais características de quem tem coragem!

3 – A ginástica estimula a persistência

Caia sete vezes, levante-se oito. O provérbio japonês é muito lembrado por quem pratica atividades ligadas à ginástica olímpica e outras modalidades de ginástica. Desenvolver essa qualidade permite que a criança ou adolescente continue fazendo algo ou tentando fazer algo, mesmo que seja difícil … Isso é a definição de persistência, não?

4 – Quem faz ginástica ganha uma mentalidade de crescimento

Para quem pratica exercícios físicos regularmente, é praticamente impossível não acreditar que nossas habilidades mais básicas podem ser desenvolvidas através de dedicação e trabalho duro. Caso contrário, por que alguém que pratica uma atividade física se incomodaria com a regularidade?

Melhor ainda é saber que uma mentalidade de crescimento ajuda a criar amor pelo aprendizado e resiliência, que é essencial para grandes realizações. 

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Já conheceu um praticante de ginástica que não gostava de aprender coisas novas ou que deixou de realizar uma coisa porque teria que enfrentar uma dificuldade ou depois de um revés? Nem nós.

5 – A ginástica exige um estilo de vida equilibrado

Com as crianças não é diferente. De acordo com a neurocientista Christina Hinton, professora da Escola de Educação de Harvard, “os resultados sugerem que a coragem não exige esforço a todo custo, mas sim cultivar habilidades saudáveis ​​de regulação emocional e estratégias eficazes de aprendizado”. 

Quem pratica ginástica entende isso. A importância do sono, da nutrição adequada, de reservar um tempo para a família, por exemplo, são noções que vêm junto com a prática física e a disciplina, desde os primeiros passos dos nossos jovens atletas. 

Raciocínio e memória

É importante destacar ainda que exercícios físicos praticados por crianças e adolescentes em idade escolar cooperam na concentração e fixação dos conteúdos ensinados em sala de aula. Além disso, o movimento estimula o raciocínio lógico e a memória. 

A concentração é outra que ganha muito com os exercícios. Por fim, vale ressaltar que práticas físicas ajudam a ativar a circulação dos músculos do corpo, corrigem posturas inadequadas e auxiliam na oxigenação do cérebro, o que está diretamente ligado, também, ao progresso nos estudos. 

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Quanto mais variada e cheia de estímulos for a prática, melhor para o desenvolvimento da criança. No Brasil, estima-se que 7,3% das crianças menores de cinco anos estejam acima do peso. Na América do Sul, são 2,5 milhões de crianças com sobrepeso ou obesidade. Alimentação incorreta e sedentarismo são as principais causas.

Por isso, incentivar os pequenos a começarem desde cedo a praticar uma atividade é essencial para que eles se habituem com um estilo de vida em movimento. 

 Veja a seguir a melhor atividade física para cada idade:

O incentivo à prática de atividades físicas deve vir literalmente de berço. Bebês devem ser estimulados desde cedo a movimentos para alcançar, puxar ou empurrar objetos. Ao começar a engatinhar, a criança deve ser levada a explorar ambientes seguros, sempre sob o olhar atento de um adulto.

Ajudá-lo a superar obstáculos, como almofadas e travesseiros em cima de um edredom, por exemplo, contribui para o desenvolvimento físico e emocional.

As crianças dessa faixa etária devem fazer pelo menos 3h de atividades físicas de qualquer intensidade distribuídas ao longo do dia. Jogar bola ou andar de bicicleta, brincar de pique-esconde ou pega-pega, jogos, corridas ou outras atividades que estimulem a coordenação motora são super indicadas.

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A partir dessa idade, os pequenos já estão prontos para aproveitar atividades estruturadas como natação, ioga, danças, lutas e esportes coletivos.

Esportes como futebol, vôlei, natação, handebol e ciclismo, ginástica rítmica e artística, entre outras atividades, são algumas das práticas recomendadas para crianças a partir de 6 anos.

Durante pelo menos 1 hora por dia, por pelo menos três vezes por semana, elas ajudam a fortalecer e a desenvolver e músculos e ossos, além de estimularem habilidades físicas como ritmo, agilidade, força, coordenação, equilíbrio e velocidade.

Quer conhecer as atividades que a The Little Gym oferece para cada faixa etária? Clique aqui e veja os nossos programas ou fale com a nossa equipe.

Descubra a melhor atividade física para cada idade

Não é segredo para ninguém que praticar atividades físicas faz uma enorme diferença na nossa disposição diária, na nossa qualidade de vida futura e na prevenção de problemas de saúde. Com as crianças é a mesma coisa. O que muda, apenas, são os exercícios indicados e a intensidade com que devem ser feitos. Portanto, o primeiro passo é descobrir a melhor atividade física para cada idade.

Quanto mais variada e cheia de estímulos for a prática, melhor para o desenvolvimento da criança. No Brasil, estima-se que 7,3% das crianças menores de cinco anos estejam acima do peso.

Enquanto isso, na América do Sul, são 2,5 milhões de crianças com sobrepeso ou obesidade. Alimentação incorreta e sedentarismo são as principais causas.

Por isso, incentivar os pequenos a começarem desde cedo a praticar uma atividade é essencial para que eles se habituem com um estilo de vida em movimento. Veja as a melhor atividade física para cada idade:

Bebês

O incentivo à prática de atividades físicas deve vir literalmente de berço. Bebês devem ser estimulados desde cedo a movimentos para alcançar, puxar ou empurrar objetos. Ao começar a engatinhar, a criança deve ser levada a explorar ambientes seguros. Sempre sob o olhar atento de um adulto, é claro.

Assim, ajudá-lo a superar obstáculos, como almofadas e travesseiros em cima de um edredom, por exemplo, contribui para o desenvolvimento físico e emocional.

3 até 5 anos

As crianças dessa faixa etária devem fazer pelo menos 3h de atividades físicas de qualquer intensidade distribuídas ao longo do dia. Jogar bola ou andar de bicicleta, brincar de pique-esconde ou pega-pega, jogos, corridas ou outras atividades que estimulem a coordenação motora são super indicadas.

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A partir dessa idade, os pequenos já estão prontos para aproveitar atividades estruturadas como natação, ioga, danças, lutas e esportes coletivos.

A partir de 6 anos

Esportes como futebol, vôlei, natação, handebol e ciclismo, ginástica rítmica e artística, entre outras atividades, são algumas das práticas recomendadas para crianças a partir de 6 anos.

Durante pelo menos 1 hora por dia, por pelo menos três vezes por semana, elas ajudam a fortalecer e a desenvolver e músculos e ossos, além de estimularem habilidades físicas como ritmo, agilidade, força, coordenação, equilíbrio e velocidade.

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Quer conhecer as atividades que a The Little Gym oferece para cada faixa etária? Clique aqui e veja os nossos programas ou fale com a nossa equipe.

8 maneiras de ensinar matemática para crianças brincando

Você já notou que atividades cotidianas como calcular o espaço para passar entre duas pessoas, ir ao supermercado ou cozinhar são, no fundo, operações matemáticas? A matemática para crianças pode até parecer um bicho-papão, mas basta um pouquinho de intimidade pra ver que os números não são tão maus assim. Então, que tal ajudar os pequenos a se aproximarem deste universo de forma leve e divertida? Separamos 8 opções para ensinar matemática para crianças brincando!

Jogos de tabuleiro

Jogos com labirintos, explorações de subterrâneos e cavernas com tesouros escondidos, por exemplo, ensinam às crianças os conceitos de sequência, tamanho, geometria, espaço e contagem. Jogos um pouco mais complexos, como Banco Imobiliário, dão dicas sobre gerenciamento de valores. 

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Enquanto isso, jogos como Velha, Damas e Xadrez são grandes aliados no aprendizado de lógica e estratégia. O bingo também é uma ótima opção para crianças a partir de 3 anos. Ele é bem simples e pode ser uma maneira divertida para as crianças praticarem o reconhecimento de números.  

Matemática na cozinha

Já mostramos aqui no blog alguns benefícios de cozinhar com as crianças. E é impressionante como também na cozinha existem inúmeras possibilidades de ensinar matemática para crianças. 

As crianças podem ler uma receita e então saber a medida ou quantidade dos ingredientes necessários para o prato escolhido. Operações de divisão ou multiplicação para reduzir ou aumentar porções, dependendo de quantas pessoas vão ser servidas, também podem entrar na brincadeira.

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Crianças pequenas podem ser desafiadas a adicionar três colheres de farinha ou quatro ovos. Já crianças maiores podem receber como missão uma divisão de frações, por exemplo, ou quem sabe completar uma receita por conta própria. 

Quebra-cabeças

Outra maneira de fazer seu filho aprender brincando é com o bom e velho quebra-cabeça. Para os mais novinhos, as versões mais simples já ajudam a desenvolver raciocínio espacial. Versões com mais peças ou imagens mais complexas trabalham habilidades ligadas a tamanhos, formas, sequências e ordenação na hora de agrupar as peças.

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Lego

As peças de lego são outra ótima ferramenta para que os pequenos comecem a construir seu senso numérico e raciocínio. Afinal, o Lego é um jogo de montagem que estimula a criatividade e trabalha habilidades matemáticas. Ao realizar as montagens, somos levados a pensar sobre as regras de encaixe, de simetria, de arquitetura e de lógica.

O mesmo vale para outros brinquedos que funcionam com blocos de construção, sejam eles em papelão, madeira ou outro material. O fato é que construir, organizar e planejar estruturas coerentes e lógicas vai exigir pelo menos matemática básica, habilidades de engenharia e geometria.

Tamanho, forma e sequência entram em cena e, a partir do método de tentativa e erro, elas vão descobrindo o que funciona melhor.

Aplicativos de celular

Não adianta fugir: o celular acaba sendo um grande aliado como passatempo e na hora de ensinar matemática para crianças. Em outras palavras, com atenção ao excesso, bom senso e na hora certa, esses dispositivos nos ajudam, e muito, na educação dos pequenos.

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⭐ O Math is Fun, por exemplo, é direcionado aos bem novinhos, mas que já começam a ter contato com conceitos básicos como reconhecer e ordenar números e até contar.

⭐ O Math Bingo estimula a criançada a descobrir soluções para equações de somar, subtrair, multiplicar e dividir nas suas cartelas, com os níveis avançando gradualmente, de acordo com a aprendizagem.

⭐ Já o Rei da Matemática coloca o pequeno como agricultor e vai avançando de nível à medida que responde a perguntas de matemática, acumulando pontos, ganhando estrelas e atingindo objetivos. 

Só não pode ficar parado

Não é segredo para ninguém que a prática esportiva faz bem para a saúde, disciplina, espírito de equipe e de competição, não é mesmo? Mas muita gente se esquece como as atividades físicas ajudam também nas habilidades matemáticas. 

Com os esportes, as crianças aprendem a calcular quantos pontos são necessários para uma classificação, qual o melhor ângulo para um chute, quantos pontos valem cada arremesso no basquete e muito mais. É curioso que, muitas vezes, elas nem se dão conta de que estão desenvolvendo habilidades cognitivas.

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A atividade física mais indicada para cada idade

Na The Little Gym, mesclamos o  desenvolvimento físico com aprendizagem experiencial para crianças de 4 meses a 12 anos de idade. Nossa filosofia de Aprendizagem Tridimensional utiliza as atividades físicas como fio condutor para o desenvolvimento integral dos alunos, a partir de três eixos principais:

⭐ Mexa-se!

Atividades físicas para “queimar” toda aquela energia acumulada, aumentar a flexibilidade e a força, desenvolver o equilíbrio e a coordenação, melhorar a agilidade e o ritmo e contribuir para o condicionamento físico em geral. Um verdadeiro “trampolim” para uma vida de aventuras.

⭐ Cérebro Turbinado!

Projetadas para expandir a mente e desenvolver o interesse pela aprendizagem, as atividades buscam exercitar a concentração e o processo de tomada de decisão, contribuir para o processo cognitivo e melhorar a criatividade, além de auxiliar na realização das tarefas escolares.

⭐ Criança Cidadã!

Trabalha o desenvolvimento da independência, da socialização, da cooperação e da integração aos novos ambientes, além de valorizar a paciência, as boas maneiras e a capacidade de ouvir, introduzindo ainda noções de ética e sustentabilidade. – todas habilidades que irão contribuir para o desenvolvimento integral das crianças.

Você também pode colocar seu pequeno para se mexer com as aulas em casa da The Little Gym, um projeto que criamos especialmente para ajudar as crianças a se movimentarem durante o isolamento imposto pela pandemia do coronavírus. As aulas estão disponíveis no nosso canal do Youtube, divididas por faixa etária, com atividades para crianças ATÉ 3 ANOS, de 3 A 6 ANOS e de 6 A 12 ANOS. 

Clique aqui para acessar as aulas online da The Little Gym.

Aprendendo no supermercado

O supermercado é literalmente um prato cheio para ensinar matemática para crianças. Na seção de frutas e verduras, por exemplo, você pode ensinar sobre pesos, medidas e comparações. Você pode pedir para que seu filho calcule quanto já foi gasto, quanto seria o troco para determinado valor, quantas maçãs cada membro da família vai receber se levarem um quilo e assim por diante.

São muitas e muito divertidas as possibilidades.

A matemática da mesada

Uma das melhores maneiras de ensinar seu filho a gerenciar seu próprio dinheiro desde cedo é a mesada. Ao dar uma pequena quantia para que ele gaste como quiser, você não vai apenas ensinar matemática para crianças, mas vai também explicar que o dinheiro deve ser usado com cautela.

O planejamento financeiro será útil para toda a vida.

Portanto, dá para aproveitar vários momentos do dia a dia para motivar as crianças a gostarem de matemática. No futuro, isso com certeza vai fazer muita diferença!

5 livros para ensinar gratidão às crianças

Ensinar gratidão às crianças, bem como outras habilidades sociais como a paciência e a empatia, é uma prática que se desenvolve à medida que crianças são incentivadas pelos adultos a agradecer, a ouvir e a se colocar no lugar do outro. 

Outro caminho que contribui muito para despertar sentimentos positivos nos pequenos é aproveitar o poder das histórias, histórias de personagens que modelam um comportamento exemplar ou que são eles próprios ótimos exemplos. 

Afinal, histórias mostram em vez de contar, materializando conceitos abstratos como gratidão e perseverança em exemplos de pessoas reais. Por isso, para marcar o final de um ano tão atípico como 2020, resolvemos compartilhar com vocês 5 dicas de leitura que celebram a generosidade e a beleza de pequenos atos. 

Elas são ótimas para ensinar gratidão às crianças e ainda se divertir durante a leitura!

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Acreditamos que agradecer também é extremamente relevante para o desenvolvimento infantil integral. Quando a criança passa por experiências de gratidão e respeito, ela tem mais chances de desenvolver habilidades como aceitação do outro, trabalho em equipe e convívio com as diferenças.

Além disso, ensinar gratidão às crianças também gera cumplicidade e conexões, contribuindo para relacionamentos e ambientes mais saudáveis para os nossos pequenos. 

São livros infantis, mas garantimos que os adultos podem gostar muito da leitura também. Leia, compartilhe com a sua família, converse com as crianças e divirta-se com essa seleção literária de fazer até o papai noel tirar o chapéu! 

1 – Coisinhas à Toa que Deixam a Gente Feliz

De Ruth Rocha e Otavio Roth
Ilustrações de Mariana Massarani 
Editora Salamandra

Nesta série de quatro livros, a veterana escritora de livros infantis Ruth Rocha se une a Otavio Roth para festejar o melhor dos pequenos prazeres da vida. Ter alguém para abraçar, passarinhos na janela, acordar com cafuné, começar um caderno novo, brigadeiro na panela, cheirinho de mato molhado, fazer um amigo feliz e muito mais… O livro mostra, de forma leve e divertida, a importância das coisinhas que têm um enorme poder de melhorar o nosso dia e estimula crianças – e também adultos – a agradecer por elas. É ou não é uma excelente forma de ensinar gratidão às crianças?

2 – Lina e o Balão

De Komako Sakai
Editora Pequena Zahar

Em um passeio, a pequena Lina ganha um balão amarelo, que leva para casa amarrado no dedo. Ela não se desgruda do balão, até que um vento forte carrega o objeto até o topo de uma árvore, interrompendo os planos da menina. Sua mãe promete que, no dia seguinte, pegará uma escada para alcançar o balão amarelo, e Lina se acalma. Até que uma surpresa muda tudo… e a gente não vai estragar o desfecho criado pela Komako Sakai, que retrata com sensibilidade e doçura a descoberta da amizade e suas alegrias.

3 – O Livro da Gratidão

De Todd Parr
Editora Panda Books

Com desenhos bem coloridos, altas doses de sensibilidade e muito bom humor, o Todd Parr mostra que as coisas simples passam despercebidas no dia a dia, mas são elas que fazem o verdadeiro sentido da vida. Assim, ele nos lembra que podemos ser gratos, por exemplo, pela amizade, pelo carinho dos seus bichos de estimação e até mesmo pelas cuecas que servem direitinho! Aliás, outro ótimo livro de Parr é O Livro dos Sentimentos, que explica direitinho aos pequenos sobre raiva, medo, ansiedade e alegria.

4 – Adivinha quanto eu te amo

De Sam McBratney
Ilustrações de Anita Jeram
Editora Martins Fontes

Um coelhinho se esforça para mostrar o tamanho do amor que ele tem pelo pai. O Coelho Pai entra na brincadeira, mas ambos percebem que não é fácil medir o amor. A história do Sam McBratney foi lançada em 1994 no Reino Unido e em 1996 no Brasil. Além disso, ela já foi publicada em mais de 30 idiomas! Em uma narrativa envolvente, ele nos faz refletir sobre esse sentimento de maneira simples e excepcional e dá várias deixas para ensinar gratidão às crianças e conversar com elas sobre o amor. 

5 – Malala, a menina que queria ir para a escola 

De Adriana Carranca
Ilustrações: Bruna Assis Brasil

A história de Malala Yousafzai correu o mundo e, aqui, é contada para crianças. A menina nascida no Paquistão cresceu entre os corredores da escola de seu pai e era uma das primeiras alunas da classe. Quando tinha 10 anos, viu sua cidade ser controlada por um grupo extremista, que baniu as mulheres das ruas e determinou que somente os meninos poderiam estudar. No entanto, Malala foi ensinada desde pequena a defender aquilo em que acreditava e lutou pelo direito de continuar estudando. 

E aí, gostou das dicas? E que tal conhecer as atividades que a The Little Gym oferece para cada faixa etária? Clique aqui e veja os nossos programas ou fale com a nossa equipe.

Como ter uma rotina tranquila com as crianças

A pandemia de COVID-19 virou a vida da maioria das famílias de cabeça para baixo. Mesmo com a retomada das atividades, aos poucos, ainda há muito o que organizar para ter uma rotina tranquila com as crianças.

E vamos falar a verdade: muitos pais e mães têm se sentido perdidos diante deste tal “novo normal”, não é mesmo? Trabalho em casa, aulas em dias alternados, opções de lazer ainda limitadas… Diante de tudo o que estamos vivendo, é normal que ter como consequência, ainda, uma rotina desequilibrada. Mas não se aflija! A diretora de Currículo e Treinamento da The Little Gym internacional, Jacquelyn Oldham, reuniu dicas preciosas a partir de sua larga experiência nas áreas de educação, saúde e bem-estar. 

Segue comigo que vou contar um pouco mais sobre isso…

Para começar, é importante lembrar que, apesar de todas as mudanças e dificuldades, criança precisa de rotina. Rotinas fazem com que os pequenos sintam alguma consistência neste novo mundo em que estamos vivendo.

Impor limites ajuda no desenvolvimento infantil. Rotinas ajudam a fortalecer as conexões de uma criança em seu cérebro, permitindo-lhes experimentar uma sensação de independência, conforto e estabilidade. Em outras palavras, repetição e rotinas são fundamentais no processo de aprendizado.

Assim, confira estas 5 dicas para manter a rotina de sua família apesar de todas as transformações trazidas pelo isolamento social.

1 – Crie uma programação diária e publique! 

Pegue um grande quadro branco ou quadro-negro e anote a programação de sua família desde o despertar matinal até a hora de dormir. Coloque a programação em uma área de alta visibilidade como a cozinha. Acrescente horários de refeições, atividades, trabalhos escolares, teleconferências e horas do cochilo. 

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Não deixe de incluir também momentos dedicados ao silêncio. Permita que a criança tenha uma palavra a dizer sobre a programação, especificamente sobre onde devem ser as atividades divertida. A criação de uma programação diária dará mais responsabilidade para os pequenos e mais tranquilidade para os pais.

2 – Seja firme com a hora de dormir e as rotinas matinais. 

O ano letivo pode parecer um pouco diferente agora, mas não estamos de férias ainda. Portanto, manter as crianças em suas rotinas regulares de sono não só as ajudará a permanecer saudáveis, mas também vai contribuir para que lidem com o dia de forma mais positiva.

Este tipo de estrutura ensina-lhes organicamente a responsabilidade e permite-lhes sentir o sucesso pessoal ao longo do dia! Um bônus: quando a escola estiver de volta, você não terá que lidar com crianças que dão trabalho para sair da cama, pois elas já estarão acostumados com isso!

3 – Mantenha o aprendizado como prioridade

Embora as escolas estejam com funcionamento reduzido, elas têm oferecido oportunidades virtuais de aprendizagem para seus alunos. Assim, certifique-se que seu filho tenha uma área tranquila para fazer o trabalho. Coloque-os na mesa da cozinha ou no escritório em casa.

Organize os trabalhos escolares do seu filho na noite anterior, adiantando tarefas como imprimir páginas e marcar reuniões online, por exemplo. Desta forma, você ajuda todos a se manterem na linha. 

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Para crianças que estão acostumadas a mudar de sala de aula ao longo do dia, configure várias áreas e faça com que experimentem algumas mudanças de estado ao longo do dia. Faça-os acordar e se vestir como se fossem para a escola. Principalmente se eles usarem uniforme. Isso permite que eles mudem seus cérebros para o aprendizado e um estado de preparação para o dia.

4 – Reserve um tempo para a preparação das refeições

Muitos restaurantes já voltaram ao funcionamento normal, mas as entregas de comida continuam bombando. Mas, como não dá pra viver de Ifood, Ship e afins, que tal planejar suas refeições com um dia ou até mesmo alguns dias de antecedência? Isso pode ajudá-lo a manter o controle sobre uma alimentação mais saudável e até mesmo usar alguns dos itens da despensa que você estocou! Não se esqueça dos petiscos, frutas e lanches.

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Inclusive, recentemente, falamos aqui no blog sobre os benefícios de cozinhar COM as crianças! Entre eles podemos destacar maior confiança, habilidades aprimoradas de leitura e matemática e gosto por um estilo de vida mais saudável. Além disso, em períodos de recolhimento forçado como o que estamos vivendo por causa do coronavírus ter as crianças na cozinha funciona também como um passatempo super divertido.

Esse hábito ajuda a lidar com a sobrecarga de informações e serve como um respiro tanto para adultos quanto para crianças. Saiba mais sobre isso neste artigo aqui.

5 – Só não pode ficar parado

Lembre-se também de reservar um tempo para se movimentar a cada dia. Quer seja uma caminhada em família no quarteirão, um jogo de futebol no quintal, uma academia ou uma aula nas unidades brasileiras da The Little Gym, é importante reservar um tempo para que os pequenos se movimentem a cada dia. Isso os ajuda a diminuir o estresse, reiniciar o cérebro e permanecer em um estado de saúde e feliz.

Recentemente mostramos também os resultados de uma pesquisa da Escola de Educação de Harvard, que confirma o que temos visto na prática, durante 40 anos de ginástica para crianças e adolescentes:  a prática de exercícios físico caminha juntinho com desenvolvimento intelectual dos pequenos.

De acordo com o estudo, alunos que fazem ginástica tendem a ter mais sucesso na escola, e isso tem uma enorme ligação com características como determinação, coragem, persistência e equilíbrio.

A pesquisa ouviu mais de 4 mil adolescentes e concluiu que a prática constante de atividades físicas estimula o que eles chamam de “mentalidade de crescimento”, além da capacidade de manter um estilo de vida equilibrado.

Ainda de acordo com os pesquisadores, as mesmas características contribuem para que as crianças tivessem sucesso na sala de aula. Por isso, acreditamos que incluir atividades físicas na agenda é uma excelente forma de manter uma rotina tranquila com as crianças.

Quer conhecer as atividades que a The Little Gym oferece para cada faixa etária? Clique aqui e veja os nossos programas ou fale com a nossa equipe.

Brincadeira é coisa séria na The Little Gym!

O nome real oficial é APRENDIZAGEM EXPERIENCIAL. Mas pode chamar de FAZAP (fazendo e aprendendo), mão na massa ou faça você mesmo! Desde 1976, a The Little Gym fomenta a aprendizagem experiencial por meio de programas de atividades físicas que proporcionam oportunidades para as crianças explorarem seu próprio potencial e compreenderem melhor o mundo ao seu redor. Desde o início, usamos o Serious Fun como um mantra, porque realmente acreditamos que brincadeira é coisa séria!

Nosso currículo, aprimorado ao longo de 40 anos de experiência prática e de uma montanha de pesquisas e opiniões dos pais, é uma ferramenta que contribui diretamente para a formação das crianças.

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Crianças na internet: como mantê-las em segurança ao navegar na rede

Temos programas divididos em temas, planos de aula semanais e atividades especialmente desenvolvidas para que os pequenos progridam naturalmente ao longo de cada semestre e de um ano para o outro, sempre levando em conta o nosso mantra, que a essa altura você já conhece: brincadeira é coisa séria.

Para nós, a coordenação e confiança que permitem ao seu bebê engatinhar pela primeira vez serão a base para as suas cambalhotas aos três anos, estrelas aos seis e o que mais ele quiser.

Programas

Nossas turmas são divididas por idade, para que os pequenos tenham todos os benefícios da filosofia que mistura desenvolvimento emocional com treinamento físico. Veja como funciona:

🙌 Aulas para crianças de 4 meses a 3 anos, que devem ser feitas junto aos papais ou mamães e dão uma base sólida para os três primeiros anos de vida dos pequenos. 

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🙌 Aulas para crianças de 3 a 6 anos, que ajudam a criança a a canalizar a energia e se tornar uma criança mais centrada, confiante e desenvolta. Estruturamos um ambiente seguro, onde atividades de ginástica, esportes, dança e artes marciais são combinadas com uma boa dose de diversão. 

🙌 Aulas para crianças de 6 a 12 anos, que são segmentadas entre meninos e meninas e com diferentes níveis (iniciantes, intermediários e avançados), para oferecer desafios compatíveis com cada nível de habilidade. 

Crianças na internet: como mantê-las em segurança ao navegar na rede

Nos dias de hoje, é inevitável que nossos filhos sejam expostos a muitas telas. A internet oferece muitos benefícios, incluindo recursos educacionais e jogos divertidos. Mas ela também pode representar riscos à segurança dos pequenos, a menos que sejam tomadas as devidas precauções durante o período em que deixamos as crianças na internet.

Por isso, muito além da clássica orientação “não fale com estranhos”, é importante lembrar que há muitas coisas que nós pais e mães podemos fazer para manter nossos filhos em segurança on-line. Confira estas 5 dicas de segurança para crianças na internet:

1  
Verifique, atualize e aumente suas configurações de privacidade. Você não apenas pode proteger a si mesmo e ao seu computador contra vírus da Internet, mas também pode definir restrições contra o acesso a determinados sites e conteúdo.

2
Definir limites de tempo na frente da tela: 30 minutos por dia e somente após o dever de casa e outras tarefas serem concluídas. Para você ter uma ideia, a Academia Americana de Pediatria recomenda no máximo 1 hora de tempo de tela para crianças de 2 a 5 anos. 

3
Mantenha seus filhos à vista quando estiverem navegando na web. As crianças são curiosas, mas são menos propensas a procurar conteúdo impróprio se souberem que a mãe está sempre ao redor. Se eles encontrarem algo inapropriado, converse com eles para que não se sintam envergonhados ou temam perder os privilégios.

4
Verifique o histórico de navegação do seu computador com frequência. Monitore quais sites seu filho está visitando regularmente. Se você se deparar com algo questionável, tenha uma conversa muito direta com ele.

5
Fale com eles sobre sua reputação on-line e ajude-os a entender que o que uma pessoa posta on-line é para sempre. É importante que as crianças aprendam que tudo o que dizem ou compartilham on-line é público. Certifique-se de que ele nunca compartilhe informação pessoal com estranhos, incluindo seu nome ou endereço.

Pandemia e crianças na internet

Mais importante ainda: crie uma conversa aberta com seu filho sobre o uso e a segurança da internet. Isso o ajudará a se sentir mais à vontade ao abordar você com perguntas sobre o conteúdo que encontrou on-line. 

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O tempo de tela aumentou ainda mais durante a pandemia e é possível que muitos desses hábitos continuem por vários meses ainda. Afinal, com escolas fechadas por causa da covid-19, muitos alunos passam mais tempo em chats e outras atividades online; pais devem estar atentos para perigos na rede. 

De acordo com o Fundo das Nações Unidas para a Infância, Unicef, cerca de 1,5 bilhão de crianças e jovens ficaram fora da escola durante a pandemia. Assim, a rede mundial de computadores passou a ser o ponto de contato dos estudantes com o resto do mundo por um período mais longo que antes da pandemia. 

Conversar é a saída

Por isso, mais do que nunca, é importante garantir que os pequenos compreendam o valor de interações sadias e de apoio. Em outras palavras, eles devem entender também que contatos discriminatórios, comentários racistas ou inapropriados não são aceitáveis. 

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Se seus filhos tiverem essa experiência, peça a eles para contarem a você e note se as crianças estão retraídas ou agindo de forma secreta. Elas podem estar experimentando bullying na internet. 

Converse com a criança para acordar como os dispositivos podem ser usados e quando. Conforme ele fizer perguntas sobre o assunto, converse com sinceridade e franqueza. 

A internet não tem que ser um lugar assustador. Use essas dicas para manter em segurança as crianças na internet!

5 dicas para montar uma horta caseira com seu filho

Em tempos de isolamento social, a busca por atividades divertidas em casa e longe dos computadores e celulares está, mais do que nunca, no radar de pais e mães. Hoje vamos falar de uma elas: montar e manter uma horta caseira. Além de divertir a família inteira, o hábito estimula a alimentação saudável, reduz o estresse, incentiva o cuidado com o meio ambiente, proporciona o acesso a ingredientes fresquinhos e até ajuda a deixar a casa mais bonita! 

E vale lembrar que plantar em casa não é exclusividade de quem tem um quintal espaçoso. Afinal, temperinhos como hortelã, salsinha e cebolinha, alecrim e manjericão e hortaliças como alface, couve e brócolis pegam super bem em lugares pequenos. 

Cuidar das plantinhas também ensina noções como paciência, organização e responsabilidade para as crianças. A horta caseira ainda vai aumentar seu tempo em família, não apenas em quantidade, mas, principalmente, em qualidade, longe das telas e com a mão na terra. 

Onde fazer a horta caseira?

O primeiro passo para ter uma horta caseira é escolher onde ela vai ficar. O local deverá receber luz solar sempre que possível, aproximadamente 5 ou 6 horas por dia, além de estar protegido contra o vento e em um local de fácil acesso para as crianças da casa. 

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Em espaços abertos é possível utilizar telas de sombrite para combater o sol em excesso, ou até mesmo instalar sua horta caseira em consórcio com outras espécies maiores, como arbustos e árvores, que sirvam de barreira contra o vento e sol excessivos. Uma dica extra: direcione os canteiros no sentido do pôr do sol, para que as plantas consigam aproveitar melhor a luz solar.

Você pode usar vasos, jardineiras ou até garrafas pet recicladas, organizadas em uma horta vertical para aproveitar o espaço ocioso na parede da varanda ou da sala, por exemplo. 

Jardineiras tendem a ser mais compridas, oferecendo liberdade para montar uma horta orgânica de hortaliças, por exemplo, já os vasos separados são viáveis para quem pretende cultivar espécies diferentes e organizá-las em diferentes locais. 

O cultivo também pode ser realizado em locais alternativos. Uma caixa de leite, por exemplo, pode servir como recipiente para o cultivo de uma planta, como couve ou brócolis ou várias cenouras.  Para a horta caseira podem também ser usadas embalagens como latas, potes e vasos.

Vasos, jardineiras, canteiros

A grande vantagem de vasos ou jardineiras em relação aos canteiros fixos é que é possível montar ambientes decorativos. Uma das dicas que os decoradores costumam dar, por exemplo, é transformar uma parede qualquer em uma horta vertical.

Já os vasos separados são mais indicados para quem deseja cultivar espécies diferentes e colocá-las em locais diferentes da casa. A varanda do apartamento pode receber vasos de arenito ou terracota com ervas e temperos de diferentes alturas, por exemplo. 

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Se você preferir cultivar suas espécies diretamente no solo, uma boa opção são os canteiros de plástico ou cerâmica. Se quiser, vale utilizar blocos, tijolos, pneus ou qualquer outro material que a criatividade permitir, ao redor dos canteiros, para combater a erosão.

Dá para plantar até pequenas árvores frutíferas, como pés de pitanga, jabuticaba e romã estão entre os indicados. No entanto, é importante lembrar que algumas hortaliças não devem ser cultivadas no mesmo recipiente de outras espécies. Vale fazer uma pequena pesquisa antes de escolher o que juntar num mesmo recipiente.

O solo da horta caseira

A preparação da terra que receberá as sementes da horta orgânica é o terceiro passo na nossa jornada em família. Afinal, por meio dele as plantas caseiras receberão os nutrientes necessários para crescer. O solo deve ser fértil e fofo. Também deve manter-se úmido, mas nunca encharcado, para evitar fungos ou bactérias.

O solo para produzir em vasos, conhecido como substrato, deve receber a adubação correta. Mas não se preocupe, pois a maioria das lojas de plantas e equipamentos de jardinagem, e até mesmo alguns supermercados, vendem a terra já preparada. Depois, para manter o solo fértil, borra de café e casca de ovo são excelentes escolhas.

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A adubação com composto orgânico aumenta a fertilidade do solo e sua capacidade de fornecer nutrientes para as plantas. Além disso, adubos dão mais resistência a doenças. Para fazer adubo orgânico, é muito simples: faça um buraco na terra e jogue restos de folhas, cascas de frutas e ovos. 

Cuidados no dia a dia

Para começar a montar sua hortinha caseira, coloque no vaso escolhido uma camada de argila expandida ou de pedras cobrindo o fundo. Assim, você consegue uma drenagem natural para a plantinha. Adicione areia grossa, que facilita o escoamento e previne possíveis doenças nas raízes das plantas. 

Em seguida, coloque uma camada de terra com adubo e plante a muda ou semente, distribuindo uma pequena quantidade de terra adubada por cima para cobrir a raiz. Regue e cubra a terra com folhas secas ou pedrinhas para manter a umidade do solo. 

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Enquanto as plantinhas crescem, é recomendável retirar ervas daninhas que competem por nutrientes. Para isso, você pode usar uma pequena pá específica para jardinagem ou mesmo uma colher antiga. 

Observe as folhas para ver se não há pragas. Se a planta estiver contaminada, arranque as folhas doentes. 

A manutenção de hortas não é difícil, mas exige regularidade e paciência, pois o principal cuidado é regar diariamente as plantinhas caseiras para que elas não percam seu vigor. Quando o tempo estiver seco, devemos lembrar de irrigar a horta todos os dias. Devemos regar também sempre que as folhas estiverem murchas ou caídas e logo após o plantio.

É importante manter a terra sempre úmida e nunca irrigar com sol forte, mas sim no final da tarde ou no início da manhã. Depois, é só esperar que elas cresçam para aproveitar o que foi produzido em casa e em família! 

Uma listinha do que plantar

Pra terminar, vamos te contar que muitos alimentos do nosso cardápio diário são alimentos de fácil cultivo. É importante lembrar que as frutas, verduras e legumes variam de acordo com a época do ano, portanto, é bom plantar mais de um tipo de fruta ou verdura para ter pelo menos uma produzindo, independentemente da estação. Todos eles precisam dos mesmos ingredientes: água, luz e um solo saudável.

Separamos alguns exemplos: 

✔️Agrião
✔️Alface
✔️Beterraba
✔️Cebolinha
✔️Cenoura
✔️Coentro
✔️Hortelã
✔️Manjericão
✔️Orégano
✔️Rabanete
✔️Rúcula
✔️Salsinha 
✔️Tomilho

No mesmo vaso, você pode plantar até duas espécies, desde que as características delas sejam parecidas. Também é importante observar a distância entre elas. Manjericão e coentro, por exemplo, podem ser plantados no mesmo vaso, a uma distância de 30cm um do outro. Orégano e manjerona também podem ocupar o mesmo vaso, desde que estejam distantes 30cm.

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Você pode optar por sementes plantadas diretamente no solo, como aquelas que encontramos no supermercado, em pequenos pacotes. Pode, ainda, utilizar mudas, compradas em lojas de jardinagem ou sites especializados. O importante é o cuidado e o amor com as suas plantinhas! 

Pais devem impor limites na quarentena ou aliviar regras?

Se você flexibilizou certas regras para as crianças durante o isolamento e não sabe até que ponto isso é certo ou errado, saiba que você não está sozinho. Afinal, ninguém pode negar que aparelhos eletrônicos são soluções mais fáceis para conciliar o fato de que os pequenos não retomaram as idas à escola e muitos pais ainda estão trabalhando em home office. A pergunta que muitos pais e mães têm feito é: devemos impor limites na quarentena ou aliviar as regras?

De acordo com um estudo realizado pela companhia de tecnologia infantil Super Awesome, crianças de 6 a 12 anos estão passando pelo menos 50% do seu tempo mexendo em telas diariamente durante a quarentena do novo coronavírus. 

Se a discussão sobre o tempo de utilização de celulares, tablets, computadores e TVs já era grande, imaginem durante o isolamento social. “Os filhos não estão indo às escolas, os avós não podem contribuir com o monitoramento das crianças e os pais precisam lidar com os afazeres da casa e, ao mesmo tempo, trabalhar em esquema de home office. Todo esse novo contexto acende um importante sinal de alerta para o estresse tóxico”, alerta a pediatra Liubiana Arantes de Araújo, numa publicação da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) lançada para auxiliar os pais durante o confinamento. 

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A médica explica que, se os pilares de saúde dos filhos não forem respeitados, a tensão diária e elevada gerada pela situação pode acarretar em diferentes transtornos. Assim, segundo ela, os pequenos podem sofrer várias consequências em curto prazo, como transtornos do sono, irritabilidade e baixa imunidade.

Equilíbrio

No entanto, não é necessário cortar totalmente os dispositivos da rotina. A saída é usar a tecnologia a favor da sua família. “Intercale filmes educativos com atividades lúdicas e brincadeiras. Você pode colocar um pouco de tela e ter uma presença de qualidade em vários momentos do dia”, completa a pediatra.

Em médio e longo prazos, ela explica, há a possibilidade de maior prevalência para atrasos no desenvolvimento, transtorno de ansiedade, depressão, queda no rendimento escolar e estilo de vida pouco saudável na vida adulta. Mas, no curto prazo, é possível conciliar as atividades em tela com brincadeiras e exercícios offline, como cozinhar com as crianças e realizar exercícios físicos, mesmo em casa, por exemplo.

“Intercale filmes educativos com atividades lúdicas e brincadeiras. Você pode colocar um pouco de tela e ter uma presença de qualidade em vários momentos do dia”.
Liubiana Arantes de Araújo, pediatra 

Confira as recomendações da Sociedade de Pediatria:

▶️ Os adultos devem discutir em conjunto as atividades prioritárias do dia a dia e estabelecer horários para realizar as tarefas e obrigações. Os afazeres devem ser preferencialmente intercalados de forma que as crianças recebam atenção e permaneçam sob supervisão, quando necessário. 
▶️ É fundamental realizar o planejamento da agenda dos filhos – sempre em comum acordo com as crianças – e incentivar o equilíbrio de horários para manter em dia as atividades de estudo e leitura, exercícios físicos, sono e ócio criativo.
▶️ O tempo de tela deve respeitar os limites definidos pela SBP para cada faixa etária. Evite a exposição de crianças menores de dois anos às telas, mesmo que passivamente.
▶️ Vale inserir as crianças e adolescentes nas tarefas domésticas respeitando a capacidade de acordo com a idade de cada um.
▶️ É importante também incluir na agenda momentos para que a família possa estar unida de forma alegre e prazerosa. Tente realizar as refeições junto.
▶️ Intercalar períodos de atividades físicas dentro do lar em mais de um horário do dia e, se possível, fazer as atividades em conjunto, com a participação de pais e filhos. Estimule a criatividade: criar circuitos com travesseiros e garrafas plásticas; pular corda; dançar; artes marciais, dentre outros.
▶️ Usar a tecnologia a favor de todos. Estimular os avós a terem conversas – por videoconferência – alegres, com momentos de descontração. Visualizar os avós em boa saúde pode tranquilizar as crianças. 
▶️ Os pais devem ensinar como higienizar corretamente as mãos, proteger o rosto ao espirrar ou tossir e evitar o contato físico. Esses cuidados devem ser um hábito diário, mesmo após a pandemia acabar. As orientações podem ser fornecidas por meio de ferramentas lúdicas, como músicas, leituras e brincadeiras.
▶️ É necessário conversar sobre a situação atual, com linguagem simples e adequada a cada idade. As informações devem ser transmitidas de forma tranquila para evitar medo, ansiedade e elevação do estresse. Importante ressaltar que as medidas atuais são formas de prevenção e a expectativa é de bons desfechos.
▶️ Os pais devem fornecer condições, a partir de um ambiente acolhedor e de apoio mútuo, para que os filhos expressem seus sentimentos e suas dúvidas.
▶️ Importante reservar um a dois momentos do dia para que os adultos possam se atualizar em relação às informações, sem expor as crianças a conteúdos inadequados.

Nas orientações, a SBP sugere, ainda, que os pais assumam o papel de referência, exercendo eles mesmos o padrão de comportamento que esperam dos filhos e respeitando os limites na quarentena. Além disso, a entidade reforça a necessidade de explicar para as crianças e adolescentes que o momento não é um período de férias, mas uma situação emergencial e transitória de reorganização social. 

Escola a distância 

Além disso, é importante lembrar que muitas atividades escolares também estão sendo mediadas pela tecnologia, o que aumenta a permanência dos pequenos ligados aos dispositivos eletrônicos e pede ressalvas no momento de decidir quais os limites na quarentena. 

Em entrevista à Revista Crescer, a pediatra Flávia Nassif, do Hospital Sírio Libanês, alerta que a utilização pode ser um bloqueio no desenvolvimento dos pequenos. Quando usados de forma excessiva, os dispositivos podem afetar o sono, atrapalhar na alimentação, prejudicar a audição, provocar dor nas costas e no ombro e gerar distúrbios visuais. 

Além de diminuir a socialização e aumentar a obesidade e o sedentarismo, pois as atividades físicas ficam em segundo plano. Por isso, também é essencial manter hábitos saudáveis do sono, pois o sono está diretamente relacionado ao bem-estar do seu filho e à redução de sentimentos de estresse e ansiedade. 

Vale dormir sempre no mesmo horário, inclusive nos finais de semana. Igualmente, vale observar a quantidade necessária de horas de sono para cada faixa etária. Inclusive, a Academia Americana de Medicina do Sono definiu esse número:

▶️ 4 a 12 meses: 12 a 16 horas de sono por dia, incluindo sonecas
▶️
1 a 2 anos: 11 a 14 horas de sono por dia, incluindo sonecas
▶️ 3 a 5 anos: 10 a 13 horas de sono por dia, incluindo sonecas
▶️ 6 a 12 anos: 9 a 12 horas de sono por dia
▶️ 13 a 18 anos: 8 a 10 horas

Equilíbrio e bom senso

Os especialistas recomendam também que as famílias evitem liberar o uso de equipamentos tecnológicos perto dos horários das refeições e antes de dormir, pois uma boa noite de sono é fundamental para o crescimento.

Como a situação que estamos vivendo é inédita e tem exigido de todos nós muitas mudanças de comportamento, é preciso equilíbrio e bom senso até mesmo na hora de impor limites na quarentena. Muitas famílias estão se reorganizando ainda, buscando uma nova forma de viver e conciliar a educação em casa com o trabalho e os cuidados com as crianças em tempo integral.

Não se culpe. O importante é ter bom senso para flexibilizar as regras. “Não deixe a criança ficar o tempo todo online. Em uma situação atípica, tudo bem tolerar um pouco, mas ficar só nesses dispositivos não é uma alternativa atraente. Tente organizar o seu tempo para que consiga ficar mais horas com o seu filho, ainda mais em um momento que todos estão estressados.”, reforça a pediatra a Flávia Nassif.

Influência positiva

Não é necessário cortar totalmente os dispositivos da rotina, mas utilize a tecnologia ao seu favor para colocar limites na quarentena. Diversifique as atividades, use a imaginação, estimule seu filho a brincar com papel, massinha ou bichos de estimação

As crianças ouvem, vêem e são diretamente influenciadas pela maneira como seus pais e cuidadores reagem a várias situações. Logo, pais que demonstram habilidades positivas na hora de impor limites na quarentena podem ajudar a tranquilizar as crianças que estão ansiosas ou estressadas. Por mais difícil que o momento esteja sendo para todos, pais tranquilos reduzem significativamente o estresse infantil.

Quarentena é tempo de amar ainda mais o seu pet

O isolamento social imposto pela pandemia do coronavírus estreitou o vínculo de muitas famílias com seus animais de estimação. Além disso, também aumentou bastante o número dos que decidiram aproveitar as mudanças da quarentena, com mais tempo em casa e mais tempo com as crianças, para adotar um pet. 

Uma pesquisa divulgada no início de julho pelo jornal El País mostrou que são muitos os benefícios oferecidos pelos mascotes ao longo do confinamento.

A pesquisa, feita com 1.300 famílias que têm gato ou cachorro em casa, aponta as vantagens que animais de estimação trazem para a saúde mental, emocional e física das pessoas. Três em cada quatro entrevistados responderam que o pet está ajudando a passar pelo confinamento. 

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De acordo com Jaume Fatjó, um dos autores do trabalho, a quarentena se mostrou um momento perfeito para a pesquisa. “Sabíamos que os animais eram uma fonte de apoio e saúde para as pessoas, mas nunca tínhamos medido isso numa uma escala como esta. Tivemos uma situação perfeita para o estudo, toda a população estava em uma mesma circunstância ambiental”, afirma Fatjó, que dirige a Fundação Affinity Animais e Saúde, da Universidade Autônoma de Barcelona, na Espanha.

Interação e vínculo emocional

Por outro lado, a maioria das respostas também demonstra uma melhora na relação com o pet, bem como na interação, brincadeiras e carinhos. “Se já havia uma boa conexão, ela ficou ainda mais forte. O vínculo emocional se estreitou”, acrescenta o pesquisador. 

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Mas, para que a decisão de aumentar a família com um animalzinho seja prazerosa e não traga ainda mais estresse para o período de pandemia, é importante levar pelo menos três questões em consideração:

 1- Você mora em casa ou apartamento?

Em primeiro lugar, se você mora em apartamento e sua escolha for por um cãozineo, deve avaliar, por exemplo, quais raças melhor se adaptam a espaços menores e quanto tempo será gasto diariamente para passear com o pet. Afinal, um bichinho feliz e saudável precisa brincar, fazer suas necessidades e se exercitar todos os dias. 

Assim, raças de pequeno e médio porte são as mais indicadas para quem vive em apartamento. Cães menores costumam se dar muito bem em ambientes reduzidos e geralmente são super adaptáveis. São raças de cães de porte pequeno:

  • Bichon frisé 
  • Boston Terrier 
  • Cavalier King Charles Spaniel
  • Chihuahua 
  • Dachshund
  • Lhasa apso
  • Lulu da Pomerânia 
  • Maltês 
  • Pequinês
  • Pinscher miniatura
  • Poodle (Toy e Micro toy) 
  • Pug
  • Shih Tzu 
  • Yorkshire Terrier

Entre os doguinhos de médio porte, podemos destacar: 

  • Basenji
  • Shiba Inu
  • Schnauzer
  • Buldogue francês
  • Buldogue inglês
  • Shar-pei
  • Whippet

Vale lembrar que também dá para manter algumas raças de grande porte em apartamentos, principalmente as de temperamento mais calmo e dócil. 

Aqui incluímos cães como Labrador, Border Collie, Husky Siberiano, Boxer, Golden Retriever e Akita Inu. Entretanto, nestes casos, você e sua família devem redobrar a atenção com relação aos passeios e momentos fora de casa.

Os gatos, ao contrário, se adaptam bem a espaços de qualquer tamanho. A recomendação é apenas que, em apartamentos, todas as janelas tenham telas, para evitar acidentes com os bichinhos, que são muito curiosos e adoram caçar passarinhos e insetos.

2 – Que tipo de pet melhor se encaixa ao seu estilo de vida?

Em segundo lugar, na hora de escolher um pet pra chamar de seu, também é muito importante levar em conta a personalidade dos moradores da casa, os hábitos, gostos e interesses. Você é mais caseiro ou adora ficar na rua? O pet passará muitas horas do dia sozinho ou sempre tem alguém em casa? Sua família viaja muito? O ambiente costuma ser barulhento ou silencioso?

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Leve fielmente as respostas em consideração. Se você busca uma companhia constante, por exemplo, raças de cachorros como Labrador, Cocker e Yorkshire são ótimas indicações. Eles adoram cafuné, brincadeiras e sempre ficam perto de seus tutores.

Se, do contrário, você só está esperando a pandemia passar para voltar a uma vida agitada cheia de compromissos, o melhor a fazer é buscar raças mais independentes, como Husky Siberiano, Akita, Chow-Chow e Pug.

Aventuras e casa cheia

Pessoas que curtem aventuras e atividades ao ar livre costumam se dar bem com catioros de raças como Border Collie, Beagle, Labrador e o Golden Retriever. Já tutores que recebem muitos amigos em casa devem buscar raças menos territorialistas e mais amistosas na presença de estranhos. Neste caso, Golden Retriever, Labrador, Spitz Alemão, Maltês, Shih Tzu, West Highland, White Terrier e Lhasa Apso são boas opções.

Famílias com muitas crianças ou casas que recebem muito a visita delas devem dar preferência às raças mais dóceis e de grande porte para suportar as brincadeiras mais brutas dos pequenos. Bull Terrier é o melhor representante para o time de grande porte e, para quem mora em pequenos espaços, os SRDs (Sem Raça Definida, como também conhecemos os adoráveis vira-latas) são excelentes!

Já os gatos tendem a ser mais independentes, tornando-se uma excelente opção para quem fica pouco tempo em casa. Vale lembrar que, além da raça, a forma como o pet é educado também interfere muito no comportamento do animal.

3 – De quem será a responsabilidade?

Por fim, é necessário combinar claramente quem serão os responsáveis pelas tarefas ligadas ao pet. Afinal, você não quer mais um milhão de obrigações para cuidar sozinha, certo?

Assim, vale combinar quem deve trocar a água e a comida, quem deve levar o pet para passear e por aí vai. Como já dizia o ditado, combinado não sai caro. Até mesmo crianças menores podem assumir pequenas responsabilidades, com a orientação dos adultos.

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Você pode, por exemplo, ensinar as crianças a alimentarem os animais e trocarem a água deles. Assim elas ainda irão aprender a medir quantidades e controlar horários. Estabeleça horários específicos para alimentar o pet e ajude-as a usar um relógio adequado a cada faixa etária.

Outra responsabilidade que pode ser dos pequenos é a exercitar o pet. Afinal, crianças são cheias de energia para queimar e estão sempre dispostas a correr e brincar. No caso dos maiorzinhos, você pode ensiná-los a passear com o animal ou fazer brincadeiras diversas. Para os cães, jogar uma bola para eles pegarem é uma ótima brincadeira. Já para os gatos, um ratinho de fricção pode garantir bons momentos de diversão. 

Uma certeza: as crianças vão amar brincar com os pets, e os animaizinhos também!

Precisamos falar sobre o racismo com os nossos filhos

De um modo geral, ninguém nasce racista. Basta olhar a forma de agir de crianças menores para comprovar que elas não odeiam ou discriminam amiguinhos pela cor da pele, origem ou religião. Mas é preciso falar de um racismo silencioso, o chamado racismo estrutural, que nós adultos devemos combater todos os dias se quisermos criar crianças melhores e mais preparadas para conviver com a diferença ao longo da vida.

“Desde bebê, o filho precisa saber que existem pessoas diferentes e como lidar com elas”, resume a psicóloga Livia Marques, autora do livro Dandara e Vovó Cenira, em entrevista à Revista Crescer.

No livro, uma menininha negra sofre por ser diferente dos colegas da escola. Um dia, ela ouve da sábia avó a história de como aprendeu a gostar de seu cabelo e suas feições. Assim, a obra infantil nos ensina sobre o racismo, a importância de manter laços com nossa história familiar e incentiva a pensar sobre diversidade e respeito ao próximo.

Se quiser conhecer um pouco mais da obra da Livia Marques, dá para ler o primeiro capítulo de Dandara e Vovó Cenira clicando aqui. Mas antes convidamos você o leitor do nosso artigo a fazer uma autoavaliação sincera. Você faz piadas ou comentários negativos sobre os negros ou sobre cabelos crespos, por exemplo? Você usa, mesmo sem intenção de ofender, expressões como “cabelo de Bombril” ou “dia de branco”?

Com empatia, sem preconceito

Afinal, não adianta esperar que a criança lide com as diferenças na rua se, no ambiente familiar, temos comportamento oposto. Esse tipo de comportamento esconde o racismo estrutural de que falamos ali em cima. E, mesmo que a gente não perceba, ele contribui para que mais negros morram diariamente por causa da violência, para que menos mulheres cheguem a cargos de chefia nas empresas, para que pessoas com deficiência não possam trabalhar ou sair de casa e muitas outras desigualdades.

Além disso, dê uma olhada em volta: há diversidade no convívio do seu filho? De que forma ele é estimulado a lidar com as diferenças, entendendo que diferenças não são defeitos? Como os adultos próximos a ele se relacionam com pessoas de outras culturas, religiões, raça ou orientação sexual, por exemplo? 

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Dizer que não somos preconceituosos, portanto, não basta para que nossos filhos também não sejam. Exemplos e atitudes valem mais do que palavras. Por isso, listamos 4 maneiras bem simples de estimular o respeito às diferenças no dia a dia. Elas não custam nada e, com certeza, vão ajudar pais e mães e criar crianças mais empáticas. Você vai ver como, lá na frente, isso fará uma enorme diferença para a vida de muitas e muitas famílias. 

1. Seja um exemplo

Quando a noção de igualdade e respeito está clara para o adulto, ela tende a ser naturalmente incorporada pelas crianças. Se o que ela vê em casa é o respeito com todos os seres humano, provavelmente vai reproduzir isso. Não tem idade certa e nem um dia específico para falar com o seu filho sobre discriminação. 

Conforme ele fizer perguntas sobre o assunto, converse com sinceridade e franqueza. Explique que as pessoas são  diferentes na aparência, mas devem ser respeitadas igualmente. Mostre que todos os seres humanos têm alturas diferentes, assim como peso, cor de pele, de olho e de cabelo. Da mesma forma, há diversas línguas e costumes pelo mundo. Até as brincadeiras que as crianças fazem no Brasil e em outros países mudam! 

E observe, sempre, as suas próprias atitudes com relação ao que vocês estão conversando. Crianças são muito instintivas e se espelham nas atitudes dos adultos em que confiam e que admiram.

2. Mostre a diversidade na prática

Com crianças menores, é bacana inserir referências diferentes, de outras culturas e raças, em suas brincadeiras, bonecos, personagens de desenho, músicas, passeios e por aí vai. Conforme ela for crescendo, o ideal é que o assunto faça parte das conversas em família de maneira transparente.

Nosso comportamento é pautado em exemplos. Por isso, é tão importante que a gente tenha valores bem estruturados na infância, para formar cidadãos mais conscientes. Os valores que se estabelecem na memória de uma criança permanecem e se transformam ao longo da vida, fortalecendo a importância do respeito por tudo, ainda que diferente.

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Assim, uma maneira que pode ser eficiente para educar quanto ao respeito pela diversidade é a exposição a situações que podem ser reais, como a convivência da criança com pessoas diferentes dela, ou fictícias, como filmes, peças de teatro e livros que retratem diferenças. 

Também vale mostrar que existem reis e rainhas negros, bonecos e heróis como o Pantera Negra. A história e a mitologia africana e afrobrasileira são fonte de relatos incríveis, hoje descritos em diversas obras infanto-juvenis. Um exemplo é a história de Dandara e Vovó Cenira que mostramos ali em cima. Mas há muitos outros, que você pode buscar na internet.

3. Dê suporte

Caso o seu filho tenha sido discriminado por conta de alguma diferença, apoie-o, explique que os direitos são iguais para todos, independentemente de raça, cor ou religião. 

Casos de discriminação contra a criança devem ser denunciados no conselho tutelar da sua cidade, nas ouvidorias dos serviços públicos, na OAB e nas delegacias de proteção à infância e adolescência. Há diversas leis que protegem contra a discriminação e preveem punições para quem discrimina. 

Fique de olho, pois muitas vezes uma criança pequena não conseguirá verbalizar o que aconteceu com ela. Ela pode ficar mais amuada, quietinha. Essas mudanças de comportamento não podem passar batido, pois os efeitos negativos para o desenvolvimento infantil são graves. “A criança pode desenvolver transtornos de ansiedade, estresse pós-traumático, isolamento social e muitos outros que impactarão sua vida adulta”, aponta Livia. 

4. Não é brincadeira

Se o caso for o seu filho repercutir uma fala racista, independentemente da idade dele, não releve! Enquanto ele está “passando por uma fase” ou “fazendo uma brincadeira”, outra criança pode estar sofrendo e pode ter cicatrizes pelo resto da vida. Explique que é errado, mostre que aquele comportamento não é aceitável e reveja se é algo na dinâmica da família que está transmitindo ideias preconceituosas para ele.

Aproveite notícias de grande repercussão, como por exemplo o assassinato do ex-segurança George Floyd e a série de protestos que ela desencadeou pelo mundo, para falar sobre o assunto e tirar dúvidas dos pequenos, caso eles tenham. 

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Observe também como o tema é tratado na escola. A escola é um excelente meio de convivência com a diversidade. Portanto, se alguma criança dá apelido à outra, por exemplo, ou trata o colega de forma discriminatória naquele ambiente, é função da escola conversar, para que as crianças entendam que todos têm semelhanças e diferenças. 

A conversa sobre o racismo deve continuar em casa, sempre com transparência e sinceridade. Mesmo tomando todo o cuidado, dialogando e agindo contra a discriminação, o racismo não vai sumir do dia para a noite. Ele existe há muito tempo e não é fácil eliminá-lo. 

Uma coisa é certa: a solução para o fim do preconceito está nas crianças. E por isso a responsabilidade dos adultos é tão grande em contribuir para a criação de pequenos cidadãos antirracistas. 

5 dicas para driblar o estresse infantil no isolamento

Seu filho está estressado ou ansioso com o isolamento social exigido pela pandemia do coronavírus? Você não está sozinha. Agora, mais do que nunca, a ansiedade nas crianças está aumentando. Dessa forma, é nosso trabalho como pais ou responsáveis tentar aliviar o estresse infantil. Então, confira estas 5 dicas que separamos para ajudar. 

1 – Mexa-se 

Estudos mostram que a prática de atividade física está associada a níveis mais baixos de reatividade ao estresse infantil. Atualmente, em casa, se for possível opte por uma atividade de movimentação ao ar livre. Experimente um jogo de futebol em família ou t-ball. Do mesmo modo, dar uma volta ao redor do quarteirão enquanto pratica distanciamento social é uma opção. Também vale sintonizar-se com a experiência de aula virtual The Little Gym em Casa para se movimentar na sala de estar.

As unidades da The Little Gym em Vitória (ES) e em São Paulo (SP) têm feito diversas atividades em vídeo para crianças de diferentes faixas etárias, com o objetivo de divertir e desenvolver diversas habilidades. As aulas estão disponíveis no nosso canal do Youtube, divididas por faixa etária, com atividades para crianças ATÉ 3 ANOS, de 3 A 6 ANOS e de 6 A 12 ANOS. 

Clique aqui para acessar as aulas online da The Little Gym.

2 – Implemente uma rotina diária

Em tempos de incerteza, as rotinas são ainda mais importantes. Ao criar uma rotina diária para seu filho, você pode ajudá-lo a obter uma sensação de independência, confiança, segurança e controle. Isso também ajudará os pais a encontrar e gerenciar o novo normal enquanto os tempos exigirem flexibilidade. E, de quebra, contribui para reduzir o estresse infantil.

Recentemente, falamos sobre isso aqui, mostrando dicas para pais e mães que precisam conciliar o home office com a escola em casa dos pequenos enquanto durar a quarentena.

Nosso objetivo é ajudá-los a obter equilíbrio entre deixar seus filhos diante do computador ou celular 16 horas por dia e montar uma escola em casa  completa. Uma das dicas é pegar leve para entender que a programação em casa não será exatamente igual à da escola. Vale também levar em consideração a importância de manter uma rotina matinal.

Leia o texto completo aqui mesmo no nosso blog, clicando aqui.

3 – Ofereça um modelo de comportamento positivo

As crianças ouvem, vêem e são diretamente influenciadas pela maneira como seus pais e cuidadores reagem a várias situações. Logo, pais que demonstram habilidades positivas para lidar com o estresse podem ajudar a tranquilizar as crianças que estão ansiosas ou estressadas. Pais tranquilos reduzem significativamente o estresse infantil.

4 – Pratique hábitos positivos de sono

O sono está diretamente relacionado ao bem-estar do seu filho. Uma boa noite de sono pode ajudar a reduzir sentimentos de estresse e ansiedade. 

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Os benefícios de deixar as crianças na cozinha 

Por esse motivo, é importante implementar uma rotina também para dormir. Vale dormir sempre no mesmo horário, inclusive nos finais de semana. Igualmente, vale observar a quantidade necessária de horas de sono para cada faixa etária. Inclusive, a Academia Americana de Medicina do Sono definiu esse número:

  • 4 a 12 meses: 12 a 16 horas de sono por dia, incluindo sonecas
  • 1 a 2 anos: 11 a 14 horas de sono por dia, incluindo sonecas
  • 3 a 5 anos: 10 a 13 horas de sono por dia, incluindo sonecas
  • 6 a 12 anos: 9 a 12 horas de sono por dia
  • 13 a 18 anos: 8 a 10 horas

5 – Mantenha a conversa aberta e fluida 

Agora, mais do que nunca, é importante manter o diálogo aberto com seu filho para que ele saiba que pode conversar com você sobre seus sentimentos sobre o que está acontecendo. 

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Primeiro, é importante reservar um tempo para ouvir seu filho, se ele tiver alguma preocupação, você quer que ele o procure primeiro. Segundo, certifique-se de fornecer informações precisas, o Ministério da Saúde tem um espaço em seu site dedicado a tirar dúvidas sobre o coronavírus é um ótimo recurso para obter as informações mais atualizadas. Certifique-se de mantê-lo leve para não induzir medo. Terceiro, assegure ao seu filho que você está tomando as precauções corretas para manter sua família segura. 

Sabemos que essa fase difícil vai passar. E não se esqueça: conte com a The Little Gym e com a nossa equipe para ajudar você e seu pequeno a encontrar dias de equilíbrio enquanto estivermos nessa turbulência!

E lembre-se: as unidades da The Little Gym em Vitória (ES) e em São Paulo (SP) têm feito diversas atividades em vídeo para crianças de diferentes faixas etárias, com o objetivo de divertir e desenvolver diversas habilidades. As aulas estão disponíveis no nosso canal do Youtube, divididas por faixa etária, com atividades para crianças ATÉ 3 ANOS, de 3 A 6 ANOS e de 6 A 12 ANOS.